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Professor Doutor Abbud

Usuário há 17 anos (desde 12-12-2007)
Já enviou 14 definições


14. Na Bacia Das Almas

Expressão para estar passando grande difuiculdade e ter de vender algo o mais rapidamente possivel, por conseguinte por um preço bem abaixo do que se obteria em circunstâncias normais. A expressão provém dos preparativos para o sacramento da Extrema Unção, quando a bacia em que se colocavam os óleos, unguentos e paramentos do sacerdote ficavam ao lado do moribundo
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13. Budega

Coisa de pouco valor, por extensão, inútil. A palavra é uma corruptela do termo galego "bodega" (cantina popular de preços acessíveis) que em Portugal passou a designar coisa barata e, por conseguinte, amiúde inútil
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12. Não Sei Por Que Cargas D'água

Expressão formada pelo advérbio de negação "não"+ verbo "saber" de 2ª conjugação em 1ªpessoa do singular + preposição "por" + pronome relativo "que"= quais + substantivo feminino plural "cargas" + preposição "de" apostrofada + substantivo feminino singular "água".
Ignorar o motivo, desconhecer as causas ou o processo que levou a um determinado resultado.
A expressão data de fins do século XIII, quando começaram as primeiras navegações portuguesas em águas do Atlântico norte. Região sujeita a súbitas tempestades, era freqüente que as naus se dirigissem às ilhas açorianas ou de Madeira, e acabassem chegando às costas marroquinas ou senegalesas. Daí a expressão significar "desconhecer como algo se passou"
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11. Adar

Substantivo, masculino. Termo exclusivo do português de Goa e Damão.
Sementeiro, especificamente de arroz, antes do transplante aos campos de rizicultura alagados.
A palavra é de origem marati e concani, significando "sementeira de arroz"
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10. Cheio De Não-Me-Toques E Nove-Horas

Expressão idiomática característica do português do Brasil, referindo-se a alguém formal, metódico.
A origem remonta ao sécdulo XIX. Em todos os países ocidentais houve em algum período de suas histórias, o toque de recolher. O período de recolhimentro, e as sanções aos que o desrespeitassem variavam enormente de caso para caso.
No Brasil, o toque de recolher se iniciava às 21:30 na maior parte das províncias (estados), e terminava às 04:30. Os infratores eram abordados pelos policiais e interrogados. Freqüentemente, a pena era a detenção para averiguação de antecedentes criminais.
É claro que havia pessoas muito formais, que às 21:00 já se apressavam a sair dos saraus e das ruas a fim de chegar aos lares antes das 21:00. Estas pessoas, se abordadas pelas forças de segurança pública, amiúde reagiam dizendo-se pessoas de bem e exigindo que não se as tocasse. Daí a expressão "cheio de não-me-toques e nove horas"
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9. Moçárabe

Substantivo, singular. Forma do feminino: moçárabe. Termo aplicado aos espanhóis e portugueses cristãos que, na Península Ibérica sob domínio do Califado Omíada de Córdoba, viviam sob jurisdição islâmica e freqüentemente se arabizavam nos costumes e se convertiam ao islamismo. Algumas famílias moçárabes: Almeida, Benevides. A palavra provém do árabe "musta`arabe" (arabizado). Em espanhol a grafia é mozárabe.
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8. Língua Minoritária

Termo científico proposto pela sociolingüística para englobar "toda e qualquer língua falada por uma minoria num estado nacional" (Garmand, Julie, Dictionnaire de Sociolinguistique, Paris: PUF). Sob o ponto de vista político, há 3 possibilidades:
a) Língua oficial (exemplo : o gaélico irlandês, minoritário em relação ao inglês)
b) Língua usada apenas em determinadas regiões, onde goza de maior aceitação (exemplos: o francês de Quebec, no Canadá, o frísio da Frísia na Holanda)
c) Língua pouco usada até mesmo na região em que é nativa (exemplo: o occitano ou provençal na Provença, França)
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7. Baderna

Substantivo, feminino, singular
Confusão, desordem, ausência de regras.
A palavra é exclusiva do português do Brasil. Surgiu em fins do século XIX, quando da vinda de uma companhia de dança italiana à então capital, Rio de Janeiro. A dançarina principal era a senhorita Maria Baderna. Moça liberal, inovadora, causou grandes críticas ao introduzir entre os passos da dança clássica gestos do lundu, dança afro-brasileira bailada somente por escravos e forros. Na época, dormia-se e acordava-se muito cedo. Baderna ficava até tarde treinando os números da companhia de dança, saía e ficava bebendo e cantando com os amigos até após as 21:00, quando todos já estavam recolhidos. Quando se via um grupo chegando, a fazer barulho, confusão, dizia-se "lá vem a Baderna".
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6. Piá

Menino, Substantivo masculino singular, A palavra provém do tupi, "piau" que significa pequeno, miúdo.
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5. Matuto

Substantivo, masculino, singular.
Pessoa do meio rural, de modos simples, meio rude. No nordeste do Brasil tem a conotação de simplório e desconfiado.
A etimologia da palavra é incerta:
1- De mata: habitante da zona do agreste
2- De matuta: transporte coletivo das zonas rurais moçambicanas
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4. Tacacá

Sopa tradicional da culinária amazônica, paraense mais especificamente. Com forte influência indígena leva como componentes principais o suco de mandioca cozido para perder a acidez (tucupi), folhas de jambu (planta da cruciformes, levemente picante) e camarões. É servido em pequenas cuias de gamela
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3. Caraguatatuba

Topônimo. Cidade litorânea paulista, fundade em fins do século XVI.
A palavra é composta de 3 palavras tupis:
cará= coroa
guatá= planta que cresce em árvores
tuba= muito, em profusão, miríade
Devido ao fato de que na região é grande o número de orquídeas epífitas, cujas brácteas se dispõem em corola, os indígenas chamaram o território de "local onde abundam as epífitas de folhas em coroa" Caraguatatuba
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2. Dar Uma De Afonso

Dar uma de Afonso: expressão, com verbo de primeira conjugação.
Ser um tolo, simplório, ou aparentar adrede sê-lo.
A expressão remonta ao século XIX, quando, com a vinda da família real portuguesa ao Brasil, os brasileiros passam a se referir ao ancestral mais longínquo de D. João VI, D. Afonso VIII, conhecido por suas bobagens e falta de perícia na vida política, que levaram Portugal a um descalabro econômico. Como, no século XX, vários estudos foram publicados, afirmando que o monarca referido apenas se fazia passar por tolo, a expressão ganhou a dupla conotação de "ser ou parecer um lorpa".
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1. Frísio

A palavra pode ter duas acepções:
1- Raça eqüina européia, desenvolvida a partir de cruzamentos entre cavalos andaluzes levados aos Países Baixos quando a região ainda fazia parte do Reino de Espanha e cavalos ingleses. Trata-se de um cavalo de baixa estatura como o andaluz, porém mais resistente ao clima frio, como o inglês
2- Língua germânica minoritária. falada na Frísia, uma das províncias de Holanda. Após muitas décadas em processo de retração, desde os anos 80 vem passando por um ressurgimento, já sendo obrigatória nas escolas provinciais. No telefone 99 de Leeuwarden (a capital da Frísia) recitam-se poesias em frísio.
Em holandês o termo Vries (frísio) tem uma conatação de "individualista", caráter comumente associado ao povo frísio.
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