Recensão
2 definições encontradasSubstantivo
Xe.sẽɪ̃.ˈsɐ͂ʊ̃
re-cen-[são]
Enviado por Dicionário inFormal (SP) em 09-08-2009
Significado de Recensão
Significado de Recensão
Enviado por osiel silverino da silva (ES) em 21-06-2010
Significado de Recensão
Significado de Recensão
Etimologicamente, o termo recensão vem do latimrecensionem (= enumeração), que, por sua vez, deriva decensionem (do verboc en seo), que significa avaliação. De facto, a recensão surge como "um percorrer (uma enumeração) o texto com o fim de o avaliar" (Porto Editora, 2003-2008). O substantivo recensão é adjectivado com o vocábulo crítica, cuja origem se encontra no gregokritikós, significando "1. actividade que consiste em julgar, apreciar ou dar opiniões [...] 4. apreciação minuciosa [...]" (Instituto de Lexiologia e Lexicografia, 2001:1029). A expressão recensão crítica foi utilizada pela primeira vez pelo filósofo Friedrich von Schlegel (1772 – 1829) no dizer de Ceia (2007).
Uma recensão é um trabalho de apresentação de uma obra literária, concentrando-se no seu conteúdo e no contexto em que a obra surge a público. O termo é já utilizado pelo filósofo romântico alemão F. Schlegel sobre o romance Wilhelm Meister, de Goethe. Naquela "recensão", Schlegel afirma que "Felizmente ele [o Meister] é precisamente um destes livros que julgam a si mesmos" (Walter Benjamin. O Conceito de Crítica de Arte no Romantismo Alemão. São Paulo: Iluminuras, 1993, p.75). Uma recensão crítica de um texto literário não pode perder de vista a origem do ato crítico (crítica vem do grego krínein, que significa isolar, separar, destacar o particular), mas deve distanciar-se do registro meramente subjetivo de uma opinião arbitrária sobre o texto lido. A recensão literária é também um texto de caracter científico, cujo rigor deve ser procurado na defesa de todos os argumentos de leitura.
Uma recensão é um trabalho de apresentação de uma obra literária, concentrando-se no seu conteúdo e no contexto em que a obra surge a público. O termo é já utilizado pelo filósofo romântico alemão F. Schlegel sobre o romance Wilhelm Meister, de Goethe. Naquela "recensão", Schlegel afirma que "Felizmente ele [o Meister] é precisamente um destes livros que julgam a si mesmos" (Walter Benjamin. O Conceito de Crítica de Arte no Romantismo Alemão. São Paulo: Iluminuras, 1993, p.75). Uma recensão crítica de um texto literário não pode perder de vista a origem do ato crítico (crítica vem do grego krínein, que significa isolar, separar, destacar o particular), mas deve distanciar-se do registro meramente subjetivo de uma opinião arbitrária sobre o texto lido. A recensão literária é também um texto de caracter científico, cujo rigor deve ser procurado na defesa de todos os argumentos de leitura.
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O texto de recensão obedece a algumas regras formais específicas, que a seguir se procuram simplificar:
1. Não deve exceder as 1500 palavras, em casos de pequeno espaço de divulgação editorial; deve ter cerca de 5000 palavras, no caso de destaque editorial.
2. Não pode conter notas de pé de página.
3. Identifica, na entrada, 1) o título do livro, 2) o autor, 3) a editora, 4) a cidade de edição, 5) o ano de edição. Caso se trate de uma tradução é necessário também incluir o nome do tradutor.
Do ponto de vista da descrição do conteúdo da obra recenseada, inclui-se:
1. Uma explicitação objetiva assunto.
2. A posição crítica do autor.
3. 0 contributo da obra para o conhecimento (dentro da área científica ou literária em que se enquadra).
De preferência, deve a recensão incluir o ponto de vista do recenseador- leitor da obra, apresentando sucintamente os pontos de discórdia ou concórdia em relação às teses defendidas pelo autor da obra.