Exemplos de

N

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Exemplos de N


21. Iteração

Calcular a soma dos ‎
n
umeros de 1 a 10 de 1 em 1!!! a primeira vez é 1 ai soma +1
de 1 a 10 de 1 em 1!!! a primeira vez é 1 ai soma +1 a segu‎
n
da eh 2 ai soma+ 1 a terceira eh 3 e assim sucessivamente Ca
segunda eh 2 ai soma+ 1 a terceira eh 3 e assim sucessivame‎
n
te Cada processo de soma +1 e calculo do resultado é chamad
hamado de iteração ou repetição. Observação: É difere‎
n
te de "i 'N' teração" que muitos confundem
teração ou repetição. Observação: É diferente de "i '‎
n
' teração" que muitos confundem
bservação: É diferente de "i 'N' teração" que muitos co‎
n
fundem
rvação: É diferente de "i 'N' teração" que muitos confu‎
n
dem

22. Deflacionar

Ge‎
n
eralizand; os valores reais são obtidos deflacionando os va
Generaliza‎
n
d; os valores reais são obtidos deflacionando os valores da
Generalizand; os valores reais são obtidos deflacio‎
n
ando os valores da produção a preços correntes, por meio
Generalizand; os valores reais são obtidos deflaciona‎
n
do os valores da produção a preços correntes, por meio de
tidos deflacionando os valores da produção a preços corre‎
n
tes, por meio de um índice geral de preços. Este é o mét
valores da produção a preços correntes, por meio de um í‎
n
dice geral de preços. Este é o método mais simples de def
geral de preços. Este é o método mais simples de deflacio‎
n
ar. Em geral utiliza-se o IGP da FGV que é obtido pela méd
m geral utiliza-se o IGP da FGV que é obtido pela média po‎
n
derada dos índices de preços por atacado. Para um ano base
a-se o IGP da FGV que é obtido pela média ponderada dos í‎
n
dices de preços por atacado. Para um ano base , por exemplo
dia ponderada dos índices de preços por atacado. Para um a‎
n
o base , por exemplo, o IGP, ou deflator é igual a 100. sen
no base , por exemplo, o IGP, ou deflator é igual a 100. se‎
n
do In o deflator para um ano n qualquer, podemos obter o val
se , por exemplo, o IGP, ou deflator é igual a 100. sendo I‎
n
o deflator para um ano n qualquer, podemos obter o valor re
P, ou deflator é igual a 100. sendo In o deflator para um a‎
n
o n qualquer, podemos obter o valor real, ou deflacionado, V
ou deflator é igual a 100. sendo In o deflator para um ano ‎
n
qualquer, podemos obter o valor real, ou deflacionado, Vd c
a um ano n qualquer, podemos obter o valor real, ou deflacio‎
n
ado, Vd correspondente a um valor corrente Vc, do seguinte m
er, podemos obter o valor real, ou deflacionado, Vd correspo‎
n
dente a um valor corrente Vc, do seguinte modo: 100_________
podemos obter o valor real, ou deflacionado, Vd corresponde‎
n
te a um valor corrente Vc, do seguinte modo: 100_________In
or real, ou deflacionado, Vd correspondente a um valor corre‎
n
te Vc, do seguinte modo: 100_________In Vd _________ Vc Vd =
acionado, Vd correspondente a um valor corrente Vc, do segui‎
n
te modo: 100_________In Vd _________ Vc Vd = (Vc/In).100
ente a um valor corrente Vc, do seguinte modo: 100_________I‎
n
Vd _________ Vc Vd = (Vc/In).100
do seguinte modo: 100_________In Vd _________ Vc Vd = (Vc/I‎
n
).100

23. Mete marcha

ma‎
n
o, pq cê n mete marcha daqui?
mano, pq cê ‎
n
mete marcha daqui?

24. Ttyl

n
tenho tempo agr, ttyl.
N te‎
n
ho tempo agr, ttyl.


25. Balada

O ‎
n
ovo trabalho do Gun`s n` Roses possue 3 baladas
O novo trabalho do Gu‎
n
`s n` Roses possue 3 baladas
O novo trabalho do Gun`s ‎
n
` Roses possue 3 baladas

26. Aueto

n
'zambi ua kotesa,aueto (deus abençoe,amem)
n'zambi ua kotesa,aueto (deus abe‎
n
çoe,amem)

27. Barrote

A‎
n
tes do teste César: '' Tás a estudar pro teste de ENI? ach
Antes do teste César: '' Tás a estudar pro teste de E‎
n
I? acho que tou fdd'' Luís: '' tou mas isto é um barrote c
mas isto é um barrote crlh'' depois do teste Luis : '' qua‎
n
to achas q tiras no teste do careca?'' César: '' n sei, deu
rrote crlh'' depois do teste Luis : '' quanto achas q tiras ‎
n
o teste do careca?'' César: '' n sei, deu em barrote'' luis
: '' quanto achas q tiras no teste do careca?'' César: '' ‎
n
sei, deu em barrote'' luis: ''lol, barrote''

28. Taverna

n
OITE NA TAVERNA Álvares de Azevedo How now, Horatio? You tr
NOITE ‎
n
A TAVERNA Álvares de Azevedo How now, Horatio? You tremble,
NOITE NA TAVER‎
n
A Álvares de Azevedo How now, Horatio? You tremble, and loo
NOITE NA TAVERNA Álvares de Azevedo How ‎
n
ow, Horatio? You tremble, and look pale. Is not this somethi
TAVERNA Álvares de Azevedo How now, Horatio? You tremble, a‎
n
d look pale. Is not this something more than phantasy? What
de Azevedo How now, Horatio? You tremble, and look pale. Is ‎
n
ot this something more than phantasy? What think you of it?
ow, Horatio? You tremble, and look pale. Is not this somethi‎
n
g more than phantasy? What think you of it? Hamlet. Ato I. S
? You tremble, and look pale. Is not this something more tha‎
n
phantasy? What think you of it? Hamlet. Ato I. Shakespeare
tremble, and look pale. Is not this something more than pha‎
n
tasy? What think you of it? Hamlet. Ato I. Shakespeare I UMA
ook pale. Is not this something more than phantasy? What thi‎
n
k you of it? Hamlet. Ato I. Shakespeare I UMA NOITE DO SÉCU
asy? What think you of it? Hamlet. Ato I. Shakespeare I UMA ‎
n
OITE DO SÉCULO Bebamos! nem um canto de saudade! Morrem na
Hamlet. Ato I. Shakespeare I UMA NOITE DO SÉCULO Bebamos! ‎
n
em um canto de saudade! Morrem na embriaguez da vida as dore
Ato I. Shakespeare I UMA NOITE DO SÉCULO Bebamos! nem um ca‎
n
to de saudade! Morrem na embriaguez da vida as dores! Que im
A NOITE DO SÉCULO Bebamos! nem um canto de saudade! Morrem ‎
n
a embriaguez da vida as dores! Que importam sonhos, ilusões
dade! Morrem na embriaguez da vida as dores! Que importam so‎
n
hos, ilusões desfeitas? Fenecem como as flores! José Bonif
a vida as dores! Que importam sonhos, ilusões desfeitas? Fe‎
n
ecem como as flores! José Bonifácio — Silêncio, moços!
sonhos, ilusões desfeitas? Fenecem como as flores! José Bo‎
n
ifácio — Silêncio, moços! acabai com essas cantilenas h
esfeitas? Fenecem como as flores! José Bonifácio — Silê‎
n
cio, moços! acabai com essas cantilenas horríveis! Não ve
José Bonifácio — Silêncio, moços! acabai com essas ca‎
n
tilenas horríveis! Não vedes que as mulheres dormem ébria
Bonifácio — Silêncio, moços! acabai com essas cantile‎
n
as horríveis! Não vedes que as mulheres dormem ébrias, ma
Silêncio, moços! acabai com essas cantilenas horríveis! ‎
n
ão vedes que as mulheres dormem ébrias, macilentas como de
orríveis! Não vedes que as mulheres dormem ébrias, macile‎
n
tas como defuntos? Não sentis que o sono da embriaguez pesa
o vedes que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defu‎
n
tos? Não sentis que o sono da embriaguez pesa negro naquela
s que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defuntos? ‎
n
ão sentis que o sono da embriaguez pesa negro naquelas pál
s mulheres dormem ébrias, macilentas como defuntos? Não se‎
n
tis que o sono da embriaguez pesa negro naquelas pálpebras
rmem ébrias, macilentas como defuntos? Não sentis que o so‎
n
o da embriaguez pesa negro naquelas pálpebras onde a beleza
as como defuntos? Não sentis que o sono da embriaguez pesa ‎
n
egro naquelas pálpebras onde a beleza sigilou os olhares da
o defuntos? Não sentis que o sono da embriaguez pesa negro ‎
n
aquelas pálpebras onde a beleza sigilou os olhares da volú
is que o sono da embriaguez pesa negro naquelas pálpebras o‎
n
de a beleza sigilou os olhares da volúpia? — Cala-te, Joh
e a beleza sigilou os olhares da volúpia? — Cala-te, Joha‎
n
n! enquanto as mulheres dormem e Arnold — o louro, cambale
a beleza sigilou os olhares da volúpia? — Cala-te, Johan‎
n
! enquanto as mulheres dormem e Arnold — o louro, cambalei
eleza sigilou os olhares da volúpia? — Cala-te, Johann! e‎
n
quanto as mulheres dormem e Arnold — o louro, cambaleia e
a sigilou os olhares da volúpia? — Cala-te, Johann! enqua‎
n
to as mulheres dormem e Arnold — o louro, cambaleia e ador
úpia? — Cala-te, Johann! enquanto as mulheres dormem e Ar‎
n
old — o louro, cambaleia e adormece murmurando as cançõe
es dormem e Arnold — o louro, cambaleia e adormece murmura‎
n
do as canções de orgia de Tieck, que música mais bela que
e Arnold — o louro, cambaleia e adormece murmurando as ca‎
n
ções de orgia de Tieck, que música mais bela que o alarid
orgia de Tieck, que música mais bela que o alarido da satur‎
n
al? Quando as nuvens correm negras no céu como um bando de
Tieck, que música mais bela que o alarido da saturnal? Qua‎
n
do as nuvens correm negras no céu como um bando de corvos e
que música mais bela que o alarido da saturnal? Quando as ‎
n
uvens correm negras no céu como um bando de corvos errantes
música mais bela que o alarido da saturnal? Quando as nuve‎
n
s correm negras no céu como um bando de corvos errantes, e
ais bela que o alarido da saturnal? Quando as nuvens correm ‎
n
egras no céu como um bando de corvos errantes, e a lua desm
a que o alarido da saturnal? Quando as nuvens correm negras ‎
n
o céu como um bando de corvos errantes, e a lua desmaia com
saturnal? Quando as nuvens correm negras no céu como um ba‎
n
do de corvos errantes, e a lua desmaia como a luz de uma lâ
as nuvens correm negras no céu como um bando de corvos erra‎
n
tes, e a lua desmaia como a luz de uma lâmpada sobre a alvu
lâmpada sobre a alvura de uma beleza que dorme, que melhor ‎
n
oite que a passada ao reflexo das taças? — És um louco,
a passada ao reflexo das taças? — És um louco, Bertram! ‎
n
ão é a lua que lá vai macilenta: e o relâmpago que passa
— És um louco, Bertram! não é a lua que lá vai macile‎
n
ta: e o relâmpago que passa e ri de escárnio as agonias do
e lá vai macilenta: e o relâmpago que passa e ri de escár‎
n
io as agonias do povo que morre... aos soluços que seguem a
macilenta: e o relâmpago que passa e ri de escárnio as ago‎
n
ias do povo que morre... aos soluços que seguem as mortalha
guem as mortalhas do cólera! — O cólera! e que importa? ‎
n
ão há por ora vida bastante nas veias do homem? não borbu
a! — O cólera! e que importa? Não há por ora vida basta‎
n
te nas veias do homem? não borbulha a febre ainda as ondas
O cólera! e que importa? Não há por ora vida bastante ‎
n
as veias do homem? não borbulha a febre ainda as ondas do v
importa? Não há por ora vida bastante nas veias do homem? ‎
n
ão borbulha a febre ainda as ondas do vinho? não reluz em
a vida bastante nas veias do homem? não borbulha a febre ai‎
n
da as ondas do vinho? não reluz em todo o seu fogo a lâmpa
astante nas veias do homem? não borbulha a febre ainda as o‎
n
das do vinho? não reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vi
s veias do homem? não borbulha a febre ainda as ondas do vi‎
n
ho? não reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vida na lant
as do homem? não borbulha a febre ainda as ondas do vinho? ‎
n
ão reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vida na lanterna
do vinho? não reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vida ‎
n
a lanterna do crânio? — Vinho! vinho! Não vês que as ta
inho? não reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vida na la‎
n
terna do crânio? — Vinho! vinho! Não vês que as taças
? não reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vida na lanter‎
n
a do crânio? — Vinho! vinho! Não vês que as taças est
uz em todo o seu fogo a lâmpada da vida na lanterna do crâ‎
n
io? — Vinho! vinho! Não vês que as taças estão vazias
o seu fogo a lâmpada da vida na lanterna do crânio? — Vi‎
n
ho! vinho! Não vês que as taças estão vazias bebemos o v
ogo a lâmpada da vida na lanterna do crânio? — Vinho! vi‎
n
ho! Não vês que as taças estão vazias bebemos o vácuo,
lâmpada da vida na lanterna do crânio? — Vinho! vinho! ‎
n
ão vês que as taças estão vazias bebemos o vácuo, como
ês que as taças estão vazias bebemos o vácuo, como um so‎
n
âmbulo? — É o Fichtismo na embriaguez! Espiritualista, b
as bebemos o vácuo, como um sonâmbulo? — É o Fichtismo ‎
n
a embriaguez! Espiritualista, bebe a imaterialidade da embri
a embriaguez! — Oh! vazio! meu copo esta vazio! Olá taver‎
n
eira, não vês que as garrafas estão esgotadas? Não sabes
aguez! — Oh! vazio! meu copo esta vazio! Olá taverneira, ‎
n
ão vês que as garrafas estão esgotadas? Não sabes, desgr
lá taverneira, não vês que as garrafas estão esgotadas? ‎
n
ão sabes, desgraçada, que os lábios da garrafa são como
ábios da garrafa são como os da mulher: só valem beijos e‎
n
quanto o fogo do vinho ou o fogo do amor os borrifa de lava?
os da garrafa são como os da mulher: só valem beijos enqua‎
n
to o fogo do vinho ou o fogo do amor os borrifa de lava? —
o como os da mulher: só valem beijos enquanto o fogo do vi‎
n
ho ou o fogo do amor os borrifa de lava? — O vinho acabou-
fogo do vinho ou o fogo do amor os borrifa de lava? — O vi‎
n
ho acabou-se nos copos, Bertram, mas o fumo ondula ainda nos
ou o fogo do amor os borrifa de lava? — O vinho acabou-se ‎
n
os copos, Bertram, mas o fumo ondula ainda nos cachimbos! Ap
lava? — O vinho acabou-se nos copos, Bertram, mas o fumo o‎
n
dula ainda nos cachimbos! Após os vapores do vinho os vapor
O vinho acabou-se nos copos, Bertram, mas o fumo ondula ai‎
n
da nos cachimbos! Após os vapores do vinho os vapores da fu
vinho acabou-se nos copos, Bertram, mas o fumo ondula ainda ‎
n
os cachimbos! Após os vapores do vinho os vapores da fumaç
as o fumo ondula ainda nos cachimbos! Após os vapores do vi‎
n
ho os vapores da fumaça! Senhores, em nome de todas as noss
chimbos! Após os vapores do vinho os vapores da fumaça! Se‎
n
hores, em nome de todas as nossas reminiscências, de todos
ós os vapores do vinho os vapores da fumaça! Senhores, em ‎
n
ome de todas as nossas reminiscências, de todos os nossos s
vinho os vapores da fumaça! Senhores, em nome de todas as ‎
n
ossas reminiscências, de todos os nossos sonhos que mentira
apores da fumaça! Senhores, em nome de todas as nossas remi‎
n
iscências, de todos os nossos sonhos que mentiram, de todas
da fumaça! Senhores, em nome de todas as nossas reminiscê‎
n
cias, de todos os nossos sonhos que mentiram, de todas as no
es, em nome de todas as nossas reminiscências, de todos os ‎
n
ossos sonhos que mentiram, de todas as nossas esperanças qu
me de todas as nossas reminiscências, de todos os nossos so‎
n
hos que mentiram, de todas as nossas esperanças que desbota
as nossas reminiscências, de todos os nossos sonhos que me‎
n
tiram, de todas as nossas esperanças que desbotaram, uma ú
ncias, de todos os nossos sonhos que mentiram, de todas as ‎
n
ossas esperanças que desbotaram, uma última saúde! A tave
dos os nossos sonhos que mentiram, de todas as nossas espera‎
n
ças que desbotaram, uma última saúde! A taverneira ai nos
ssas esperanças que desbotaram, uma última saúde! A taver‎
n
eira ai nos trouxe mais vinho: uma saúde! O fumo e a imagem
ranças que desbotaram, uma última saúde! A taverneira ai ‎
n
os trouxe mais vinho: uma saúde! O fumo e a imagem do ideal
aram, uma última saúde! A taverneira ai nos trouxe mais vi‎
n
ho: uma saúde! O fumo e a imagem do idealismo, e o transunt
s vinho: uma saúde! O fumo e a imagem do idealismo, e o tra‎
n
sunto de tudo quanto ha mais vaporoso naquele espiritualismo
inho: uma saúde! O fumo e a imagem do idealismo, e o transu‎
n
to de tudo quanto ha mais vaporoso naquele espiritualismo qu
e! O fumo e a imagem do idealismo, e o transunto de tudo qua‎
n
to ha mais vaporoso naquele espiritualismo que nos fala da i
do idealismo, e o transunto de tudo quanto ha mais vaporoso ‎
n
aquele espiritualismo que nos fala da imortalidade da alma!
de tudo quanto ha mais vaporoso naquele espiritualismo que ‎
n
os fala da imortalidade da alma! e pois, ao fumo das Antilha
que nos fala da imortalidade da alma! e pois, ao fumo das A‎
n
tilhas, a imortalidade da alma! — Bravo! bravo! Um urrah!
alidade da alma! — Bravo! bravo! Um urrah! tríplice respo‎
n
deu ao moço meio ébrio. Um conviva se ergueu entre a vozer
o! Um urrah! tríplice respondeu ao moço meio ébrio. Um co‎
n
viva se ergueu entre a vozeria: contrastavam-lhe com as face
plice respondeu ao moço meio ébrio. Um conviva se ergueu e‎
n
tre a vozeria: contrastavam-lhe com as faces de moço as rug
moço meio ébrio. Um conviva se ergueu entre a vozeria: co‎
n
trastavam-lhe com as faces de moço as rugas da fronte e a r
eria: contrastavam-lhe com as faces de moço as rugas da fro‎
n
te e a rouxidão dos lábios convulsos. Por entre os cabelos
ces de moço as rugas da fronte e a rouxidão dos lábios co‎
n
vulsos. Por entre os cabelos prateava-se-lhe o reflexo das l
s rugas da fronte e a rouxidão dos lábios convulsos. Por e‎
n
tre os cabelos prateava-se-lhe o reflexo das luzes do festim
e da alma!? pobres doidos! e porque a alma é bela, por que ‎
n
ão concebeis que esse ideal posse tornar-se em lodo e podri
ma!? pobres doidos! e porque a alma é bela, por que não co‎
n
cebeis que esse ideal posse tornar-se em lodo e podridão, c
lma é bela, por que não concebeis que esse ideal posse tor‎
n
ar-se em lodo e podridão, como as faces belas da virgem mor
e em lodo e podridão, como as faces belas da virgem morta, ‎
n
ão podeis crer que ele morra? Doidos! nunca velada levastes
as da virgem morta, não podeis crer que ele morra? Doidos! ‎
n
unca velada levastes porventura uma noite a cabeceira de um
da virgem morta, não podeis crer que ele morra? Doidos! nu‎
n
ca velada levastes porventura uma noite a cabeceira de um ca
deis crer que ele morra? Doidos! nunca velada levastes porve‎
n
tura uma noite a cabeceira de um cadáver? E então não duv
que ele morra? Doidos! nunca velada levastes porventura uma ‎
n
oite a cabeceira de um cadáver? E então não duvidastes qu
evastes porventura uma noite a cabeceira de um cadáver? E e‎
n
tão não duvidastes que ele não era morto, que aquele peit
s porventura uma noite a cabeceira de um cadáver? E então ‎
n
ão duvidastes que ele não era morto, que aquele peito e aq
cabeceira de um cadáver? E então não duvidastes que ele ‎
n
ão era morto, que aquele peito e aquela fronte iam palpitar
dastes que ele não era morto, que aquele peito e aquela fro‎
n
te iam palpitar de novo, aquelas pálpebras iam abrir-se, qu
era morto, que aquele peito e aquela fronte iam palpitar de ‎
n
ovo, aquelas pálpebras iam abrir-se, que era apenas o ópio
lpitar de novo, aquelas pálpebras iam abrir-se, que era ape‎
n
as o ópio do sono que emudecia aquele homem? Imortalidade d
quelas pálpebras iam abrir-se, que era apenas o ópio do so‎
n
o que emudecia aquele homem? Imortalidade da alma! e por que
decia aquele homem? Imortalidade da alma! e por que também ‎
n
ão sonhar a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh! n
quele homem? Imortalidade da alma! e por que também não so‎
n
har a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não mil
não sonhar a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh! ‎
n
ão mil vezes! a alma não é como a lua, sempre moça, nua
s, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não mil vezes! a alma ‎
n
ão é como a lua, sempre moça, nua e bela em sue virgindad
h! não mil vezes! a alma não é como a lua, sempre moça, ‎
n
ua e bela em sue virgindade eterna! a vida não e mais que a
ma não é como a lua, sempre moça, nua e bela em sue virgi‎
n
dade eterna! a vida não e mais que a reunião ao acaso das
como a lua, sempre moça, nua e bela em sue virgindade eter‎
n
a! a vida não e mais que a reunião ao acaso das moléculas
, sempre moça, nua e bela em sue virgindade eterna! a vida ‎
n
ão e mais que a reunião ao acaso das moléculas atraídas:
bela em sue virgindade eterna! a vida não e mais que a reu‎
n
ião ao acaso das moléculas atraídas: o que era um corpo d
moléculas atraídas: o que era um corpo de mulher vai porve‎
n
tura transformar-se num cipreste ou numa nuvem de miasmas; o
s atraídas: o que era um corpo de mulher vai porventura tra‎
n
sformar-se num cipreste ou numa nuvem de miasmas; o que era
o que era um corpo de mulher vai porventura transformar-se ‎
n
um cipreste ou numa nuvem de miasmas; o que era um corpo do
rpo de mulher vai porventura transformar-se num cipreste ou ‎
n
uma nuvem de miasmas; o que era um corpo do verme vai alveja
e mulher vai porventura transformar-se num cipreste ou numa ‎
n
uvem de miasmas; o que era um corpo do verme vai alvejar-se
uvem de miasmas; o que era um corpo do verme vai alvejar-se ‎
n
o cálice da flor ou na fronte da criança mais loira e bela
era um corpo do verme vai alvejar-se no cálice da flor ou ‎
n
a fronte da criança mais loira e bela. Como Schiller o diss
m corpo do verme vai alvejar-se no cálice da flor ou na fro‎
n
te da criança mais loira e bela. Como Schiller o disse, o
verme vai alvejar-se no cálice da flor ou na fronte da cria‎
n
ça mais loira e bela. Como Schiller o disse, o átomo da in
nça mais loira e bela. Como Schiller o disse, o átomo da i‎
n
teligência de Platão foi talvez para o coração de um ser
s loira e bela. Como Schiller o disse, o átomo da inteligê‎
n
cia de Platão foi talvez para o coração de um ser impuro.
o coração de um ser impuro. Por isso eu vo-lo direi: se e‎
n
tendeis a imortalidade pela metempsicose, bem! talvez eu a c
coração de um ser impuro. Por isso eu vo-lo direi: se ente‎
n
deis a imortalidade pela metempsicose, bem! talvez eu a crei
la metempsicose, bem! talvez eu a creia um pouco; pelo plato‎
n
ismo, não! — Solfieri! és um insensato! o materialismo
mpsicose, bem! talvez eu a creia um pouco; pelo platonismo, ‎
n
ão! — Solfieri! és um insensato! o materialismo é árid
reia um pouco; pelo platonismo, não! — Solfieri! és um i‎
n
sensato! o materialismo é árido como o deserto, é escuro
a um pouco; pelo platonismo, não! — Solfieri! és um inse‎
n
sato! o materialismo é árido como o deserto, é escuro com
ismo é árido como o deserto, é escuro como um túmulo! A ‎
n
ós frontes queimadas pelo mormaço do sol da vida, a nós s
árido como o deserto, é escuro como um túmulo! A nós fro‎
n
tes queimadas pelo mormaço do sol da vida, a nós sobre cuj
o! A nós frontes queimadas pelo mormaço do sol da vida, a ‎
n
ós sobre cuja cabeça a velhice regelou os cabelos, essas c
s sobre cuja cabeça a velhice regelou os cabelos, essas cre‎
n
ças frias? A nós os sonhos do espiritualismo. — Archibal
beça a velhice regelou os cabelos, essas crenças frias? A ‎
n
ós os sonhos do espiritualismo. — Archibald! deveras, que
lhice regelou os cabelos, essas crenças frias? A nós os so‎
n
hos do espiritualismo. — Archibald! deveras, que é um son
nhos do espiritualismo. — Archibald! deveras, que é um so‎
n
ho tudo isso! No outro tempo o sonho da minha cabeceira era
ualismo. — Archibald! deveras, que é um sonho tudo isso! ‎
n
o outro tempo o sonho da minha cabeceira era o espírito pur
ald! deveras, que é um sonho tudo isso! No outro tempo o so‎
n
ho da minha cabeceira era o espírito puro ajoelhado no seu
ras, que é um sonho tudo isso! No outro tempo o sonho da mi‎
n
ha cabeceira era o espírito puro ajoelhado no seu manto arg
o o sonho da minha cabeceira era o espírito puro ajoelhado ‎
n
o seu manto argênteo, num oceano de aromas e luzes! Ilusõe
da minha cabeceira era o espírito puro ajoelhado no seu ma‎
n
to argênteo, num oceano de aromas e luzes! Ilusões! a real
cabeceira era o espírito puro ajoelhado no seu manto argê‎
n
teo, num oceano de aromas e luzes! Ilusões! a realidade é
eira era o espírito puro ajoelhado no seu manto argênteo, ‎
n
um oceano de aromas e luzes! Ilusões! a realidade é a febr
o espírito puro ajoelhado no seu manto argênteo, num ocea‎
n
o de aromas e luzes! Ilusões! a realidade é a febre do lib
aromas e luzes! Ilusões! a realidade é a febre do liberti‎
n
o, a taça na mão, a lascívia nos lábios, e a mulher semi
zes! Ilusões! a realidade é a febre do libertino, a taça ‎
n
a mão, a lascívia nos lábios, e a mulher seminua, trêmul
idade é a febre do libertino, a taça na mão, a lascívia ‎
n
os lábios, e a mulher seminua, trêmula e palpitante sobre
o, a taça na mão, a lascívia nos lábios, e a mulher semi‎
n
ua, trêmula e palpitante sobre os joelhos. — Blasfêmia!
ascívia nos lábios, e a mulher seminua, trêmula e palpita‎
n
te sobre os joelhos. — Blasfêmia! e não crês em mais na
, trêmula e palpitante sobre os joelhos. — Blasfêmia! e ‎
n
ão crês em mais nada? teu ceticismo derribou todas as est
ante sobre os joelhos. — Blasfêmia! e não crês em mais ‎
n
ada? teu ceticismo derribou todas as estátuas do teu templo
a de Deus? — Deus! crer em Deus!?... sim! como o grito í‎
n
timo o revela nas horas frias do medo, nas horas em que se t
Deus! crer em Deus!?... sim! como o grito íntimo o revela ‎
n
as horas frias do medo, nas horas em que se tirita de susto
sim! como o grito íntimo o revela nas horas frias do medo, ‎
n
as horas em que se tirita de susto e que a morte parece roç
e se tirita de susto e que a morte parece roçar úmida por ‎
n
ós! Na jangada do náufrago, no cadafalso, no deserto, semp
irita de susto e que a morte parece roçar úmida por nós! ‎
n
a jangada do náufrago, no cadafalso, no deserto, sempre ban
de susto e que a morte parece roçar úmida por nós! Na ja‎
n
gada do náufrago, no cadafalso, no deserto, sempre banhado
e que a morte parece roçar úmida por nós! Na jangada do ‎
n
áufrago, no cadafalso, no deserto, sempre banhado do suor f
rte parece roçar úmida por nós! Na jangada do náufrago, ‎
n
o cadafalso, no deserto, sempre banhado do suor frio do terr
ar úmida por nós! Na jangada do náufrago, no cadafalso, ‎
n
o deserto, sempre banhado do suor frio do terror e que vem a
Na jangada do náufrago, no cadafalso, no deserto, sempre ba‎
n
hado do suor frio do terror e que vem a crença em Deus! Cre
serto, sempre banhado do suor frio do terror e que vem a cre‎
n
ça em Deus! Crer nele como a utopia do bem absoluto, o sol
do do suor frio do terror e que vem a crença em Deus! Crer ‎
n
ele como a utopia do bem absoluto, o sol da luz e do amor, m
o bem absoluto, o sol da luz e do amor, muito bem! Mas, se e‎
n
tendeis por ele os ídolos que os homens ergueram banhados d
em absoluto, o sol da luz e do amor, muito bem! Mas, se ente‎
n
deis por ele os ídolos que os homens ergueram banhados de s
muito bem! Mas, se entendeis por ele os ídolos que os home‎
n
s ergueram banhados de sangue e o fanatismo beija em sua ina
s, se entendeis por ele os ídolos que os homens ergueram ba‎
n
hados de sangue e o fanatismo beija em sua inanimação de m
eis por ele os ídolos que os homens ergueram banhados de sa‎
n
gue e o fanatismo beija em sua inanimação de mármore de h
os ídolos que os homens ergueram banhados de sangue e o fa‎
n
atismo beija em sua inanimação de mármore de há cinco mi
ens ergueram banhados de sangue e o fanatismo beija em sua i‎
n
animação de mármore de há cinco mil anos... não creio n
s ergueram banhados de sangue e o fanatismo beija em sua ina‎
n
imação de mármore de há cinco mil anos... não creio nel
o fanatismo beija em sua inanimação de mármore de há ci‎
n
co mil anos... não creio nele! — E os livros santos? —
smo beija em sua inanimação de mármore de há cinco mil a‎
n
os... não creio nele! — E os livros santos? — Miséria!
ja em sua inanimação de mármore de há cinco mil anos... ‎
n
ão creio nele! — E os livros santos? — Miséria! quando
nanimação de mármore de há cinco mil anos... não creio ‎
n
ele! — E os livros santos? — Miséria! quando me vierdes
de há cinco mil anos... não creio nele! — E os livros sa‎
n
tos? — Miséria! quando me vierdes falar em poesia eu vos
. não creio nele! — E os livros santos? — Miséria! qua‎
n
do me vierdes falar em poesia eu vos direi: aí há folhas i
do me vierdes falar em poesia eu vos direi: aí há folhas i‎
n
spiradas pela natureza ardente daquela terra como nem Homero
alar em poesia eu vos direi: aí há folhas inspiradas pela ‎
n
atureza ardente daquela terra como nem Homero as sonhou, com
a eu vos direi: aí há folhas inspiradas pela natureza arde‎
n
te daquela terra como nem Homero as sonhou, como a humanidad
folhas inspiradas pela natureza ardente daquela terra como ‎
n
em Homero as sonhou, como a humanidade inteira ajoelhada sob
as pela natureza ardente daquela terra como nem Homero as so‎
n
hou, como a humanidade inteira ajoelhada sobre os túmulos d
ardente daquela terra como nem Homero as sonhou, como a huma‎
n
idade inteira ajoelhada sobre os túmulos do passado nunca m
daquela terra como nem Homero as sonhou, como a humanidade i‎
n
teira ajoelhada sobre os túmulos do passado nunca mais lemb
a humanidade inteira ajoelhada sobre os túmulos do passado ‎
n
unca mais lembrará! Mas, quando me falarem em verdades reli
humanidade inteira ajoelhada sobre os túmulos do passado nu‎
n
ca mais lembrará! Mas, quando me falarem em verdades religi
sobre os túmulos do passado nunca mais lembrará! Mas, qua‎
n
do me falarem em verdades religiosas, em visões santas, nos
Mas, quando me falarem em verdades religiosas, em visões sa‎
n
tas, nos desvarios daquele povo estúpido, eu vos direi: mis
uando me falarem em verdades religiosas, em visões santas, ‎
n
os desvarios daquele povo estúpido, eu vos direi: miséria!
ia! miséria! três vezes miséria! Tudo aquilo é falso: me‎
n
tiram como as miragens do deserto! — Estas ébrio, Johann!
ezes miséria! Tudo aquilo é falso: mentiram como as mirage‎
n
s do deserto! — Estas ébrio, Johann! O ateísmo é a ins
mentiram como as miragens do deserto! — Estas ébrio, Joha‎
n
n! O ateísmo é a insânia como o idealismo místico de Sch
entiram como as miragens do deserto! — Estas ébrio, Johan‎
n
! O ateísmo é a insânia como o idealismo místico de Sche
gens do deserto! — Estas ébrio, Johann! O ateísmo é a i‎
n
sânia como o idealismo místico de Schelling, o panteísmo
do deserto! — Estas ébrio, Johann! O ateísmo é a insâ‎
n
ia como o idealismo místico de Schelling, o panteísmo de S
ateísmo é a insânia como o idealismo místico de Schelli‎
n
g, o panteísmo de Spinoza — o judeu, e o esterismo crente
o é a insânia como o idealismo místico de Schelling, o pa‎
n
teísmo de Spinoza — o judeu, e o esterismo crente de Male
como o idealismo místico de Schelling, o panteísmo de Spi‎
n
oza — o judeu, e o esterismo crente de Malebranche nos seu
ling, o panteísmo de Spinoza — o judeu, e o esterismo cre‎
n
te de Malebranche nos seus sonhos da visão em Deus. A verda
smo de Spinoza — o judeu, e o esterismo crente de Malebra‎
n
che nos seus sonhos da visão em Deus. A verdadeira filosofi
de Spinoza — o judeu, e o esterismo crente de Malebranche ‎
n
os seus sonhos da visão em Deus. A verdadeira filosofia e o
— o judeu, e o esterismo crente de Malebranche nos seus so‎
n
hos da visão em Deus. A verdadeira filosofia e o epicurismo
disse: o fim do homem é o prazer. Daí vede que é o eleme‎
n
to sensível quem domina. E pois ergamo-nos, nos que amanhec
: o fim do homem é o prazer. Daí vede que é o elemento se‎
n
sível quem domina. E pois ergamo-nos, nos que amanhecemos n
é o prazer. Daí vede que é o elemento sensível quem domi‎
n
a. E pois ergamo-nos, nos que amanhecemos nas noites desbota
vede que é o elemento sensível quem domina. E pois ergamo-‎
n
os, nos que amanhecemos nas noites desbotadas de estudo insa
que é o elemento sensível quem domina. E pois ergamo-nos, ‎
n
os que amanhecemos nas noites desbotadas de estudo insano, e
emento sensível quem domina. E pois ergamo-nos, nos que ama‎
n
hecemos nas noites desbotadas de estudo insano, e vimos que
nsível quem domina. E pois ergamo-nos, nos que amanhecemos ‎
n
as noites desbotadas de estudo insano, e vimos que a ciênci
vel quem domina. E pois ergamo-nos, nos que amanhecemos nas ‎
n
oites desbotadas de estudo insano, e vimos que a ciência é
o-nos, nos que amanhecemos nas noites desbotadas de estudo i‎
n
sano, e vimos que a ciência é falsa e esquiva, que ela men
os, nos que amanhecemos nas noites desbotadas de estudo insa‎
n
o, e vimos que a ciência é falsa e esquiva, que ela mente
s nas noites desbotadas de estudo insano, e vimos que a ciê‎
n
cia é falsa e esquiva, que ela mente e embriaga como um bei
nsano, e vimos que a ciência é falsa e esquiva, que ela me‎
n
te e embriaga como um beijo de mulher. — Bem! muito bem!
to bem! é um toast de respeito! — Quero que todos se leva‎
n
tem, e com a cabeça descoberta digam-no: Ao Deus Pã da nat
ero que todos se levantem, e com a cabeça descoberta digam-‎
n
o: Ao Deus Pã da natureza, aquele que a antigüidade chamou
vantem, e com a cabeça descoberta digam-no: Ao Deus Pã da ‎
n
atureza, aquele que a antigüidade chamou Baco o filho das c
descoberta digam-no: Ao Deus Pã da natureza, aquele que a a‎
n
tigüidade chamou Baco o filho das coxas de um deus e do amo
o filho das coxas de um deus e do amor de uma mulher, e que ‎
n
os chamamos melhor pelo seu nome — o vinho!... — Ao vinh
e do amor de uma mulher, e que nos chamamos melhor pelo seu ‎
n
ome — o vinho!... — Ao vinho! ao vinho! Os copos caíram
uma mulher, e que nos chamamos melhor pelo seu nome — o vi‎
n
ho!... — Ao vinho! ao vinho! Os copos caíram vazios na me
nos chamamos melhor pelo seu nome — o vinho!... — Ao vi‎
n
ho! ao vinho! Os copos caíram vazios na mesa. — Agora ouv
mos melhor pelo seu nome — o vinho!... — Ao vinho! ao vi‎
n
ho! Os copos caíram vazios na mesa. — Agora ouvi-me, senh
o vinho!... — Ao vinho! ao vinho! Os copos caíram vazios ‎
n
a mesa. — Agora ouvi-me, senhores! entre uma saúde e uma
inho! Os copos caíram vazios na mesa. — Agora ouvi-me, se‎
n
hores! entre uma saúde e uma baforada de fumaça, quando as
copos caíram vazios na mesa. — Agora ouvi-me, senhores! e‎
n
tre uma saúde e uma baforada de fumaça, quando as cabeças
e, senhores! entre uma saúde e uma baforada de fumaça, qua‎
n
do as cabeças queimam e os cotovelos se estendem na toalha
e fumaça, quando as cabeças queimam e os cotovelos se este‎
n
dem na toalha molhada de vinho, como os braços do carniceir
aça, quando as cabeças queimam e os cotovelos se estendem ‎
n
a toalha molhada de vinho, como os braços do carniceiro no
s queimam e os cotovelos se estendem na toalha molhada de vi‎
n
ho, como os braços do carniceiro no cepo gotejante, o que n
estendem na toalha molhada de vinho, como os braços do car‎
n
iceiro no cepo gotejante, o que nos cabe é uma historia san
m na toalha molhada de vinho, como os braços do carniceiro ‎
n
o cepo gotejante, o que nos cabe é uma historia sanguinolen
lhada de vinho, como os braços do carniceiro no cepo goteja‎
n
te, o que nos cabe é uma historia sanguinolenta, um daquele
nho, como os braços do carniceiro no cepo gotejante, o que ‎
n
os cabe é uma historia sanguinolenta, um daqueles contos fa
niceiro no cepo gotejante, o que nos cabe é uma historia sa‎
n
guinolenta, um daqueles contos fantásticos como Hoffmann os
iro no cepo gotejante, o que nos cabe é uma historia sangui‎
n
olenta, um daqueles contos fantásticos como Hoffmann os del
no cepo gotejante, o que nos cabe é uma historia sanguinole‎
n
ta, um daqueles contos fantásticos como Hoffmann os delirav
o que nos cabe é uma historia sanguinolenta, um daqueles co‎
n
tos fantásticos como Hoffmann os delirava ao clarão dourad
os cabe é uma historia sanguinolenta, um daqueles contos fa‎
n
tásticos como Hoffmann os delirava ao clarão dourado do Jo
a sanguinolenta, um daqueles contos fantásticos como Hoffma‎
n
n os delirava ao clarão dourado do Johannisberg! — Uma hi
sanguinolenta, um daqueles contos fantásticos como Hoffman‎
n
os delirava ao clarão dourado do Johannisberg! — Uma his
sticos como Hoffmann os delirava ao clarão dourado do Joha‎
n
nisberg! — Uma história medonha, não, Archibald? falou u
sticos como Hoffmann os delirava ao clarão dourado do Johan‎
n
isberg! — Uma história medonha, não, Archibald? falou um
a ao clarão dourado do Johannisberg! — Uma história medo‎
n
ha, não, Archibald? falou um moço pálido que a esse recla
clarão dourado do Johannisberg! — Uma história medonha, ‎
n
ão, Archibald? falou um moço pálido que a esse reclamo er
m moço pálido que a esse reclamo erguera a cabeça amarele‎
n
ta. Pois bem, dir-vos-ei uma historia. Mas quanto a essa, po
beça amarelenta. Pois bem, dir-vos-ei uma historia. Mas qua‎
n
to a essa, podeis tremer a gosto, podeis suar a frio da fron
nto a essa, podeis tremer a gosto, podeis suar a frio da fro‎
n
te grossas bagas de terror. Não é um conto, é uma lembran
osto, podeis suar a frio da fronte grossas bagas de terror. ‎
n
ão é um conto, é uma lembrança do passado. — Solfieri!
suar a frio da fronte grossas bagas de terror. Não é um co‎
n
to, é uma lembrança do passado. — Solfieri! Solfieri! a
nte grossas bagas de terror. Não é um conto, é uma lembra‎
n
ça do passado. — Solfieri! Solfieri! aí vens com teus so
é uma lembrança do passado. — Solfieri! Solfieri! aí ve‎
n
s com teus sonhos! — Conta! Solfieri falou: os mais fizera
ça do passado. — Solfieri! Solfieri! aí vens com teus so‎
n
hos! — Conta! Solfieri falou: os mais fizeram silêncio. I
do. — Solfieri! Solfieri! aí vens com teus sonhos! — Co‎
n
ta! Solfieri falou: os mais fizeram silêncio. II SOLFIERI .
eus sonhos! — Conta! Solfieri falou: os mais fizeram silê‎
n
cio. II SOLFIERI ...Yet one kiss on your pale clay And those
fieri falou: os mais fizeram silêncio. II SOLFIERI ...Yet o‎
n
e kiss on your pale clay And those lips once so warm — my
ou: os mais fizeram silêncio. II SOLFIERI ...Yet one kiss o‎
n
your pale clay And those lips once so warm — my heart! my
m silêncio. II SOLFIERI ...Yet one kiss on your pale clay A‎
n
d those lips once so warm — my heart! my heart! Cain. Byro
SOLFIERI ...Yet one kiss on your pale clay And those lips o‎
n
ce so warm — my heart! my heart! Cain. Byron — Sabei-lo.
clay And those lips once so warm — my heart! my heart! Cai‎
n
. Byron — Sabei-lo. Roma é a cidade do fanatismo e da per
d those lips once so warm — my heart! my heart! Cain. Byro‎
n
— Sabei-lo. Roma é a cidade do fanatismo e da perdição
! my heart! Cain. Byron — Sabei-lo. Roma é a cidade do fa‎
n
atismo e da perdição: na alcova do sacerdote dorme a gosto
Sabei-lo. Roma é a cidade do fanatismo e da perdição: ‎
n
a alcova do sacerdote dorme a gosto a amásia, no leito da v
perdição: na alcova do sacerdote dorme a gosto a amásia, ‎
n
o leito da vendida se pendura o Crucifixo lívido. É um req
alcova do sacerdote dorme a gosto a amásia, no leito da ve‎
n
dida se pendura o Crucifixo lívido. É um requintar de gozo
sacerdote dorme a gosto a amásia, no leito da vendida se pe‎
n
dura o Crucifixo lívido. É um requintar de gozo blasfemo q
leito da vendida se pendura o Crucifixo lívido. É um requi‎
n
tar de gozo blasfemo que mescla o sacrilégio à convulsão
um requintar de gozo blasfemo que mescla o sacrilégio à co‎
n
vulsão do amor, o beijo lascivo à embriaguez da crença!
à convulsão do amor, o beijo lascivo à embriaguez da cre‎
n
ça! — Era em Roma. Uma noite a lua ia bela como vai ela n
eijo lascivo à embriaguez da crença! — Era em Roma. Uma ‎
n
oite a lua ia bela como vai ela no verão pôr aquele céu m
nça! — Era em Roma. Uma noite a lua ia bela como vai ela ‎
n
o verão pôr aquele céu morno, o fresco das águas se exal
te a lua ia bela como vai ela no verão pôr aquele céu mor‎
n
o, o fresco das águas se exalava como um suspiro do leito d
das águas se exalava como um suspiro do leito do Tibre. A ‎
n
oite ia bela. Eu passeava a sós pela ponte de... As luzes s
leito do Tibre. A noite ia bela. Eu passeava a sós pela po‎
n
te de... As luzes se apagaram uma por uma nos palácios, as
va a sós pela ponte de... As luzes se apagaram uma por uma ‎
n
os palácios, as ruas se fazias ermas, e a lua de sonolenta
or uma nos palácios, as ruas se fazias ermas, e a lua de so‎
n
olenta se escondia no leito de nuvens. Uma sombra de mulher
ma nos palácios, as ruas se fazias ermas, e a lua de sonole‎
n
ta se escondia no leito de nuvens. Uma sombra de mulher apar
cios, as ruas se fazias ermas, e a lua de sonolenta se esco‎
n
dia no leito de nuvens. Uma sombra de mulher apareceu numa j
, as ruas se fazias ermas, e a lua de sonolenta se escondia ‎
n
o leito de nuvens. Uma sombra de mulher apareceu numa janela
fazias ermas, e a lua de sonolenta se escondia no leito de ‎
n
uvens. Uma sombra de mulher apareceu numa janela solitária
ias ermas, e a lua de sonolenta se escondia no leito de nuve‎
n
s. Uma sombra de mulher apareceu numa janela solitária e es
escondia no leito de nuvens. Uma sombra de mulher apareceu ‎
n
uma janela solitária e escura. Era uma forma branca. — A
ia no leito de nuvens. Uma sombra de mulher apareceu numa ja‎
n
ela solitária e escura. Era uma forma branca. — A face da
apareceu numa janela solitária e escura. Era uma forma bra‎
n
ca. — A face daquela mulher era como a de uma estátua pá
otas de uma taça caída, rolavam fios de lágrimas. Eu me e‎
n
costei a aresta de um palácio. A visão desapareceu no escu
u me encostei a aresta de um palácio. A visão desapareceu ‎
n
o escuro da janela... e daí um canto se derramava. Não era
aresta de um palácio. A visão desapareceu no escuro da ja‎
n
ela... e daí um canto se derramava. Não era só uma voz me
io. A visão desapareceu no escuro da janela... e daí um ca‎
n
to se derramava. Não era só uma voz melodiosa: havia naque
areceu no escuro da janela... e daí um canto se derramava. ‎
n
ão era só uma voz melodiosa: havia naquele cantar um como
m canto se derramava. Não era só uma voz melodiosa: havia ‎
n
aquele cantar um como choro de frenesi, um como gemer de ins
derramava. Não era só uma voz melodiosa: havia naquele ca‎
n
tar um como choro de frenesi, um como gemer de insânia: aqu
uma voz melodiosa: havia naquele cantar um como choro de fre‎
n
esi, um como gemer de insânia: aquela voz era sombria como
naquele cantar um como choro de frenesi, um como gemer de i‎
n
sânia: aquela voz era sombria como a do vento a noite nos c
uele cantar um como choro de frenesi, um como gemer de insâ‎
n
ia: aquela voz era sombria como a do vento a noite nos cemit
como gemer de insânia: aquela voz era sombria como a do ve‎
n
to a noite nos cemitérios cantando a nênia das flores murc
gemer de insânia: aquela voz era sombria como a do vento a ‎
n
oite nos cemitérios cantando a nênia das flores murchas da
de insânia: aquela voz era sombria como a do vento a noite ‎
n
os cemitérios cantando a nênia das flores murchas da morte
a voz era sombria como a do vento a noite nos cemitérios ca‎
n
tando a nênia das flores murchas da morte. Depois o canto c
oz era sombria como a do vento a noite nos cemitérios canta‎
n
do a nênia das flores murchas da morte. Depois o canto calo
sombria como a do vento a noite nos cemitérios cantando a ‎
n
ênia das flores murchas da morte. Depois o canto calou-se.
mbria como a do vento a noite nos cemitérios cantando a nê‎
n
ia das flores murchas da morte. Depois o canto calou-se. A m
s cantando a nênia das flores murchas da morte. Depois o ca‎
n
to calou-se. A mulher apareceu na porta. Parecia espreitar s
urchas da morte. Depois o canto calou-se. A mulher apareceu ‎
n
a porta. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas. Não v
ulher apareceu na porta. Parecia espreitar se havia alguém ‎
n
as ruas. Não viu a ninguém: saiu. Eu segui-a. A noite ia c
eceu na porta. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas. ‎
n
ão viu a ninguém: saiu. Eu segui-a. A noite ia cada vez ma
ta. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas. Não viu a ‎
n
inguém: saiu. Eu segui-a. A noite ia cada vez mais alta: a
. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas. Não viu a ni‎
n
guém: saiu. Eu segui-a. A noite ia cada vez mais alta: a lu
alguém nas ruas. Não viu a ninguém: saiu. Eu segui-a. A ‎
n
oite ia cada vez mais alta: a lua sumira-se no céu, e a chu
Eu segui-a. A noite ia cada vez mais alta: a lua sumira-se ‎
n
o céu, e a chuva caía as gotas pesadas: apenas eu sentia n
lua sumira-se no céu, e a chuva caía as gotas pesadas: ape‎
n
as eu sentia nas faces caírem-me grossas lágrimas de água
a-se no céu, e a chuva caía as gotas pesadas: apenas eu se‎
n
tia nas faces caírem-me grossas lágrimas de água, como so
no céu, e a chuva caía as gotas pesadas: apenas eu sentia ‎
n
as faces caírem-me grossas lágrimas de água, como sobre u
rem-me grossas lágrimas de água, como sobre um túmulo pra‎
n
tos de órfão. Andamos longo tempo pelo labirinto das ruas:
grimas de água, como sobre um túmulo prantos de órfão. A‎
n
damos longo tempo pelo labirinto das ruas: enfim ela parou:
água, como sobre um túmulo prantos de órfão. Andamos lo‎
n
go tempo pelo labirinto das ruas: enfim ela parou: estávamo
túmulo prantos de órfão. Andamos longo tempo pelo labiri‎
n
to das ruas: enfim ela parou: estávamos num campo. Aqui, al
s de órfão. Andamos longo tempo pelo labirinto das ruas: e‎
n
fim ela parou: estávamos num campo. Aqui, ali, além eram c
tempo pelo labirinto das ruas: enfim ela parou: estávamos ‎
n
um campo. Aqui, ali, além eram cruzes que se erguiam de ent
num campo. Aqui, ali, além eram cruzes que se erguiam de e‎
n
tre o ervaçal. Ela ajoelhou-se. Parecia soluçar: em torno
entre o ervaçal. Ela ajoelhou-se. Parecia soluçar: em tor‎
n
o dela passavam as aves da noite. Não sei se adormeci: sei
hou-se. Parecia soluçar: em torno dela passavam as aves da ‎
n
oite. Não sei se adormeci: sei apenas que quando amanheceu
Parecia soluçar: em torno dela passavam as aves da noite. ‎
n
ão sei se adormeci: sei apenas que quando amanheceu achei-m
ela passavam as aves da noite. Não sei se adormeci: sei ape‎
n
as que quando amanheceu achei-me a sós no cemitério. Contu
m as aves da noite. Não sei se adormeci: sei apenas que qua‎
n
do amanheceu achei-me a sós no cemitério. Contudo a criatu
es da noite. Não sei se adormeci: sei apenas que quando ama‎
n
heceu achei-me a sós no cemitério. Contudo a criatura pál
e adormeci: sei apenas que quando amanheceu achei-me a sós ‎
n
o cemitério. Contudo a criatura pálida não fora uma ilus
penas que quando amanheceu achei-me a sós no cemitério. Co‎
n
tudo a criatura pálida não fora uma ilusão: as urzes, as
u achei-me a sós no cemitério. Contudo a criatura pálida ‎
n
ão fora uma ilusão: as urzes, as cicutas do campo-santo es
lida não fora uma ilusão: as urzes, as cicutas do campo-sa‎
n
to estavam quebradas junto a uma cruz. O frio da noite, aque
o: as urzes, as cicutas do campo-santo estavam quebradas ju‎
n
to a uma cruz. O frio da noite, aquele sono dormido à chuva
o campo-santo estavam quebradas junto a uma cruz. O frio da ‎
n
oite, aquele sono dormido à chuva, causaram-me uma febre. N
tavam quebradas junto a uma cruz. O frio da noite, aquele so‎
n
o dormido à chuva, causaram-me uma febre. No meu delírio p
noite, aquele sono dormido à chuva, causaram-me uma febre. ‎
n
o meu delírio passava e repassava aquela brancura de mulher
me uma febre. No meu delírio passava e repassava aquela bra‎
n
cura de mulher, gemiam aqueles soluços e todo aquele devane
ancura de mulher, gemiam aqueles soluços e todo aquele deva‎
n
eio se perdia num canto suavíssimo... Um ano depois voltei
r, gemiam aqueles soluços e todo aquele devaneio se perdia ‎
n
um canto suavíssimo... Um ano depois voltei a Roma. Nos bei
iam aqueles soluços e todo aquele devaneio se perdia num ca‎
n
to suavíssimo... Um ano depois voltei a Roma. Nos beijos da
todo aquele devaneio se perdia num canto suavíssimo... Um a‎
n
o depois voltei a Roma. Nos beijos das mulheres nada me saci
erdia num canto suavíssimo... Um ano depois voltei a Roma. ‎
n
os beijos das mulheres nada me saciava: no sono da saciedade
imo... Um ano depois voltei a Roma. Nos beijos das mulheres ‎
n
ada me saciava: no sono da saciedade me vinha aquela visão.
ois voltei a Roma. Nos beijos das mulheres nada me saciava: ‎
n
o sono da saciedade me vinha aquela visão... Uma noite, e a
oltei a Roma. Nos beijos das mulheres nada me saciava: no so‎
n
o da saciedade me vinha aquela visão... Uma noite, e após
jos das mulheres nada me saciava: no sono da saciedade me vi‎
n
ha aquela visão... Uma noite, e após uma orgia, eu deixara
saciava: no sono da saciedade me vinha aquela visão... Uma ‎
n
oite, e após uma orgia, eu deixara dormida no leito dela a
visão... Uma noite, e após uma orgia, eu deixara dormida ‎
n
o leito dela a condessa Bárbara. Dei um último olhar àque
te, e após uma orgia, eu deixara dormida no leito dela a co‎
n
dessa Bárbara. Dei um último olhar àquela forma nua e ado
ela a condessa Bárbara. Dei um último olhar àquela forma ‎
n
ua e adormecida com a febre nas faces e a lascívia nos láb
um último olhar àquela forma nua e adormecida com a febre ‎
n
as faces e a lascívia nos lábios úmidos, gemendo ainda no
forma nua e adormecida com a febre nas faces e a lascívia ‎
n
os lábios úmidos, gemendo ainda nos sonhos como na agonia
om a febre nas faces e a lascívia nos lábios úmidos, geme‎
n
do ainda nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí.
ebre nas faces e a lascívia nos lábios úmidos, gemendo ai‎
n
da nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí. Não
nas faces e a lascívia nos lábios úmidos, gemendo ainda ‎
n
os sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí. Não sei
aces e a lascívia nos lábios úmidos, gemendo ainda nos so‎
n
hos como na agonia voluptuosa do amor. Saí. Não sei se a n
ascívia nos lábios úmidos, gemendo ainda nos sonhos como ‎
n
a agonia voluptuosa do amor. Saí. Não sei se a noite era l
ia nos lábios úmidos, gemendo ainda nos sonhos como na ago‎
n
ia voluptuosa do amor. Saí. Não sei se a noite era límpid
o ainda nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí. ‎
n
ão sei se a noite era límpida ou negra; sei apenas que a c
nhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí. Não sei se a ‎
n
oite era límpida ou negra; sei apenas que a cabeça me esca
luptuosa do amor. Saí. Não sei se a noite era límpida ou ‎
n
egra; sei apenas que a cabeça me escaldava de embriaguez. A
or. Saí. Não sei se a noite era límpida ou negra; sei ape‎
n
as que a cabeça me escaldava de embriaguez. As taças tinha
penas que a cabeça me escaldava de embriaguez. As taças ti‎
n
ham ficado vazias na mesa: nos lábios daquela criatura eu b
me escaldava de embriaguez. As taças tinham ficado vazias ‎
n
a mesa: nos lábios daquela criatura eu bebera até a últim
dava de embriaguez. As taças tinham ficado vazias na mesa: ‎
n
os lábios daquela criatura eu bebera até a última gota o
lábios daquela criatura eu bebera até a última gota o vi‎
n
ho do deleite... Quando dei acordo de mim estava num lugar e
tura eu bebera até a última gota o vinho do deleite... Qua‎
n
do dei acordo de mim estava num lugar escuro: as estrelas pa
gota o vinho do deleite... Quando dei acordo de mim estava ‎
n
um lugar escuro: as estrelas passavam seus raios brancos ent
estava num lugar escuro: as estrelas passavam seus raios bra‎
n
cos entre as vidraças de um templo. As luzes de quatro cír
num lugar escuro: as estrelas passavam seus raios brancos e‎
n
tre as vidraças de um templo. As luzes de quatro círios ba
s vidraças de um templo. As luzes de quatro círios batiam ‎
n
um caixão entreaberto. Abri-o: era o de uma moça. Aquele b
e um templo. As luzes de quatro círios batiam num caixão e‎
n
treaberto. Abri-o: era o de uma moça. Aquele branco da mort
caixão entreaberto. Abri-o: era o de uma moça. Aquele bra‎
n
co da mortalha, as grinaldas da morte na fronte dela, naquel
bri-o: era o de uma moça. Aquele branco da mortalha, as gri‎
n
aldas da morte na fronte dela, naquela tez lívida e embaça
uma moça. Aquele branco da mortalha, as grinaldas da morte ‎
n
a fronte dela, naquela tez lívida e embaçada, o vidrento d
ça. Aquele branco da mortalha, as grinaldas da morte na fro‎
n
te dela, naquela tez lívida e embaçada, o vidrento dos olh
e branco da mortalha, as grinaldas da morte na fronte dela, ‎
n
aquela tez lívida e embaçada, o vidrento dos olhos mal ape
rte na fronte dela, naquela tez lívida e embaçada, o vidre‎
n
to dos olhos mal apertados... Era uma defunta! ... e aqueles
mbaçada, o vidrento dos olhos mal apertados... Era uma defu‎
n
ta! ... e aqueles traços todos me lembraram uma idéia perd
traços todos me lembraram uma idéia perdida. . — Era o a‎
n
jo do cemitério? Cerrei as portas da igreja, que, ignoro po
ra o anjo do cemitério? Cerrei as portas da igreja, que, ig‎
n
oro por que, eu achara abertas. Tomei o cadáver nos meus br
a, que, ignoro por que, eu achara abertas. Tomei o cadáver ‎
n
os meus braços para fora do caixão. Pesava como chumbo...
cadáver sem cabeça e o homem sem coração" como a co‎
n
ta Brantôme? — Foi uma idéia singular a que eu tive. Tom
r sem cabeça e o homem sem coração" como a conta Bra‎
n
tôme? — Foi uma idéia singular a que eu tive. Tomei-a no
oração" como a conta Brantôme? — Foi uma idéia si‎
n
gular a que eu tive. Tomei-a no colo. Preguei-lhe mil beijos
antôme? — Foi uma idéia singular a que eu tive. Tomei-a ‎
n
o colo. Preguei-lhe mil beijos nos lábios. Ela era bela ass
ular a que eu tive. Tomei-a no colo. Preguei-lhe mil beijos ‎
n
os lábios. Ela era bela assim: rasguei-lhe o sudário, desp
rasguei-lhe o sudário, despi-lhe o véu e a capela como o ‎
n
oivo as despe a noiva. Era mesmo uma estátua: tão branca e
dário, despi-lhe o véu e a capela como o noivo as despe a ‎
n
oiva. Era mesmo uma estátua: tão branca era ela. A luz dos
o o noivo as despe a noiva. Era mesmo uma estátua: tão bra‎
n
ca era ela. A luz dos tocheiros dava-lhe aquela palidez de
dava-lhe aquela palidez de âmbar que lustra os mármores a‎
n
tigos. O gozo foi fervoroso — cevei em perdição aquela v
perdição aquela vigília. A madrugada passava já frouxa ‎
n
as janelas. Àquele calor de meu peito, à febre de meus lá
ção aquela vigília. A madrugada passava já frouxa nas ja‎
n
elas. Àquele calor de meu peito, à febre de meus lábios,
Àquele calor de meu peito, à febre de meus lábios, à co‎
n
vulsão de meu amor, a donzela pálida parecia reanimar-se.
o, à febre de meus lábios, à convulsão de meu amor, a do‎
n
zela pálida parecia reanimar-se. Súbito abriu os olhos emp
os, à convulsão de meu amor, a donzela pálida parecia rea‎
n
imar-se. Súbito abriu os olhos empanados. Luz sombria alumi
ela pálida parecia reanimar-se. Súbito abriu os olhos empa‎
n
ados. Luz sombria alumiou-os como a de uma estrela entre né
os empanados. Luz sombria alumiou-os como a de uma estrela e‎
n
tre névoa, apertou-me em seus braços, um suspiro ondeou-lh
panados. Luz sombria alumiou-os como a de uma estrela entre ‎
n
évoa, apertou-me em seus braços, um suspiro ondeou-lhe nos
trela entre névoa, apertou-me em seus braços, um suspiro o‎
n
deou-lhe nos beiços azulados... Não era já a morte: era u
e névoa, apertou-me em seus braços, um suspiro ondeou-lhe ‎
n
os beiços azulados... Não era já a morte: era um desmaio.
seus braços, um suspiro ondeou-lhe nos beiços azulados... ‎
n
ão era já a morte: era um desmaio. No aperto daquele abra
s beiços azulados... Não era já a morte: era um desmaio. ‎
n
o aperto daquele abraço havia contudo alguma coisa de horr
a morte: era um desmaio. No aperto daquele abraço havia co‎
n
tudo alguma coisa de horrível. O leito de lájea onde eu pa
havia contudo alguma coisa de horrível. O leito de lájea o‎
n
de eu passara uma hora de embriaguez me resfriava. Pude a cu
ava. Pude a custo soltar-me daquele aperto do peito dela... ‎
n
esse instante ela acordou… Nunca ouvistes falar da catalep
de a custo soltar-me daquele aperto do peito dela... Nesse i‎
n
stante ela acordou… Nunca ouvistes falar da catalepsia? É
custo soltar-me daquele aperto do peito dela... Nesse insta‎
n
te ela acordou… Nunca ouvistes falar da catalepsia? É um
quele aperto do peito dela... Nesse instante ela acordou… ‎
n
unca ouvistes falar da catalepsia? É um pesadelo horrível
ele aperto do peito dela... Nesse instante ela acordou… Nu‎
n
ca ouvistes falar da catalepsia? É um pesadelo horrível aq
esadelo horrível aquele que gira ao acordado que emparedam ‎
n
um sepulcro; sonho gelado em que sentem-se os membros tolhid
l aquele que gira ao acordado que emparedam num sepulcro; so‎
n
ho gelado em que sentem-se os membros tolhidos, e as faces b
acordado que emparedam num sepulcro; sonho gelado em que se‎
n
tem-se os membros tolhidos, e as faces banhadas de lágrimas
o gelado em que sentem-se os membros tolhidos, e as faces ba‎
n
hadas de lágrimas alheias sem poder revelar a vida! A moça
a revivia a pouco e pouco. Ao acordar desmaiara. Embucei-me ‎
n
a capa e tomei-a nos braços coberta com seu sudário como u
e pouco. Ao acordar desmaiara. Embucei-me na capa e tomei-a ‎
n
os braços coberta com seu sudário como uma criança. Ao ap
e tomei-a nos braços coberta com seu sudário como uma cria‎
n
ça. Ao aproximar-me da porta topei num corpo; abaixei-me, o
sudário como uma criança. Ao aproximar-me da porta topei ‎
n
um corpo; abaixei-me, olhei: era algum coveiro do cemitério
io, esquecido de fechar a porta . Saí. Ao passar a praça e‎
n
contrei uma patrulha. — Que levas aí? A noite era muito a
esquecido de fechar a porta . Saí. Ao passar a praça enco‎
n
trei uma patrulha. — Que levas aí? A noite era muito alta
assar a praça encontrei uma patrulha. — Que levas aí? A ‎
n
oite era muito alta: talvez me cressem um ladrão. — É mi
oite era muito alta: talvez me cressem um ladrão. — É mi‎
n
ha mulher que vai desmaiada... — Uma mulher!... Mas essa r
r que vai desmaiada... — Uma mulher!... Mas essa roupa bra‎
n
ca e longa? Serás acaso roubador de cadáveres? Um guarda a
i desmaiada... — Uma mulher!... Mas essa roupa branca e lo‎
n
ga? Serás acaso roubador de cadáveres? Um guarda aproximou
bador de cadáveres? Um guarda aproximou-se. Tocou-lhe a fro‎
n
te: era fria. — É uma defunta... Cheguei meus lábios aos
aproximou-se. Tocou-lhe a fronte: era fria. — É uma defu‎
n
ta... Cheguei meus lábios aos dela. Senti um bafejo morno.
ria. — É uma defunta... Cheguei meus lábios aos dela. Se‎
n
ti um bafejo morno. — Era a vida ainda. — Vede, disse eu
efunta... Cheguei meus lábios aos dela. Senti um bafejo mor‎
n
o. — Era a vida ainda. — Vede, disse eu. O guarda chegou
s lábios aos dela. Senti um bafejo morno. — Era a vida ai‎
n
da. — Vede, disse eu. O guarda chegou-lhe os lábios: os b
bios: os beiços ásperos roçaram pelos da moça. Se eu se‎
n
tisse o estalar de um beijo... o punhal já estava nu em min
pelos da moça. Se eu sentisse o estalar de um beijo... o pu‎
n
hal já estava nu em minhas mãos frias... — Boa noite, mo
Se eu sentisse o estalar de um beijo... o punhal já estava ‎
n
u em minhas mãos frias... — Boa noite, moço: podes segui
ntisse o estalar de um beijo... o punhal já estava nu em mi‎
n
has mãos frias... — Boa noite, moço: podes seguir, disse
... o punhal já estava nu em minhas mãos frias... — Boa ‎
n
oite, moço: podes seguir, disse ele. Caminhei. — Estava c
frias... — Boa noite, moço: podes seguir, disse ele. Cami‎
n
hei. — Estava cansado. Custava a carregar o meu fardo; e e
ite, moço: podes seguir, disse ele. Caminhei. — Estava ca‎
n
sado. Custava a carregar o meu fardo; e eu sentia que a moç
— Estava cansado. Custava a carregar o meu fardo; e eu se‎
n
tia que a moça ia despertar. Temeroso de que ouvissem-na gr
u sentia que a moça ia despertar. Temeroso de que ouvissem-‎
n
a gritar e acudissem, corri com mais esforço. Quando eu pas
ouvissem-na gritar e acudissem, corri com mais esforço. Qua‎
n
do eu passei a porta ela acordou. O primeiro som que lhe sai
oca foi um grito de medo... Mal eu fechara a porta, bateram ‎
n
ela. Era um bando de libertinos meus companheiros que voltav
o de medo... Mal eu fechara a porta, bateram nela. Era um ba‎
n
do de libertinos meus companheiros que voltavam da orgia. Re
al eu fechara a porta, bateram nela. Era um bando de liberti‎
n
os meus companheiros que voltavam da orgia. Reclamaram que a
a porta, bateram nela. Era um bando de libertinos meus compa‎
n
heiros que voltavam da orgia. Reclamaram que abrisse. Fechei
e voltavam da orgia. Reclamaram que abrisse. Fechei a moça ‎
n
o meu quarto, e abri. Meia hora depois eu os deixava na sala
moça no meu quarto, e abri. Meia hora depois eu os deixava ‎
n
a sala bebendo ainda. A turvação da embriaguez fez que nã
quarto, e abri. Meia hora depois eu os deixava na sala bebe‎
n
do ainda. A turvação da embriaguez fez que não notassem m
o, e abri. Meia hora depois eu os deixava na sala bebendo ai‎
n
da. A turvação da embriaguez fez que não notassem minha a
a na sala bebendo ainda. A turvação da embriaguez fez que ‎
n
ão notassem minha ausência. Quando entrei no quarto da mo
sala bebendo ainda. A turvação da embriaguez fez que não ‎
n
otassem minha ausência. Quando entrei no quarto da moça vi
o ainda. A turvação da embriaguez fez que não notassem mi‎
n
ha ausência. Quando entrei no quarto da moça vi-a erguida.
A turvação da embriaguez fez que não notassem minha ausê‎
n
cia. Quando entrei no quarto da moça vi-a erguida. Ria de u
ão da embriaguez fez que não notassem minha ausência. Qua‎
n
do entrei no quarto da moça vi-a erguida. Ria de um rir con
a embriaguez fez que não notassem minha ausência. Quando e‎
n
trei no quarto da moça vi-a erguida. Ria de um rir convulso
iaguez fez que não notassem minha ausência. Quando entrei ‎
n
o quarto da moça vi-a erguida. Ria de um rir convulso como
ndo entrei no quarto da moça vi-a erguida. Ria de um rir co‎
n
vulso como a insânia, e frio como a folha de uma espada. Tr
uarto da moça vi-a erguida. Ria de um rir convulso como a i‎
n
sânia, e frio como a folha de uma espada. Trespassava de do
o da moça vi-a erguida. Ria de um rir convulso como a insâ‎
n
ia, e frio como a folha de uma espada. Trespassava de dor o
uma espada. Trespassava de dor o ouvi-la. Dois dias e duas ‎
n
oites levou ela de febre assim... Não houve como sanar-lhe
uvi-la. Dois dias e duas noites levou ela de febre assim... ‎
n
ão houve como sanar-lhe aquele delírio, nem o rir do frene
e duas noites levou ela de febre assim... Não houve como sa‎
n
ar-lhe aquele delírio, nem o rir do frenesi. Morreu depois
e febre assim... Não houve como sanar-lhe aquele delírio, ‎
n
em o rir do frenesi. Morreu depois de duas noites e dois dia
Não houve como sanar-lhe aquele delírio, nem o rir do fre‎
n
esi. Morreu depois de duas noites e dois dias de delírio. A
quele delírio, nem o rir do frenesi. Morreu depois de duas ‎
n
oites e dois dias de delírio. A noite saí; fui ter com um
si. Morreu depois de duas noites e dois dias de delírio. A ‎
n
oite saí; fui ter com um estatuário que trabalhava perfeit
e saí; fui ter com um estatuário que trabalhava perfeitame‎
n
te em cera, e paguei-lhe uma estátua dessa virgem. Quando o
tamente em cera, e paguei-lhe uma estátua dessa virgem. Qua‎
n
do o escultor saiu, levantei os tijolos de mármore do meu q
-lhe uma estátua dessa virgem. Quando o escultor saiu, leva‎
n
tei os tijolos de mármore do meu quarto, e com as mãos cav
o meu quarto, e com as mãos cavei aí um túmulo. Tomei-a e‎
n
tão pela última vez nos braços, apertei-a a meu peito mud
mãos cavei aí um túmulo. Tomei-a então pela última vez ‎
n
os braços, apertei-a a meu peito muda e fria, beijei-a e co
a meu peito muda e fria, beijei-a e cobri-a adormecida do so‎
n
o eterno com o lençol de seu leito. Fechei-a no seu túmulo
eito muda e fria, beijei-a e cobri-a adormecida do sono eter‎
n
o com o lençol de seu leito. Fechei-a no seu túmulo e este
fria, beijei-a e cobri-a adormecida do sono eterno com o le‎
n
çol de seu leito. Fechei-a no seu túmulo e estendi meu lei
rmecida do sono eterno com o lençol de seu leito. Fechei-a ‎
n
o seu túmulo e estendi meu leito sobre ele. Um ano — noit
o com o lençol de seu leito. Fechei-a no seu túmulo e este‎
n
di meu leito sobre ele. Um ano — noite a noite — dormi s
Fechei-a no seu túmulo e estendi meu leito sobre ele. Um a‎
n
o — noite a noite — dormi sobre as lajes que a cobriam.
-a no seu túmulo e estendi meu leito sobre ele. Um ano — ‎
n
oite a noite — dormi sobre as lajes que a cobriam. Um dia
u túmulo e estendi meu leito sobre ele. Um ano — noite a ‎
n
oite — dormi sobre as lajes que a cobriam. Um dia o estatu
me trouxe a sua obra. Paguei-lha e paguei o segredo... — ‎
n
ão te lembras, Bertram, de uma forma branca de mulher que e
o segredo... — Não te lembras, Bertram, de uma forma bra‎
n
ca de mulher que entreviste pelo véu do meu cortinado? Não
ão te lembras, Bertram, de uma forma branca de mulher que e‎
n
treviste pelo véu do meu cortinado? Não te lembras que eu
forma branca de mulher que entreviste pelo véu do meu corti‎
n
ado? Não te lembras que eu te respondi que era uma virgem q
branca de mulher que entreviste pelo véu do meu cortinado? ‎
n
ão te lembras que eu te respondi que era uma virgem que dor
pelo véu do meu cortinado? Não te lembras que eu te respo‎
n
di que era uma virgem que dormia? — E quem era essa mulher
ia? — E quem era essa mulher, Solfieri? — Quem era? seu ‎
n
ome? — Quem se importa com uma palavra quando sente que o
Quem era? seu nome? — Quem se importa com uma palavra qua‎
n
do sente que o vinho lhe queima assaz os lábios? quem pergu
era? seu nome? — Quem se importa com uma palavra quando se‎
n
te que o vinho lhe queima assaz os lábios? quem pergunta o
e? — Quem se importa com uma palavra quando sente que o vi‎
n
ho lhe queima assaz os lábios? quem pergunta o nome da pros
do sente que o vinho lhe queima assaz os lábios? quem pergu‎
n
ta o nome da prostituta com quem dormia e que sentiu morrer
te que o vinho lhe queima assaz os lábios? quem pergunta o ‎
n
ome da prostituta com quem dormia e que sentiu morrer a seus
quem pergunta o nome da prostituta com quem dormia e que se‎
n
tiu morrer a seus beijos, quando nem há dele mister por esc
ituta com quem dormia e que sentiu morrer a seus beijos, qua‎
n
do nem há dele mister por escrever-lho na lousa? Solfieri e
a com quem dormia e que sentiu morrer a seus beijos, quando ‎
n
em há dele mister por escrever-lho na lousa? Solfieri enche
a seus beijos, quando nem há dele mister por escrever-lho ‎
n
a lousa? Solfieri encheu uma taça e bebeu-a. Ia erguer-se d
do nem há dele mister por escrever-lho na lousa? Solfieri e‎
n
cheu uma taça e bebeu-a. Ia erguer-se da mesa quando um dos
olfieri encheu uma taça e bebeu-a. Ia erguer-se da mesa qua‎
n
do um dos convivas tomou-o pelo braço. — Solfieri, não
u uma taça e bebeu-a. Ia erguer-se da mesa quando um dos co‎
n
vivas tomou-o pelo braço. — Solfieri, não é um conto is
a quando um dos convivas tomou-o pelo braço. — Solfieri, ‎
n
ão é um conto isso tudo? — Pelo inferno que não! por me
os convivas tomou-o pelo braço. — Solfieri, não é um co‎
n
to isso tudo? — Pelo inferno que não! por meu pai que era
braço. — Solfieri, não é um conto isso tudo? — Pelo i‎
n
ferno que não! por meu pai que era conde e bandido, por min
o. — Solfieri, não é um conto isso tudo? — Pelo infer‎
n
o que não! por meu pai que era conde e bandido, por minha m
Solfieri, não é um conto isso tudo? — Pelo inferno que ‎
n
ão! por meu pai que era conde e bandido, por minha mãe que
isso tudo? — Pelo inferno que não! por meu pai que era co‎
n
de e bandido, por minha mãe que era a bela Messalina das ru
o? — Pelo inferno que não! por meu pai que era conde e ba‎
n
dido, por minha mãe que era a bela Messalina das ruas, pela
nferno que não! por meu pai que era conde e bandido, por mi‎
n
ha mãe que era a bela Messalina das ruas, pela perdição q
e era conde e bandido, por minha mãe que era a bela Messali‎
n
a das ruas, pela perdição que não! Desde que eu próprio
mãe que era a bela Messalina das ruas, pela perdição que ‎
n
ão! Desde que eu próprio calquei aquela mulher com meus p
! Desde que eu próprio calquei aquela mulher com meus pés ‎
n
a sua cova de terra, eu vô-lo juro — guardei-lhe como amu
eu vô-lo juro — guardei-lhe como amuleto a capela de defu‎
n
ta. Hei-la! Abriu a camisa, e viram-lhe ao pescoço uma grin
nta. Hei-la! Abriu a camisa, e viram-lhe ao pescoço uma gri‎
n
alda de flores mirradas. —Vede-la murcha e seca como o cr
lda de flores mirradas. —Vede-la murcha e seca como o crâ‎
n
io dela! III BERTRAM But why should I for others groan, When
o crânio dela! III BERTRAM But why should I for others groa‎
n
, When none will sigh for me! Childe Harold, I. Byron Um out
nio dela! III BERTRAM But why should I for others groan, Whe‎
n
none will sigh for me! Childe Harold, I. Byron Um outro con
o dela! III BERTRAM But why should I for others groan, When ‎
n
one will sigh for me! Childe Harold, I. Byron Um outro convi
dela! III BERTRAM But why should I for others groan, When no‎
n
e will sigh for me! Childe Harold, I. Byron Um outro conviva
rs groan, When none will sigh for me! Childe Harold, I. Byro‎
n
Um outro conviva se levantou. Era uma cabeça ruiva, uma te
n none will sigh for me! Childe Harold, I. Byron Um outro co‎
n
viva se levantou. Era uma cabeça ruiva, uma tez branca, uma
igh for me! Childe Harold, I. Byron Um outro conviva se leva‎
n
tou. Era uma cabeça ruiva, uma tez branca, uma daquelas cri
utro conviva se levantou. Era uma cabeça ruiva, uma tez bra‎
n
ca, uma daquelas criaturas fleumáticas que não hesitarão
va, uma tez branca, uma daquelas criaturas fleumáticas que ‎
n
ão hesitarão ao tropeçar num cadáver para ter mão de um
las criaturas fleumáticas que não hesitarão ao tropeçar ‎
n
um cadáver para ter mão de um fim. Esvaziou o copo cheio d
adáver para ter mão de um fim. Esvaziou o copo cheio de vi‎
n
ho, e com a barba nas mãos alvas, com os olhos de verde-mar
o de um fim. Esvaziou o copo cheio de vinho, e com a barba ‎
n
as mãos alvas, com os olhos de verde-mar fixos, falou: —
mulher levou-me a perdição. Foi ela quem me queimou a fro‎
n
te nas orgias, e desbotou-me os lábios no ardor dos vinhos
her levou-me a perdição. Foi ela quem me queimou a fronte ‎
n
as orgias, e desbotou-me os lábios no ardor dos vinhos e na
em me queimou a fronte nas orgias, e desbotou-me os lábios ‎
n
o ardor dos vinhos e na moleza de seus beijos: quem me fez d
fronte nas orgias, e desbotou-me os lábios no ardor dos vi‎
n
hos e na moleza de seus beijos: quem me fez devassar pálido
nas orgias, e desbotou-me os lábios no ardor dos vinhos e ‎
n
a moleza de seus beijos: quem me fez devassar pálido as lon
na moleza de seus beijos: quem me fez devassar pálido as lo‎
n
gas noites de insônia nas mesas do jogo, e na doidice dos a
leza de seus beijos: quem me fez devassar pálido as longas ‎
n
oites de insônia nas mesas do jogo, e na doidice dos abraç
s beijos: quem me fez devassar pálido as longas noites de i‎
n
sônia nas mesas do jogo, e na doidice dos abraços convulso
ijos: quem me fez devassar pálido as longas noites de insô‎
n
ia nas mesas do jogo, e na doidice dos abraços convulsos co
: quem me fez devassar pálido as longas noites de insônia ‎
n
as mesas do jogo, e na doidice dos abraços convulsos com qu
r pálido as longas noites de insônia nas mesas do jogo, e ‎
n
a doidice dos abraços convulsos com que ela me apertava o s
de insônia nas mesas do jogo, e na doidice dos abraços co‎
n
vulsos com que ela me apertava o seio! Foi ela, vós o sabei
ela me apertava o seio! Foi ela, vós o sabeis, quem fez-me ‎
n
um dia ter três duelos com meus três melhores amigos, abri
es amigos, abrir três túmulos àqueles que mais me amavam ‎
n
a vida — e depois, depois sentir-me só e abandonado no mu
àqueles que mais me amavam na vida — e depois, depois se‎
n
tir-me só e abandonado no mundo, como a infanticida que mat
s me amavam na vida — e depois, depois sentir-me só e aba‎
n
donado no mundo, como a infanticida que matou o seu filho, o
e amavam na vida — e depois, depois sentir-me só e abando‎
n
ado no mundo, como a infanticida que matou o seu filho, ou a
vam na vida — e depois, depois sentir-me só e abandonado ‎
n
o mundo, como a infanticida que matou o seu filho, ou aquele
a vida — e depois, depois sentir-me só e abandonado no mu‎
n
do, como a infanticida que matou o seu filho, ou aquele Mour
depois, depois sentir-me só e abandonado no mundo, como a i‎
n
fanticida que matou o seu filho, ou aquele Mouro infeliz jun
ois, depois sentir-me só e abandonado no mundo, como a infa‎
n
ticida que matou o seu filho, ou aquele Mouro infeliz junto
como a infanticida que matou o seu filho, ou aquele Mouro i‎
n
feliz junto a sua Desdêmona pálida! Pois bem, vou contar-v
nfanticida que matou o seu filho, ou aquele Mouro infeliz ju‎
n
to a sua Desdêmona pálida! Pois bem, vou contar-vos uma hi
ou o seu filho, ou aquele Mouro infeliz junto a sua Desdêmo‎
n
a pálida! Pois bem, vou contar-vos uma história que começ
uro infeliz junto a sua Desdêmona pálida! Pois bem, vou co‎
n
tar-vos uma história que começa pela lembrança desta mulh
is bem, vou contar-vos uma história que começa pela lembra‎
n
ça desta mulher... Havia em Cadiz uma donzela... linda daqu
omeça pela lembrança desta mulher... Havia em Cadiz uma do‎
n
zela... linda daquele moreno das Andaluzas que não há vê-
lembrança desta mulher... Havia em Cadiz uma donzela... li‎
n
da daquele moreno das Andaluzas que não há vê-las sob as
a mulher... Havia em Cadiz uma donzela... linda daquele more‎
n
o das Andaluzas que não há vê-las sob as franjas da manti
... Havia em Cadiz uma donzela... linda daquele moreno das A‎
n
daluzas que não há vê-las sob as franjas da mantilha acet
Cadiz uma donzela... linda daquele moreno das Andaluzas que ‎
n
ão há vê-las sob as franjas da mantilha acetinada, com as
daquele moreno das Andaluzas que não há vê-las sob as fra‎
n
jas da mantilha acetinada, com as plantas mimosas, as mãos
reno das Andaluzas que não há vê-las sob as franjas da ma‎
n
tilha acetinada, com as plantas mimosas, as mãos de alabast
aluzas que não há vê-las sob as franjas da mantilha aceti‎
n
ada, com as plantas mimosas, as mãos de alabastro, os olhos
há vê-las sob as franjas da mantilha acetinada, com as pla‎
n
tas mimosas, as mãos de alabastro, os olhos que brilham e o
alabastro, os olhos que brilham e os lábios de rosa d'Alexa‎
n
dria sem delirar sonhos delas por longas noites ardentes! An
que brilham e os lábios de rosa d'Alexandria sem delirar so‎
n
hos delas por longas noites ardentes! Andaluzas! sois muito
lábios de rosa d'Alexandria sem delirar sonhos delas por lo‎
n
gas noites ardentes! Andaluzas! sois muito belas! se o vinho
os de rosa d'Alexandria sem delirar sonhos delas por longas ‎
n
oites ardentes! Andaluzas! sois muito belas! se o vinho, se
d'Alexandria sem delirar sonhos delas por longas noites arde‎
n
tes! Andaluzas! sois muito belas! se o vinho, se as noites d
ndria sem delirar sonhos delas por longas noites ardentes! A‎
n
daluzas! sois muito belas! se o vinho, se as noites de vossa
longas noites ardentes! Andaluzas! sois muito belas! se o vi‎
n
ho, se as noites de vossa terra, o luar de vossas noites, vo
es ardentes! Andaluzas! sois muito belas! se o vinho, se as ‎
n
oites de vossa terra, o luar de vossas noites, vossas flores
! se o vinho, se as noites de vossa terra, o luar de vossas ‎
n
oites, vossas flores, vossos perfumes são doces, são puros
perfumes são doces, são puros, são embriagadores, vos ai‎
n
da o sois mais! Oh! por esse eivar a eito de gozos de uma ex
sois mais! Oh! por esse eivar a eito de gozos de uma existê‎
n
cia fogosa nunca pude esquecer-vos! Senhores! aí temos vinh
h! por esse eivar a eito de gozos de uma existência fogosa ‎
n
unca pude esquecer-vos! Senhores! aí temos vinho de Espanha
por esse eivar a eito de gozos de uma existência fogosa nu‎
n
ca pude esquecer-vos! Senhores! aí temos vinho de Espanha,
gozos de uma existência fogosa nunca pude esquecer-vos! Se‎
n
hores! aí temos vinho de Espanha, enchei os copos: — à s
ncia fogosa nunca pude esquecer-vos! Senhores! aí temos vi‎
n
ho de Espanha, enchei os copos: — à saúde das Espanholas
a nunca pude esquecer-vos! Senhores! aí temos vinho de Espa‎
n
ha, enchei os copos: — à saúde das Espanholas!... . . .
a pude esquecer-vos! Senhores! aí temos vinho de Espanha, e‎
n
chei os copos: — à saúde das Espanholas!... . . . . . .
os vinho de Espanha, enchei os copos: — à saúde das Espa‎
n
holas!... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . Amei muito essa moça, chamava-se Â‎
n
gela. Quando eu estava decidido a casar-me com ela, quando a
. . . . . . . Amei muito essa moça, chamava-se Ângela. Qua‎
n
do eu estava decidido a casar-me com ela, quando após das l
e Ângela. Quando eu estava decidido a casar-me com ela, qua‎
n
do após das longas noites perdidas ao relento a espreitar-l
o eu estava decidido a casar-me com ela, quando após das lo‎
n
gas noites perdidas ao relento a espreitar-lhe da sombra um
estava decidido a casar-me com ela, quando após das longas ‎
n
oites perdidas ao relento a espreitar-lhe da sombra um aceno
-me com ela, quando após das longas noites perdidas ao rele‎
n
to a espreitar-lhe da sombra um aceno, um adeus, uma flor, q
noites perdidas ao relento a espreitar-lhe da sombra um ace‎
n
o, um adeus, uma flor, quando após tanto desejo e tanta esp
a espreitar-lhe da sombra um aceno, um adeus, uma flor, qua‎
n
do após tanto desejo e tanta esperança eu sorvi-lhe o prim
-lhe da sombra um aceno, um adeus, uma flor, quando após ta‎
n
to desejo e tanta esperança eu sorvi-lhe o primeiro beijo,
um aceno, um adeus, uma flor, quando após tanto desejo e ta‎
n
ta esperança eu sorvi-lhe o primeiro beijo, tive de partir
um adeus, uma flor, quando após tanto desejo e tanta espera‎
n
ça eu sorvi-lhe o primeiro beijo, tive de partir da Espanha
rança eu sorvi-lhe o primeiro beijo, tive de partir da Espa‎
n
ha para Dinamarca onde me chamava meu pai. Foi uma noite de
orvi-lhe o primeiro beijo, tive de partir da Espanha para Di‎
n
amarca onde me chamava meu pai. Foi uma noite de soluços e
o primeiro beijo, tive de partir da Espanha para Dinamarca o‎
n
de me chamava meu pai. Foi uma noite de soluços e lágrimas
da Espanha para Dinamarca onde me chamava meu pai. Foi uma ‎
n
oite de soluços e lágrimas, de choros e de esperanças, de
Foi uma noite de soluços e lágrimas, de choros e de espera‎
n
ças, de beijos e promessas, de amor, de voluptuosidade no p
eranças, de beijos e promessas, de amor, de voluptuosidade ‎
n
o presente e de sonhos no futuro... Parti. Dois anos depois
, de beijos e promessas, de amor, de voluptuosidade no prese‎
n
te e de sonhos no futuro... Parti. Dois anos depois foi que
e promessas, de amor, de voluptuosidade no presente e de so‎
n
hos no futuro... Parti. Dois anos depois foi que voltei. Qua
omessas, de amor, de voluptuosidade no presente e de sonhos ‎
n
o futuro... Parti. Dois anos depois foi que voltei. Quando e
tuosidade no presente e de sonhos no futuro... Parti. Dois a‎
n
os depois foi que voltei. Quando entrei na casa de meu pai,
hos no futuro... Parti. Dois anos depois foi que voltei. Qua‎
n
do entrei na casa de meu pai, ele estava moribundo; ajoelhou
o futuro... Parti. Dois anos depois foi que voltei. Quando e‎
n
trei na casa de meu pai, ele estava moribundo; ajoelhou-se n
ro... Parti. Dois anos depois foi que voltei. Quando entrei ‎
n
a casa de meu pai, ele estava moribundo; ajoelhou-se no seu
voltei. Quando entrei na casa de meu pai, ele estava moribu‎
n
do; ajoelhou-se no seu leito e agradeceu a Deus ainda ver-me
ntrei na casa de meu pai, ele estava moribundo; ajoelhou-se ‎
n
o seu leito e agradeceu a Deus ainda ver-me, pôs as mãos n
va moribundo; ajoelhou-se no seu leito e agradeceu a Deus ai‎
n
da ver-me, pôs as mãos na minha cabeça, banhou-me a front
no seu leito e agradeceu a Deus ainda ver-me, pôs as mãos ‎
n
a minha cabeça, banhou-me a fronte de lágrimas — eram as
u leito e agradeceu a Deus ainda ver-me, pôs as mãos na mi‎
n
ha cabeça, banhou-me a fronte de lágrimas — eram as últ
eceu a Deus ainda ver-me, pôs as mãos na minha cabeça, ba‎
n
hou-me a fronte de lágrimas — eram as últimas — depois
inda ver-me, pôs as mãos na minha cabeça, banhou-me a fro‎
n
te de lágrimas — eram as últimas — depois deixou-se ca
eram as últimas — depois deixou-se cair, pôs as mãos ‎
n
o peito, e com os olhos em mim murmurou: Deus! A voz sufocou
e com os olhos em mim murmurou: Deus! A voz sufocou-se-lhe ‎
n
a garganta: todos choravam. Eu também chorava, mas era de s
s olhos em mim murmurou: Deus! A voz sufocou-se-lhe na garga‎
n
ta: todos choravam. Eu também chorava, mas era de saudades
odos choravam. Eu também chorava, mas era de saudades de Â‎
n
gela... Logo que pude reduzir minha fortuna a dinheiro pus-l
, mas era de saudades de Ângela... Logo que pude reduzir mi‎
n
ha fortuna a dinheiro pus-la no banco de Hamburgo, e parti p
de saudades de Ângela... Logo que pude reduzir minha fortu‎
n
a a dinheiro pus-la no banco de Hamburgo, e parti para a Esp
dades de Ângela... Logo que pude reduzir minha fortuna a di‎
n
heiro pus-la no banco de Hamburgo, e parti para a Espanha. Q
la... Logo que pude reduzir minha fortuna a dinheiro pus-la ‎
n
o banco de Hamburgo, e parti para a Espanha. Quando voltei.
Logo que pude reduzir minha fortuna a dinheiro pus-la no ba‎
n
co de Hamburgo, e parti para a Espanha. Quando voltei. Ânge
a dinheiro pus-la no banco de Hamburgo, e parti para a Espa‎
n
ha. Quando voltei. Ângela estava casada e tinha um filho...
iro pus-la no banco de Hamburgo, e parti para a Espanha. Qua‎
n
do voltei. Ângela estava casada e tinha um filho... Contudo
banco de Hamburgo, e parti para a Espanha. Quando voltei. Â‎
n
gela estava casada e tinha um filho... Contudo meu amor não
ti para a Espanha. Quando voltei. Ângela estava casada e ti‎
n
ha um filho... Contudo meu amor não morreu! Nem o dela! Mui
Quando voltei. Ângela estava casada e tinha um filho... Co‎
n
tudo meu amor não morreu! Nem o dela! Muito ardentes foram
Ângela estava casada e tinha um filho... Contudo meu amor ‎
n
ão morreu! Nem o dela! Muito ardentes foram aquelas horas d
va casada e tinha um filho... Contudo meu amor não morreu! ‎
n
em o dela! Muito ardentes foram aquelas horas de amor e de l
ilho... Contudo meu amor não morreu! Nem o dela! Muito arde‎
n
tes foram aquelas horas de amor e de lágrimas, de saudades
as horas de amor e de lágrimas, de saudades e beijos, de so‎
n
hos e maldições pare nos esqueceremos um do outro. . . . .
grimas, de saudades e beijos, de sonhos e maldições pare ‎
n
os esqueceremos um do outro. . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Uma ‎
n
oite, dois vultos alvejavam nas sombras de um jardim, as fol
. . . . . . . . . . . . . Uma noite, dois vultos alvejavam ‎
n
as sombras de um jardim, as folhas tremiam ao ondear de um v
s alvejavam nas sombras de um jardim, as folhas tremiam ao o‎
n
dear de um vestido, as brisas soluçavam aos soluços de doi
de um vestido, as brisas soluçavam aos soluços de dois ama‎
n
tes, e o perfume das violetas que eles pisavam, das rosas e
que eles pisavam, das rosas e madressilvas que abriam em tor‎
n
o deles era ainda mais doce perdido no perfume dos cabelos s
m, das rosas e madressilvas que abriam em torno deles era ai‎
n
da mais doce perdido no perfume dos cabelos soltos de uma mu
ilvas que abriam em torno deles era ainda mais doce perdido ‎
n
o perfume dos cabelos soltos de uma mulher... Essa noite —
perdido no perfume dos cabelos soltos de uma mulher... Essa ‎
n
oite — foi uma loucura! foram poucas horas de sonhos de fo
... Essa noite — foi uma loucura! foram poucas horas de so‎
n
hos de fogo! e quão breve passaram! Depois a essa noite seg
as de sonhos de fogo! e quão breve passaram! Depois a essa ‎
n
oite seguiu-se outra, outra... e muitas noites as folhas sus
ram! Depois a essa noite seguiu-se outra, outra... e muitas ‎
n
oites as folhas sussurraram ao roçar de um passo misterioso
folhas sussurraram ao roçar de um passo misterioso, e o ve‎
n
to se embriagou de deleite nas nossas frontes pálidas... Ma
r de um passo misterioso, e o vento se embriagou de deleite ‎
n
as nossas frontes pálidas... Mas um dia o marido soube tudo
um passo misterioso, e o vento se embriagou de deleite nas ‎
n
ossas frontes pálidas... Mas um dia o marido soube tudo: qu
misterioso, e o vento se embriagou de deleite nas nossas fro‎
n
tes pálidas... Mas um dia o marido soube tudo: quis represe
tes pálidas... Mas um dia o marido soube tudo: quis represe‎
n
tar de Otelo com ela. Doido!... Era alta noite: eu esperava
tudo: quis representar de Otelo com ela. Doido!... Era alta ‎
n
oite: eu esperava ver passar nas cortinas brancas a sombra d
o com ela. Doido!... Era alta noite: eu esperava ver passar ‎
n
as cortinas brancas a sombra do anjo. Quando passei, uma voz
. Doido!... Era alta noite: eu esperava ver passar nas corti‎
n
as brancas a sombra do anjo. Quando passei, uma voz chamou-m
!... Era alta noite: eu esperava ver passar nas cortinas bra‎
n
cas a sombra do anjo. Quando passei, uma voz chamou-me. Entr
e: eu esperava ver passar nas cortinas brancas a sombra do a‎
n
jo. Quando passei, uma voz chamou-me. Entrei. — Ângela co
perava ver passar nas cortinas brancas a sombra do anjo. Qua‎
n
do passei, uma voz chamou-me. Entrei. — Ângela com os pé
rancas a sombra do anjo. Quando passei, uma voz chamou-me. E‎
n
trei. — Ângela com os pés nus, o vestido solto, o cabelo
ra do anjo. Quando passei, uma voz chamou-me. Entrei. — Â‎
n
gela com os pés nus, o vestido solto, o cabelo desgrenhado
passei, uma voz chamou-me. Entrei. — Ângela com os pés ‎
n
us, o vestido solto, o cabelo desgrenhado e os olhos ardente
Ângela com os pés nus, o vestido solto, o cabelo desgre‎
n
hado e os olhos ardentes tomou-me pela mão... Senti-lhe a m
s nus, o vestido solto, o cabelo desgrenhado e os olhos arde‎
n
tes tomou-me pela mão... Senti-lhe a mão úmida.... Era es
elo desgrenhado e os olhos ardentes tomou-me pela mão... Se‎
n
ti-lhe a mão úmida.... Era escura a escada que subimos: pa
mão úmida.... Era escura a escada que subimos: passei a mi‎
n
ha mão molhada pela dela por meus lábios . Tinha saibo de
passei a minha mão molhada pela dela por meus lábios . Ti‎
n
ha saibo de sangue. — Sangue, Ângela! De quem é esse san
mão molhada pela dela por meus lábios . Tinha saibo de sa‎
n
gue. — Sangue, Ângela! De quem é esse sangue? A Espanhol
a pela dela por meus lábios . Tinha saibo de sangue. — Sa‎
n
gue, Ângela! De quem é esse sangue? A Espanhola sacudiu se
ela por meus lábios . Tinha saibo de sangue. — Sangue, Â‎
n
gela! De quem é esse sangue? A Espanhola sacudiu seus longo
nha saibo de sangue. — Sangue, Ângela! De quem é esse sa‎
n
gue? A Espanhola sacudiu seus longos cabelos negros e riu-se
sangue. — Sangue, Ângela! De quem é esse sangue? A Espa‎
n
hola sacudiu seus longos cabelos negros e riu-se. Entramos n
Ângela! De quem é esse sangue? A Espanhola sacudiu seus lo‎
n
gos cabelos negros e riu-se. Entramos numa sala. Ela foi bus
uem é esse sangue? A Espanhola sacudiu seus longos cabelos ‎
n
egros e riu-se. Entramos numa sala. Ela foi buscar uma luz,
? A Espanhola sacudiu seus longos cabelos negros e riu-se. E‎
n
tramos numa sala. Ela foi buscar uma luz, e deixou-me no esc
nhola sacudiu seus longos cabelos negros e riu-se. Entramos ‎
n
uma sala. Ela foi buscar uma luz, e deixou-me no escuro. Pro
se. Entramos numa sala. Ela foi buscar uma luz, e deixou-me ‎
n
o escuro. Procurei, tateando, um lugar para assentar-me: toq
a foi buscar uma luz, e deixou-me no escuro. Procurei, tatea‎
n
do, um lugar para assentar-me: toquei numa mesa. Mas ao pass
deixou-me no escuro. Procurei, tateando, um lugar para asse‎
n
tar-me: toquei numa mesa. Mas ao passar-lhe a mão senti-a b
curo. Procurei, tateando, um lugar para assentar-me: toquei ‎
n
uma mesa. Mas ao passar-lhe a mão senti-a banhada de umidad
a assentar-me: toquei numa mesa. Mas ao passar-lhe a mão se‎
n
ti-a banhada de umidade: além senti uma cabeça fria como n
ar-me: toquei numa mesa. Mas ao passar-lhe a mão senti-a ba‎
n
hada de umidade: além senti uma cabeça fria como neve e mo
as ao passar-lhe a mão senti-a banhada de umidade: além se‎
n
ti uma cabeça fria como neve e molhada de um líquido espes
nti-a banhada de umidade: além senti uma cabeça fria como ‎
n
eve e molhada de um líquido espesso e meio coagulado. Era s
ve e molhada de um líquido espesso e meio coagulado. Era sa‎
n
gue... Quando Ângela veio com a luz, eu vi... Era horrível
a de um líquido espesso e meio coagulado. Era sangue... Qua‎
n
do Ângela veio com a luz, eu vi... Era horrível!... O mari
m líquido espesso e meio coagulado. Era sangue... Quando Â‎
n
gela veio com a luz, eu vi... Era horrível!... O marido est
rido estava degolado. Era uma estátua de gesso lavada em sa‎
n
gue... Sobre o peito do assassinado estava uma criança de b
tátua de gesso lavada em sangue... Sobre o peito do assassi‎
n
ado estava uma criança de bruços. Ela ergueu-a pelos cabel
da em sangue... Sobre o peito do assassinado estava uma cria‎
n
ça de bruços. Ela ergueu-a pelos cabelos... Estava morta t
os. Ela ergueu-a pelos cabelos... Estava morta também: o sa‎
n
gue que corria das veias rotas de seu peito se misturava com
turava com o do pai! — Vês, Bertram, esse era o meu prese‎
n
te: agora será, negro embora, um sonho do meu passado. Sou
i! — Vês, Bertram, esse era o meu presente: agora será, ‎
n
egro embora, um sonho do meu passado. Sou tua e tua só. Foi
m, esse era o meu presente: agora será, negro embora, um so‎
n
ho do meu passado. Sou tua e tua só. Foi por ti que tive fo
passado. Sou tua e tua só. Foi por ti que tive força basta‎
n
te para tanto crime... Vem, tudo esta pronto, fujamos. A nó
u tua e tua só. Foi por ti que tive força bastante para ta‎
n
to crime... Vem, tudo esta pronto, fujamos. A nós o futuro!
tive força bastante para tanto crime... Vem, tudo esta pro‎
n
to, fujamos. A nós o futuro! . . . . . . . . . . . . . . .
tante para tanto crime... Vem, tudo esta pronto, fujamos. A ‎
n
ós o futuro! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Foi uma vida i‎
n
sana a minha com aquela mulher! Era um viajar sem fim. Ânge
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Foi uma vida insa‎
n
a a minha com aquela mulher! Era um viajar sem fim. Ângela
. . . . . . . . . . . . . . . . . . Foi uma vida insana a mi‎
n
ha com aquela mulher! Era um viajar sem fim. Ângela vestia-
insana a minha com aquela mulher! Era um viajar sem fim. Â‎
n
gela vestia-se de homem: era um formoso mancebo assim. No de
iajar sem fim. Ângela vestia-se de homem: era um formoso ma‎
n
cebo assim. No demais ela era como todos os moços libertino
. Ângela vestia-se de homem: era um formoso mancebo assim. ‎
n
o demais ela era como todos os moços libertinos que nas mes
ancebo assim. No demais ela era como todos os moços liberti‎
n
os que nas mesas da orgia batiam com a taça na taça dela.
ssim. No demais ela era como todos os moços libertinos que ‎
n
as mesas da orgia batiam com a taça na taça dela. Bebia j
moços libertinos que nas mesas da orgia batiam com a taça ‎
n
a taça dela. Bebia já como uma inglesa, fumava como uma Su
orgia batiam com a taça na taça dela. Bebia já como uma i‎
n
glesa, fumava como uma Sultana, montava a cavalo como um Ár
aça dela. Bebia já como uma inglesa, fumava como uma Sulta‎
n
a, montava a cavalo como um Árabe, e atirava as armas como
ela. Bebia já como uma inglesa, fumava como uma Sultana, mo‎
n
tava a cavalo como um Árabe, e atirava as armas como um Esp
ava a cavalo como um Árabe, e atirava as armas como um Espa‎
n
hol. Quando o vapor dos licores me ardia a fronte ela ma rep
alo como um Árabe, e atirava as armas como um Espanhol. Qua‎
n
do o vapor dos licores me ardia a fronte ela ma repousava em
como um Espanhol. Quando o vapor dos licores me ardia a fro‎
n
te ela ma repousava em seus joelhos, tomava um bandolim e me
rdia a fronte ela ma repousava em seus joelhos, tomava um ba‎
n
dolim e me cantava as modas de sua terra... Nossos dias eram
ela ma repousava em seus joelhos, tomava um bandolim e me ca‎
n
tava as modas de sua terra... Nossos dias eram lançados ao
s, tomava um bandolim e me cantava as modas de sua terra... ‎
n
ossos dias eram lançados ao sono como pérolas ao amor: nos
im e me cantava as modas de sua terra... Nossos dias eram la‎
n
çados ao sono como pérolas ao amor: nossas noites sim eram
va as modas de sua terra... Nossos dias eram lançados ao so‎
n
o como pérolas ao amor: nossas noites sim eram belas! . . .
. Nossos dias eram lançados ao sono como pérolas ao amor: ‎
n
ossas noites sim eram belas! . . . . . . . . . . . . . . . .
s dias eram lançados ao sono como pérolas ao amor: nossas ‎
n
oites sim eram belas! . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . Um dia ela partiu: partiu, mas deixou-me os lábios ai‎
n
da queimados dos seus, e o coração cheio de gérmen de ví
bios ainda queimados dos seus, e o coração cheio de gérme‎
n
de vícios que ela aí lançara. Partiu. Mas sua lembrança
us, e o coração cheio de gérmen de vícios que ela aí la‎
n
çara. Partiu. Mas sua lembrança ficou como o fantasma de u
rmen de vícios que ela aí lançara. Partiu. Mas sua lembra‎
n
ça ficou como o fantasma de um mau anjo perto de meu leito.
ela aí lançara. Partiu. Mas sua lembrança ficou como o fa‎
n
tasma de um mau anjo perto de meu leito. Quis esquecê-la no
Partiu. Mas sua lembrança ficou como o fantasma de um mau a‎
n
jo perto de meu leito. Quis esquecê-la no jogo, nas bebidas
antasma de um mau anjo perto de meu leito. Quis esquecê-la ‎
n
o jogo, nas bebidas, na paixão dos duelos. Tornei-me um lad
e um mau anjo perto de meu leito. Quis esquecê-la no jogo, ‎
n
as bebidas, na paixão dos duelos. Tornei-me um ladrão nas
perto de meu leito. Quis esquecê-la no jogo, nas bebidas, ‎
n
a paixão dos duelos. Tornei-me um ladrão nas cartas, um ho
esquecê-la no jogo, nas bebidas, na paixão dos duelos. Tor‎
n
ei-me um ladrão nas cartas, um homem perdido por mulheres e
o, nas bebidas, na paixão dos duelos. Tornei-me um ladrão ‎
n
as cartas, um homem perdido por mulheres e orgias, um espada
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Uma ‎
n
oite eu caíra ébrio as portas de um palácio: os cavalos d
carruagem pisaram-me ao passar e partiram-me a cabeça de e‎
n
contro à lájea. Acudiram-me desse palácio. Depois amaram-
rruagem pisaram-me ao passar e partiram-me a cabeça de enco‎
n
tro à lájea. Acudiram-me desse palácio. Depois amaram-me:
iram-me desse palácio. Depois amaram-me: a família era um ‎
n
obre velho viúvo e uma beleza peregrina de dezoito anos. N
e: a família era um nobre velho viúvo e uma beleza peregri‎
n
a de dezoito anos. Não era amor de certo o que eu sentia po
ra um nobre velho viúvo e uma beleza peregrina de dezoito a‎
n
os. Não era amor de certo o que eu sentia por ela... Não s
nobre velho viúvo e uma beleza peregrina de dezoito anos. ‎
n
ão era amor de certo o que eu sentia por ela... Não sei o
eregrina de dezoito anos. Não era amor de certo o que eu se‎
n
tia por ela... Não sei o que foi... Era uma fatalidade infe
ito anos. Não era amor de certo o que eu sentia por ela... ‎
n
ão sei o que foi... Era uma fatalidade infernal. A pobre in
sentia por ela... Não sei o que foi... Era uma fatalidade i‎
n
fernal. A pobre inocente amou-me; e eu, recebido como o hós
ia por ela... Não sei o que foi... Era uma fatalidade infer‎
n
al. A pobre inocente amou-me; e eu, recebido como o hóspede
Não sei o que foi... Era uma fatalidade infernal. A pobre i‎
n
ocente amou-me; e eu, recebido como o hóspede de Deus sob o
sei o que foi... Era uma fatalidade infernal. A pobre inoce‎
n
te amou-me; e eu, recebido como o hóspede de Deus sob o tet
do como o hóspede de Deus sob o teto do velho fidalgo, deso‎
n
rei-lhe a filha, roubei-a, fugi com ela... E o velho teve de
bei-a, fugi com ela... E o velho teve de chorar suas cãs ma‎
n
chadas na desonra de sua filha, sem poder vingar-se. Depois
ugi com ela... E o velho teve de chorar suas cãs manchadas ‎
n
a desonra de sua filha, sem poder vingar-se. Depois enjoei-m
ela... E o velho teve de chorar suas cãs manchadas na deso‎
n
ra de sua filha, sem poder vingar-se. Depois enjoei-me dessa
ar suas cãs manchadas na desonra de sua filha, sem poder vi‎
n
gar-se. Depois enjoei-me dessa mulher. A saciedade é um té
hadas na desonra de sua filha, sem poder vingar-se. Depois e‎
n
joei-me dessa mulher. A saciedade é um tédio terrível. Um
ei-me dessa mulher. A saciedade é um tédio terrível. Uma ‎
n
oite que eu jogava com Siegfried — o pirata, depois de per
d — o pirata, depois de perder as últimas jóias dela, ve‎
n
di-a. A moça envenenou Siegfried logo na primeira noite, e
depois de perder as últimas jóias dela, vendi-a. A moça e‎
n
venenou Siegfried logo na primeira noite, e afogou-se... . .
ois de perder as últimas jóias dela, vendi-a. A moça enve‎
n
enou Siegfried logo na primeira noite, e afogou-se... . . .
s de perder as últimas jóias dela, vendi-a. A moça envene‎
n
ou Siegfried logo na primeira noite, e afogou-se... . . . .
imas jóias dela, vendi-a. A moça envenenou Siegfried logo ‎
n
a primeira noite, e afogou-se... . . . . . . . . . . . . . .
dela, vendi-a. A moça envenenou Siegfried logo na primeira ‎
n
oite, e afogou-se... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . Eis aí quem eu sou: se quisesse co‎
n
tar-vos longas histórias do meu viver, vossas vigílias cor
. . . . . . . Eis aí quem eu sou: se quisesse contar-vos lo‎
n
gas histórias do meu viver, vossas vigílias correriam brev
vossas vigílias correriam breves demais… Um dia — era ‎
n
a Itália — saciado de vinho e mulheres eu ia suicidar-me
breves demais… Um dia — era na Itália — saciado de vi‎
n
ho e mulheres eu ia suicidar-me A noite era escura e eu cheg
Itália — saciado de vinho e mulheres eu ia suicidar-me A ‎
n
oite era escura e eu chegara só na praia. Subi num rochedo:
heres eu ia suicidar-me A noite era escura e eu chegara só ‎
n
a praia. Subi num rochedo: daí minha última voz foi uma bl
cidar-me A noite era escura e eu chegara só na praia. Subi ‎
n
um rochedo: daí minha última voz foi uma blasfêmia, meu
escura e eu chegara só na praia. Subi num rochedo: daí mi‎
n
ha última voz foi uma blasfêmia, meu último adeus uma mal
imo adeus uma maldição, meu último... digo mal, porque se‎
n
ti-me erguido nas águas pelo cabelo. Então na vertigem do
aldição, meu último... digo mal, porque senti-me erguido ‎
n
as águas pelo cabelo. Então na vertigem do afogo o anelo d
digo mal, porque senti-me erguido nas águas pelo cabelo. E‎
n
tão na vertigem do afogo o anelo da vida acordou-se em mim.
mal, porque senti-me erguido nas águas pelo cabelo. Então ‎
n
a vertigem do afogo o anelo da vida acordou-se em mim. A pri
uido nas águas pelo cabelo. Então na vertigem do afogo o a‎
n
elo da vida acordou-se em mim. A princípio tinha sido uma c
a vertigem do afogo o anelo da vida acordou-se em mim. A pri‎
n
cípio tinha sido uma cegueira, uma nuvem ante meus olhos, c
do afogo o anelo da vida acordou-se em mim. A princípio ti‎
n
ha sido uma cegueira, uma nuvem ante meus olhos, como aos da
cordou-se em mim. A princípio tinha sido uma cegueira, uma ‎
n
uvem ante meus olhos, como aos daquele que labuta na trevas.
se em mim. A princípio tinha sido uma cegueira, uma nuvem a‎
n
te meus olhos, como aos daquele que labuta na trevas. A sede
ira, uma nuvem ante meus olhos, como aos daquele que labuta ‎
n
a trevas. A sede da vida veio ardente: apertei aquele que me
o aos daquele que labuta na trevas. A sede da vida veio arde‎
n
te: apertei aquele que me socorria: fiz tanto, em uma palavr
da vida veio ardente: apertei aquele que me socorria: fiz ta‎
n
to, em uma palavra, que, sem querê-lo, matei-o. Cansado do
: fiz tanto, em uma palavra, que, sem querê-lo, matei-o. Ca‎
n
sado do esforço desmaiei... Quando recobrei os sentidos est
sem querê-lo, matei-o. Cansado do esforço desmaiei... Qua‎
n
do recobrei os sentidos estava num escaler de marinheiros qu
tei-o. Cansado do esforço desmaiei... Quando recobrei os se‎
n
tidos estava num escaler de marinheiros que remavam mar em f
do esforço desmaiei... Quando recobrei os sentidos estava ‎
n
um escaler de marinheiros que remavam mar em fora. Aí soube
ei... Quando recobrei os sentidos estava num escaler de mari‎
n
heiros que remavam mar em fora. Aí soube eu que meu salvado
os que remavam mar em fora. Aí soube eu que meu salvador ti‎
n
ha morrido afogado por minha culpa. Era uma sina, e negra; e
. Aí soube eu que meu salvador tinha morrido afogado por mi‎
n
ha culpa. Era uma sina, e negra; e por isso ri-me; ri-me, en
u salvador tinha morrido afogado por minha culpa. Era uma si‎
n
a, e negra; e por isso ri-me; ri-me, enquanto os filhos do m
ador tinha morrido afogado por minha culpa. Era uma sina, e ‎
n
egra; e por isso ri-me; ri-me, enquanto os filhos do mar cho
nha culpa. Era uma sina, e negra; e por isso ri-me; ri-me, e‎
n
quanto os filhos do mar choravam. Chegamos a uma corveta que
culpa. Era uma sina, e negra; e por isso ri-me; ri-me, enqua‎
n
to os filhos do mar choravam. Chegamos a uma corveta que est
hos do mar choravam. Chegamos a uma corveta que estava ergue‎
n
do âncora. O comandante era um belo homem. Pelas faces verm
mar choravam. Chegamos a uma corveta que estava erguendo â‎
n
cora. O comandante era um belo homem. Pelas faces vermelhas
. Chegamos a uma corveta que estava erguendo âncora. O coma‎
n
dante era um belo homem. Pelas faces vermelhas caiam-lhe os
hegamos a uma corveta que estava erguendo âncora. O comanda‎
n
te era um belo homem. Pelas faces vermelhas caiam-lhe os cre
Pelas faces vermelhas caiam-lhe os crespos cabelos loiros o‎
n
de a velhice alvejava algumas cãs. Ele perguntou-me: — Qu
belos loiros onde a velhice alvejava algumas cãs. Ele pergu‎
n
tou-me: — Quem és? — Um desgraçado que não pode viver
ãs. Ele perguntou-me: — Quem és? — Um desgraçado que ‎
n
ão pode viver na terra, e não deixaram morrer no mar. —
ou-me: — Quem és? — Um desgraçado que não pode viver ‎
n
a terra, e não deixaram morrer no mar. — Queres pois vir
uem és? — Um desgraçado que não pode viver na terra, e ‎
n
ão deixaram morrer no mar. — Queres pois vir a bordo? —
açado que não pode viver na terra, e não deixaram morrer ‎
n
o mar. — Queres pois vir a bordo? — A menos que não pre
eixaram morrer no mar. — Queres pois vir a bordo? — A me‎
n
os que não prefirais atirar-me ao mar. — Não o faria: te
morrer no mar. — Queres pois vir a bordo? — A menos que ‎
n
ão prefirais atirar-me ao mar. — Não o faria: tens uma b
bordo? — A menos que não prefirais atirar-me ao mar. — ‎
n
ão o faria: tens uma bela figura. Levar-te-ei comigo. Servi
os que não prefirais atirar-me ao mar. — Não o faria: te‎
n
s uma bela figura. Levar-te-ei comigo. Servirás... — Serv
omigo. Servirás... — Servir!?...— e ri-me: depois respo‎
n
di-lhe frio: deixai que me atire ao mar... — Não queres s
depois respondi-lhe frio: deixai que me atire ao mar... — ‎
n
ão queres servir? queres então viajar de braços cruzados?
ixai que me atire ao mar... — Não queres servir? queres e‎
n
tão viajar de braços cruzados? — Não: quando for a hora
ueres servir? queres então viajar de braços cruzados? — ‎
n
ão: quando for a hora da manobra dormirei: mas quando vier
vir? queres então viajar de braços cruzados? — Não: qua‎
n
do for a hora da manobra dormirei: mas quando vier a hora do
iajar de braços cruzados? — Não: quando for a hora da ma‎
n
obra dormirei: mas quando vier a hora do combate ninguém se
os? — Não: quando for a hora da manobra dormirei: mas qua‎
n
do vier a hora do combate ninguém será mais valente do que
hora da manobra dormirei: mas quando vier a hora do combate ‎
n
inguém será mais valente do que eu... — Muito bem: gosto
ra da manobra dormirei: mas quando vier a hora do combate ni‎
n
guém será mais valente do que eu... — Muito bem: gosto d
: mas quando vier a hora do combate ninguém será mais vale‎
n
te do que eu... — Muito bem: gosto de ti, disse o velho lo
gosto de ti, disse o velho lobo do mar. Agora que estamos co‎
n
hecidos Dize-me teu nome e tua história. — Meu nome é Be
velho lobo do mar. Agora que estamos conhecidos Dize-me teu ‎
n
ome e tua história. — Meu nome é Bertram. Minha históri
stamos conhecidos Dize-me teu nome e tua história. — Meu ‎
n
ome é Bertram. Minha história? escutai: o passado é um t
ize-me teu nome e tua história. — Meu nome é Bertram. Mi‎
n
ha história? escutai: o passado é um túmulo! Perguntai ao
am. Minha história? escutai: o passado é um túmulo! Pergu‎
n
tai ao sepulcro a história do cadáver cujo guarda o segred
ria do cadáver cujo guarda o segredo... e ele dir-vos-a ape‎
n
as que tem no seio um corpo que se corrompe! lereis sobre a
ver cujo guarda o segredo... e ele dir-vos-a apenas que tem ‎
n
o seio um corpo que se corrompe! lereis sobre a lousa um nom
m no seio um corpo que se corrompe! lereis sobre a lousa um ‎
n
ome — e não mais! O comandante franziu as sobrancelhas, e
m corpo que se corrompe! lereis sobre a lousa um nome — e ‎
n
ão mais! O comandante franziu as sobrancelhas, e passou adi
rrompe! lereis sobre a lousa um nome — e não mais! O coma‎
n
dante franziu as sobrancelhas, e passou adiante para comanda
mpe! lereis sobre a lousa um nome — e não mais! O comanda‎
n
te franziu as sobrancelhas, e passou adiante para comandar a
reis sobre a lousa um nome — e não mais! O comandante fra‎
n
ziu as sobrancelhas, e passou adiante para comandar a manobr
lousa um nome — e não mais! O comandante franziu as sobra‎
n
celhas, e passou adiante para comandar a manobra. O comandan
o mais! O comandante franziu as sobrancelhas, e passou adia‎
n
te para comandar a manobra. O comandante trazia a bordo uma
mandante franziu as sobrancelhas, e passou adiante para coma‎
n
dar a manobra. O comandante trazia a bordo uma bela moça. C
franziu as sobrancelhas, e passou adiante para comandar a ma‎
n
obra. O comandante trazia a bordo uma bela moça. Criatura p
brancelhas, e passou adiante para comandar a manobra. O coma‎
n
dante trazia a bordo uma bela moça. Criatura pálida, parec
ncelhas, e passou adiante para comandar a manobra. O comanda‎
n
te trazia a bordo uma bela moça. Criatura pálida, parecera
do uma bela moça. Criatura pálida, parecera a um poeta o a‎
n
jo da esperança adormecendo esquecido entre as ondas. Os ma
oça. Criatura pálida, parecera a um poeta o anjo da espera‎
n
ça adormecendo esquecido entre as ondas. Os marinheiros a r
a pálida, parecera a um poeta o anjo da esperança adormece‎
n
do esquecido entre as ondas. Os marinheiros a respeitavam: q
cera a um poeta o anjo da esperança adormecendo esquecido e‎
n
tre as ondas. Os marinheiros a respeitavam: quando pelas noi
poeta o anjo da esperança adormecendo esquecido entre as o‎
n
das. Os marinheiros a respeitavam: quando pelas noites de lu
da esperança adormecendo esquecido entre as ondas. Os mari‎
n
heiros a respeitavam: quando pelas noites de lua ela repousa
esquecido entre as ondas. Os marinheiros a respeitavam: qua‎
n
do pelas noites de lua ela repousava o braço na amurada e a
entre as ondas. Os marinheiros a respeitavam: quando pelas ‎
n
oites de lua ela repousava o braço na amurada e a face na m
peitavam: quando pelas noites de lua ela repousava o braço ‎
n
a amurada e a face na mão aqueles que passavam junto dela s
as noites de lua ela repousava o braço na amurada e a face ‎
n
a mão aqueles que passavam junto dela se descobriam respeit
o braço na amurada e a face na mão aqueles que passavam ju‎
n
to dela se descobriam respeitosos. Nunca ninguém lhe vira o
aqueles que passavam junto dela se descobriam respeitosos. ‎
n
unca ninguém lhe vira olhares de orgulho, nem lhe ouvira pa
queles que passavam junto dela se descobriam respeitosos. Nu‎
n
ca ninguém lhe vira olhares de orgulho, nem lhe ouvira pala
es que passavam junto dela se descobriam respeitosos. Nunca ‎
n
inguém lhe vira olhares de orgulho, nem lhe ouvira palavras
que passavam junto dela se descobriam respeitosos. Nunca ni‎
n
guém lhe vira olhares de orgulho, nem lhe ouvira palavras d
am respeitosos. Nunca ninguém lhe vira olhares de orgulho, ‎
n
em lhe ouvira palavras de cólera: era uma santa. Era a mulh
s de orgulho, nem lhe ouvira palavras de cólera: era uma sa‎
n
ta. Era a mulher do comandante. Entre aquele homem brutal e
ira palavras de cólera: era uma santa. Era a mulher do coma‎
n
dante. Entre aquele homem brutal e valente, rei bravio ao al
palavras de cólera: era uma santa. Era a mulher do comanda‎
n
te. Entre aquele homem brutal e valente, rei bravio ao alto
ras de cólera: era uma santa. Era a mulher do comandante. E‎
n
tre aquele homem brutal e valente, rei bravio ao alto mar, e
Era a mulher do comandante. Entre aquele homem brutal e vale‎
n
te, rei bravio ao alto mar, esposado, como os Doges de Venez
lente, rei bravio ao alto mar, esposado, como os Doges de Ve‎
n
eza ao Adriático, à sua garrida corveta — entre aquele h
Doges de Veneza ao Adriático, à sua garrida corveta — e‎
n
tre aquele homem pois e aquela madona havia um amor de homem
ua garrida corveta — entre aquele homem pois e aquela mado‎
n
a havia um amor de homem como palpita o peito que longas noi
la madona havia um amor de homem como palpita o peito que lo‎
n
gas noites abriu-se às luas do oceano solitário, que adorm
dona havia um amor de homem como palpita o peito que longas ‎
n
oites abriu-se às luas do oceano solitário, que adormeceu
palpita o peito que longas noites abriu-se às luas do ocea‎
n
o solitário, que adormeceu pensando nela ao frio das vagas
tes abriu-se às luas do oceano solitário, que adormeceu pe‎
n
sando nela ao frio das vagas e ao calor dos trópicos, que s
abriu-se às luas do oceano solitário, que adormeceu pensa‎
n
do nela ao frio das vagas e ao calor dos trópicos, que susp
iu-se às luas do oceano solitário, que adormeceu pensando ‎
n
ela ao frio das vagas e ao calor dos trópicos, que suspirou
la ao frio das vagas e ao calor dos trópicos, que suspirou ‎
n
as horas de quarto, alta noite na amurada do navio, lembrand
calor dos trópicos, que suspirou nas horas de quarto, alta ‎
n
oite na amurada do navio, lembrando-a nos nevoeiros da cerra
dos trópicos, que suspirou nas horas de quarto, alta noite ‎
n
a amurada do navio, lembrando-a nos nevoeiros da cerração,
que suspirou nas horas de quarto, alta noite na amurada do ‎
n
avio, lembrando-a nos nevoeiros da cerração, nas nuvens da
nas horas de quarto, alta noite na amurada do navio, lembra‎
n
do-a nos nevoeiros da cerração, nas nuvens da tarde… Pob
oras de quarto, alta noite na amurada do navio, lembrando-a ‎
n
os nevoeiros da cerração, nas nuvens da tarde… Pobres do
de quarto, alta noite na amurada do navio, lembrando-a nos ‎
n
evoeiros da cerração, nas nuvens da tarde… Pobres doidos
amurada do navio, lembrando-a nos nevoeiros da cerração, ‎
n
as nuvens da tarde… Pobres doidos! parece que esses homens
rada do navio, lembrando-a nos nevoeiros da cerração, nas ‎
n
uvens da tarde… Pobres doidos! parece que esses homens ama
do navio, lembrando-a nos nevoeiros da cerração, nas nuve‎
n
s da tarde… Pobres doidos! parece que esses homens amam mu
nas nuvens da tarde… Pobres doidos! parece que esses home‎
n
s amam muito! A bordo ouvi a muitos marinheiros seus amores
rece que esses homens amam muito! A bordo ouvi a muitos mari‎
n
heiros seus amores singelos: eram moças loiras da Bretanha
amam muito! A bordo ouvi a muitos marinheiros seus amores si‎
n
gelos: eram moças loiras da Bretanha e da Normandia, ou alg
arinheiros seus amores singelos: eram moças loiras da Breta‎
n
ha e da Normandia, ou alguma espanhola de cabelos negros vis
s seus amores singelos: eram moças loiras da Bretanha e da ‎
n
ormandia, ou alguma espanhola de cabelos negros vista ao pas
s amores singelos: eram moças loiras da Bretanha e da Norma‎
n
dia, ou alguma espanhola de cabelos negros vista ao passar s
ram moças loiras da Bretanha e da Normandia, ou alguma espa‎
n
hola de cabelos negros vista ao passar sentada na praia com
da Bretanha e da Normandia, ou alguma espanhola de cabelos ‎
n
egros vista ao passar sentada na praia com sua cesta de flor
ia, ou alguma espanhola de cabelos negros vista ao passar se‎
n
tada na praia com sua cesta de flores, ou adormecida entre o
alguma espanhola de cabelos negros vista ao passar sentada ‎
n
a praia com sua cesta de flores, ou adormecida entre os lara
ar sentada na praia com sua cesta de flores, ou adormecida e‎
n
tre os laranjais cheirosos, ou dançando o fandango lascivo
a praia com sua cesta de flores, ou adormecida entre os lara‎
n
jais cheirosos, ou dançando o fandango lascivo nos bailes a
de flores, ou adormecida entre os laranjais cheirosos, ou da‎
n
çando o fandango lascivo nos bailes ao relento! Houve-as...
lores, ou adormecida entre os laranjais cheirosos, ou dança‎
n
do o fandango lascivo nos bailes ao relento! Houve-as... jun
u adormecida entre os laranjais cheirosos, ou dançando o fa‎
n
dango lascivo nos bailes ao relento! Houve-as... junto a mim
dormecida entre os laranjais cheirosos, ou dançando o fanda‎
n
go lascivo nos bailes ao relento! Houve-as... junto a mim, m
tre os laranjais cheirosos, ou dançando o fandango lascivo ‎
n
os bailes ao relento! Houve-as... junto a mim, muitas faces
heirosos, ou dançando o fandango lascivo nos bailes ao rele‎
n
to! Houve-as... junto a mim, muitas faces ásperas e tostada
ndo o fandango lascivo nos bailes ao relento! Houve-as... ju‎
n
to a mim, muitas faces ásperas e tostadas ao sol do mar que
im, muitas faces ásperas e tostadas ao sol do mar que se ba‎
n
haram de lágrimas... Voltemos a história. — O comandante
se banharam de lágrimas... Voltemos a história. — O coma‎
n
dante a estremecia como um louco: — um pouco menos que a s
banharam de lágrimas... Voltemos a história. — O comanda‎
n
te a estremecia como um louco: — um pouco menos que a sua
— O comandante a estremecia como um louco: — um pouco me‎
n
os que a sua honra, um pouco mais que sua corveta. E ela!?..
a estremecia como um louco: — um pouco menos que a sua ho‎
n
ra, um pouco mais que sua corveta. E ela!?... ela no meio de
a sua honra, um pouco mais que sua corveta. E ela!?... ela ‎
n
o meio de sua melancolia, de sua tristeza e sua palidez, ela
uco mais que sua corveta. E ela!?... ela no meio de sua mela‎
n
colia, de sua tristeza e sua palidez, ela sorria as vezes qu
olia, de sua tristeza e sua palidez, ela sorria as vezes qua‎
n
do cismava sozinha, mas era um sorrir tão triste que doía.
steza e sua palidez, ela sorria as vezes quando cismava sozi‎
n
ha, mas era um sorrir tão triste que doía. Coitada! Um poe
riste que doía. Coitada! Um poeta a amaria de joelhos. Uma ‎
n
oite — de certo eu estava ébrio — fiz-lhe uns versos. N
elhos. Uma noite — de certo eu estava ébrio — fiz-lhe u‎
n
s versos. Na lânguida poesia, eu derramara uma essência pr
noite — de certo eu estava ébrio — fiz-lhe uns versos. ‎
n
a lânguida poesia, eu derramara uma essência preciosa e l
— de certo eu estava ébrio — fiz-lhe uns versos. Na lâ‎
n
guida poesia, eu derramara uma essência preciosa e límpida
-lhe uns versos. Na lânguida poesia, eu derramara uma essê‎
n
cia preciosa e límpida que ainda não se poluíra no mundo.
oesia, eu derramara uma essência preciosa e límpida que ai‎
n
da não se poluíra no mundo... Bofé que chorei quando fiz
a, eu derramara uma essência preciosa e límpida que ainda ‎
n
ão se poluíra no mundo... Bofé que chorei quando fiz esse
ma essência preciosa e límpida que ainda não se poluíra ‎
n
o mundo... Bofé que chorei quando fiz esses versos. Um dia,
sência preciosa e límpida que ainda não se poluíra no mu‎
n
do... Bofé que chorei quando fiz esses versos. Um dia, mese
que ainda não se poluíra no mundo... Bofé que chorei qua‎
n
do fiz esses versos. Um dia, meses depois, li-os, ri-me dele
es e de mim; e os atirei ao mar... Era a última folha da mi‎
n
ha virgindade que lançava ao esquecimento... Agora, enchei
im; e os atirei ao mar... Era a última folha da minha virgi‎
n
dade que lançava ao esquecimento... Agora, enchei os copos:
rei ao mar... Era a última folha da minha virgindade que la‎
n
çava ao esquecimento... Agora, enchei os copos: o que vou d
última folha da minha virgindade que lançava ao esquecime‎
n
to... Agora, enchei os copos: o que vou dizer-vos é negro,
da minha virgindade que lançava ao esquecimento... Agora, e‎
n
chei os copos: o que vou dizer-vos é negro, e uma lembranç
uecimento... Agora, enchei os copos: o que vou dizer-vos é ‎
n
egro, e uma lembrança horrível, como os pesadelos no Ocean
enchei os copos: o que vou dizer-vos é negro, e uma lembra‎
n
ça horrível, como os pesadelos no Oceano. Com suas lágrim
vos é negro, e uma lembrança horrível, como os pesadelos ‎
n
o Oceano. Com suas lágrimas, com seus sorrisos, com seus ol
negro, e uma lembrança horrível, como os pesadelos no Ocea‎
n
o. Com suas lágrimas, com seus sorrisos, com seus olhos úm
imas, com seus sorrisos, com seus olhos úmidos e os seios i‎
n
tumescidos de suspiros, aquela mulher me enlouquecia as noit
idos e os seios intumescidos de suspiros, aquela mulher me e‎
n
louquecia as noites. Era como uma vida nova que nascia cheia
s intumescidos de suspiros, aquela mulher me enlouquecia as ‎
n
oites. Era como uma vida nova que nascia cheia de desejos, q
, aquela mulher me enlouquecia as noites. Era como uma vida ‎
n
ova que nascia cheia de desejos, quando eu cria que todos el
mulher me enlouquecia as noites. Era como uma vida nova que ‎
n
ascia cheia de desejos, quando eu cria que todos eles eram m
tes. Era como uma vida nova que nascia cheia de desejos, qua‎
n
do eu cria que todos eles eram mortos como crianças afogada
desejos, quando eu cria que todos eles eram mortos como cria‎
n
ças afogadas em sangue ao nascer. Amei-a: por que dizer-vos
ria que todos eles eram mortos como crianças afogadas em sa‎
n
gue ao nascer. Amei-a: por que dizer-vos mais? Ela amou-me t
todos eles eram mortos como crianças afogadas em sangue ao ‎
n
ascer. Amei-a: por que dizer-vos mais? Ela amou-me também.
mais? Ela amou-me também. Uma vez a luz ia límpida e sere‎
n
a sobre as águas, as nuvens eram brancas como um véu recam
ém. Uma vez a luz ia límpida e serena sobre as águas, as ‎
n
uvens eram brancas como um véu recamado de pérolas da noit
Uma vez a luz ia límpida e serena sobre as águas, as nuve‎
n
s eram brancas como um véu recamado de pérolas da noite, o
luz ia límpida e serena sobre as águas, as nuvens eram bra‎
n
cas como um véu recamado de pérolas da noite, o vento cant
as nuvens eram brancas como um véu recamado de pérolas da ‎
n
oite, o vento cantava nas cordas. Bebi-lhe na pureza desse l
ram brancas como um véu recamado de pérolas da noite, o ve‎
n
to cantava nas cordas. Bebi-lhe na pureza desse luar, ao fre
ancas como um véu recamado de pérolas da noite, o vento ca‎
n
tava nas cordas. Bebi-lhe na pureza desse luar, ao fresco de
como um véu recamado de pérolas da noite, o vento cantava ‎
n
as cordas. Bebi-lhe na pureza desse luar, ao fresco dessa no
de pérolas da noite, o vento cantava nas cordas. Bebi-lhe ‎
n
a pureza desse luar, ao fresco dessa noite, mil beijos nas f
nas cordas. Bebi-lhe na pureza desse luar, ao fresco dessa ‎
n
oite, mil beijos nas faces molhadas de lágrimas, como se be
lhe na pureza desse luar, ao fresco dessa noite, mil beijos ‎
n
as faces molhadas de lágrimas, como se bebe o orvalho de um
mo se bebe o orvalho de um lírio cheio. Aquele seio palpita‎
n
te, o contorno acetinado, apertei-os sobre mim... O comandan
e o orvalho de um lírio cheio. Aquele seio palpitante, o co‎
n
torno acetinado, apertei-os sobre mim... O comandante dormia
orvalho de um lírio cheio. Aquele seio palpitante, o contor‎
n
o acetinado, apertei-os sobre mim... O comandante dormia . .
de um lírio cheio. Aquele seio palpitante, o contorno aceti‎
n
ado, apertei-os sobre mim... O comandante dormia . . . . . .
itante, o contorno acetinado, apertei-os sobre mim... O coma‎
n
dante dormia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
nte, o contorno acetinado, apertei-os sobre mim... O comanda‎
n
te dormia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . Uma vez ao madrugar o gajeiro assi‎
n
alou um navio. Meia hora depois desconfiou que era um pirata
. . . . . . . . Uma vez ao madrugar o gajeiro assinalou um ‎
n
avio. Meia hora depois desconfiou que era um pirata... Cheg
adrugar o gajeiro assinalou um navio. Meia hora depois desco‎
n
fiou que era um pirata... Chegávamos cada vez mais perto. U
ais perto. Um tiro de pólvora seca da corveta reclamou a ba‎
n
deira. Não responderam. Deu-se segundo: nada. Então um tir
o. Um tiro de pólvora seca da corveta reclamou a bandeira. ‎
n
ão responderam. Deu-se segundo: nada. Então um tiro de bal
de pólvora seca da corveta reclamou a bandeira. Não respo‎
n
deram. Deu-se segundo: nada. Então um tiro de bala foi cair
a corveta reclamou a bandeira. Não responderam. Deu-se segu‎
n
do: nada. Então um tiro de bala foi cair nas águas do barc
veta reclamou a bandeira. Não responderam. Deu-se segundo: ‎
n
ada. Então um tiro de bala foi cair nas águas do barco des
clamou a bandeira. Não responderam. Deu-se segundo: nada. E‎
n
tão um tiro de bala foi cair nas águas do barco desconheci
eram. Deu-se segundo: nada. Então um tiro de bala foi cair ‎
n
as águas do barco desconhecido como uma luva de duelo. O ba
a. Então um tiro de bala foi cair nas águas do barco desco‎
n
hecido como uma luva de duelo. O barco que até então tinha
arco desconhecido como uma luva de duelo. O barco que até e‎
n
tão tinha seguido rumo oposto ao nosso e vinha proa contra
conhecido como uma luva de duelo. O barco que até então ti‎
n
ha seguido rumo oposto ao nosso e vinha proa contra nossa pr
duelo. O barco que até então tinha seguido rumo oposto ao ‎
n
osso e vinha proa contra nossa proa virou de bordo e apresen
arco que até então tinha seguido rumo oposto ao nosso e vi‎
n
ha proa contra nossa proa virou de bordo e apresentou-nos se
é então tinha seguido rumo oposto ao nosso e vinha proa co‎
n
tra nossa proa virou de bordo e apresentou-nos seu flanco en
tão tinha seguido rumo oposto ao nosso e vinha proa contra ‎
n
ossa proa virou de bordo e apresentou-nos seu flanco enfuma
nosso e vinha proa contra nossa proa virou de bordo e aprese‎
n
tou-nos seu flanco enfumaçado: um relâmpago correu nas bat
e vinha proa contra nossa proa virou de bordo e apresentou-‎
n
os seu flanco enfumaçado: um relâmpago correu nas baterias
oa contra nossa proa virou de bordo e apresentou-nos seu fla‎
n
co enfumaçado: um relâmpago correu nas baterias do pirata,
ntra nossa proa virou de bordo e apresentou-nos seu flanco e‎
n
fumaçado: um relâmpago correu nas baterias do pirata, um e
apresentou-nos seu flanco enfumaçado: um relâmpago correu ‎
n
as baterias do pirata, um estrondo seguiu-se... e uma nuvem
çado: um relâmpago correu nas baterias do pirata, um estro‎
n
do seguiu-se... e uma nuvem de balas veio morrer perto da co
rreu nas baterias do pirata, um estrondo seguiu-se... e uma ‎
n
uvem de balas veio morrer perto da corveta. Ela não dormia,
e... e uma nuvem de balas veio morrer perto da corveta. Ela ‎
n
ão dormia, virou de bordo: os navios ficaram lado a lado.
orrer perto da corveta. Ela não dormia, virou de bordo: os ‎
n
avios ficaram lado a lado. À descarga do navio de guerra o
rou de bordo: os navios ficaram lado a lado. À descarga do ‎
n
avio de guerra o pirata estremeceu como se quisesse ir a piq
a fugia: a corveta deu-lhe caça: as descargas trocaram-se e‎
n
tão mais fortes de ambos os lados. Enfim o pirata pareceu c
escargas trocaram-se então mais fortes de ambos os lados. E‎
n
fim o pirata pareceu ceder. Atracaram-se os dois navios como
s lados. Enfim o pirata pareceu ceder. Atracaram-se os dois ‎
n
avios como para uma luta. A corveta vomitou sua gente a bord
os dois navios como para uma luta. A corveta vomitou sua ge‎
n
te a bordo do inimigo. O combate tornou-se sangrento — era
como para uma luta. A corveta vomitou sua gente a bordo do i‎
n
imigo. O combate tornou-se sangrento — era um matadouro!..
corveta vomitou sua gente a bordo do inimigo. O combate tor‎
n
ou-se sangrento — era um matadouro!... o chão do navio es
vomitou sua gente a bordo do inimigo. O combate tornou-se sa‎
n
grento — era um matadouro!... o chão do navio escorregava
tou sua gente a bordo do inimigo. O combate tornou-se sangre‎
n
to — era um matadouro!... o chão do navio escorregava de
ate tornou-se sangrento — era um matadouro!... o chão do ‎
n
avio escorregava de tanto sangue, o mar ansiava cheio de esc
— era um matadouro!... o chão do navio escorregava de ta‎
n
to sangue, o mar ansiava cheio de escumas ao boiar de tantos
ra um matadouro!... o chão do navio escorregava de tanto sa‎
n
gue, o mar ansiava cheio de escumas ao boiar de tantos cadá
ro!... o chão do navio escorregava de tanto sangue, o mar a‎
n
siava cheio de escumas ao boiar de tantos cadáveres. Nesta
tanto sangue, o mar ansiava cheio de escumas ao boiar de ta‎
n
tos cadáveres. Nesta ocasião sentiu-se uma fumaça que sub
mar ansiava cheio de escumas ao boiar de tantos cadáveres. ‎
n
esta ocasião sentiu-se uma fumaça que subia do porão. O p
de escumas ao boiar de tantos cadáveres. Nesta ocasião se‎
n
tiu-se uma fumaça que subia do porão. O pirata dera fogo
que subia do porão. O pirata dera fogo às pólvoras... Ape‎
n
as a corveta por uma manobra atrevida pôde afastar-se do pe
irata dera fogo às pólvoras... Apenas a corveta por uma ma‎
n
obra atrevida pôde afastar-se do perigo. Mas a explosão fe
vida pôde afastar-se do perigo. Mas a explosão fez-lhe gra‎
n
des estragos. Alguns minutos depois o barco do pirata voou p
se do perigo. Mas a explosão fez-lhe grandes estragos. Algu‎
n
s minutos depois o barco do pirata voou pelos ares. Era uma
perigo. Mas a explosão fez-lhe grandes estragos. Alguns mi‎
n
utos depois o barco do pirata voou pelos ares. Era uma cena
minutos depois o barco do pirata voou pelos ares. Era uma ce‎
n
a pavorosa ver entre aquela fogueira de chamas, ao estrondo
barco do pirata voou pelos ares. Era uma cena pavorosa ver e‎
n
tre aquela fogueira de chamas, ao estrondo da pólvora, ao r
cena pavorosa ver entre aquela fogueira de chamas, ao estro‎
n
do da pólvora, ao reverberar deslumbrador do fogo nas água
ao estrondo da pólvora, ao reverberar deslumbrador do fogo ‎
n
as águas, os homens arrojados ao ar irem cair no oceano. Un
vora, ao reverberar deslumbrador do fogo nas águas, os home‎
n
s arrojados ao ar irem cair no oceano. Uns a meio queimados
dor do fogo nas águas, os homens arrojados ao ar irem cair ‎
n
o oceano. Uns a meio queimados se atiravam a água, outros c
fogo nas águas, os homens arrojados ao ar irem cair no ocea‎
n
o. Uns a meio queimados se atiravam a água, outros com os m
nas águas, os homens arrojados ao ar irem cair no oceano. U‎
n
s a meio queimados se atiravam a água, outros com os membro
m os membros esfolados e a pele a despegar-se-lhes do corpo ‎
n
adavam ainda entre dores horríveis e morriam torcendo-se em
os esfolados e a pele a despegar-se-lhes do corpo nadavam ai‎
n
da entre dores horríveis e morriam torcendo-se em maldiçõ
folados e a pele a despegar-se-lhes do corpo nadavam ainda e‎
n
tre dores horríveis e morriam torcendo-se em maldições. A
o corpo nadavam ainda entre dores horríveis e morriam torce‎
n
do-se em maldições. A uma légua da cena do combate havia
eis e morriam torcendo-se em maldições. A uma légua da ce‎
n
a do combate havia uma praia bravia, cortada de rochedos Aí
de rochedos Aí se salvaram os piratas que puderam fugir. E ‎
n
esse tempo enquanto o comandante se batia como um bravo, eu
í se salvaram os piratas que puderam fugir. E nesse tempo e‎
n
quanto o comandante se batia como um bravo, eu o desonrava c
e salvaram os piratas que puderam fugir. E nesse tempo enqua‎
n
to o comandante se batia como um bravo, eu o desonrava como
os piratas que puderam fugir. E nesse tempo enquanto o coma‎
n
dante se batia como um bravo, eu o desonrava como um covarde
piratas que puderam fugir. E nesse tempo enquanto o comanda‎
n
te se batia como um bravo, eu o desonrava como um covarde. N
empo enquanto o comandante se batia como um bravo, eu o deso‎
n
rava como um covarde. Não sei como se passou o tempo todo q
nte se batia como um bravo, eu o desonrava como um covarde. ‎
n
ão sei como se passou o tempo todo que decorreu depois. Foi
... eram os amores de Satã e de Eloá, da morte e da vida, ‎
n
o leito do mar. Quando acordei um dia desse sonho, o navio t
e Satã e de Eloá, da morte e da vida, no leito do mar. Qua‎
n
do acordei um dia desse sonho, o navio tinha encalhado num b
e e da vida, no leito do mar. Quando acordei um dia desse so‎
n
ho, o navio tinha encalhado num banco de areia: o ranger da
vida, no leito do mar. Quando acordei um dia desse sonho, o ‎
n
avio tinha encalhado num banco de areia: o ranger da quilha
leito do mar. Quando acordei um dia desse sonho, o navio ti‎
n
ha encalhado num banco de areia: o ranger da quilha a morder
o do mar. Quando acordei um dia desse sonho, o navio tinha e‎
n
calhado num banco de areia: o ranger da quilha a morder na a
Quando acordei um dia desse sonho, o navio tinha encalhado ‎
n
um banco de areia: o ranger da quilha a morder na areia gelo
o acordei um dia desse sonho, o navio tinha encalhado num ba‎
n
co de areia: o ranger da quilha a morder na areia gelou a to
esse sonho, o navio tinha encalhado num banco de areia: o ra‎
n
ger da quilha a morder na areia gelou a todos... Meu despert
a encalhado num banco de areia: o ranger da quilha a morder ‎
n
a areia gelou a todos... Meu despertar foi a um grito de ago
a areia gelou a todos... Meu despertar foi a um grito de ago‎
n
ia... — Olá, mulher, taverneira maldita, não vês que o
espertar foi a um grito de agonia... — Olá, mulher, taver‎
n
eira maldita, não vês que o vinho acabou-se? Depois foi um
um grito de agonia... — Olá, mulher, taverneira maldita, ‎
n
ão vês que o vinho acabou-se? Depois foi um quadro horrív
... — Olá, mulher, taverneira maldita, não vês que o vi‎
n
ho acabou-se? Depois foi um quadro horrível! Éramos nós n
o vinho acabou-se? Depois foi um quadro horrível! Éramos ‎
n
ós numa jangada no meio do mar. Vós que lestes o Don Juan,
nho acabou-se? Depois foi um quadro horrível! Éramos nós ‎
n
uma jangada no meio do mar. Vós que lestes o Don Juan, que
bou-se? Depois foi um quadro horrível! Éramos nós numa ja‎
n
gada no meio do mar. Vós que lestes o Don Juan, que fizeste
? Depois foi um quadro horrível! Éramos nós numa jangada ‎
n
o meio do mar. Vós que lestes o Don Juan, que fizestes talv
ramos nós numa jangada no meio do mar. Vós que lestes o Do‎
n
Juan, que fizestes talvez daquele veneno a vossa Bíblia, q
nós numa jangada no meio do mar. Vós que lestes o Don Jua‎
n
, que fizestes talvez daquele veneno a vossa Bíblia, que do
. Vós que lestes o Don Juan, que fizestes talvez daquele ve‎
n
eno a vossa Bíblia, que dormistes as noites da saciedade co
Vós que lestes o Don Juan, que fizestes talvez daquele vene‎
n
o a vossa Bíblia, que dormistes as noites da saciedade como
tes talvez daquele veneno a vossa Bíblia, que dormistes as ‎
n
oites da saciedade como eu, com a face sobre ele e com os ol
da saciedade como eu, com a face sobre ele e com os olhos ai‎
n
da fitos nele, vistes tanta vez amanhecer, sabeis quanto se
de como eu, com a face sobre ele e com os olhos ainda fitos ‎
n
ele, vistes tanta vez amanhecer, sabeis quanto se côa de ho
a face sobre ele e com os olhos ainda fitos nele, vistes ta‎
n
ta vez amanhecer, sabeis quanto se côa de horror ante aquel
re ele e com os olhos ainda fitos nele, vistes tanta vez ama‎
n
hecer, sabeis quanto se côa de horror ante aqueles homens a
hos ainda fitos nele, vistes tanta vez amanhecer, sabeis qua‎
n
to se côa de horror ante aqueles homens atirados ao mar, nu
istes tanta vez amanhecer, sabeis quanto se côa de horror a‎
n
te aqueles homens atirados ao mar, num mar sem horizonte, ao
amanhecer, sabeis quanto se côa de horror ante aqueles home‎
n
s atirados ao mar, num mar sem horizonte, ao balanço das á
anto se côa de horror ante aqueles homens atirados ao mar, ‎
n
um mar sem horizonte, ao balanço das águas, que parecem su
rror ante aqueles homens atirados ao mar, num mar sem horizo‎
n
te, ao balanço das águas, que parecem sufocar seu escárni
ueles homens atirados ao mar, num mar sem horizonte, ao bala‎
n
ço das águas, que parecem sufocar seu escárnio na mudez f
onte, ao balanço das águas, que parecem sufocar seu escár‎
n
io na mudez fria de uma fatalidade! Uma noite, a tempestade
, ao balanço das águas, que parecem sufocar seu escárnio ‎
n
a mudez fria de uma fatalidade! Uma noite, a tempestade veio
sufocar seu escárnio na mudez fria de uma fatalidade! Uma ‎
n
oite, a tempestade veio... apenas houve tempo de amarrar nos
fria de uma fatalidade! Uma noite, a tempestade veio... ape‎
n
as houve tempo de amarrar nossas munições... Fora mister v
a noite, a tempestade veio... apenas houve tempo de amarrar ‎
n
ossas munições... Fora mister ver o Oceano bramindo no esc
a tempestade veio... apenas houve tempo de amarrar nossas mu‎
n
ições... Fora mister ver o Oceano bramindo no escuro como
tempo de amarrar nossas munições... Fora mister ver o Ocea‎
n
o bramindo no escuro como um bando de leões com fome, pare
amarrar nossas munições... Fora mister ver o Oceano brami‎
n
do no escuro como um bando de leões com fome, pare saber o
rrar nossas munições... Fora mister ver o Oceano bramindo ‎
n
o escuro como um bando de leões com fome, pare saber o que
es... Fora mister ver o Oceano bramindo no escuro como um ba‎
n
do de leões com fome, pare saber o que é a borrasca!... fo
e saber o que é a borrasca!... fora mister vê-la de uma ja‎
n
gada à luz da tempestade, às blasfêmias dos que não crê
e uma jangada à luz da tempestade, às blasfêmias dos que ‎
n
ão crêem e maldizem, às lágrimas dos que esperam e deses
e tremem e tiritam de susto como aquele que bate a porta do ‎
n
ada... E eu, eu ria: era como o gênio do ceticismo naquele
ele que bate a porta do nada... E eu, eu ria: era como o gê‎
n
io do ceticismo naquele deserto. Cada vaga que varria nossas
rta do nada... E eu, eu ria: era como o gênio do ceticismo ‎
n
aquele deserto. Cada vaga que varria nossas tábuas descosid
o gênio do ceticismo naquele deserto. Cada vaga que varria ‎
n
ossas tábuas descosidas arrastava um homem, mas cada vaga q
vaga que me rugia aos pés parecia respeitar-me. Era um Ocea‎
n
o como aquele de fogo, onde caíram os anjos perdidos de Mil
s parecia respeitar-me. Era um Oceano como aquele de fogo, o‎
n
de caíram os anjos perdidos de Milton — o cego: quando el
tar-me. Era um Oceano como aquele de fogo, onde caíram os a‎
n
jos perdidos de Milton — o cego: quando eles passavam cort
como aquele de fogo, onde caíram os anjos perdidos de Milto‎
n
— o cego: quando eles passavam cortando-as a nado, as ág
go, onde caíram os anjos perdidos de Milton — o cego: qua‎
n
do eles passavam cortando-as a nado, as águas do pântano d
os perdidos de Milton — o cego: quando eles passavam corta‎
n
do-as a nado, as águas do pântano de lava se apertavam: a
os de Milton — o cego: quando eles passavam cortando-as a ‎
n
ado, as águas do pântano de lava se apertavam: a morte era
o: quando eles passavam cortando-as a nado, as águas do pâ‎
n
tano de lava se apertavam: a morte era para os filhos de Deu
quando eles passavam cortando-as a nado, as águas do pânta‎
n
o de lava se apertavam: a morte era para os filhos de Deus,
o de lava se apertavam: a morte era para os filhos de Deus, ‎
n
ão pare o bastardo do mal! Toda aquela noite, passei-a com
os filhos de Deus, não pare o bastardo do mal! Toda aquela ‎
n
oite, passei-a com a mulher do comandante nos braços. Era u
rdo do mal! Toda aquela noite, passei-a com a mulher do coma‎
n
dante nos braços. Era um himeneu terrível aquele que se co
do mal! Toda aquela noite, passei-a com a mulher do comanda‎
n
te nos braços. Era um himeneu terrível aquele que se consu
mal! Toda aquela noite, passei-a com a mulher do comandante ‎
n
os braços. Era um himeneu terrível aquele que se consumava
passei-a com a mulher do comandante nos braços. Era um hime‎
n
eu terrível aquele que se consumava entre um descrido e uma
dante nos braços. Era um himeneu terrível aquele que se co‎
n
sumava entre um descrido e uma mulher pálida que enlouqueci
braços. Era um himeneu terrível aquele que se consumava e‎
n
tre um descrido e uma mulher pálida que enlouquecia: o tál
ue se consumava entre um descrido e uma mulher pálida que e‎
n
louquecia: o tálamo era o oceano, a escuma das vagas era a
o e uma mulher pálida que enlouquecia: o tálamo era o ocea‎
n
o, a escuma das vagas era a seda que nos a alcatifava o leit
: o tálamo era o oceano, a escuma das vagas era a seda que ‎
n
os a alcatifava o leito. Em meio daquele concerto de uivos q
era a seda que nos a alcatifava o leito. Em meio daquele co‎
n
certo de uivos que nos ia ao pé, os gemidos nos sufocavam e
a alcatifava o leito. Em meio daquele concerto de uivos que ‎
n
os ia ao pé, os gemidos nos sufocavam e nós rolávamos abr
eio daquele concerto de uivos que nos ia ao pé, os gemidos ‎
n
os sufocavam e nós rolávamos abraçados, atados a um cabo
erto de uivos que nos ia ao pé, os gemidos nos sufocavam e ‎
n
ós rolávamos abraçados, atados a um cabo da jangada, por
focavam e nós rolávamos abraçados, atados a um cabo da ja‎
n
gada, por sobre as tábuas... Quando a aurora veio, restáva
os, atados a um cabo da jangada, por sobre as tábuas... Qua‎
n
do a aurora veio, restávamos cinco: eu, a mulher do comanda
por sobre as tábuas... Quando a aurora veio, restávamos ci‎
n
co: eu, a mulher do comandante, ele e dois marinheiros… Al
uando a aurora veio, restávamos cinco: eu, a mulher do coma‎
n
dante, ele e dois marinheiros… Alguns dias comemos umas bo
do a aurora veio, restávamos cinco: eu, a mulher do comanda‎
n
te, ele e dois marinheiros… Alguns dias comemos umas bolac
stávamos cinco: eu, a mulher do comandante, ele e dois mari‎
n
heiros… Alguns dias comemos umas bolachas repassadas da sa
: eu, a mulher do comandante, ele e dois marinheiros… Algu‎
n
s dias comemos umas bolachas repassadas da salsugem da água
como eu o sei. O que é o homem? é a escuma que ferve hoje ‎
n
a torrente e amanha desmaia, alguma coisa de louco e movedi
o sei. O que é o homem? é a escuma que ferve hoje na torre‎
n
te e amanha desmaia, alguma coisa de louco e movediço como
que é o homem? é a escuma que ferve hoje na torrente e ama‎
n
ha desmaia, alguma coisa de louco e movediço como a vaga, d
o como a vaga, de fatal como o sepulcro! O que é a existê‎
n
cia? Na mocidade é o caleidoscópio das ilusões, vive-se e
o a vaga, de fatal como o sepulcro! O que é a existência? ‎
n
a mocidade é o caleidoscópio das ilusões, vive-se então
cia? Na mocidade é o caleidoscópio das ilusões, vive-se e‎
n
tão da seiva do futuro. Depois envelhecemos: quando chegamo
io das ilusões, vive-se então da seiva do futuro. Depois e‎
n
velhecemos: quando chegamos aos trinta anos e o suor das ago
vive-se então da seiva do futuro. Depois envelhecemos: qua‎
n
do chegamos aos trinta anos e o suor das agonias nos grisalh
eiva do futuro. Depois envelhecemos: quando chegamos aos tri‎
n
ta anos e o suor das agonias nos grisalhou os cabelos antes
do futuro. Depois envelhecemos: quando chegamos aos trinta a‎
n
os e o suor das agonias nos grisalhou os cabelos antes do te
velhecemos: quando chegamos aos trinta anos e o suor das ago‎
n
ias nos grisalhou os cabelos antes do tempo e murcharam, com
cemos: quando chegamos aos trinta anos e o suor das agonias ‎
n
os grisalhou os cabelos antes do tempo e murcharam, como nos
trinta anos e o suor das agonias nos grisalhou os cabelos a‎
n
tes do tempo e murcharam, como nossas faces, as nossas esper
s nos grisalhou os cabelos antes do tempo e murcharam, como ‎
n
ossas faces, as nossas esperanças, oscilamos entre o passad
s cabelos antes do tempo e murcharam, como nossas faces, as ‎
n
ossas esperanças, oscilamos entre o passado visionário e e
es do tempo e murcharam, como nossas faces, as nossas espera‎
n
ças, oscilamos entre o passado visionário e este amanhã d
haram, como nossas faces, as nossas esperanças, oscilamos e‎
n
tre o passado visionário e este amanhã do velho, gelado e
aces, as nossas esperanças, oscilamos entre o passado visio‎
n
ário e este amanhã do velho, gelado e ermo despido como um
speranças, oscilamos entre o passado visionário e este ama‎
n
hã do velho, gelado e ermo despido como um cadáver que se
do velho, gelado e ermo despido como um cadáver que se ba‎
n
ha antes de dar a sepultura! Miséria! loucura! — Muito be
velho, gelado e ermo despido como um cadáver que se banha a‎
n
tes de dar a sepultura! Miséria! loucura! — Muito bem! mi
ura! Miséria! loucura! — Muito bem! miséria e loucura! i‎
n
terrompeu uma voz. O homem que falara era um velho. A fronte
interrompeu uma voz. O homem que falara era um velho. A fro‎
n
te se lhe descalvara e longas e fundas rugas a sulcavam: era
mem que falara era um velho. A fronte se lhe descalvara e lo‎
n
gas e fundas rugas a sulcavam: eram ondas que o vento da vel
alara era um velho. A fronte se lhe descalvara e longas e fu‎
n
das rugas a sulcavam: eram ondas que o vento da velhice lhe
se lhe descalvara e longas e fundas rugas a sulcavam: eram o‎
n
das que o vento da velhice lhe cavava no mar da vida... Sob
vara e longas e fundas rugas a sulcavam: eram ondas que o ve‎
n
to da velhice lhe cavava no mar da vida... Sob espessas sobr
as a sulcavam: eram ondas que o vento da velhice lhe cavava ‎
n
o mar da vida... Sob espessas sobrancelhas grisalhas lampeja
o da velhice lhe cavava no mar da vida... Sob espessas sobra‎
n
celhas grisalhas lampejavam-lhe os olhos pardos e um espesso
pesso bigode lhe cobria parte dos lábios. Trazia um gibão ‎
n
egro e roto, e um manto desbotado, da mesma cor, lhe caia do
ia parte dos lábios. Trazia um gibão negro e roto, e um ma‎
n
to desbotado, da mesma cor, lhe caia dos ombros. — Quem é
a mesma cor, lhe caia dos ombros. — Quem és, velho? pergu‎
n
tou o narrador. — Passava lá fora, a chuva caia a cântar
cor, lhe caia dos ombros. — Quem és, velho? perguntou o ‎
n
arrador. — Passava lá fora, a chuva caia a cântaros, a t
rguntou o narrador. — Passava lá fora, a chuva caia a câ‎
n
taros, a tempestade era medonha, entrei. Boa-noite, senhores
va lá fora, a chuva caia a cântaros, a tempestade era medo‎
n
ha, entrei. Boa-noite, senhores! se houver mais uma taça na
fora, a chuva caia a cântaros, a tempestade era medonha, e‎
n
trei. Boa-noite, senhores! se houver mais uma taça na vossa
uva caia a cântaros, a tempestade era medonha, entrei. Boa-‎
n
oite, senhores! se houver mais uma taça na vossa mesa, ench
a cântaros, a tempestade era medonha, entrei. Boa-noite, se‎
n
hores! se houver mais uma taça na vossa mesa, enchei-a ate
onha, entrei. Boa-noite, senhores! se houver mais uma taça ‎
n
a vossa mesa, enchei-a ate as bordas e beberei convosco. —
a-noite, senhores! se houver mais uma taça na vossa mesa, e‎
n
chei-a ate as bordas e beberei convosco. — Quem és? —Qu
uma taça na vossa mesa, enchei-a ate as bordas e beberei co‎
n
vosco. — Quem és? —Quem eu sou? na verdade fora difíci
as bordas e beberei convosco. — Quem és? —Quem eu sou? ‎
n
a verdade fora difícil dizê-lo: corri muito mundo, a cada
em eu sou? na verdade fora difícil dizê-lo: corri muito mu‎
n
do, a cada instante mudando de nome e de vida. Fui poeta e c
verdade fora difícil dizê-lo: corri muito mundo, a cada i‎
n
stante mudando de nome e de vida. Fui poeta e como poeta can
dade fora difícil dizê-lo: corri muito mundo, a cada insta‎
n
te mudando de nome e de vida. Fui poeta e como poeta cantei.
a difícil dizê-lo: corri muito mundo, a cada instante muda‎
n
do de nome e de vida. Fui poeta e como poeta cantei. Fui sol
cil dizê-lo: corri muito mundo, a cada instante mudando de ‎
n
ome e de vida. Fui poeta e como poeta cantei. Fui soldado e
nstante mudando de nome e de vida. Fui poeta e como poeta ca‎
n
tei. Fui soldado e banhei minha fronte juvenil nos últimos
e e de vida. Fui poeta e como poeta cantei. Fui soldado e ba‎
n
hei minha fronte juvenil nos últimos raios de sol da águia
vida. Fui poeta e como poeta cantei. Fui soldado e banhei mi‎
n
ha fronte juvenil nos últimos raios de sol da águia de Wat
ui poeta e como poeta cantei. Fui soldado e banhei minha fro‎
n
te juvenil nos últimos raios de sol da águia de Waterloo.
e como poeta cantei. Fui soldado e banhei minha fronte juve‎
n
il nos últimos raios de sol da águia de Waterloo. Apertei
omo poeta cantei. Fui soldado e banhei minha fronte juvenil ‎
n
os últimos raios de sol da águia de Waterloo. Apertei ao f
Apertei ao fogo da batalha a mão do homem do século. Bebi ‎
n
uma taverna com Bocage — o português, ajoelhei-me na Itá
fogo da batalha a mão do homem do século. Bebi numa taver‎
n
a com Bocage — o português, ajoelhei-me na Itália sobre
Bebi numa taverna com Bocage — o português, ajoelhei-me ‎
n
a Itália sobre o túmulo de Dante e fui a Grécia para sonh
o português, ajoelhei-me na Itália sobre o túmulo de Da‎
n
te e fui a Grécia para sonhar como Byron naquele túmulo da
na Itália sobre o túmulo de Dante e fui a Grécia para so‎
n
har como Byron naquele túmulo das glórias do passado. —
bre o túmulo de Dante e fui a Grécia para sonhar como Byro‎
n
naquele túmulo das glórias do passado. — Quem eu sou? F
e o túmulo de Dante e fui a Grécia para sonhar como Byron ‎
n
aquele túmulo das glórias do passado. — Quem eu sou? Fui
as glórias do passado. — Quem eu sou? Fui um poeta aos vi‎
n
te anos, um libertino aos trinta, sou um vagabundo sem pátr
órias do passado. — Quem eu sou? Fui um poeta aos vinte a‎
n
os, um libertino aos trinta, sou um vagabundo sem pátria e
do. — Quem eu sou? Fui um poeta aos vinte anos, um liberti‎
n
o aos trinta, sou um vagabundo sem pátria e sem crenças ao
em eu sou? Fui um poeta aos vinte anos, um libertino aos tri‎
n
ta, sou um vagabundo sem pátria e sem crenças aos quarenta
poeta aos vinte anos, um libertino aos trinta, sou um vagabu‎
n
do sem pátria e sem crenças aos quarenta. Sentei-me a somb
libertino aos trinta, sou um vagabundo sem pátria e sem cre‎
n
ças aos quarenta. Sentei-me a sombra de todos os sóis, bei
rinta, sou um vagabundo sem pátria e sem crenças aos quare‎
n
ta. Sentei-me a sombra de todos os sóis, beijei lábios de
sou um vagabundo sem pátria e sem crenças aos quarenta. Se‎
n
tei-me a sombra de todos os sóis, beijei lábios de mulhere
bios de mulheres de todos os países; e de todo esse peregri‎
n
ar só trouxe duas lembranças — um amor de mulher que mor
os países; e de todo esse peregrinar só trouxe duas lembra‎
n
ças — um amor de mulher que morreu nos meus braços na pr
ó trouxe duas lembranças — um amor de mulher que morreu ‎
n
os meus braços na primeira noite de embriaguez e de febre
mbranças — um amor de mulher que morreu nos meus braços ‎
n
a primeira noite de embriaguez e de febre — e uma agonia d
um amor de mulher que morreu nos meus braços na primeira ‎
n
oite de embriaguez e de febre — e uma agonia de poeta... D
os na primeira noite de embriaguez e de febre — e uma ago‎
n
ia de poeta... Dela, tenho uma rosa murcha e a fita que pren
embriaguez e de febre — e uma agonia de poeta... Dela, te‎
n
ho uma rosa murcha e a fita que prendia seus cabelos. Dele o
nia de poeta... Dela, tenho uma rosa murcha e a fita que pre‎
n
dia seus cabelos. Dele olhai... O velho tirou do bolso um em
Dele olhai... O velho tirou do bolso um embrulho: era um le‎
n
çol vermelho o invólucro: desataram-no: dentro estava uma
elho tirou do bolso um embrulho: era um lençol vermelho o i‎
n
vólucro: desataram-no: dentro estava uma caveira. — Uma c
m embrulho: era um lençol vermelho o invólucro: desataram-‎
n
o: dentro estava uma caveira. — Uma caveira! gritaram em t
ulho: era um lençol vermelho o invólucro: desataram-no: de‎
n
tro estava uma caveira. — Uma caveira! gritaram em torno:
dentro estava uma caveira. — Uma caveira! gritaram em tor‎
n
o: és um profanador de sepulturas? — Olha, moço, se ente
ma caveira. — Uma caveira! gritaram em torno: és um profa‎
n
ador de sepulturas? — Olha, moço, se entendes a ciência
orno: és um profanador de sepulturas? — Olha, moço, se e‎
n
tendes a ciência de Gall e Spurzheim, dize-me pela protuber
o: és um profanador de sepulturas? — Olha, moço, se ente‎
n
des a ciência de Gall e Spurzheim, dize-me pela protuberân
rofanador de sepulturas? — Olha, moço, se entendes a ciê‎
n
cia de Gall e Spurzheim, dize-me pela protuberância dessa f
ndes a ciência de Gall e Spurzheim, dize-me pela protuberâ‎
n
cia dessa fronte, e pelas bossas dessa cabeça quem podia se
a de Gall e Spurzheim, dize-me pela protuberância dessa fro‎
n
te, e pelas bossas dessa cabeça quem podia ser esse homem?
— Talvez um poeta... talvez um louco. — Muito bem! adivi‎
n
haste. Só erraste não dizendo que talvez ambas as coisas a
.. talvez um louco. — Muito bem! adivinhaste. Só erraste ‎
n
ão dizendo que talvez ambas as coisas a um tempo. Sêneca o
um louco. — Muito bem! adivinhaste. Só erraste não dize‎
n
do que talvez ambas as coisas a um tempo. Sêneca o disse:
aste não dizendo que talvez ambas as coisas a um tempo. Sê‎
n
eca o disse: — a poesia é a insânia. Talvez o gênio sej
s as coisas a um tempo. Sêneca o disse: — a poesia é a i‎
n
sânia. Talvez o gênio seja uma alucinação e o entusiasmo
coisas a um tempo. Sêneca o disse: — a poesia é a insâ‎
n
ia. Talvez o gênio seja uma alucinação e o entusiasmo pre
o. Sêneca o disse: — a poesia é a insânia. Talvez o gê‎
n
io seja uma alucinação e o entusiasmo precise da embriague
: — a poesia é a insânia. Talvez o gênio seja uma aluci‎
n
ação e o entusiasmo precise da embriaguez para escrever o
a é a insânia. Talvez o gênio seja uma alucinação e o e‎
n
tusiasmo precise da embriaguez para escrever o hino sanguin
ão e o entusiasmo precise da embriaguez para escrever o hi‎
n
o sanguinário e fervoroso de Rouget de l'Isle, ou para, na
e o entusiasmo precise da embriaguez para escrever o hino sa‎
n
guinário e fervoroso de Rouget de l'Isle, ou para, na cria
entusiasmo precise da embriaguez para escrever o hino sangui‎
n
ário e fervoroso de Rouget de l'Isle, ou para, na criação
hino sanguinário e fervoroso de Rouget de l'Isle, ou para, ‎
n
a criação do painel medonho do Cristo morto de Holbein, es
fervoroso de Rouget de l'Isle, ou para, na criação do pai‎
n
el medonho do Cristo morto de Holbein, estudar a corrupção
so de Rouget de l'Isle, ou para, na criação do painel medo‎
n
ho do Cristo morto de Holbein, estudar a corrupção no cad
ra, na criação do painel medonho do Cristo morto de Holbei‎
n
, estudar a corrupção no cadáver. Na vida misteriosa de D
l medonho do Cristo morto de Holbein, estudar a corrupção ‎
n
o cadáver. Na vida misteriosa de Dante, nas orgias de Marlo
Cristo morto de Holbein, estudar a corrupção no cadáver. ‎
n
a vida misteriosa de Dante, nas orgias de Marlowe, no peregr
estudar a corrupção no cadáver. Na vida misteriosa de Da‎
n
te, nas orgias de Marlowe, no peregrinar de Byron havia uma
dar a corrupção no cadáver. Na vida misteriosa de Dante, ‎
n
as orgias de Marlowe, no peregrinar de Byron havia uma sombr
dáver. Na vida misteriosa de Dante, nas orgias de Marlowe, ‎
n
o peregrinar de Byron havia uma sombra da doença de Hamlet:
vida misteriosa de Dante, nas orgias de Marlowe, no peregri‎
n
ar de Byron havia uma sombra da doença de Hamlet: quem sabe
riosa de Dante, nas orgias de Marlowe, no peregrinar de Byro‎
n
havia uma sombra da doença de Hamlet: quem sabe? — Mas a
s de Marlowe, no peregrinar de Byron havia uma sombra da doe‎
n
ça de Hamlet: quem sabe? — Mas a que vem tudo isso? — N
nça de Hamlet: quem sabe? — Mas a que vem tudo isso? — ‎
n
ão bradastes — miséria e loucura!... vós, almas onde ta
— Não bradastes — miséria e loucura!... vós, almas o‎
n
de talvez borbulhava o sopro de Deus, cérebros que a luz di
talvez borbulhava o sopro de Deus, cérebros que a luz divi‎
n
dade gênio esclarecia, e que o vinho enchia de vapores e a
orbulhava o sopro de Deus, cérebros que a luz divindade gê‎
n
io esclarecia, e que o vinho enchia de vapores e a saciedade
cérebros que a luz divindade gênio esclarecia, e que o vi‎
n
ho enchia de vapores e a saciedade de escárnios? Enchei as
ebros que a luz divindade gênio esclarecia, e que o vinho e‎
n
chia de vapores e a saciedade de escárnios? Enchei as taça
cia, e que o vinho enchia de vapores e a saciedade de escár‎
n
ios? Enchei as taças ate a borda! enchei-as e bebei; bebei
que o vinho enchia de vapores e a saciedade de escárnios? E‎
n
chei as taças ate a borda! enchei-as e bebei; bebei a lembr
e a saciedade de escárnios? Enchei as taças ate a borda! e‎
n
chei-as e bebei; bebei a lembrança do cérebro que ardeu ne
hei as taças ate a borda! enchei-as e bebei; bebei a lembra‎
n
ça do cérebro que ardeu nesse crânio, da alma que aí hab
enchei-as e bebei; bebei a lembrança do cérebro que ardeu ‎
n
esse crânio, da alma que aí habitou, do poeta louco — We
e bebei; bebei a lembrança do cérebro que ardeu nesse crâ‎
n
io, da alma que aí habitou, do poeta louco — Werner! e eu
sse crânio, da alma que aí habitou, do poeta louco — Wer‎
n
er! e eu bradarei ainda uma vez: — miséria e loucura! O v
que aí habitou, do poeta louco — Werner! e eu bradarei ai‎
n
da uma vez: — miséria e loucura! O velho esvaziou o copo,
ura! O velho esvaziou o copo, embuçou-se e saiu. Bertram co‎
n
tinuou a sua história — Eu vos dizia que ia passar-se uma
! O velho esvaziou o copo, embuçou-se e saiu. Bertram conti‎
n
uou a sua história — Eu vos dizia que ia passar-se uma co
ria — Eu vos dizia que ia passar-se uma coisa horrível: ‎
n
ão havia mais alimentos, e no homem despertava a voz do ins
que ia passar-se uma coisa horrível: não havia mais alime‎
n
tos, e no homem despertava a voz do instinto, das entranhas
passar-se uma coisa horrível: não havia mais alimentos, e ‎
n
o homem despertava a voz do instinto, das entranhas que tinh
não havia mais alimentos, e no homem despertava a voz do i‎
n
stinto, das entranhas que tinham fome, que pediam seu cevo c
o havia mais alimentos, e no homem despertava a voz do insti‎
n
to, das entranhas que tinham fome, que pediam seu cevo como
is alimentos, e no homem despertava a voz do instinto, das e‎
n
tranhas que tinham fome, que pediam seu cevo como o cão do
limentos, e no homem despertava a voz do instinto, das entra‎
n
has que tinham fome, que pediam seu cevo como o cão do mata
no homem despertava a voz do instinto, das entranhas que ti‎
n
ham fome, que pediam seu cevo como o cão do matadouro, foss
ue pediam seu cevo como o cão do matadouro, fosse embora sa‎
n
gue. A fome! a sede!... tudo quanto há de mais horrível!..
matadouro, fosse embora sangue. A fome! a sede!... tudo qua‎
n
to há de mais horrível!... Na verdade, senhores, o homem
e. A fome! a sede!... tudo quanto há de mais horrível!... ‎
n
a verdade, senhores, o homem é uma criatura perfeita? Estat
ede!... tudo quanto há de mais horrível!... Na verdade, se‎
n
hores, o homem é uma criatura perfeita? Estatuário sublime
é uma criatura perfeita? Estatuário sublime, Deus esgotou ‎
n
o talhar desse mármore todo o seu esmero. Prometeu divino,
ou no talhar desse mármore todo o seu esmero. Prometeu divi‎
n
o, encheu-lhe o crânio protuberante da luz do gênio. Ergue
talhar desse mármore todo o seu esmero. Prometeu divino, e‎
n
cheu-lhe o crânio protuberante da luz do gênio. Ergueu-o p
rmore todo o seu esmero. Prometeu divino, encheu-lhe o crâ‎
n
io protuberante da luz do gênio. Ergueu-o pela mão, mostro
seu esmero. Prometeu divino, encheu-lhe o crânio protubera‎
n
te da luz do gênio. Ergueu-o pela mão, mostrou-lhe o mundo
eteu divino, encheu-lhe o crânio protuberante da luz do gê‎
n
io. Ergueu-o pela mão, mostrou-lhe o mundo do alto da monta
rante da luz do gênio. Ergueu-o pela mão, mostrou-lhe o mu‎
n
do do alto da montanha, como Satã quarenta séculos depois
ênio. Ergueu-o pela mão, mostrou-lhe o mundo do alto da mo‎
n
tanha, como Satã quarenta séculos depois o fez a Cristo, e
io. Ergueu-o pela mão, mostrou-lhe o mundo do alto da monta‎
n
ha, como Satã quarenta séculos depois o fez a Cristo, e di
o, mostrou-lhe o mundo do alto da montanha, como Satã quare‎
n
ta séculos depois o fez a Cristo, e disse-lhe: Vê, tudo is
a Cristo, e disse-lhe: Vê, tudo isso e belo — vales e mo‎
n
tes, águas do mar que espumam, folhas das florestas que tre
das florestas que tremem e sussurram como as asas dos meus a‎
n
jos — tudo isso é teu. Fiz-te o mundo belo no véu purpú
omo as asas dos meus anjos — tudo isso é teu. Fiz-te o mu‎
n
do belo no véu purpúreo do crepúsculo, dourei-to aos raio
as dos meus anjos — tudo isso é teu. Fiz-te o mundo belo ‎
n
o véu purpúreo do crepúsculo, dourei-to aos raios de minh
no véu purpúreo do crepúsculo, dourei-to aos raios de mi‎
n
ha face. Ei-lo rei da terra! banha a fronte olímpica nessas
o, dourei-to aos raios de minha face. Ei-lo rei da terra! ba‎
n
ha a fronte olímpica nessas brisas, nesse orvalho, na escum
-to aos raios de minha face. Ei-lo rei da terra! banha a fro‎
n
te olímpica nessas brisas, nesse orvalho, na escuma dessas
de minha face. Ei-lo rei da terra! banha a fronte olímpica ‎
n
essas brisas, nesse orvalho, na escuma dessas cataratas. Son
Ei-lo rei da terra! banha a fronte olímpica nessas brisas, ‎
n
esse orvalho, na escuma dessas cataratas. Sonha como a noite
rra! banha a fronte olímpica nessas brisas, nesse orvalho, ‎
n
a escuma dessas cataratas. Sonha como a noite, canta como os
nessas brisas, nesse orvalho, na escuma dessas cataratas. So‎
n
ha como a noite, canta como os anjos, dorme entre as flores!
as, nesse orvalho, na escuma dessas cataratas. Sonha como a ‎
n
oite, canta como os anjos, dorme entre as flores! Olha! entr
orvalho, na escuma dessas cataratas. Sonha como a noite, ca‎
n
ta como os anjos, dorme entre as flores! Olha! entre as folh
escuma dessas cataratas. Sonha como a noite, canta como os a‎
n
jos, dorme entre as flores! Olha! entre as folhas floridas d
cataratas. Sonha como a noite, canta como os anjos, dorme e‎
n
tre as flores! Olha! entre as folhas floridas do vale dorme
a noite, canta como os anjos, dorme entre as flores! Olha! e‎
n
tre as folhas floridas do vale dorme uma criatura branca com
lha! entre as folhas floridas do vale dorme uma criatura bra‎
n
ca como o véu das minhas virgens, loira como o reflexo das
loridas do vale dorme uma criatura branca como o véu das mi‎
n
has virgens, loira como o reflexo das minhas nuvens, harmoni
vale dorme uma criatura branca como o véu das minhas virge‎
n
s, loira como o reflexo das minhas nuvens, harmoniosa como a
como o véu das minhas virgens, loira como o reflexo das mi‎
n
has nuvens, harmoniosa como as aragens do céu nos arvoredos
o véu das minhas virgens, loira como o reflexo das minhas ‎
n
uvens, harmoniosa como as aragens do céu nos arvoredos da t
éu das minhas virgens, loira como o reflexo das minhas nuve‎
n
s, harmoniosa como as aragens do céu nos arvoredos da terra
inhas virgens, loira como o reflexo das minhas nuvens, harmo‎
n
iosa como as aragens do céu nos arvoredos da terra. É tua:
a como o reflexo das minhas nuvens, harmoniosa como as arage‎
n
s do céu nos arvoredos da terra. É tua: acorda-a, ama-a e
flexo das minhas nuvens, harmoniosa como as aragens do céu ‎
n
os arvoredos da terra. É tua: acorda-a, ama-a e ela te amar
rvoredos da terra. É tua: acorda-a, ama-a e ela te amará; ‎
n
o seio dela, nas ondas daquele cabelo, afoga-te como o sol e
rra. É tua: acorda-a, ama-a e ela te amará; no seio dela, ‎
n
as ondas daquele cabelo, afoga-te como o sol entre vapores.
É tua: acorda-a, ama-a e ela te amará; no seio dela, nas o‎
n
das daquele cabelo, afoga-te como o sol entre vapores. Rei n
o seio dela, nas ondas daquele cabelo, afoga-te como o sol e‎
n
tre vapores. Rei no peito dela, rei na terra, vive de amor e
ndas daquele cabelo, afoga-te como o sol entre vapores. Rei ‎
n
o peito dela, rei na terra, vive de amor e crença, de poesi
, afoga-te como o sol entre vapores. Rei no peito dela, rei ‎
n
a terra, vive de amor e crença, de poesia e de beleza, leva
vapores. Rei no peito dela, rei na terra, vive de amor e cre‎
n
ça, de poesia e de beleza, levanta-te, vai, e serás feliz!
a terra, vive de amor e crença, de poesia e de beleza, leva‎
n
ta-te, vai, e serás feliz! Tudo isso é belo, sim!... mas
vai, e serás feliz! Tudo isso é belo, sim!... mas é a iro‎
n
ia mais amarga, a decepção mais árida de todas as ironias
ironia mais amarga, a decepção mais árida de todas as iro‎
n
ias e de todas as decepções. Tudo isso se apaga diante de
as ironias e de todas as decepções. Tudo isso se apaga dia‎
n
te de dois fatos muito prosaicos — a fome e a sede. O gên
nte de dois fatos muito prosaicos — a fome e a sede. O gê‎
n
io, a águia altiva que se perde nas nuvens, que se aquenta
— a fome e a sede. O gênio, a águia altiva que se perde ‎
n
as nuvens, que se aquenta no eflúvio da luz mais ardente do
a fome e a sede. O gênio, a águia altiva que se perde nas ‎
n
uvens, que se aquenta no eflúvio da luz mais ardente do sol
me e a sede. O gênio, a águia altiva que se perde nas nuve‎
n
s, que se aquenta no eflúvio da luz mais ardente do sol —
gênio, a águia altiva que se perde nas nuvens, que se aque‎
n
ta no eflúvio da luz mais ardente do sol — cair assim com
io, a águia altiva que se perde nas nuvens, que se aquenta ‎
n
o eflúvio da luz mais ardente do sol — cair assim com as
erde nas nuvens, que se aquenta no eflúvio da luz mais arde‎
n
te do sol — cair assim com as asas torpes e verminosas no
ais ardente do sol — cair assim com as asas torpes e vermi‎
n
osas no lodo das charnecas? Poeta! porque no meio do arroubo
dente do sol — cair assim com as asas torpes e verminosas ‎
n
o lodo das charnecas? Poeta! porque no meio do arroubo mais
cair assim com as asas torpes e verminosas no lodo das char‎
n
ecas? Poeta! porque no meio do arroubo mais sublime do espí
as torpes e verminosas no lodo das charnecas? Poeta! porque ‎
n
o meio do arroubo mais sublime do espírito, uma voz sarcás
ilusões... a realidade é a matéria!?... Deus escreveu L ‎
n
a ´g k h na fronte de sua criatura! — Don Juan! porque c
a realidade é a matéria!?... Deus escreveu L n a ´g k h ‎
n
a fronte de sua criatura! — Don Juan! porque choras a esse
lidade é a matéria!?... Deus escreveu L n a ´g k h na fro‎
n
te de sua criatura! — Don Juan! porque choras a esse beijo
eus escreveu L n a ´g k h na fronte de sua criatura! — Do‎
n
Juan! porque choras a esse beijo morno de Haidea que desmai
screveu L n a ´g k h na fronte de sua criatura! — Don Jua‎
n
! porque choras a esse beijo morno de Haidea que desmaia-te
e sua criatura! — Don Juan! porque choras a esse beijo mor‎
n
o de Haidea que desmaia-te nos braços?!... a prostituta ven
! porque choras a esse beijo morno de Haidea que desmaia-te ‎
n
os braços?!... a prostituta vender-tos-a amanhã mais queim
no de Haidea que desmaia-te nos braços?!... a prostituta ve‎
n
der-tos-a amanhã mais queimadores!... Miséria!... E dizer
ue desmaia-te nos braços?!... a prostituta vender-tos-a ama‎
n
hã mais queimadores!... Miséria!... E dizer que tudo o que
res!... Miséria!... E dizer que tudo o que há de mais divi‎
n
o no homem, de mais santo e perfumado na alma se infunde no
!... Miséria!... E dizer que tudo o que há de mais divino ‎
n
o homem, de mais santo e perfumado na alma se infunde no lod
dizer que tudo o que há de mais divino no homem, de mais sa‎
n
to e perfumado na alma se infunde no lodo da realidade, se r
que há de mais divino no homem, de mais santo e perfumado ‎
n
a alma se infunde no lodo da realidade, se revolve no charco
mais divino no homem, de mais santo e perfumado na alma se i‎
n
funde no lodo da realidade, se revolve no charco e ache aind
s divino no homem, de mais santo e perfumado na alma se infu‎
n
de no lodo da realidade, se revolve no charco e ache ainda u
vino no homem, de mais santo e perfumado na alma se infunde ‎
n
o lodo da realidade, se revolve no charco e ache ainda uma c
rfumado na alma se infunde no lodo da realidade, se revolve ‎
n
o charco e ache ainda uma convulsão infame pare dizer — s
infunde no lodo da realidade, se revolve no charco e ache ai‎
n
da uma convulsão infame pare dizer — sou feliz!. . . Isso
lodo da realidade, se revolve no charco e ache ainda uma co‎
n
vulsão infame pare dizer — sou feliz!. . . Isso tudo, sen
ealidade, se revolve no charco e ache ainda uma convulsão i‎
n
fame pare dizer — sou feliz!. . . Isso tudo, senhores, par
nvulsão infame pare dizer — sou feliz!. . . Isso tudo, se‎
n
hores, pare dizer-vos uma coisa muito simples... um fato vel
s... um fato velho e batido, uma pratica do mar, uma lei do ‎
n
aufrágio — a antropofagia. Dois dias depois de acabados o
e batido, uma pratica do mar, uma lei do naufrágio — a a‎
n
tropofagia. Dois dias depois de acabados os alimentos, resta
io — a antropofagia. Dois dias depois de acabados os alime‎
n
tos, restavam três pessoas: eu, o comandante e ela. — Era
de acabados os alimentos, restavam três pessoas: eu, o coma‎
n
dante e ela. — Eram três figuras macilentas como o cadáv
acabados os alimentos, restavam três pessoas: eu, o comanda‎
n
te e ela. — Eram três figuras macilentas como o cadáver,
ssoas: eu, o comandante e ela. — Eram três figuras macile‎
n
tas como o cadáver, cujos peitos nus arquejavam como a agon
Eram três figuras macilentas como o cadáver, cujos peitos ‎
n
us arquejavam como a agonia, cujos olhares fundos e sombrios
ntas como o cadáver, cujos peitos nus arquejavam como a ago‎
n
ia, cujos olhares fundos e sombrios se injetavam de sangue c
cujos peitos nus arquejavam como a agonia, cujos olhares fu‎
n
dos e sombrios se injetavam de sangue como a loucura. O uso
quejavam como a agonia, cujos olhares fundos e sombrios se i‎
n
jetavam de sangue como a loucura. O uso do mar — não quer
a agonia, cujos olhares fundos e sombrios se injetavam de sa‎
n
gue como a loucura. O uso do mar — não quero dizer a voz
ios se injetavam de sangue como a loucura. O uso do mar — ‎
n
ão quero dizer a voz da natureza física, o brado do egoís
como a loucura. O uso do mar — não quero dizer a voz da ‎
n
atureza física, o brado do egoísmo do homem —manda a mor
voz da natureza física, o brado do egoísmo do homem —ma‎
n
da a morte de um para a vida de todos. Tiramos a sorte... o
morte de um para a vida de todos. Tiramos a sorte... o coma‎
n
dante teve por lei morrer. Então o instinto de vida se lhe
rte de um para a vida de todos. Tiramos a sorte... o comanda‎
n
te teve por lei morrer. Então o instinto de vida se lhe des
odos. Tiramos a sorte... o comandante teve por lei morrer. E‎
n
tão o instinto de vida se lhe despertou ainda. Por um dia m
amos a sorte... o comandante teve por lei morrer. Então o i‎
n
stinto de vida se lhe despertou ainda. Por um dia mais, de e
a sorte... o comandante teve por lei morrer. Então o insti‎
n
to de vida se lhe despertou ainda. Por um dia mais, de exist
or lei morrer. Então o instinto de vida se lhe despertou ai‎
n
da. Por um dia mais, de existência, mais um dia de fome e s
de vida se lhe despertou ainda. Por um dia mais, de existê‎
n
cia, mais um dia de fome e sede, de leito úmido e varrido p
is um dia de fome e sede, de leito úmido e varrido pelos ve‎
n
tos frios do norte, mais umas horas mortas de blasfêmia e d
ome e sede, de leito úmido e varrido pelos ventos frios do ‎
n
orte, mais umas horas mortas de blasfêmia e de agonia, de e
rios do norte, mais umas horas mortas de blasfêmia e de ago‎
n
ia, de esperança e desespero, de orações e descrenças, d
mais umas horas mortas de blasfêmia e de agonia, de espera‎
n
ça e desespero, de orações e descrenças, de febre e de
de agonia, de esperança e desespero, de orações e descre‎
n
ças, de febre e de ânsia, o homem ajoelhou-se, chorou, gem
a e desespero, de orações e descrenças, de febre e de â‎
n
sia, o homem ajoelhou-se, chorou, gemeu a meus pés... — O
us pés... — Olhai, dizia o miserável, esperemos até ama‎
n
hã... Deus terá compaixão de nos... Por vossa mãe, pelas
erável, esperemos até amanhã... Deus terá compaixão de ‎
n
os... Por vossa mãe, pelas entranhas de vossa mãe! por Deu
... Deus terá compaixão de nos... Por vossa mãe, pelas e‎
n
tranhas de vossa mãe! por Deus se ele existe! deixai, deixa
Deus terá compaixão de nos... Por vossa mãe, pelas entra‎
n
has de vossa mãe! por Deus se ele existe! deixai, deixai-me
de vossa mãe! por Deus se ele existe! deixai, deixai-me ai‎
n
da viver! Oh! a esperança é pois como uma parasita que mor
s se ele existe! deixai, deixai-me ainda viver! Oh! a espera‎
n
ça é pois como uma parasita que morde e despedaça o tronc
ança é pois como uma parasita que morde e despedaça o tro‎
n
co, mas quando ele cai, quando morre e apodrece, ainda o ape
s como uma parasita que morde e despedaça o tronco, mas qua‎
n
do ele cai, quando morre e apodrece, ainda o aperta em seus
ita que morde e despedaça o tronco, mas quando ele cai, qua‎
n
do morre e apodrece, ainda o aperta em seus convulsos braço
a o tronco, mas quando ele cai, quando morre e apodrece, ai‎
n
da o aperta em seus convulsos braços! Esperar! quando o ven
ele cai, quando morre e apodrece, ainda o aperta em seus co‎
n
vulsos braços! Esperar! quando o vento do mar açoita as on
rece, ainda o aperta em seus convulsos braços! Esperar! qua‎
n
do o vento do mar açoita as ondas, quando a escuma do ocean
nda o aperta em seus convulsos braços! Esperar! quando o ve‎
n
to do mar açoita as ondas, quando a escuma do oceano vos la
nvulsos braços! Esperar! quando o vento do mar açoita as o‎
n
das, quando a escuma do oceano vos lava o corpo lívido e nu
raços! Esperar! quando o vento do mar açoita as ondas, qua‎
n
do a escuma do oceano vos lava o corpo lívido e nu, quando
ndo o vento do mar açoita as ondas, quando a escuma do ocea‎
n
o vos lava o corpo lívido e nu, quando o horizonte é deser
ondas, quando a escuma do oceano vos lava o corpo lívido e ‎
n
u, quando o horizonte é deserto e sem termo e as velas que.
quando a escuma do oceano vos lava o corpo lívido e nu, qua‎
n
do o horizonte é deserto e sem termo e as velas que. branqu
uma do oceano vos lava o corpo lívido e nu, quando o horizo‎
n
te é deserto e sem termo e as velas que. branqueiam ao long
uando o horizonte é deserto e sem termo e as velas que. bra‎
n
queiam ao longe parecem fugir! Pobre louco! Eu ri-me do velh
onte é deserto e sem termo e as velas que. branqueiam ao lo‎
n
ge parecem fugir! Pobre louco! Eu ri-me do velho. Tinha as e
m ao longe parecem fugir! Pobre louco! Eu ri-me do velho. Ti‎
n
ha as entranhas em fogo. Morrer hoje, amanhã, ou depois...
ge parecem fugir! Pobre louco! Eu ri-me do velho. Tinha as e‎
n
tranhas em fogo. Morrer hoje, amanhã, ou depois... tudo me
arecem fugir! Pobre louco! Eu ri-me do velho. Tinha as entra‎
n
has em fogo. Morrer hoje, amanhã, ou depois... tudo me era
ri-me do velho. Tinha as entranhas em fogo. Morrer hoje, ama‎
n
hã, ou depois... tudo me era indiferente, mas hoje eu tinha
as em fogo. Morrer hoje, amanhã, ou depois... tudo me era i‎
n
diferente, mas hoje eu tinha fome, e ri-me porque tinha fome
ogo. Morrer hoje, amanhã, ou depois... tudo me era indifere‎
n
te, mas hoje eu tinha fome, e ri-me porque tinha fome. O vel
manhã, ou depois... tudo me era indiferente, mas hoje eu ti‎
n
ha fome, e ri-me porque tinha fome. O velho lembrou-me que m
e era indiferente, mas hoje eu tinha fome, e ri-me porque ti‎
n
ha fome. O velho lembrou-me que me acolhera a seu bordo, por
, por piedade de mim, lembrou-me que me amava... e uma torre‎
n
te de soluços e lágrimas afogava o bravo que nunca empalid
e uma torrente de soluços e lágrimas afogava o bravo que ‎
n
unca empalidecera diante da morte. Parece que a morte no oce
uma torrente de soluços e lágrimas afogava o bravo que nu‎
n
ca empalidecera diante da morte. Parece que a morte no ocean
uços e lágrimas afogava o bravo que nunca empalidecera dia‎
n
te da morte. Parece que a morte no oceano é terrível para
que nunca empalidecera diante da morte. Parece que a morte ‎
n
o oceano é terrível para os outros homens: quando o sangue
nca empalidecera diante da morte. Parece que a morte no ocea‎
n
o é terrível para os outros homens: quando o sangue lhes s
arece que a morte no oceano é terrível para os outros home‎
n
s: quando o sangue lhes salpica as faces, lhes ensopa as mã
ue a morte no oceano é terrível para os outros homens: qua‎
n
do o sangue lhes salpica as faces, lhes ensopa as mãos, cor
te no oceano é terrível para os outros homens: quando o sa‎
n
gue lhes salpica as faces, lhes ensopa as mãos, correm a mo
outros homens: quando o sangue lhes salpica as faces, lhes e‎
n
sopa as mãos, correm a morte como um rio ao mar, como a cas
e como um rio ao mar, como a cascavel ao fogo. Mas assim... ‎
n
o deserto das águas... eles temem-na, tremem diante da cave
l ao fogo. Mas assim... no deserto das águas... eles temem-‎
n
a, tremem diante da caveira fria da morte! Eu ri-me porque t
assim... no deserto das águas... eles temem-na, tremem dia‎
n
te da caveira fria da morte! Eu ri-me porque tinha fome. Ent
, tremem diante da caveira fria da morte! Eu ri-me porque ti‎
n
ha fome. Então o homem ergueu-se. A fúria levantou nele co
ante da caveira fria da morte! Eu ri-me porque tinha fome. E‎
n
tão o homem ergueu-se. A fúria levantou nele com a última
e porque tinha fome. Então o homem ergueu-se. A fúria leva‎
n
tou nele com a última agonia. Cambaleava e um suor frio lhe
que tinha fome. Então o homem ergueu-se. A fúria levantou ‎
n
ele com a última agonia. Cambaleava e um suor frio lhe corr
o homem ergueu-se. A fúria levantou nele com a última ago‎
n
ia. Cambaleava e um suor frio lhe corria no peito descarnado
com a última agonia. Cambaleava e um suor frio lhe corria ‎
n
o peito descarnado. Apertou-me nos seus braços amarelentos,
agonia. Cambaleava e um suor frio lhe corria no peito descar‎
n
ado. Apertou-me nos seus braços amarelentos, e lutamos ambo
a e um suor frio lhe corria no peito descarnado. Apertou-me ‎
n
os seus braços amarelentos, e lutamos ambos corpo a corpo,
ria no peito descarnado. Apertou-me nos seus braços amarele‎
n
tos, e lutamos ambos corpo a corpo, peito a peito, pé por p
ua amarelada erguia sua face desbotada, como uma meretriz ca‎
n
sada de uma noite de devassidão, o céu escuro parecia zomb
erguia sua face desbotada, como uma meretriz cansada de uma ‎
n
oite de devassidão, o céu escuro parecia zombar desses doi
devassidão, o céu escuro parecia zombar desses dois moribu‎
n
dos que lutavam por uma hora de agonia... O valente do comba
ombar desses dois moribundos que lutavam por uma hora de ago‎
n
ia... O valente do combate desfalecia... caiu: pus-lhe o pé
dois moribundos que lutavam por uma hora de agonia... O vale‎
n
te do combate desfalecia... caiu: pus-lhe o pé na garganta,
a... O valente do combate desfalecia... caiu: pus-lhe o pé ‎
n
a garganta, sufoquei-o e expirou... Não cubrais o rosto com
alente do combate desfalecia... caiu: pus-lhe o pé na garga‎
n
ta, sufoquei-o e expirou... Não cubrais o rosto com as mão
.. caiu: pus-lhe o pé na garganta, sufoquei-o e expirou... ‎
n
ão cubrais o rosto com as mãos — faríeis o mesmo... Aqu
to com as mãos — faríeis o mesmo... Aquele cadáver foi ‎
n
osso alimento dois dias... Depois, as aves do mar já baixav
ãos — faríeis o mesmo... Aquele cadáver foi nosso alime‎
n
to dois dias... Depois, as aves do mar já baixavam para par
ias... Depois, as aves do mar já baixavam para partilhar mi‎
n
ha presa; e às minhas noites fastientas uma sombra vinha re
ves do mar já baixavam para partilhar minha presa; e às mi‎
n
has noites fastientas uma sombra vinha reclamar sua ração
o mar já baixavam para partilhar minha presa; e às minhas ‎
n
oites fastientas uma sombra vinha reclamar sua ração de ca
xavam para partilhar minha presa; e às minhas noites fastie‎
n
tas uma sombra vinha reclamar sua ração de carne humana...
ar minha presa; e às minhas noites fastientas uma sombra vi‎
n
ha reclamar sua ração de carne humana... Lancei os restos
ites fastientas uma sombra vinha reclamar sua ração de car‎
n
e humana... Lancei os restos ao mar... Eu e a mulher do coma
stientas uma sombra vinha reclamar sua ração de carne huma‎
n
a... Lancei os restos ao mar... Eu e a mulher do comandante
uma sombra vinha reclamar sua ração de carne humana... La‎
n
cei os restos ao mar... Eu e a mulher do comandante passamos
e humana... Lancei os restos ao mar... Eu e a mulher do coma‎
n
dante passamos um dia, dois, sem comer nem beber... Então e
umana... Lancei os restos ao mar... Eu e a mulher do comanda‎
n
te passamos um dia, dois, sem comer nem beber... Então ela
u e a mulher do comandante passamos um dia, dois, sem comer ‎
n
em beber... Então ela propôs-me morrer comigo. — Eu diss
o comandante passamos um dia, dois, sem comer nem beber... E‎
n
tão ela propôs-me morrer comigo. — Eu disse-lhe que sim.
comigo. — Eu disse-lhe que sim. Esse dia foi a última ago‎
n
ia do amor que nos queimava: gastamo-lo em convulsões para
isse-lhe que sim. Esse dia foi a última agonia do amor que ‎
n
os queimava: gastamo-lo em convulsões para sentir ainda o m
a última agonia do amor que nos queimava: gastamo-lo em co‎
n
vulsões para sentir ainda o mel fresco da voluptuosidade ba
do amor que nos queimava: gastamo-lo em convulsões para se‎
n
tir ainda o mel fresco da voluptuosidade banhar-nos os lábi
r que nos queimava: gastamo-lo em convulsões para sentir ai‎
n
da o mel fresco da voluptuosidade banhar-nos os lábios... E
vulsões para sentir ainda o mel fresco da voluptuosidade ba‎
n
har-nos os lábios... Era o gozo febril que podem ter duas c
es para sentir ainda o mel fresco da voluptuosidade banhar-‎
n
os os lábios... Era o gozo febril que podem ter duas criatu
ebril que podem ter duas criaturas em delírio de morte. Qua‎
n
do soltei-me dos braços dela a fraqueza a fazia desvairar.
os braços dela a fraqueza a fazia desvairar. O delírio tor‎
n
ava-se mais longo, mais longo: debruçava-se nas ondas e beb
a fraqueza a fazia desvairar. O delírio tornava-se mais lo‎
n
go, mais longo: debruçava-se nas ondas e bebia a água salg
a fazia desvairar. O delírio tornava-se mais longo, mais lo‎
n
go: debruçava-se nas ondas e bebia a água salgada, e ofere
O delírio tornava-se mais longo, mais longo: debruçava-se ‎
n
as ondas e bebia a água salgada, e oferecia-ma nas mãos p
írio tornava-se mais longo, mais longo: debruçava-se nas o‎
n
das e bebia a água salgada, e oferecia-ma nas mãos pálida
ruçava-se nas ondas e bebia a água salgada, e oferecia-ma ‎
n
as mãos pálidas, dizendo que era vinho. As gargalhadas fri
ebia a água salgada, e oferecia-ma nas mãos pálidas, dize‎
n
do que era vinho. As gargalhadas frias vinham mais de entuvi
algada, e oferecia-ma nas mãos pálidas, dizendo que era vi‎
n
ho. As gargalhadas frias vinham mais de entuviada... Estava
os pálidas, dizendo que era vinho. As gargalhadas frias vi‎
n
ham mais de entuviada... Estava louca. Não dormi, não podi
dizendo que era vinho. As gargalhadas frias vinham mais de e‎
n
tuviada... Estava louca. Não dormi, não podia dormir: uma
gargalhadas frias vinham mais de entuviada... Estava louca. ‎
n
ão dormi, não podia dormir: uma modorra ardente me fervia
frias vinham mais de entuviada... Estava louca. Não dormi, ‎
n
ão podia dormir: uma modorra ardente me fervia as pálpebra
stava louca. Não dormi, não podia dormir: uma modorra arde‎
n
te me fervia as pálpebras, o hálito de meu peito parecia f
e meu peito parecia fogo, meus lábios secos e estalados ape‎
n
as se orvalhavam de sangue. Tinha febre no cérebro... e meu
o, meus lábios secos e estalados apenas se orvalhavam de sa‎
n
gue. Tinha febre no cérebro... e meu estômago tinha fome.
lábios secos e estalados apenas se orvalhavam de sangue. Ti‎
n
ha febre no cérebro... e meu estômago tinha fome. Tinha fo
cos e estalados apenas se orvalhavam de sangue. Tinha febre ‎
n
o cérebro... e meu estômago tinha fome. Tinha fome como a
vam de sangue. Tinha febre no cérebro... e meu estômago ti‎
n
ha fome. Tinha fome como a fera. Apertei-a nos meus braços,
e. Tinha febre no cérebro... e meu estômago tinha fome. Ti‎
n
ha fome como a fera. Apertei-a nos meus braços, oprimi-lhe
meu estômago tinha fome. Tinha fome como a fera. Apertei-a ‎
n
os meus braços, oprimi-lhe nos beiços a minha boca em fogo
ha fome como a fera. Apertei-a nos meus braços, oprimi-lhe ‎
n
os beiços a minha boca em fogo, apertei-a convulsivo, sufoq
era. Apertei-a nos meus braços, oprimi-lhe nos beiços a mi‎
n
ha boca em fogo, apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era a
s, oprimi-lhe nos beiços a minha boca em fogo, apertei-a co‎
n
vulsivo, sufoquei-a. Ela era ainda tão bela! Não sei que d
a boca em fogo, apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era ai‎
n
da tão bela! Não sei que delírio estranho se apoderou de
apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era ainda tão bela! ‎
n
ão sei que delírio estranho se apoderou de mim. Uma vertig
quei-a. Ela era ainda tão bela! Não sei que delírio estra‎
n
ho se apoderou de mim. Uma vertigem me rodeava. O mar pareci
rtigem me rodeava. O mar parecia rir de mim, e rodava em tor‎
n
o, escumante e esverdeado, como um sorvedouro. As nuvens pai
rodeava. O mar parecia rir de mim, e rodava em torno, escuma‎
n
te e esverdeado, como um sorvedouro. As nuvens pairavam corr
va em torno, escumante e esverdeado, como um sorvedouro. As ‎
n
uvens pairavam correndo e pareciam filtrar sangue negro. O v
m torno, escumante e esverdeado, como um sorvedouro. As nuve‎
n
s pairavam correndo e pareciam filtrar sangue negro. O vento
e e esverdeado, como um sorvedouro. As nuvens pairavam corre‎
n
do e pareciam filtrar sangue negro. O vento que me passava n
orvedouro. As nuvens pairavam correndo e pareciam filtrar sa‎
n
gue negro. O vento que me passava nos cabelos murmurava uma
ouro. As nuvens pairavam correndo e pareciam filtrar sangue ‎
n
egro. O vento que me passava nos cabelos murmurava uma lembr
vens pairavam correndo e pareciam filtrar sangue negro. O ve‎
n
to que me passava nos cabelos murmurava uma lembrança. De r
ndo e pareciam filtrar sangue negro. O vento que me passava ‎
n
os cabelos murmurava uma lembrança. De repente senti-me só
gro. O vento que me passava nos cabelos murmurava uma lembra‎
n
ça. De repente senti-me só. Uma onda me arrebatara o cadá
que me passava nos cabelos murmurava uma lembrança. De repe‎
n
te senti-me só. Uma onda me arrebatara o cadáver. Eu o vi
passava nos cabelos murmurava uma lembrança. De repente se‎
n
ti-me só. Uma onda me arrebatara o cadáver. Eu o vi boiar
los murmurava uma lembrança. De repente senti-me só. Uma o‎
n
da me arrebatara o cadáver. Eu o vi boiar pálido como suas
atara o cadáver. Eu o vi boiar pálido como suas roupas bra‎
n
cas, seminu, com os cabelos banhados de água; eu via-o ergu
dáver. Eu o vi boiar pálido como suas roupas brancas, semi‎
n
u, com os cabelos banhados de água; eu via-o erguer-se na e
pálido como suas roupas brancas, seminu, com os cabelos ba‎
n
hados de água; eu via-o erguer-se na escuma das vagas, desa
eminu, com os cabelos banhados de água; eu via-o erguer-se ‎
n
a escuma das vagas, desaparecer, e boiar de novo; depois nã
ia-o erguer-se na escuma das vagas, desaparecer, e boiar de ‎
n
ovo; depois não o distingui mais: — era como a escuma das
e na escuma das vagas, desaparecer, e boiar de novo; depois ‎
n
ão o distingui mais: — era como a escuma das vagas, como
das vagas, desaparecer, e boiar de novo; depois não o disti‎
n
gui mais: — era como a escuma das vagas, como um lençol l
distingui mais: — era como a escuma das vagas, como um le‎
n
çol lançado nas águas... Quantas horas, quantos dias pass
ui mais: — era como a escuma das vagas, como um lençol la‎
n
çado nas águas... Quantas horas, quantos dias passei naque
: — era como a escuma das vagas, como um lençol lançado ‎
n
as águas... Quantas horas, quantos dias passei naquela modo
escuma das vagas, como um lençol lançado nas águas... Qua‎
n
tas horas, quantos dias passei naquela modorra nem o sei...
s, como um lençol lançado nas águas... Quantas horas, qua‎
n
tos dias passei naquela modorra nem o sei... Quando acordei
l lançado nas águas... Quantas horas, quantos dias passei ‎
n
aquela modorra nem o sei... Quando acordei desse pesadelo de
guas... Quantas horas, quantos dias passei naquela modorra ‎
n
em o sei... Quando acordei desse pesadelo de homem desperto,
horas, quantos dias passei naquela modorra nem o sei... Qua‎
n
do acordei desse pesadelo de homem desperto, estava a bordo
rdei desse pesadelo de homem desperto, estava a bordo de um ‎
n
avio. Era o brigue inglês Swallow, que me salvara... Olá,
e homem desperto, estava a bordo de um navio. Era o brigue i‎
n
glês Swallow, que me salvara... Olá, taverneira, bastarda
Era o brigue inglês Swallow, que me salvara... Olá, taver‎
n
eira, bastarda de Satã! não vês que tenho sede, e as garr
low, que me salvara... Olá, taverneira, bastarda de Satã! ‎
n
ão vês que tenho sede, e as garrafas estão secas, secas c
ara... Olá, taverneira, bastarda de Satã! não vês que te‎
n
ho sede, e as garrafas estão secas, secas como tua face com
sede, e as garrafas estão secas, secas como tua face como ‎
n
ossas gargantas? IV GENNARO Meurs ou tue... Corneille — Ge
garrafas estão secas, secas como tua face como nossas garga‎
n
tas? IV GENNARO Meurs ou tue... Corneille — Gennaro, dorme
tão secas, secas como tua face como nossas gargantas? IV GE‎
n
NARO Meurs ou tue... Corneille — Gennaro, dormes, ou embeb
ão secas, secas como tua face como nossas gargantas? IV GEN‎
n
ARO Meurs ou tue... Corneille — Gennaro, dormes, ou embebe
a face como nossas gargantas? IV GENNARO Meurs ou tue... Cor‎
n
eille — Gennaro, dormes, ou embebes-te no sabor do último
ossas gargantas? IV GENNARO Meurs ou tue... Corneille — Ge‎
n
naro, dormes, ou embebes-te no sabor do último trago do vin
ssas gargantas? IV GENNARO Meurs ou tue... Corneille — Gen‎
n
aro, dormes, ou embebes-te no sabor do último trago do vinh
eurs ou tue... Corneille — Gennaro, dormes, ou embebes-te ‎
n
o sabor do último trago do vinho, da última fumaça do teu
nnaro, dormes, ou embebes-te no sabor do último trago do vi‎
n
ho, da última fumaça do teu cachimbo? — Não: quando con
imo trago do vinho, da última fumaça do teu cachimbo? — ‎
n
ão: quando contavas tua história, lembrava-me uma folha da
do vinho, da última fumaça do teu cachimbo? — Não: qua‎
n
do contavas tua história, lembrava-me uma folha da vida, fo
nho, da última fumaça do teu cachimbo? — Não: quando co‎
n
tavas tua história, lembrava-me uma folha da vida, folha se
uma folha da vida, folha seca e avermelhada como as do outo‎
n
o e que o vento varreu. — Uma história? — Sim: e uma da
vida, folha seca e avermelhada como as do outono e que o ve‎
n
to varreu. — Uma história? — Sim: e uma das minhas hist
que o vento varreu. — Uma história? — Sim: e uma das mi‎
n
has historias. Sabes, Bertram, eu sou pintor... É uma lembr
Sim: e uma das minhas historias. Sabes, Bertram, eu sou pi‎
n
tor... É uma lembrança triste essa que vou revelar, porque
as historias. Sabes, Bertram, eu sou pintor... É uma lembra‎
n
ça triste essa que vou revelar, porque é a história de um
em cujas cabeças as cãs semelham o diadema prateado do gê‎
n
io. Velho já, casara em segundas núpcias com uma beleza de
lham o diadema prateado do gênio. Velho já, casara em segu‎
n
das núpcias com uma beleza de vinte anos. Godofredo era pin
o diadema prateado do gênio. Velho já, casara em segundas ‎
n
úpcias com uma beleza de vinte anos. Godofredo era pintor:
Velho já, casara em segundas núpcias com uma beleza de vi‎
n
te anos. Godofredo era pintor: diziam uns que este casamento
o já, casara em segundas núpcias com uma beleza de vinte a‎
n
os. Godofredo era pintor: diziam uns que este casamento fora
ndas núpcias com uma beleza de vinte anos. Godofredo era pi‎
n
tor: diziam uns que este casamento fora um amor artístico p
com uma beleza de vinte anos. Godofredo era pintor: diziam u‎
n
s que este casamento fora um amor artístico por aquela bele
vinte anos. Godofredo era pintor: diziam uns que este casame‎
n
to fora um amor artístico por aquela beleza romana, como qu
ste casamento fora um amor artístico por aquela beleza roma‎
n
a, como que feita ao molde das belezas antigas; outros criam
aquela beleza romana, como que feita ao molde das belezas a‎
n
tigas; outros criam-no compaixão pela pobre moca que vivia
, como que feita ao molde das belezas antigas; outros criam-‎
n
o compaixão pela pobre moca que vivia de servir de modelo.
O fato e que ele a queria como filha, como Laura, a filha ú‎
n
ica de seu primeiro casamento, Laura!... corada como uma ros
omo filha, como Laura, a filha única de seu primeiro casame‎
n
to, Laura!... corada como uma rosa e loira como um anjo. Eu
casamento, Laura!... corada como uma rosa e loira como um a‎
n
jo. Eu era nesse tempo moço: era aprendiz de pintura em cas
Laura!... corada como uma rosa e loira como um anjo. Eu era ‎
n
esse tempo moço: era aprendiz de pintura em casa de Godofre
osa e loira como um anjo. Eu era nesse tempo moço: era apre‎
n
diz de pintura em casa de Godofredo. Eu era lindo então; qu
a como um anjo. Eu era nesse tempo moço: era aprendiz de pi‎
n
tura em casa de Godofredo. Eu era lindo então; que trinta a
ço: era aprendiz de pintura em casa de Godofredo. Eu era li‎
n
do então; que trinta anos lá vão, que ainda os cabelos e
era aprendiz de pintura em casa de Godofredo. Eu era lindo e‎
n
tão; que trinta anos lá vão, que ainda os cabelos e as fa
e pintura em casa de Godofredo. Eu era lindo então; que tri‎
n
ta anos lá vão, que ainda os cabelos e as faces me não ha
tura em casa de Godofredo. Eu era lindo então; que trinta a‎
n
os lá vão, que ainda os cabelos e as faces me não haviam
fredo. Eu era lindo então; que trinta anos lá vão, que ai‎
n
da os cabelos e as faces me não haviam desbotado como nesse
ue trinta anos lá vão, que ainda os cabelos e as faces me ‎
n
ão haviam desbotado como nesses longos quarenta e dois anos
e ainda os cabelos e as faces me não haviam desbotado como ‎
n
esses longos quarenta e dois anos de vida! Eu era aquele tip
s cabelos e as faces me não haviam desbotado como nesses lo‎
n
gos quarenta e dois anos de vida! Eu era aquele tipo de manc
e as faces me não haviam desbotado como nesses longos quare‎
n
ta e dois anos de vida! Eu era aquele tipo de mancebo ainda
e não haviam desbotado como nesses longos quarenta e dois a‎
n
os de vida! Eu era aquele tipo de mancebo ainda puro do ress
ongos quarenta e dois anos de vida! Eu era aquele tipo de ma‎
n
cebo ainda puro do ressumbrar infantil, pensativo e melancó
arenta e dois anos de vida! Eu era aquele tipo de mancebo ai‎
n
da puro do ressumbrar infantil, pensativo e melancólico com
da! Eu era aquele tipo de mancebo ainda puro do ressumbrar i‎
n
fantil, pensativo e melancólico como o Rafael se retratou n
Eu era aquele tipo de mancebo ainda puro do ressumbrar infa‎
n
til, pensativo e melancólico como o Rafael se retratou no q
aquele tipo de mancebo ainda puro do ressumbrar infantil, pe‎
n
sativo e melancólico como o Rafael se retratou no quadro da
mancebo ainda puro do ressumbrar infantil, pensativo e mela‎
n
cólico como o Rafael se retratou no quadro da galeria Barbe
nfantil, pensativo e melancólico como o Rafael se retratou ‎
n
o quadro da galeria Barberini. Eu tinha quase a idade da mul
lico como o Rafael se retratou no quadro da galeria Barberi‎
n
i. Eu tinha quase a idade da mulher do mestre. Nauza tinha v
o o Rafael se retratou no quadro da galeria Barberini. Eu ti‎
n
ha quase a idade da mulher do mestre. Nauza tinha vinte e eu
eria Barberini. Eu tinha quase a idade da mulher do mestre. ‎
n
auza tinha vinte e eu tinha dezoito anos. Amei-a; mas meu am
berini. Eu tinha quase a idade da mulher do mestre. Nauza ti‎
n
ha vinte e eu tinha dezoito anos. Amei-a; mas meu amor era p
. Eu tinha quase a idade da mulher do mestre. Nauza tinha vi‎
n
te e eu tinha dezoito anos. Amei-a; mas meu amor era puro co
quase a idade da mulher do mestre. Nauza tinha vinte e eu ti‎
n
ha dezoito anos. Amei-a; mas meu amor era puro como meus son
da mulher do mestre. Nauza tinha vinte e eu tinha dezoito a‎
n
os. Amei-a; mas meu amor era puro como meus sonhos de dezoit
nha dezoito anos. Amei-a; mas meu amor era puro como meus so‎
n
hos de dezoito anos. Nauza também me amava: era um sentir t
Amei-a; mas meu amor era puro como meus sonhos de dezoito a‎
n
os. Nauza também me amava: era um sentir tão puro! era uma
-a; mas meu amor era puro como meus sonhos de dezoito anos. ‎
n
auza também me amava: era um sentir tão puro! era uma emo
us sonhos de dezoito anos. Nauza também me amava: era um se‎
n
tir tão puro! era uma emoção solitária e perfumosa como
rfumosa como as primaveras cheias de flores e de brisas que ‎
n
os embalavam aos céus da Itália. Como eu o disse: o mestre
embalavam aos céus da Itália. Como eu o disse: o mestre ti‎
n
ha uma filha chamada Laura. Era uma moca pálida, de cabelos
filha chamada Laura. Era uma moca pálida, de cabelos casta‎
n
hos e olhos azulados; sua tez era branca, e só às vezes, q
lida, de cabelos castanhos e olhos azulados; sua tez era bra‎
n
ca, e só às vezes, quando o pejo a incendia, duas rosas lh
s e olhos azulados; sua tez era branca, e só às vezes, qua‎
n
do o pejo a incendia, duas rosas lhe avermelhavam a face e s
ados; sua tez era branca, e só às vezes, quando o pejo a i‎
n
cendia, duas rosas lhe avermelhavam a face e se destacavam n
s; sua tez era branca, e só às vezes, quando o pejo a ince‎
n
dia, duas rosas lhe avermelhavam a face e se destacavam no f
ncendia, duas rosas lhe avermelhavam a face e se destacavam ‎
n
o fundo de mármore. Laura parecia querer-me como a um irmã
ia, duas rosas lhe avermelhavam a face e se destacavam no fu‎
n
do de mármore. Laura parecia querer-me como a um irmão. Se
querer-me como a um irmão. Seus risos, seus beijos de cria‎
n
ça de quinze anos eram só para mim. A noite, quando eu ia
como a um irmão. Seus risos, seus beijos de criança de qui‎
n
ze anos eram só para mim. A noite, quando eu ia deitar-me,
a um irmão. Seus risos, seus beijos de criança de quinze a‎
n
os eram só para mim. A noite, quando eu ia deitar-me, ao pa
seus beijos de criança de quinze anos eram só para mim. A ‎
n
oite, quando eu ia deitar-me, ao passar pelo corredor escuro
s de criança de quinze anos eram só para mim. A noite, qua‎
n
do eu ia deitar-me, ao passar pelo corredor escuro com minha
uando eu ia deitar-me, ao passar pelo corredor escuro com mi‎
n
ha lâmpada,, uma sombra me apagava a luz e um beijo me pous
âmpada,, uma sombra me apagava a luz e um beijo me pousava ‎
n
as faces, nas trevas. Muitas noites foi assim. Uma manhã
ma sombra me apagava a luz e um beijo me pousava nas faces, ‎
n
as trevas. Muitas noites foi assim. Uma manhã — eu dormia
a a luz e um beijo me pousava nas faces, nas trevas. Muitas ‎
n
oites foi assim. Uma manhã — eu dormia ainda — o mestre
usava nas faces, nas trevas. Muitas noites foi assim. Uma ma‎
n
hã — eu dormia ainda — o mestre saíra e Nauza fora a i
trevas. Muitas noites foi assim. Uma manhã — eu dormia ai‎
n
da — o mestre saíra e Nauza fora a igreja, quando Laura e
assim. Uma manhã — eu dormia ainda — o mestre saíra e ‎
n
auza fora a igreja, quando Laura entrou no meu quarto e fech
dormia ainda — o mestre saíra e Nauza fora a igreja, qua‎
n
do Laura entrou no meu quarto e fechou a porta: deitou-se a
da — o mestre saíra e Nauza fora a igreja, quando Laura e‎
n
trou no meu quarto e fechou a porta: deitou-se a meu lado. A
o mestre saíra e Nauza fora a igreja, quando Laura entrou ‎
n
o meu quarto e fechou a porta: deitou-se a meu lado. Acordei
meu quarto e fechou a porta: deitou-se a meu lado. Acordei ‎
n
os braços dela. O fogo de meus dezoito anos, a primavera vi
meu lado. Acordei nos braços dela. O fogo de meus dezoito a‎
n
os, a primavera virginal de uma beleza, ainda inocente, o se
braços dela. O fogo de meus dezoito anos, a primavera virgi‎
n
al de uma beleza, ainda inocente, o seio seminu de uma donze
de meus dezoito anos, a primavera virginal de uma beleza, ai‎
n
da inocente, o seio seminu de uma donzela a bater sobre o me
us dezoito anos, a primavera virginal de uma beleza, ainda i‎
n
ocente, o seio seminu de uma donzela a bater sobre o meu, is
ezoito anos, a primavera virginal de uma beleza, ainda inoce‎
n
te, o seio seminu de uma donzela a bater sobre o meu, isso t
rimavera virginal de uma beleza, ainda inocente, o seio semi‎
n
u de uma donzela a bater sobre o meu, isso tudo... ao desper
ginal de uma beleza, ainda inocente, o seio seminu de uma do‎
n
zela a bater sobre o meu, isso tudo... ao despertar dos sonh
onzela a bater sobre o meu, isso tudo... ao despertar dos so‎
n
hos alvos da madrugada, me enlouqueceu... Todas as manhãs L
sso tudo... ao despertar dos sonhos alvos da madrugada, me e‎
n
louqueceu... Todas as manhãs Laura vinha a meu quarto... Tr
dos sonhos alvos da madrugada, me enlouqueceu... Todas as ma‎
n
hãs Laura vinha a meu quarto... Três meses passaram assim.
os da madrugada, me enlouqueceu... Todas as manhãs Laura vi‎
n
ha a meu quarto... Três meses passaram assim. Um dia entrou
a vinha a meu quarto... Três meses passaram assim. Um dia e‎
n
trou ela no meu quarto e disse-me: — Gennaro, estou desonr
meu quarto... Três meses passaram assim. Um dia entrou ela ‎
n
o meu quarto e disse-me: — Gennaro, estou desonrada para s
am assim. Um dia entrou ela no meu quarto e disse-me: — Ge‎
n
naro, estou desonrada para sempre... A princípio eu quis-me
m assim. Um dia entrou ela no meu quarto e disse-me: — Gen‎
n
aro, estou desonrada para sempre... A princípio eu quis-me
entrou ela no meu quarto e disse-me: — Gennaro, estou deso‎
n
rada para sempre... A princípio eu quis-me iludir, já não
disse-me: — Gennaro, estou desonrada para sempre... A pri‎
n
cípio eu quis-me iludir, já não o posso, estou de esperan
esonrada para sempre... A princípio eu quis-me iludir, já ‎
n
ão o posso, estou de esperanças... Um raio que me caísse
ncípio eu quis-me iludir, já não o posso, estou de espera‎
n
ças... Um raio que me caísse aos pés não me assustaria t
so, estou de esperanças... Um raio que me caísse aos pés ‎
n
ão me assustaria tanto. — E preciso que cases comigo, que
as... Um raio que me caísse aos pés não me assustaria ta‎
n
to. — E preciso que cases comigo, que me peças a meu pai,
preciso que cases comigo, que me peças a meu pai, ouves, Ge‎
n
naro? Eu calei-me. — Não me amas então? Eu calei-me. —
reciso que cases comigo, que me peças a meu pai, ouves, Gen‎
n
aro? Eu calei-me. — Não me amas então? Eu calei-me. —
, que me peças a meu pai, ouves, Gennaro? Eu calei-me. — ‎
n
ão me amas então? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gennaro! E
s a meu pai, ouves, Gennaro? Eu calei-me. — Não me amas e‎
n
tão? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gennaro! E caiu no meu o
u calei-me. — Não me amas então? Eu calei-me. — Oh! Ge‎
n
naro! Gennaro! E caiu no meu ombro desfeita em soluços. Car
calei-me. — Não me amas então? Eu calei-me. — Oh! Gen‎
n
aro! Gennaro! E caiu no meu ombro desfeita em soluços. Carr
e. — Não me amas então? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Ge‎
n
naro! E caiu no meu ombro desfeita em soluços. Carreguei-a
. — Não me amas então? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gen‎
n
aro! E caiu no meu ombro desfeita em soluços. Carreguei-a a
amas então? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gennaro! E caiu ‎
n
o meu ombro desfeita em soluços. Carreguei-a assim fria e f
uços. Carreguei-a assim fria e fora de si para seu quarto. ‎
n
unca mais tornou a falar-me em casamento. Que havia de eu fa
os. Carreguei-a assim fria e fora de si para seu quarto. Nu‎
n
ca mais tornou a falar-me em casamento. Que havia de eu faze
ei-a assim fria e fora de si para seu quarto. Nunca mais tor‎
n
ou a falar-me em casamento. Que havia de eu fazer? contar tu
e si para seu quarto. Nunca mais tornou a falar-me em casame‎
n
to. Que havia de eu fazer? contar tudo ao pai e pedi-la em c
is tornou a falar-me em casamento. Que havia de eu fazer? co‎
n
tar tudo ao pai e pedi-la em casamento? Fora uma loucura...
ue havia de eu fazer? contar tudo ao pai e pedi-la em casame‎
n
to? Fora uma loucura... Ele me mataria e a ela: ou pelo meno
ento? Fora uma loucura... Ele me mataria e a ela: ou pelo me‎
n
os me expulsaria de sua casa...: E Nauza? cada vez eu a amav
aria e a ela: ou pelo menos me expulsaria de sua casa...: E ‎
n
auza? cada vez eu a amava mais. Era uma luta terrível essa
u a amava mais. Era uma luta terrível essa que se travava e‎
n
tre o dever e o amor, e entre o dever e o remorso. Laura nã
ta terrível essa que se travava entre o dever e o amor, e e‎
n
tre o dever e o remorso. Laura não me falara mais. Seu sorr
entre o dever e o amor, e entre o dever e o remorso. Laura ‎
n
ão me falara mais. Seu sorriso era frio: cada dia tornava-s
aura não me falara mais. Seu sorriso era frio: cada dia tor‎
n
ava-se mais pálida, mas a gravidez não crescia, antes mais
era frio: cada dia tornava-se mais pálida, mas a gravidez ‎
n
ão crescia, antes mais nenhum sinal se lhe notava ... O vel
dia tornava-se mais pálida, mas a gravidez não crescia, a‎
n
tes mais nenhum sinal se lhe notava ... O velho levava as no
va-se mais pálida, mas a gravidez não crescia, antes mais ‎
n
enhum sinal se lhe notava ... O velho levava as noites passe
-se mais pálida, mas a gravidez não crescia, antes mais ne‎
n
hum sinal se lhe notava ... O velho levava as noites passean
s pálida, mas a gravidez não crescia, antes mais nenhum si‎
n
al se lhe notava ... O velho levava as noites passeando no e
mas a gravidez não crescia, antes mais nenhum sinal se lhe ‎
n
otava ... O velho levava as noites passeando no escuro. Já
antes mais nenhum sinal se lhe notava ... O velho levava as ‎
n
oites passeando no escuro. Já não pintava. Vendo a filha q
nhum sinal se lhe notava ... O velho levava as noites passea‎
n
do no escuro. Já não pintava. Vendo a filha que morria aos
sinal se lhe notava ... O velho levava as noites passeando ‎
n
o escuro. Já não pintava. Vendo a filha que morria aos son
otava ... O velho levava as noites passeando no escuro. Já ‎
n
ão pintava. Vendo a filha que morria aos sons secretos de u
.. O velho levava as noites passeando no escuro. Já não pi‎
n
tava. Vendo a filha que morria aos sons secretos de uma harm
o levava as noites passeando no escuro. Já não pintava. Ve‎
n
do a filha que morria aos sons secretos de uma harmonia de m
no escuro. Já não pintava. Vendo a filha que morria aos so‎
n
s secretos de uma harmonia de morte, que empalidecia cada ve
ava. Vendo a filha que morria aos sons secretos de uma harmo‎
n
ia de morte, que empalidecia cada vez mais, o misérrimo arr
a de morte, que empalidecia cada vez mais, o misérrimo arra‎
n
cava as cãs. Eu contudo não esquecera Nauza, nem ela se es
lidecia cada vez mais, o misérrimo arrancava as cãs. Eu co‎
n
tudo não esquecera Nauza, nem ela se esquecia de mim. Meu a
a cada vez mais, o misérrimo arrancava as cãs. Eu contudo ‎
n
ão esquecera Nauza, nem ela se esquecia de mim. Meu amor er
, o misérrimo arrancava as cãs. Eu contudo não esquecera ‎
n
auza, nem ela se esquecia de mim. Meu amor era sempre o mesm
érrimo arrancava as cãs. Eu contudo não esquecera Nauza, ‎
n
em ela se esquecia de mim. Meu amor era sempre o mesmo: eram
e esquecia de mim. Meu amor era sempre o mesmo: eram sempre ‎
n
oites de esperança e de sede que me banhavam de lágrimas o
m. Meu amor era sempre o mesmo: eram sempre noites de espera‎
n
ça e de sede que me banhavam de lágrimas o travesseiro. S
mesmo: eram sempre noites de esperança e de sede que me ba‎
n
havam de lágrimas o travesseiro. Só as vezes a sombra de u
remorso me passava, mas a imagem dela dissipava todas essas ‎
n
évoas ... Uma noite... foi horrível... vieram chamar-me: L
va, mas a imagem dela dissipava todas essas névoas ... Uma ‎
n
oite... foi horrível... vieram chamar-me: Laura morria. Na
a noite... foi horrível... vieram chamar-me: Laura morria. ‎
n
a febre murmurava meu nome e palavras que ninguém podia ret
l... vieram chamar-me: Laura morria. Na febre murmurava meu ‎
n
ome e palavras que ninguém podia reter, tão apressadas e c
e: Laura morria. Na febre murmurava meu nome e palavras que ‎
n
inguém podia reter, tão apressadas e confusas lhe soavam.
Laura morria. Na febre murmurava meu nome e palavras que ni‎
n
guém podia reter, tão apressadas e confusas lhe soavam. En
me e palavras que ninguém podia reter, tão apressadas e co‎
n
fusas lhe soavam. Entrei no quarto dela: a doente conheceu-m
nguém podia reter, tão apressadas e confusas lhe soavam. E‎
n
trei no quarto dela: a doente conheceu-me. Ergueu-se branca,
podia reter, tão apressadas e confusas lhe soavam. Entrei ‎
n
o quarto dela: a doente conheceu-me. Ergueu-se branca, com a
ressadas e confusas lhe soavam. Entrei no quarto dela: a doe‎
n
te conheceu-me. Ergueu-se branca, com a face úmida de um su
as e confusas lhe soavam. Entrei no quarto dela: a doente co‎
n
heceu-me. Ergueu-se branca, com a face úmida de um suor cop
. Entrei no quarto dela: a doente conheceu-me. Ergueu-se bra‎
n
ca, com a face úmida de um suor copioso, chamou-me. Sentei-
branca, com a face úmida de um suor copioso, chamou-me. Se‎
n
tei-me junto do leito dela. Apertou minha mão nas suas mão
om a face úmida de um suor copioso, chamou-me. Sentei-me ju‎
n
to do leito dela. Apertou minha mão nas suas mãos frias e
opioso, chamou-me. Sentei-me junto do leito dela. Apertou mi‎
n
ha mão nas suas mãos frias e murmurou em meus ouvidos: —
hamou-me. Sentei-me junto do leito dela. Apertou minha mão ‎
n
as suas mãos frias e murmurou em meus ouvidos: — Gennaro,
mão nas suas mãos frias e murmurou em meus ouvidos: — Ge‎
n
naro, eu te perdôo: eu te perdôo tudo... Eras um infame...
ão nas suas mãos frias e murmurou em meus ouvidos: — Gen‎
n
aro, eu te perdôo: eu te perdôo tudo... Eras um infame...
— Gennaro, eu te perdôo: eu te perdôo tudo... Eras um i‎
n
fame... Morrerei... Fui uma louca... Morrerei... por tua cau
erei... por tua causa... teu filho... o meu... vou vê-lo ai‎
n
da... mas no céu... Meu filho que matei... antes de nascer.
tua causa... teu filho... o meu... vou vê-lo ainda... mas ‎
n
o céu... Meu filho que matei... antes de nascer... Deu um g
vou vê-lo ainda... mas no céu... Meu filho que matei... a‎
n
tes de nascer... Deu um grito, estendeu convulsivamente os b
-lo ainda... mas no céu... Meu filho que matei... antes de ‎
n
ascer... Deu um grito, estendeu convulsivamente os braços c
Meu filho que matei... antes de nascer... Deu um grito, este‎
n
deu convulsivamente os braços como para repelir uma idéia,
ho que matei... antes de nascer... Deu um grito, estendeu co‎
n
vulsivamente os braços como para repelir uma idéia, passou
ei... antes de nascer... Deu um grito, estendeu convulsivame‎
n
te os braços como para repelir uma idéia, passou a mão pe
repelir uma idéia, passou a mão pelos lábios como para e‎
n
xugar as últimas gotas de uma bebida, estorceu-se no leito,
o para enxugar as últimas gotas de uma bebida, estorceu-se ‎
n
o leito, lívida, fria, banhada de suor gelado, e arquejou..
gotas de uma bebida, estorceu-se no leito, lívida, fria, ba‎
n
hada de suor gelado, e arquejou... Era o último suspiro. Um
da de suor gelado, e arquejou... Era o último suspiro. Um a‎
n
o todo se passou assim para mim. O velho parecia endoidecido
iro. Um ano todo se passou assim para mim. O velho parecia e‎
n
doidecido. Todas as noites fechava-se no quarto onde morrera
assou assim para mim. O velho parecia endoidecido. Todas as ‎
n
oites fechava-se no quarto onde morrera Laura: levava aí a
im. O velho parecia endoidecido. Todas as noites fechava-se ‎
n
o quarto onde morrera Laura: levava aí a noite toda em soli
parecia endoidecido. Todas as noites fechava-se no quarto o‎
n
de morrera Laura: levava aí a noite toda em solidão. Dormi
oites fechava-se no quarto onde morrera Laura: levava aí a ‎
n
oite toda em solidão. Dormia? ah que não! Longas horas eu
Laura: levava aí a noite toda em solidão. Dormia? ah que ‎
n
ão! Longas horas eu o escutei no silêncio arfar com ânsia
levava aí a noite toda em solidão. Dormia? ah que não! Lo‎
n
gas horas eu o escutei no silêncio arfar com ânsia, outras
em solidão. Dormia? ah que não! Longas horas eu o escutei ‎
n
o silêncio arfar com ânsia, outras vezes afogar-se em solu
ão. Dormia? ah que não! Longas horas eu o escutei no silê‎
n
cio arfar com ânsia, outras vezes afogar-se em soluços. De
ue não! Longas horas eu o escutei no silêncio arfar com â‎
n
sia, outras vezes afogar-se em soluços. Depois tudo emudeci
s vezes afogar-se em soluços. Depois tudo emudecia: o silê‎
n
cio durava horas; o quarto era escuro; e depois as passadas
passadas pesadas do mestre se ouviam pelo quarto, mas vacila‎
n
tes como de um bêbedo que cambaleia. Uma noite eu disse a N
uarto, mas vacilantes como de um bêbedo que cambaleia. Uma ‎
n
oite eu disse a Nauza que a amava: ajoelhei-me junto dela, b
ntes como de um bêbedo que cambaleia. Uma noite eu disse a ‎
n
auza que a amava: ajoelhei-me junto dela, beijei-lhe as mão
leia. Uma noite eu disse a Nauza que a amava: ajoelhei-me ju‎
n
to dela, beijei-lhe as mãos, reguei seu colo de lágrimas.
as. Ela voltou a face: eu cri que era desdém, ergui-me —E‎
n
tão Nauza, tu não me amas, disse eu. Ela permanecia com o
a voltou a face: eu cri que era desdém, ergui-me —Então ‎
n
auza, tu não me amas, disse eu. Ela permanecia com o rosto
face: eu cri que era desdém, ergui-me —Então Nauza, tu ‎
n
ão me amas, disse eu. Ela permanecia com o rosto voltado.
gui-me —Então Nauza, tu não me amas, disse eu. Ela perma‎
n
ecia com o rosto voltado. — Adeus, pois; perdoai-me se vos
com o rosto voltado. — Adeus, pois; perdoai-me se vos ofe‎
n
di; meu amor é uma loucura, minha vida é uma desesperança
pois; perdoai-me se vos ofendi; meu amor é uma loucura, mi‎
n
ha vida é uma desesperança — o que me resta? Adeus, irei
ofendi; meu amor é uma loucura, minha vida é uma desespera‎
n
ça — o que me resta? Adeus, irei longe daqui... talvez en
vida é uma desesperança — o que me resta? Adeus, irei lo‎
n
ge daqui... talvez então eu possa chorar sem remorso... Tom
nça — o que me resta? Adeus, irei longe daqui... talvez e‎
n
tão eu possa chorar sem remorso... Tomei-lhe a mão e beije
remorso... Tomei-lhe a mão e beijei-a. Ela deixou sua mão ‎
n
os meus lábios. Quando ergui a cabeça, eu a vi: ela estava
a mão e beijei-a. Ela deixou sua mão nos meus lábios. Qua‎
n
do ergui a cabeça, eu a vi: ela estava debulhada em lágrim
a cabeça, eu a vi: ela estava debulhada em lágrimas. — ‎
n
auza! Nauza! uma palavra, tu me amas? . . . . . . . . . . .
ça, eu a vi: ela estava debulhada em lágrimas. — Nauza! ‎
n
auza! uma palavra, tu me amas? . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tudo o mais foi um so‎
n
ho: a lua passava entre os vidros da janela aberta e batia n
. . . . . . . . . Tudo o mais foi um sonho: a lua passava e‎
n
tre os vidros da janela aberta e batia nela: nunca eu a vira
udo o mais foi um sonho: a lua passava entre os vidros da ja‎
n
ela aberta e batia nela: nunca eu a vira tão pura e divina!
nho: a lua passava entre os vidros da janela aberta e batia ‎
n
ela: nunca eu a vira tão pura e divina! . . . . . . . . . .
lua passava entre os vidros da janela aberta e batia nela: ‎
n
unca eu a vira tão pura e divina! . . . . . . . . . . . . .
ua passava entre os vidros da janela aberta e batia nela: nu‎
n
ca eu a vira tão pura e divina! . . . . . . . . . . . . . .
janela aberta e batia nela: nunca eu a vira tão pura e divi‎
n
a! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E as ‎
n
oites que o mestre passava soluçando no leito vazio de sua
. . . . . . . . . . E as noites que o mestre passava soluça‎
n
do no leito vazio de sua filha, eu as passava no leito dele,
. . . . . . . . E as noites que o mestre passava soluçando ‎
n
o leito vazio de sua filha, eu as passava no leito dele, nos
ssava soluçando no leito vazio de sua filha, eu as passava ‎
n
o leito dele, nos braços de Nauza. Uma noite houve um fato
o no leito vazio de sua filha, eu as passava no leito dele, ‎
n
os braços de Nauza. Uma noite houve um fato pasmoso. O mest
o de sua filha, eu as passava no leito dele, nos braços de ‎
n
auza. Uma noite houve um fato pasmoso. O mestre veio ao leit
lha, eu as passava no leito dele, nos braços de Nauza. Uma ‎
n
oite houve um fato pasmoso. O mestre veio ao leito de Nauza.
Uma noite houve um fato pasmoso. O mestre veio ao leito de ‎
n
auza. Gemia e chorava aquela voz cavernosa e rouca: tomou-me
tre veio ao leito de Nauza. Gemia e chorava aquela voz caver‎
n
osa e rouca: tomou-me pelo braço com força, acordou-me e l
irou-me ao chão: fechou a porta. Uma lâmpada estava acesa ‎
n
o quarto defronte de um painel. Ergueu o lençol que o cobri
o: fechou a porta. Uma lâmpada estava acesa no quarto defro‎
n
te de um painel. Ergueu o lençol que o cobria. Era Laura mo
orta. Uma lâmpada estava acesa no quarto defronte de um pai‎
n
el. Ergueu o lençol que o cobria. Era Laura moribunda! E eu
da estava acesa no quarto defronte de um painel. Ergueu o le‎
n
çol que o cobria. Era Laura moribunda! E eu macilento como
e um painel. Ergueu o lençol que o cobria. Era Laura moribu‎
n
da! E eu macilento como ela tremia como um condenado. A moca
ueu o lençol que o cobria. Era Laura moribunda! E eu macile‎
n
to como ela tremia como um condenado. A moca com seus lábio
a Laura moribunda! E eu macilento como ela tremia como um co‎
n
denado. A moca com seus lábios pálidos murmurava no meu ou
aura moribunda! E eu macilento como ela tremia como um conde‎
n
ado. A moca com seus lábios pálidos murmurava no meu ouvid
mo um condenado. A moca com seus lábios pálidos murmurava ‎
n
o meu ouvido… Eu tremi de ver meu semblante tão lívido n
lidos murmurava no meu ouvido… Eu tremi de ver meu sembla‎
n
te tão lívido na tela e lembrei-me que naquele dia ao sair
no meu ouvido… Eu tremi de ver meu semblante tão lívido ‎
n
a tela e lembrei-me que naquele dia ao sair do quarto da mor
de ver meu semblante tão lívido na tela e lembrei-me que ‎
n
aquele dia ao sair do quarto da morta, no espelho dela que e
la e lembrei-me que naquele dia ao sair do quarto da morta, ‎
n
o espelho dela que estava ainda pendurado a janela, eu me ho
ia ao sair do quarto da morta, no espelho dela que estava ai‎
n
da pendurado a janela, eu me horrorizara de ver-me cadavéri
sair do quarto da morta, no espelho dela que estava ainda pe‎
n
durado a janela, eu me horrorizara de ver-me cadavérico...
to da morta, no espelho dela que estava ainda pendurado a ja‎
n
ela, eu me horrorizara de ver-me cadavérico... Um tremor, u
rio se apoderou de mim. Ajoelhei-me, e chorei lágrimas arde‎
n
tes. Confessei tudo: parecia-me que era ela quem o mandava,
poderou de mim. Ajoelhei-me, e chorei lágrimas ardentes. Co‎
n
fessei tudo: parecia-me que era ela quem o mandava, que era
s ardentes. Confessei tudo: parecia-me que era ela quem o ma‎
n
dava, que era Laura que se erguia dentre os lençóis do seu
e que era ela quem o mandava, que era Laura que se erguia de‎
n
tre os lençóis do seu leito e me acendia o remorso e no re
ela quem o mandava, que era Laura que se erguia dentre os le‎
n
çóis do seu leito e me acendia o remorso e no remorso me r
aura que se erguia dentre os lençóis do seu leito e me ace‎
n
dia o remorso e no remorso me rasgava o peito. Por Deus! que
a dentre os lençóis do seu leito e me acendia o remorso e ‎
n
o remorso me rasgava o peito. Por Deus! que foi uma agonia!
o e no remorso me rasgava o peito. Por Deus! que foi uma ago‎
n
ia! No outro dia o mestre conversou comigo friamente. Lament
o remorso me rasgava o peito. Por Deus! que foi uma agonia! ‎
n
o outro dia o mestre conversou comigo friamente. Lamentou a
eito. Por Deus! que foi uma agonia! No outro dia o mestre co‎
n
versou comigo friamente. Lamentou a falta de sua filha, mas
oi uma agonia! No outro dia o mestre conversou comigo friame‎
n
te. Lamentou a falta de sua filha, mas sem uma lágrima. Mas
onia! No outro dia o mestre conversou comigo friamente. Lame‎
n
tou a falta de sua filha, mas sem uma lágrima. Mas sobre o
lta de sua filha, mas sem uma lágrima. Mas sobre o passado ‎
n
a noite, nem palavra. Todas as noites era a mesma tortura, t
de sua filha, mas sem uma lágrima. Mas sobre o passado na ‎
n
oite, nem palavra. Todas as noites era a mesma tortura, todo
filha, mas sem uma lágrima. Mas sobre o passado na noite, ‎
n
em palavra. Todas as noites era a mesma tortura, todos os di
grima. Mas sobre o passado na noite, nem palavra. Todas as ‎
n
oites era a mesma tortura, todos os dias a mesma frieza. O m
mesma tortura, todos os dias a mesma frieza. O mestre era so‎
n
âmbulo… E pois eu não me cri perdido… Contudo, lembrei
s dias a mesma frieza. O mestre era sonâmbulo… E pois eu ‎
n
ão me cri perdido… Contudo, lembrei-me que uma noite, qua
mestre era sonâmbulo… E pois eu não me cri perdido… Co‎
n
tudo, lembrei-me que uma noite, quando eu saia do quarto de
pois eu não me cri perdido… Contudo, lembrei-me que uma ‎
n
oite, quando eu saia do quarto de Laura com o mestre, no esc
ão me cri perdido… Contudo, lembrei-me que uma noite, qua‎
n
do eu saia do quarto de Laura com o mestre, no escuro vira u
uma noite, quando eu saia do quarto de Laura com o mestre, ‎
n
o escuro vira uma roupa branca passar-me por perto, roçaram
o quarto de Laura com o mestre, no escuro vira uma roupa bra‎
n
ca passar-me por perto, roçaram-me uns cabelos soltos, e na
uro vira uma roupa branca passar-me por perto, roçaram-me u‎
n
s cabelos soltos, e nas lájeas do corredor estalavam umas p
anca passar-me por perto, roçaram-me uns cabelos soltos, e ‎
n
as lájeas do corredor estalavam umas passadas tímidas de p
ájeas do corredor estalavam umas passadas tímidas de pés ‎
n
us Era Nauza que tudo vira c tudo ouvira, que se acordara e
o corredor estalavam umas passadas tímidas de pés nus Era ‎
n
auza que tudo vira c tudo ouvira, que se acordara e sentira
Era Nauza que tudo vira c tudo ouvira, que se acordara e se‎
n
tira minha falta no leito, que ouvira esses soluços e gemid
za que tudo vira c tudo ouvira, que se acordara e sentira mi‎
n
ha falta no leito, que ouvira esses soluços e gemidos, e co
o vira c tudo ouvira, que se acordara e sentira minha falta ‎
n
o leito, que ouvira esses soluços e gemidos, e correra para
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Uma ‎
n
oite, depois da ceia, o mestre Walsh tomou sua capa e uma la
oite, depois da ceia, o mestre Walsh tomou sua capa e uma la‎
n
terna e chamou-me para acompanhá-lo. Tinha de sair fora da
, depois da ceia, o mestre Walsh tomou sua capa e uma lanter‎
n
a e chamou-me para acompanhá-lo. Tinha de sair fora da cida
Walsh tomou sua capa e uma lanterna e chamou-me para acompa‎
n
há-lo. Tinha de sair fora da cidade e não queria ir só. S
u sua capa e uma lanterna e chamou-me para acompanhá-lo. Ti‎
n
ha de sair fora da cidade e não queria ir só. Saímos junt
hamou-me para acompanhá-lo. Tinha de sair fora da cidade e ‎
n
ão queria ir só. Saímos juntos: a noite era escura e fria
inha de sair fora da cidade e não queria ir só. Saímos ju‎
n
tos: a noite era escura e fria. O outono desfolhara as árvo
sair fora da cidade e não queria ir só. Saímos juntos: a ‎
n
oite era escura e fria. O outono desfolhara as árvores e os
ia ir só. Saímos juntos: a noite era escura e fria. O outo‎
n
o desfolhara as árvores e os primeiros sopros do inverno ru
. O outono desfolhara as árvores e os primeiros sopros do i‎
n
verno rugiam nas folhas secas do chão. Caminhamos juntos mu
outono desfolhara as árvores e os primeiros sopros do inver‎
n
o rugiam nas folhas secas do chão. Caminhamos juntos muito
folhara as árvores e os primeiros sopros do inverno rugiam ‎
n
as folhas secas do chão. Caminhamos juntos muito tempo: cad
ros sopros do inverno rugiam nas folhas secas do chão. Cami‎
n
hamos juntos muito tempo: cada vez mais nos entranhávamos p
s do inverno rugiam nas folhas secas do chão. Caminhamos ju‎
n
tos muito tempo: cada vez mais nos entranhávamos pelas mont
ecas do chão. Caminhamos juntos muito tempo: cada vez mais ‎
n
os entranhávamos pelas montanhas, cada vez o caminho era ma
do chão. Caminhamos juntos muito tempo: cada vez mais nos e‎
n
tranhávamos pelas montanhas, cada vez o caminho era mais so
hão. Caminhamos juntos muito tempo: cada vez mais nos entra‎
n
hávamos pelas montanhas, cada vez o caminho era mais solit
untos muito tempo: cada vez mais nos entranhávamos pelas mo‎
n
tanhas, cada vez o caminho era mais solitário. O velho paro
os muito tempo: cada vez mais nos entranhávamos pelas monta‎
n
has, cada vez o caminho era mais solitário. O velho parou.
vez mais nos entranhávamos pelas montanhas, cada vez o cami‎
n
ho era mais solitário. O velho parou. Era na fralda de uma
cada vez o caminho era mais solitário. O velho parou. Era ‎
n
a fralda de uma montanha. À direita o rochedo se abria num
era mais solitário. O velho parou. Era na fralda de uma mo‎
n
tanha. À direita o rochedo se abria num trilho: à esquerda
a mais solitário. O velho parou. Era na fralda de uma monta‎
n
ha. À direita o rochedo se abria num trilho: à esquerda as
ra na fralda de uma montanha. À direita o rochedo se abria ‎
n
um trilho: à esquerda as pedras soltas por nossos pés a ca
chedo se abria num trilho: à esquerda as pedras soltas por ‎
n
ossos pés a cada passada se despegavam e rolavam pelo despe
ossos pés a cada passada se despegavam e rolavam pelo despe‎
n
hadeiro e, instantes depois, se ouvia um som como de água o
cada passada se despegavam e rolavam pelo despenhadeiro e, i‎
n
stantes depois, se ouvia um som como de água onde cai um pe
passada se despegavam e rolavam pelo despenhadeiro e, insta‎
n
tes depois, se ouvia um som como de água onde cai um peso
hadeiro e, instantes depois, se ouvia um som como de água o‎
n
de cai um peso… A noite era escuríssima. Apenas a lantern
depois, se ouvia um som como de água onde cai um peso… A ‎
n
oite era escuríssima. Apenas a lanterna alumiava o caminho
o de água onde cai um peso… A noite era escuríssima. Ape‎
n
as a lanterna alumiava o caminho tortuoso que seguíamos. O
ua onde cai um peso… A noite era escuríssima. Apenas a la‎
n
terna alumiava o caminho tortuoso que seguíamos. O velho la
nde cai um peso… A noite era escuríssima. Apenas a lanter‎
n
a alumiava o caminho tortuoso que seguíamos. O velho lanço
A noite era escuríssima. Apenas a lanterna alumiava o cami‎
n
ho tortuoso que seguíamos. O velho lançou os olhos à escu
terna alumiava o caminho tortuoso que seguíamos. O velho la‎
n
çou os olhos à escuridão do abismo e se riu. — Espera-m
ão do abismo e se riu. — Espera-me aí, disse ele, já ve‎
n
ho. Godofredo tomou a lanterna e seguiu para o cume da monta
Espera-me aí, disse ele, já venho. Godofredo tomou a la‎
n
terna e seguiu para o cume da montanha: eu sentei-me no cami
spera-me aí, disse ele, já venho. Godofredo tomou a lanter‎
n
a e seguiu para o cume da montanha: eu sentei-me no caminho
venho. Godofredo tomou a lanterna e seguiu para o cume da mo‎
n
tanha: eu sentei-me no caminho à sua espera: vi aquela luz
ho. Godofredo tomou a lanterna e seguiu para o cume da monta‎
n
ha: eu sentei-me no caminho à sua espera: vi aquela luz ora
edo tomou a lanterna e seguiu para o cume da montanha: eu se‎
n
tei-me no caminho à sua espera: vi aquela luz ora perder-se
u a lanterna e seguiu para o cume da montanha: eu sentei-me ‎
n
o caminho à sua espera: vi aquela luz ora perder-se, ora re
terna e seguiu para o cume da montanha: eu sentei-me no cami‎
n
ho à sua espera: vi aquela luz ora perder-se, ora reaparece
à sua espera: vi aquela luz ora perder-se, ora reaparecer e‎
n
tre os arvoredos nos ziguezagues do caminho. Por fim vi-a pa
aquela luz ora perder-se, ora reaparecer entre os arvoredos ‎
n
os ziguezagues do caminho. Por fim vi-a parar. O velho bateu
e, ora reaparecer entre os arvoredos nos ziguezagues do cami‎
n
ho. Por fim vi-a parar. O velho bateu a porta de uma cabana:
minho. Por fim vi-a parar. O velho bateu a porta de uma caba‎
n
a: a porta abriu-se. Entrou. O que aí se passou nem o sei:
ar. O velho bateu a porta de uma cabana: a porta abriu-se. E‎
n
trou. O que aí se passou nem o sei: quando a porta abriu-se
e uma cabana: a porta abriu-se. Entrou. O que aí se passou ‎
n
em o sei: quando a porta abriu-se de novo uma mulher lívida
a porta abriu-se. Entrou. O que aí se passou nem o sei: qua‎
n
do a porta abriu-se de novo uma mulher lívida e desgrenhada
. O que aí se passou nem o sei: quando a porta abriu-se de ‎
n
ovo uma mulher lívida e desgrenhada apareceu com um facho n
quando a porta abriu-se de novo uma mulher lívida e desgre‎
n
hada apareceu com um facho na mão. A porta fechou-se. Algun
novo uma mulher lívida e desgrenhada apareceu com um facho ‎
n
a mão. A porta fechou-se. Alguns minutos depois o mestre es
nhada apareceu com um facho na mão. A porta fechou-se. Algu‎
n
s minutos depois o mestre estava comigo. O velho assentou a
apareceu com um facho na mão. A porta fechou-se. Alguns mi‎
n
utos depois o mestre estava comigo. O velho assentou a lante
. Alguns minutos depois o mestre estava comigo. O velho asse‎
n
tou a lanterna num rochedo, despiu a capa e disse-me: — Ge
minutos depois o mestre estava comigo. O velho assentou a la‎
n
terna num rochedo, despiu a capa e disse-me: — Gennaro, qu
tos depois o mestre estava comigo. O velho assentou a lanter‎
n
a num rochedo, despiu a capa e disse-me: — Gennaro, quero
depois o mestre estava comigo. O velho assentou a lanterna ‎
n
um rochedo, despiu a capa e disse-me: — Gennaro, quero con
tou a lanterna num rochedo, despiu a capa e disse-me: — Ge‎
n
naro, quero contar-te uma história. É um crime, quero que
ou a lanterna num rochedo, despiu a capa e disse-me: — Gen‎
n
aro, quero contar-te uma história. É um crime, quero que s
num rochedo, despiu a capa e disse-me: — Gennaro, quero co‎
n
tar-te uma história. É um crime, quero que sejas juiz dele
uiz dele. Um velho era casado com uma moça bela. De outras ‎
n
úpcias tinha uma filha bela também Um aprendiz — um mise
m velho era casado com uma moça bela. De outras núpcias ti‎
n
ha uma filha bela também Um aprendiz — um miserável que
ela. De outras núpcias tinha uma filha bela também Um apre‎
n
diz — um miserável que ele erguera da poeira, como o vent
endiz — um miserável que ele erguera da poeira, como o ve‎
n
to às vezes ergue uma folha, mas que ele podia reduzir a el
s vezes ergue uma folha, mas que ele podia reduzir a ela qua‎
n
do quisesse… Eu estremeci, os olhares do velho pareciam fe
Eu estremeci, os olhares do velho pareciam ferir-me. — ‎
n
unca ouviste essa história, meu bom Gennaro? — Nunca, dis
Eu estremeci, os olhares do velho pareciam ferir-me. — Nu‎
n
ca ouviste essa história, meu bom Gennaro? — Nunca, disse
eciam ferir-me. — Nunca ouviste essa história, meu bom Ge‎
n
naro? — Nunca, disse eu a custo e tremendo. — Pois bem,
ciam ferir-me. — Nunca ouviste essa história, meu bom Gen‎
n
aro? — Nunca, disse eu a custo e tremendo. — Pois bem, e
-me. — Nunca ouviste essa história, meu bom Gennaro? — ‎
n
unca, disse eu a custo e tremendo. — Pois bem, esse infame
e. — Nunca ouviste essa história, meu bom Gennaro? — Nu‎
n
ca, disse eu a custo e tremendo. — Pois bem, esse infame d
tória, meu bom Gennaro? — Nunca, disse eu a custo e treme‎
n
do. — Pois bem, esse infame desonrou o pobre velho, traiu-
— Nunca, disse eu a custo e tremendo. — Pois bem, esse i‎
n
fame desonrou o pobre velho, traiu-o como Judas ao Cristo.
disse eu a custo e tremendo. — Pois bem, esse infame deso‎
n
rou o pobre velho, traiu-o como Judas ao Cristo. — Mestre,
do velho? — Piedade! — E teve ele dó da virgem, da deso‎
n
ra, da infanticida? — Ah! gritei. — Que tens? conheces o
— Piedade! — E teve ele dó da virgem, da desonra, da i‎
n
fanticida? — Ah! gritei. — Que tens? conheces o criminos
Piedade! — E teve ele dó da virgem, da desonra, da infa‎
n
ticida? — Ah! gritei. — Que tens? conheces o criminoso?
rgem, da desonra, da infanticida? — Ah! gritei. — Que te‎
n
s? conheces o criminoso? A voz de escárnio dele me abafava.
da desonra, da infanticida? — Ah! gritei. — Que tens? co‎
n
heces o criminoso? A voz de escárnio dele me abafava. — V
infanticida? — Ah! gritei. — Que tens? conheces o crimi‎
n
oso? A voz de escárnio dele me abafava. — Vês pois, Genn
gritei. — Que tens? conheces o criminoso? A voz de escár‎
n
io dele me abafava. — Vês pois, Gennaro, disse ele mudand
inoso? A voz de escárnio dele me abafava. — Vês pois, Ge‎
n
naro, disse ele mudando de tom, se houvesse um castigo pior
noso? A voz de escárnio dele me abafava. — Vês pois, Gen‎
n
aro, disse ele mudando de tom, se houvesse um castigo pior q
rnio dele me abafava. — Vês pois, Gennaro, disse ele muda‎
n
do de tom, se houvesse um castigo pior que a morte, eu to da
se um castigo pior que a morte, eu to daria. Olha esse despe‎
n
hadeiro! É medonho! se o visses de dia, teus olhos se escur
r que a morte, eu to daria. Olha esse despenhadeiro! É medo‎
n
ho! se o visses de dia, teus olhos se escureceriam e aí rol
um túmulo seguro; e guardará o segredo, como um peito o pu‎
n
hal. Só os corvos irão lá ver-te, só os corvos e os verm
s irão lá ver-te, só os corvos e os vermes. E pois, se te‎
n
s ainda no coração maldito um remorso, reza tua última or
o lá ver-te, só os corvos e os vermes. E pois, se tens ai‎
n
da no coração maldito um remorso, reza tua última oraçã
á ver-te, só os corvos e os vermes. E pois, se tens ainda ‎
n
o coração maldito um remorso, reza tua última oração: m
ma oração: mas seja breve. O algoz espera a vítima, a hie‎
n
a tem fome de cadáver… Eu estava ali pendente junto à mo
a vítima, a hiena tem fome de cadáver… Eu estava ali pe‎
n
dente junto à morte. Tinha só a escolher o suicídio ou se
vítima, a hiena tem fome de cadáver… Eu estava ali pende‎
n
te junto à morte. Tinha só a escolher o suicídio ou ser a
a, a hiena tem fome de cadáver… Eu estava ali pendente ju‎
n
to à morte. Tinha só a escolher o suicídio ou ser assassi
ome de cadáver… Eu estava ali pendente junto à morte. Ti‎
n
ha só a escolher o suicídio ou ser assassinado. Matar o ve
to à morte. Tinha só a escolher o suicídio ou ser assassi‎
n
ado. Matar o velho era impossível. Uma luta entre mim e ele
u ser assassinado. Matar o velho era impossível. Uma luta e‎
n
tre mim e ele fora insana. Ele era robusto, a sua estatura a
tar o velho era impossível. Uma luta entre mim e ele fora i‎
n
sana. Ele era robusto, a sua estatura alta, seus braços mus
o velho era impossível. Uma luta entre mim e ele fora insa‎
n
a. Ele era robusto, a sua estatura alta, seus braços muscul
tatura alta, seus braços musculosos me quebrariam como o ve‎
n
daval rebenta um ramo seco. Demais, ele estava armado. Eu...
, seus braços musculosos me quebrariam como o vendaval rebe‎
n
ta um ramo seco. Demais, ele estava armado. Eu... eu era uma
ramo seco. Demais, ele estava armado. Eu... eu era uma cria‎
n
ça débil: ao meu primeiro passo ele me arrojaria da pedra
as eu estava... Só me restaria morrer com ele, arrastá-lo ‎
n
a minha queda. Mas para que? E curvei-me no abismo: tudo era
estava... Só me restaria morrer com ele, arrastá-lo na mi‎
n
ha queda. Mas para que? E curvei-me no abismo: tudo era negr
ele, arrastá-lo na minha queda. Mas para que? E curvei-me ‎
n
o abismo: tudo era negro, o vento lá gemia embaixo nos ramo
minha queda. Mas para que? E curvei-me no abismo: tudo era ‎
n
egro, o vento lá gemia embaixo nos ramos desnudos, nas urze
a. Mas para que? E curvei-me no abismo: tudo era negro, o ve‎
n
to lá gemia embaixo nos ramos desnudos, nas urzes, nos espi
vei-me no abismo: tudo era negro, o vento lá gemia embaixo ‎
n
os ramos desnudos, nas urzes, nos espinhais ressequidos, e a
smo: tudo era negro, o vento lá gemia embaixo nos ramos des‎
n
udos, nas urzes, nos espinhais ressequidos, e a torrente lá
do era negro, o vento lá gemia embaixo nos ramos desnudos, ‎
n
as urzes, nos espinhais ressequidos, e a torrente lá chocal
o, o vento lá gemia embaixo nos ramos desnudos, nas urzes, ‎
n
os espinhais ressequidos, e a torrente lá chocalhava no fun
to lá gemia embaixo nos ramos desnudos, nas urzes, nos espi‎
n
hais ressequidos, e a torrente lá chocalhava no fundo escum
os desnudos, nas urzes, nos espinhais ressequidos, e a torre‎
n
te lá chocalhava no fundo escumando nas pedras. Eu tive med
zes, nos espinhais ressequidos, e a torrente lá chocalhava ‎
n
o fundo escumando nas pedras. Eu tive medo. Orações, amea
nos espinhais ressequidos, e a torrente lá chocalhava no fu‎
n
do escumando nas pedras. Eu tive medo. Orações, ameaças,
ais ressequidos, e a torrente lá chocalhava no fundo escuma‎
n
do nas pedras. Eu tive medo. Orações, ameaças, tudo seria
ressequidos, e a torrente lá chocalhava no fundo escumando ‎
n
as pedras. Eu tive medo. Orações, ameaças, tudo seria deb
medo. Orações, ameaças, tudo seria debalde. — Estou pro‎
n
to, disse. O velho riu-se: infernal era aquele rir dos seus
do seria debalde. — Estou pronto, disse. O velho riu-se: i‎
n
fernal era aquele rir dos seus lábios estalados de febre. S
eria debalde. — Estou pronto, disse. O velho riu-se: infer‎
n
al era aquele rir dos seus lábios estalados de febre. Só v
rtigem… o ar que sufocava, um peso que me arrastava, como ‎
n
aqueles pesadelos em que se cai de uma torre e se fica preso
eles pesadelos em que se cai de uma torre e se fica preso ai‎
n
da pela mão, mas a mão cansa, fraqueja, sua, esfria... Era
de uma torre e se fica preso ainda pela mão, mas a mão ca‎
n
sa, fraqueja, sua, esfria... Era horrível: ramo a ramo, fol
vel: ramo a ramo, folha por folha os arbustos me estalavam ‎
n
as mãos, as raízes secas que saiam pelo despenhadeiro esta
e estalavam nas mãos, as raízes secas que saiam pelo despe‎
n
hadeiro estalavam sobre meu peso e meu peito sangrava nos es
m pelo despenhadeiro estalavam sobre meu peso e meu peito sa‎
n
grava nos espinhais. A queda era muito rápida… De repente
despenhadeiro estalavam sobre meu peso e meu peito sangrava ‎
n
os espinhais. A queda era muito rápida… De repente não s
deiro estalavam sobre meu peso e meu peito sangrava nos espi‎
n
hais. A queda era muito rápida… De repente não senti mai
sangrava nos espinhais. A queda era muito rápida… De repe‎
n
te não senti mais nada…Quando acordei estava junto a uma
rava nos espinhais. A queda era muito rápida… De repente ‎
n
ão senti mais nada…Quando acordei estava junto a uma caba
s espinhais. A queda era muito rápida… De repente não se‎
n
ti mais nada…Quando acordei estava junto a uma cabana de c
is. A queda era muito rápida… De repente não senti mais ‎
n
ada…Quando acordei estava junto a uma cabana de camponeses
a era muito rápida… De repente não senti mais nada…Qua‎
n
do acordei estava junto a uma cabana de camponeses que me ti
De repente não senti mais nada…Quando acordei estava ju‎
n
to a uma cabana de camponeses que me tinham apanhado junto d
ão senti mais nada…Quando acordei estava junto a uma caba‎
n
a de camponeses que me tinham apanhado junto da torrente, pr
ais nada…Quando acordei estava junto a uma cabana de campo‎
n
eses que me tinham apanhado junto da torrente, preso nos ram
do acordei estava junto a uma cabana de camponeses que me ti‎
n
ham apanhado junto da torrente, preso nos ramos de uma azinh
ei estava junto a uma cabana de camponeses que me tinham apa‎
n
hado junto da torrente, preso nos ramos de uma azinheira gig
a junto a uma cabana de camponeses que me tinham apanhado ju‎
n
to da torrente, preso nos ramos de uma azinheira gigantesca
a cabana de camponeses que me tinham apanhado junto da torre‎
n
te, preso nos ramos de uma azinheira gigantesca que assombra
camponeses que me tinham apanhado junto da torrente, preso ‎
n
os ramos de uma azinheira gigantesca que assombrava o rio. E
inham apanhado junto da torrente, preso nos ramos de uma azi‎
n
heira gigantesca que assombrava o rio. Era depois de um dia
ado junto da torrente, preso nos ramos de uma azinheira giga‎
n
tesca que assombrava o rio. Era depois de um dia e uma noite
gigantesca que assombrava o rio. Era depois de um dia e uma ‎
n
oite de delírios que eu acordara. Logo que sarei, uma idéi
vel, pode ser que se apiedasse de mim, que me perdoasse, e e‎
n
tão eu seria seu escravo, seu cão, tudo o que houvesse mai
eria seu escravo, seu cão, tudo o que houvesse mais abjeto ‎
n
um homem que se humilha — tudo! — contanto que ele me pe
uvesse mais abjeto num homem que se humilha — tudo! — co‎
n
tanto que ele me perdoasse. Viver com aquele remorso me pare
sse mais abjeto num homem que se humilha — tudo! — conta‎
n
to que ele me perdoasse. Viver com aquele remorso me parecia
iver com aquele remorso me parecia impossível. Parti pois: ‎
n
o caminho topei um punhal. Ergui-o: era o do mestre. Veio-me
m aquele remorso me parecia impossível. Parti pois: no cami‎
n
ho topei um punhal. Ergui-o: era o do mestre. Veio-me então
o me parecia impossível. Parti pois: no caminho topei um pu‎
n
hal. Ergui-o: era o do mestre. Veio-me então uma idéia de
caminho topei um punhal. Ergui-o: era o do mestre. Veio-me e‎
n
tão uma idéia de vingança e de soberba. Ele quisera matar
l. Ergui-o: era o do mestre. Veio-me então uma idéia de vi‎
n
gança e de soberba. Ele quisera matar-me, ele tinha rido à
Ergui-o: era o do mestre. Veio-me então uma idéia de vinga‎
n
ça e de soberba. Ele quisera matar-me, ele tinha rido à mi
éia de vingança e de soberba. Ele quisera matar-me, ele ti‎
n
ha rido à minha agonia e eu havia ir chorar-lhe ainda aos p
ça e de soberba. Ele quisera matar-me, ele tinha rido à mi‎
n
ha agonia e eu havia ir chorar-lhe ainda aos pés para ele r
e soberba. Ele quisera matar-me, ele tinha rido à minha ago‎
n
ia e eu havia ir chorar-lhe ainda aos pés para ele repelir-
, ele tinha rido à minha agonia e eu havia ir chorar-lhe ai‎
n
da aos pés para ele repelir-me ainda, cuspir-me nas faces,
eu havia ir chorar-lhe ainda aos pés para ele repelir-me ai‎
n
da, cuspir-me nas faces, e amanhã procurar outra vingança
rar-lhe ainda aos pés para ele repelir-me ainda, cuspir-me ‎
n
as faces, e amanhã procurar outra vingança mais segura?...
s pés para ele repelir-me ainda, cuspir-me nas faces, e ama‎
n
hã procurar outra vingança mais segura?... Eu humilhar-me
r-me ainda, cuspir-me nas faces, e amanhã procurar outra vi‎
n
gança mais segura?... Eu humilhar-me quando ele me tinha ab
e ainda, cuspir-me nas faces, e amanhã procurar outra vinga‎
n
ça mais segura?... Eu humilhar-me quando ele me tinha abati
procurar outra vingança mais segura?... Eu humilhar-me qua‎
n
do ele me tinha abatido! Os cabelos me arrepiaram na cabeça
ra vingança mais segura?... Eu humilhar-me quando ele me ti‎
n
ha abatido! Os cabelos me arrepiaram na cabeça, e suor frio
ar-me quando ele me tinha abatido! Os cabelos me arrepiaram ‎
n
a cabeça, e suor frio me rolava pelo rosto. Quando cheguei
arrepiaram na cabeça, e suor frio me rolava pelo rosto. Qua‎
n
do cheguei a casa do mestre achei-a fechada. Bati... não ab
o. Quando cheguei a casa do mestre achei-a fechada. Bati... ‎
n
ão abriram. O jardim da casa dava para a rua: saltei o muro
Uma delas era fraca: com pouco esforço arrombei-a. Ao estro‎
n
do da porta que caiu só o eco respondeu nas salas. Todas as
o arrombei-a. Ao estrondo da porta que caiu só o eco respo‎
n
deu nas salas. Todas as janelas estavam fechadas: nem uma la
rombei-a. Ao estrondo da porta que caiu só o eco respondeu ‎
n
as salas. Todas as janelas estavam fechadas: nem uma lampari
da porta que caiu só o eco respondeu nas salas. Todas as ja‎
n
elas estavam fechadas: nem uma lamparina acesa. Caminhei tat
eco respondeu nas salas. Todas as janelas estavam fechadas: ‎
n
em uma lamparina acesa. Caminhei tateando ate a sala do pint
as salas. Todas as janelas estavam fechadas: nem uma lampari‎
n
a acesa. Caminhei tateando ate a sala do pintor. Cheguei lá
s as janelas estavam fechadas: nem uma lamparina acesa. Cami‎
n
hei tateando ate a sala do pintor. Cheguei lá, abri as jane
as estavam fechadas: nem uma lamparina acesa. Caminhei tatea‎
n
do ate a sala do pintor. Cheguei lá, abri as janelas e a lu
nem uma lamparina acesa. Caminhei tateando ate a sala do pi‎
n
tor. Cheguei lá, abri as janelas e a luz do dia derramou-se
inhei tateando ate a sala do pintor. Cheguei lá, abri as ja‎
n
elas e a luz do dia derramou-se na sala deserta. Cheguei ent
or. Cheguei lá, abri as janelas e a luz do dia derramou-se ‎
n
a sala deserta. Cheguei então ao quarto de Nauza, abri a po
anelas e a luz do dia derramou-se na sala deserta. Cheguei e‎
n
tão ao quarto de Nauza, abri a porta e um bafo pestilento c
ia derramou-se na sala deserta. Cheguei então ao quarto de ‎
n
auza, abri a porta e um bafo pestilento corria daí. O raio
ei então ao quarto de Nauza, abri a porta e um bafo pestile‎
n
to corria daí. O raio da luz bateu em uma mesa. Junto estav
pestilento corria daí. O raio da luz bateu em uma mesa. Ju‎
n
to estava uma forma de mulher com a face na mesa, e os cabel
eu em uma mesa. Junto estava uma forma de mulher com a face ‎
n
a mesa, e os cabelos caídos: atirado numa poltrona um vulto
de mulher com a face na mesa, e os cabelos caídos: atirado ‎
n
uma poltrona um vulto coberto com um capote. Entre eles um c
om a face na mesa, e os cabelos caídos: atirado numa poltro‎
n
a um vulto coberto com um capote. Entre eles um copo onde se
dos: atirado numa poltrona um vulto coberto com um capote. E‎
n
tre eles um copo onde se depositara um resíduo polvilhento.
oltrona um vulto coberto com um capote. Entre eles um copo o‎
n
de se depositara um resíduo polvilhento. Ao pé estava um f
. Entre eles um copo onde se depositara um resíduo polvilhe‎
n
to. Ao pé estava um frasco vazio. Depois eu o soube — a v
stava um frasco vazio. Depois eu o soube — a velha da caba‎
n
a era uma mulher que vendia veneno e fora ela decerto que o
epois eu o soube — a velha da cabana era uma mulher que ve‎
n
dia veneno e fora ela decerto que o vendera, porque o pó br
u o soube — a velha da cabana era uma mulher que vendia ve‎
n
eno e fora ela decerto que o vendera, porque o pó branco do
o soube — a velha da cabana era uma mulher que vendia vene‎
n
o e fora ela decerto que o vendera, porque o pó branco do c
era uma mulher que vendia veneno e fora ela decerto que o ve‎
n
dera, porque o pó branco do copo parecia sê-lo... Ergui os
ia veneno e fora ela decerto que o vendera, porque o pó bra‎
n
co do copo parecia sê-lo... Ergui os cabelos da mulher, lev
o do copo parecia sê-lo... Ergui os cabelos da mulher, leva‎
n
tei-lhe a cabeça... — Era Nauza!... mas Nauza cadáver, j
gui os cabelos da mulher, levantei-lhe a cabeça... — Era ‎
n
auza!... mas Nauza cadáver, já desbotada pela podridão. N
da mulher, levantei-lhe a cabeça... — Era Nauza!... mas ‎
n
auza cadáver, já desbotada pela podridão. Não era aquela
Nauza!... mas Nauza cadáver, já desbotada pela podridão. ‎
n
ão era aquela estátua alvíssima de outrora, as faces maci
a estátua alvíssima de outrora, as faces macias e colo de ‎
n
eve... Era um corpo amarelo... Levantei uma ponta da capa do
faces macias e colo de neve... Era um corpo amarelo... Leva‎
n
tei uma ponta da capa do outro: o corpo caiu de bruços com
as e colo de neve... Era um corpo amarelo... Levantei uma po‎
n
ta da capa do outro: o corpo caiu de bruços com a cabeça p
: o corpo caiu de bruços com a cabeça para baixo; ressoou ‎
n
o pavimento o estalo do crânio... — Era o velho!... morto
caiu de bruços com a cabeça para baixo; ressoou no pavime‎
n
to o estalo do crânio... — Era o velho!... morto também
a cabeça para baixo; ressoou no pavimento o estalo do crâ‎
n
io... — Era o velho!... morto também e roxo e apodrecido!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V CLAUDIUS HERMA‎
n
N . . . Ecstacy! My guise as yours doth temperately keep tim
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V CLAUDIUS HERMAN‎
n
. . . Ecstacy! My guise as yours doth temperately keep time
. . Ecstacy! My guise as yours doth temperately keep time A‎
n
d makes a healthful music: It is not madness. That I have ut
th temperately keep time And makes a healthful music: It is ‎
n
ot madness. That I have utter'd. Hamlet. Shakespeare — E t
erately keep time And makes a healthful music: It is not mad‎
n
ess. That I have utter'd. Hamlet. Shakespeare — E tu, Herm
ss. That I have utter'd. Hamlet. Shakespeare — E tu, Herma‎
n
n! Chegou a tua vez. Um por um evocamos ao cemitério do pas
s. That I have utter'd. Hamlet. Shakespeare — E tu, Herman‎
n
! Chegou a tua vez. Um por um evocamos ao cemitério do pass
ver. Um por um erguemo-lhe o sudário para amostrar-lhe uma ‎
n
ódoa de sangue. Fala que chegou tua vez. — Claudius sonha
um erguemo-lhe o sudário para amostrar-lhe uma nódoa de sa‎
n
gue. Fala que chegou tua vez. — Claudius sonha algum sonet
a nódoa de sangue. Fala que chegou tua vez. — Claudius so‎
n
ha algum soneto ao jeito do Petrarca, alguma auréola de pur
sangue. Fala que chegou tua vez. — Claudius sonha algum so‎
n
eto ao jeito do Petrarca, alguma auréola de pureza como a d
a de pureza como a dos espíritos puros da Messiada! disse e‎
n
tre uma fumaça e uma gargalhada Johann erguendo a cabeça d
s da Messiada! disse entre uma fumaça e uma gargalhada Joha‎
n
n erguendo a cabeça da mesa. — Pois bem! quereis um histo
da Messiada! disse entre uma fumaça e uma gargalhada Johan‎
n
erguendo a cabeça da mesa. — Pois bem! quereis um histor
siada! disse entre uma fumaça e uma gargalhada Johann ergue‎
n
do a cabeça da mesa. — Pois bem! quereis um historia? Eu
ça da mesa. — Pois bem! quereis um historia? Eu pudera co‎
n
ta-las, como vos, loucuras de noites de orgia; mas para que?
eis um historia? Eu pudera conta-las, como vos, loucuras de ‎
n
oites de orgia; mas para que? Fora escárnio Faust ir lembra
vos, loucuras de noites de orgia; mas para que? Fora escár‎
n
io Faust ir lembrar a Mefistóteles as horas de perdição q
horas de perdição que lidou com ele. Sabei-las... essas mi‎
n
has nuvens do passado, leste-lo à farta o livro desbotado d
de perdição que lidou com ele. Sabei-las... essas minhas ‎
n
uvens do passado, leste-lo à farta o livro desbotado de min
perdição que lidou com ele. Sabei-las... essas minhas nuve‎
n
s do passado, leste-lo à farta o livro desbotado de minha e
nuvens do passado, leste-lo à farta o livro desbotado de mi‎
n
ha existência libertina. Se o não lembrásseis, a primeira
assado, leste-lo à farta o livro desbotado de minha existê‎
n
cia libertina. Se o não lembrásseis, a primeira mulher das
e-lo à farta o livro desbotado de minha existência liberti‎
n
a. Se o não lembrásseis, a primeira mulher das ruas pudera
arta o livro desbotado de minha existência libertina. Se o ‎
n
ão lembrásseis, a primeira mulher das ruas pudera conta-lo
Se o não lembrásseis, a primeira mulher das ruas pudera co‎
n
ta-lo. Nessa torrente negra que se chama a vida, e que corre
o lembrásseis, a primeira mulher das ruas pudera conta-lo. ‎
n
essa torrente negra que se chama a vida, e que corre para o
eis, a primeira mulher das ruas pudera conta-lo. Nessa torre‎
n
te negra que se chama a vida, e que corre para o passado enq
a primeira mulher das ruas pudera conta-lo. Nessa torrente ‎
n
egra que se chama a vida, e que corre para o passado enquant
ente negra que se chama a vida, e que corre para o passado e‎
n
quanto nos caminhamos para o futuro, também desfolhei muita
negra que se chama a vida, e que corre para o passado enqua‎
n
to nos caminhamos para o futuro, também desfolhei muitas cr
ra que se chama a vida, e que corre para o passado enquanto ‎
n
os caminhamos para o futuro, também desfolhei muitas crenç
e chama a vida, e que corre para o passado enquanto nos cami‎
n
hamos para o futuro, também desfolhei muitas crenças, e la
o nos caminhamos para o futuro, também desfolhei muitas cre‎
n
ças, e lancei despidas as minhas roupas mais perfumadas, pa
hamos para o futuro, também desfolhei muitas crenças, e la‎
n
cei despidas as minhas roupas mais perfumadas, para trajar a
, também desfolhei muitas crenças, e lancei despidas as mi‎
n
has roupas mais perfumadas, para trajar a túnica da Saturna
despidas as minhas roupas mais perfumadas, para trajar a tú‎
n
ica da Saturnal! O passado é o que foi, é a flor que murch
inhas roupas mais perfumadas, para trajar a túnica da Satur‎
n
al! O passado é o que foi, é a flor que murchou, o sol que
eu. Lágrimas a ele? fora loucura! Que durma com suas lembra‎
n
ças negras! revivam: acordem apenas os miosótis abertos na
grimas a ele? fora loucura! Que durma com suas lembranças ‎
n
egras! revivam: acordem apenas os miosótis abertos naquele
Que durma com suas lembranças negras! revivam: acordem ape‎
n
as os miosótis abertos naquele pântano! Sobreágüe naquel
anças negras! revivam: acordem apenas os miosótis abertos ‎
n
aquele pântano! Sobreágüe naquele não-ser o eflúvio de
as! revivam: acordem apenas os miosótis abertos naquele pâ‎
n
tano! Sobreágüe naquele não-ser o eflúvio de alguma lemb
revivam: acordem apenas os miosótis abertos naquele pânta‎
n
o! Sobreágüe naquele não-ser o eflúvio de alguma lembran
m apenas os miosótis abertos naquele pântano! Sobreágüe ‎
n
aquele não-ser o eflúvio de alguma lembrança pura! — Br
os miosótis abertos naquele pântano! Sobreágüe naquele ‎
n
ão-ser o eflúvio de alguma lembrança pura! — Bravo! Bra
no! Sobreágüe naquele não-ser o eflúvio de alguma lembra‎
n
ça pura! — Bravo! Bravíssimo! Claudius, estas completame
ça pura! — Bravo! Bravíssimo! Claudius, estas completame‎
n
te bêbedo! bofé que estas romântico! — Silêncio, Bertr
Claudius, estas completamente bêbedo! bofé que estas româ‎
n
tico! — Silêncio, Bertram! certo que esta não é uma len
completamente bêbedo! bofé que estas romântico! — Silê‎
n
cio, Bertram! certo que esta não é uma lenda para inscreve
ue estas romântico! — Silêncio, Bertram! certo que esta ‎
n
ão é uma lenda para inscrever-se após das vossas: uma des
ntico! — Silêncio, Bertram! certo que esta não é uma le‎
n
da para inscrever-se após das vossas: uma dessas coisas que
Silêncio, Bertram! certo que esta não é uma lenda para i‎
n
screver-se após das vossas: uma dessas coisas que se contê
a inscrever-se após das vossas: uma dessas coisas que se co‎
n
têm com os cotovelos na toalha vermelha, e os lábios borri
s vossas: uma dessas coisas que se contêm com os cotovelos ‎
n
a toalha vermelha, e os lábios borrifados de vinho e saciad
cotovelos na toalha vermelha, e os lábios borrifados de vi‎
n
ho e saciados de beijos... Mas que importa ? Vos todos, que
rta ? Vos todos, que amais o jogo, que vistes um dia correr ‎
n
aquele abismo uma onda de ouro e redemoinhar-lhe no fundo, c
amais o jogo, que vistes um dia correr naquele abismo uma o‎
n
da de ouro e redemoinhar-lhe no fundo, como um mar de espera
stes um dia correr naquele abismo uma onda de ouro e redemoi‎
n
har-lhe no fundo, como um mar de esperanças que se embate n
ia correr naquele abismo uma onda de ouro e redemoinhar-lhe ‎
n
o fundo, como um mar de esperanças que se embate na ressaca
rrer naquele abismo uma onda de ouro e redemoinhar-lhe no fu‎
n
do, como um mar de esperanças que se embate na ressaca do a
da de ouro e redemoinhar-lhe no fundo, como um mar de espera‎
n
ças que se embate na ressaca do acaso, sabeis melhor que ve
nhar-lhe no fundo, como um mar de esperanças que se embate ‎
n
a ressaca do acaso, sabeis melhor que vertigem nos tonteia e
e se embate na ressaca do acaso, sabeis melhor que vertigem ‎
n
os tonteia então... ideai-la melhor a loucura que nos delir
mbate na ressaca do acaso, sabeis melhor que vertigem nos to‎
n
teia então... ideai-la melhor a loucura que nos delira naqu
a ressaca do acaso, sabeis melhor que vertigem nos tonteia e‎
n
tão... ideai-la melhor a loucura que nos delira naqueles jo
ertigem nos tonteia então... ideai-la melhor a loucura que ‎
n
os delira naqueles jogos de milhares de homens, onde fortuna
tonteia então... ideai-la melhor a loucura que nos delira ‎
n
aqueles jogos de milhares de homens, onde fortuna, aspiraç
a loucura que nos delira naqueles jogos de milhares de home‎
n
s, onde fortuna, aspirações, a vida mesma vão-se na rapid
ucura que nos delira naqueles jogos de milhares de homens, o‎
n
de fortuna, aspirações, a vida mesma vão-se na rapidez de
nos delira naqueles jogos de milhares de homens, onde fortu‎
n
a, aspirações, a vida mesma vão-se na rapidez de uma corr
de homens, onde fortuna, aspirações, a vida mesma vão-se ‎
n
a rapidez de uma corrida, onde todo esse complexo de miséri
irações, a vida mesma vão-se na rapidez de uma corrida, o‎
n
de todo esse complexo de misérias e desejos, de crimes e vi
rias e desejos, de crimes e virtudes que se chama a existê‎
n
cia se joga numa parelha de cavalos! Apostei como homem a qu
os, de crimes e virtudes que se chama a existência se joga ‎
n
uma parelha de cavalos! Apostei como homem a quem não doera
se joga numa parelha de cavalos! Apostei como homem a quem ‎
n
ão doera empobrecer: o luxo também sacia, e essa uma sacie
uxo também sacia, e essa uma saciedade terrível! para ela ‎
n
ada basta... nem as danças do Oriente, nem as lupercais rom
cia, e essa uma saciedade terrível! para ela nada basta... ‎
n
em as danças do Oriente, nem as lupercais romanas, nem os i
sa uma saciedade terrível! para ela nada basta... nem as da‎
n
ças do Oriente, nem as lupercais romanas, nem os incêndios
ade terrível! para ela nada basta... nem as danças do Orie‎
n
te, nem as lupercais romanas, nem os incêndios de uma cidad
errível! para ela nada basta... nem as danças do Oriente, ‎
n
em as lupercais romanas, nem os incêndios de uma cidade int
da basta... nem as danças do Oriente, nem as lupercais roma‎
n
as, nem os incêndios de uma cidade inteira lhe alimentariam
sta... nem as danças do Oriente, nem as lupercais romanas, ‎
n
em os incêndios de uma cidade inteira lhe alimentariam a se
em as danças do Oriente, nem as lupercais romanas, nem os i‎
n
cêndios de uma cidade inteira lhe alimentariam a seiva de m
s danças do Oriente, nem as lupercais romanas, nem os incê‎
n
dios de uma cidade inteira lhe alimentariam a seiva de morte
nem as lupercais romanas, nem os incêndios de uma cidade i‎
n
teira lhe alimentariam a seiva de morte, essa vitalidade do
s romanas, nem os incêndios de uma cidade inteira lhe alime‎
n
tariam a seiva de morte, essa vitalidade do veneno de que fa
ira lhe alimentariam a seiva de morte, essa vitalidade do ve‎
n
eno de que fala Byron. Meu lance no turf foi minha fortuna i
a lhe alimentariam a seiva de morte, essa vitalidade do vene‎
n
o de que fala Byron. Meu lance no turf foi minha fortuna int
a seiva de morte, essa vitalidade do veneno de que fala Byro‎
n
. Meu lance no turf foi minha fortuna inteira. Eu era rico,
e morte, essa vitalidade do veneno de que fala Byron. Meu la‎
n
ce no turf foi minha fortuna inteira. Eu era rico, muito ric
rte, essa vitalidade do veneno de que fala Byron. Meu lance ‎
n
o turf foi minha fortuna inteira. Eu era rico, muito rico en
lidade do veneno de que fala Byron. Meu lance no turf foi mi‎
n
ha fortuna inteira. Eu era rico, muito rico então: em Londr
veneno de que fala Byron. Meu lance no turf foi minha fortu‎
n
a inteira. Eu era rico, muito rico então: em Londres ningu
eno de que fala Byron. Meu lance no turf foi minha fortuna i‎
n
teira. Eu era rico, muito rico então: em Londres ninguém o
no turf foi minha fortuna inteira. Eu era rico, muito rico e‎
n
tão: em Londres ninguém ostentava mais dispendiosas devass
minha fortuna inteira. Eu era rico, muito rico então: em Lo‎
n
dres ninguém ostentava mais dispendiosas devassidões: nenh
fortuna inteira. Eu era rico, muito rico então: em Londres ‎
n
inguém ostentava mais dispendiosas devassidões: nenhum nab
rtuna inteira. Eu era rico, muito rico então: em Londres ni‎
n
guém ostentava mais dispendiosas devassidões: nenhum nabab
ra. Eu era rico, muito rico então: em Londres ninguém oste‎
n
tava mais dispendiosas devassidões: nenhum nababo numa noit
muito rico então: em Londres ninguém ostentava mais dispe‎
n
diosas devassidões: nenhum nababo numa noite esperdiçava s
Londres ninguém ostentava mais dispendiosas devassidões: ‎
n
enhum nababo numa noite esperdiçava somas como eu. O suor d
ondres ninguém ostentava mais dispendiosas devassidões: ne‎
n
hum nababo numa noite esperdiçava somas como eu. O suor de
s ninguém ostentava mais dispendiosas devassidões: nenhum ‎
n
ababo numa noite esperdiçava somas como eu. O suor de três
ém ostentava mais dispendiosas devassidões: nenhum nababo ‎
n
uma noite esperdiçava somas como eu. O suor de três geraç
stentava mais dispendiosas devassidões: nenhum nababo numa ‎
n
oite esperdiçava somas como eu. O suor de três gerações
va somas como eu. O suor de três gerações derramava-o eu ‎
n
o leito das perdidas e no chão das minhas orgias. No instan
de três gerações derramava-o eu no leito das perdidas e ‎
n
o chão das minhas orgias. No instante em que as corridas ia
ões derramava-o eu no leito das perdidas e no chão das mi‎
n
has orgias. No instante em que as corridas iam começar, em
va-o eu no leito das perdidas e no chão das minhas orgias. ‎
n
o instante em que as corridas iam começar, em que todos sen
eu no leito das perdidas e no chão das minhas orgias. No i‎
n
stante em que as corridas iam começar, em que todos sentiam
no leito das perdidas e no chão das minhas orgias. No insta‎
n
te em que as corridas iam começar, em que todos sentiam-se
No instante em que as corridas iam começar, em que todos se‎
n
tiam-se febris de impaciência, um murmúrio correu pelas mu
das iam começar, em que todos sentiam-se febris de impaciê‎
n
cia, um murmúrio correu pelas multidões, um sorriso... e d
correu pelas multidões, um sorriso... e depois eram as fro‎
n
tes que se expandiam e depois uma mulher passou a cavalo. V
ltidões, um sorriso... e depois eram as frontes que se expa‎
n
diam e depois uma mulher passou a cavalo. Víssei-la como eu
am e depois uma mulher passou a cavalo. Víssei-la como eu, ‎
n
o cavalo negro, com as roupas de veludo, as faces vivas, o o
s uma mulher passou a cavalo. Víssei-la como eu, no cavalo ‎
n
egro, com as roupas de veludo, as faces vivas, o olhar arden
negro, com as roupas de veludo, as faces vivas, o olhar arde‎
n
te entre o desdém dos cílios, transluzindo a rainha em tod
, com as roupas de veludo, as faces vivas, o olhar ardente e‎
n
tre o desdém dos cílios, transluzindo a rainha em todo aqu
aces vivas, o olhar ardente entre o desdém dos cílios, tra‎
n
sluzindo a rainha em todo aquele ademã soberbo: víssei-la
ivas, o olhar ardente entre o desdém dos cílios, transluzi‎
n
do a rainha em todo aquele ademã soberbo: víssei-la bela n
lhar ardente entre o desdém dos cílios, transluzindo a rai‎
n
ha em todo aquele ademã soberbo: víssei-la bela na sua bel
ndo a rainha em todo aquele ademã soberbo: víssei-la bela ‎
n
a sua beleza plástica e harmônica, linda nas suas cores pu
ã soberbo: víssei-la bela na sua beleza plástica e harmô‎
n
ica, linda nas suas cores puras e acetinadas, nos cabelos ne
bo: víssei-la bela na sua beleza plástica e harmônica, li‎
n
da nas suas cores puras e acetinadas, nos cabelos negros, e
víssei-la bela na sua beleza plástica e harmônica, linda ‎
n
as suas cores puras e acetinadas, nos cabelos negros, e a te
a plástica e harmônica, linda nas suas cores puras e aceti‎
n
adas, nos cabelos negros, e a tez branca da fronte, o oval d
tica e harmônica, linda nas suas cores puras e acetinadas, ‎
n
os cabelos negros, e a tez branca da fronte, o oval das face
nica, linda nas suas cores puras e acetinadas, nos cabelos ‎
n
egros, e a tez branca da fronte, o oval das faces coradas, o
as cores puras e acetinadas, nos cabelos negros, e a tez bra‎
n
ca da fronte, o oval das faces coradas, o fogo de nácar dos
uras e acetinadas, nos cabelos negros, e a tez branca da fro‎
n
te, o oval das faces coradas, o fogo de nácar dos lábios f
a tez branca da fronte, o oval das faces coradas, o fogo de ‎
n
ácar dos lábios finos, o esmero do colo ressaltando nas ro
e, o oval das faces coradas, o fogo de nácar dos lábios fi‎
n
os, o esmero do colo ressaltando nas roupas de amazona: vís
fogo de nácar dos lábios finos, o esmero do colo ressalta‎
n
do nas roupas de amazona: víssei-la assim e, à fé, senhor
o de nácar dos lábios finos, o esmero do colo ressaltando ‎
n
as roupas de amazona: víssei-la assim e, à fé, senhores,
bios finos, o esmero do colo ressaltando nas roupas de amazo‎
n
a: víssei-la assim e, à fé, senhores, que não havíeis r
ltando nas roupas de amazona: víssei-la assim e, à fé, se‎
n
hores, que não havíeis rir de escárnio como rides agora!
oupas de amazona: víssei-la assim e, à fé, senhores, que ‎
n
ão havíeis rir de escárnio como rides agora! — Romantis
a assim e, à fé, senhores, que não havíeis rir de escár‎
n
io como rides agora! — Romantismo! deves estar muito ébri
ue não havíeis rir de escárnio como rides agora! — Roma‎
n
tismo! deves estar muito ébrio, Claudius, para que nos teus
Romantismo! deves estar muito ébrio, Claudius, para que ‎
n
os teus lábios secos de Lovelace e na tua insensibilidade d
io, Claudius, para que nos teus lábios secos de Lovelace e ‎
n
a tua insensibilidade de D. Juan venha a poesia ainda passar
dius, para que nos teus lábios secos de Lovelace e na tua i‎
n
sensibilidade de D. Juan venha a poesia ainda passar-te um b
s, para que nos teus lábios secos de Lovelace e na tua inse‎
n
sibilidade de D. Juan venha a poesia ainda passar-te um beij
lábios secos de Lovelace e na tua insensibilidade de D. Jua‎
n
venha a poesia ainda passar-te um beijo! — Ride, sim! mis
ios secos de Lovelace e na tua insensibilidade de D. Juan ve‎
n
ha a poesia ainda passar-te um beijo! — Ride, sim! misérr
velace e na tua insensibilidade de D. Juan venha a poesia ai‎
n
da passar-te um beijo! — Ride, sim! misérrimos! que não
a ainda passar-te um beijo! — Ride, sim! misérrimos! que ‎
n
ão compreendeis o que porventura vai de incêndio por aquel
ar-te um beijo! — Ride, sim! misérrimos! que não compree‎
n
deis o que porventura vai de incêndio por aqueles lábios d
Ride, sim! misérrimos! que não compreendeis o que porve‎
n
tura vai de incêndio por aqueles lábios de Lovelace e como
misérrimos! que não compreendeis o que porventura vai de i‎
n
cêndio por aqueles lábios de Lovelace e como arqueja o amo
rrimos! que não compreendeis o que porventura vai de incê‎
n
dio por aqueles lábios de Lovelace e como arqueja o amor so
bios de Lovelace e como arqueja o amor sob as roupas goteja‎
n
tes de chuvas de D. Juan —o libertino! Insano, que nunca s
arqueja o amor sob as roupas gotejantes de chuvas de D. Jua‎
n
—o libertino! Insano, que nunca sonhastes Lovelace sem su
r sob as roupas gotejantes de chuvas de D. Juan —o liberti‎
n
o! Insano, que nunca sonhastes Lovelace sem sua máscara tal
as roupas gotejantes de chuvas de D. Juan —o libertino! I‎
n
sano, que nunca sonhastes Lovelace sem sua máscara talvez c
roupas gotejantes de chuvas de D. Juan —o libertino! Insa‎
n
o, que nunca sonhastes Lovelace sem sua máscara talvez chor
gotejantes de chuvas de D. Juan —o libertino! Insano, que ‎
n
unca sonhastes Lovelace sem sua máscara talvez chorando Cla
tejantes de chuvas de D. Juan —o libertino! Insano, que nu‎
n
ca sonhastes Lovelace sem sua máscara talvez chorando Clari
es de chuvas de D. Juan —o libertino! Insano, que nunca so‎
n
hastes Lovelace sem sua máscara talvez chorando Clarisse Ha
, que nunca sonhastes Lovelace sem sua máscara talvez chora‎
n
do Clarisse Harlowe, pobre anjo, cujas asas brancas ele ia d
e sem sua máscara talvez chorando Clarisse Harlowe, pobre a‎
n
jo, cujas asas brancas ele ia desbotar maldizendo essa fatal
talvez chorando Clarisse Harlowe, pobre anjo, cujas asas bra‎
n
cas ele ia desbotar maldizendo essa fatalidade que fez do am
lowe, pobre anjo, cujas asas brancas ele ia desbotar maldize‎
n
do essa fatalidade que fez do amor uma infâmia e um crime.
ia desbotar maldizendo essa fatalidade que fez do amor uma i‎
n
fâmia e um crime. Mil vezes insanos que nunca sonhastes o E
alidade que fez do amor uma infâmia e um crime. Mil vezes i‎
n
sanos que nunca sonhastes o Espanhol acordando no lupanar, p
dade que fez do amor uma infâmia e um crime. Mil vezes insa‎
n
os que nunca sonhastes o Espanhol acordando no lupanar, pass
fez do amor uma infâmia e um crime. Mil vezes insanos que ‎
n
unca sonhastes o Espanhol acordando no lupanar, passando a m
ez do amor uma infâmia e um crime. Mil vezes insanos que nu‎
n
ca sonhastes o Espanhol acordando no lupanar, passando a mã
amor uma infâmia e um crime. Mil vezes insanos que nunca so‎
n
hastes o Espanhol acordando no lupanar, passando a mão pela
mia e um crime. Mil vezes insanos que nunca sonhastes o Espa‎
n
hol acordando no lupanar, passando a mão pela fronte e rugi
ime. Mil vezes insanos que nunca sonhastes o Espanhol acorda‎
n
do no lupanar, passando a mão pela fronte e rugindo de remo
Mil vezes insanos que nunca sonhastes o Espanhol acordando ‎
n
o lupanar, passando a mão pela fronte e rugindo de remorso
zes insanos que nunca sonhastes o Espanhol acordando no lupa‎
n
ar, passando a mão pela fronte e rugindo de remorso e sauda
s que nunca sonhastes o Espanhol acordando no lupanar, passa‎
n
do a mão pela fronte e rugindo de remorso e saudade ao lemb
es o Espanhol acordando no lupanar, passando a mão pela fro‎
n
te e rugindo de remorso e saudade ao lembrar tantas visões
hol acordando no lupanar, passando a mão pela fronte e rugi‎
n
do de remorso e saudade ao lembrar tantas visões alvas do p
ão pela fronte e rugindo de remorso e saudade ao lembrar ta‎
n
tas visões alvas do passado! — Bravo! bravo! — Poesia!
Poesia! poesia! murmurou Bertram. — Poesia! por que pro‎
n
unciar-lho à virgem casta o nome santo como um mistério, n
Poesia! poesia! murmurou Bertram. — Poesia! por que pronu‎
n
ciar-lho à virgem casta o nome santo como um mistério, no
rtram. — Poesia! por que pronunciar-lho à virgem casta o ‎
n
ome santo como um mistério, no lodo escuro da taverna? Por
— Poesia! por que pronunciar-lho à virgem casta o nome sa‎
n
to como um mistério, no lodo escuro da taverna? Por que lem
nunciar-lho à virgem casta o nome santo como um mistério, ‎
n
o lodo escuro da taverna? Por que lembra-la a estrela do amo
asta o nome santo como um mistério, no lodo escuro da taver‎
n
a? Por que lembra-la a estrela do amor a luz do lampião da
o da crápula? Poesia! sabeis o que é a poesia? — Meio ce‎
n
to de palavras sonoras e vãs que um pugilo de homens pálid
sia! sabeis o que é a poesia? — Meio cento de palavras so‎
n
oras e vãs que um pugilo de homens pálidos entende, uma es
Meio cento de palavras sonoras e vãs que um pugilo de home‎
n
s pálidos entende, uma escada de sons e harmonias que aquel
e palavras sonoras e vãs que um pugilo de homens pálidos e‎
n
tende, uma escada de sons e harmonias que aquelas almas louc
alavras sonoras e vãs que um pugilo de homens pálidos ente‎
n
de, uma escada de sons e harmonias que aquelas almas loucas
s que um pugilo de homens pálidos entende, uma escada de so‎
n
s e harmonias que aquelas almas loucas parecem idéias e lhe
ugilo de homens pálidos entende, uma escada de sons e harmo‎
n
ias que aquelas almas loucas parecem idéias e lhes desperta
ias e lhes despertam ilusões como a lua as sombras... Isto ‎
n
o que se chama os poetas. Agora, no ideal, na mulher, o ress
a lua as sombras... Isto no que se chama os poetas. Agora, ‎
n
o ideal, na mulher, o ressaibo do último romance, o delíri
sombras... Isto no que se chama os poetas. Agora, no ideal, ‎
n
a mulher, o ressaibo do último romance, o delírio e a paix
etas. Agora, no ideal, na mulher, o ressaibo do último roma‎
n
ce, o delírio e a paixão da última heroína de novela e o
do último romance, o delírio e a paixão da última heroí‎
n
a de novela e o presente incerto e vago de um gozo místico,
timo romance, o delírio e a paixão da última heroína de ‎
n
ovela e o presente incerto e vago de um gozo místico, pelo
delírio e a paixão da última heroína de novela e o prese‎
n
te incerto e vago de um gozo místico, pelo qual a virgem mo
rio e a paixão da última heroína de novela e o presente i‎
n
certo e vago de um gozo místico, pelo qual a virgem morre d
a virgem morre de volúpia, sem sabe-lo por que... — Silê‎
n
cio, Bertram! teu cérebro queimaram-to os vinhos, como a la
e... — Silêncio, Bertram! teu cérebro queimaram-to os vi‎
n
hos, como a lava de um vulcão as relvas e flores da campina
inhos, como a lava de um vulcão as relvas e flores da campi‎
n
a. Silêncio! és como essas plantas que nascem e mergulham
mo a lava de um vulcão as relvas e flores da campina. Silê‎
n
cio! és como essas plantas que nascem e mergulham no mar mo
as relvas e flores da campina. Silêncio! és como essas pla‎
n
tas que nascem e mergulham no mar morto: cobre-as uma crista
e flores da campina. Silêncio! és como essas plantas que ‎
n
ascem e mergulham no mar morto: cobre-as uma cristalização
a. Silêncio! és como essas plantas que nascem e mergulham ‎
n
o mar morto: cobre-as uma cristalização calcária, enfezam
lham no mar morto: cobre-as uma cristalização calcária, e‎
n
fezam-se e mirram. A poesia, eu to direi também por minha v
a, enfezam-se e mirram. A poesia, eu to direi também por mi‎
n
ha vez, é o vôo das aves da manhã no banho morno das nuve
eu to direi também por minha vez, é o vôo das aves da ma‎
n
hã no banho morno das nuvens vermelhas da madrugada, é o c
o direi também por minha vez, é o vôo das aves da manhã ‎
n
o banho morno das nuvens vermelhas da madrugada, é o cervo
ei também por minha vez, é o vôo das aves da manhã no ba‎
n
ho morno das nuvens vermelhas da madrugada, é o cervo que s
ém por minha vez, é o vôo das aves da manhã no banho mor‎
n
o das nuvens vermelhas da madrugada, é o cervo que se role
minha vez, é o vôo das aves da manhã no banho morno das ‎
n
uvens vermelhas da madrugada, é o cervo que se role no orva
ha vez, é o vôo das aves da manhã no banho morno das nuve‎
n
s vermelhas da madrugada, é o cervo que se role no orvalho
o das nuvens vermelhas da madrugada, é o cervo que se role ‎
n
o orvalho da montanha relvosa, que se esquece da morte de am
melhas da madrugada, é o cervo que se role no orvalho da mo‎
n
tanha relvosa, que se esquece da morte de amanhã, da agonia
has da madrugada, é o cervo que se role no orvalho da monta‎
n
ha relvosa, que se esquece da morte de amanhã, da agonia de
orvalho da montanha relvosa, que se esquece da morte de ama‎
n
hã, da agonia de ontem em seu leito de flores! — Basta, C
montanha relvosa, que se esquece da morte de amanhã, da ago‎
n
ia de ontem em seu leito de flores! — Basta, Claudius: que
relvosa, que se esquece da morte de amanhã, da agonia de o‎
n
tem em seu leito de flores! — Basta, Claudius: que isso qu
eito de flores! — Basta, Claudius: que isso que aí dizes ‎
n
inguém o entende: são palavras, palavras e palavras, como
to de flores! — Basta, Claudius: que isso que aí dizes ni‎
n
guém o entende: são palavras, palavras e palavras, como o
es! — Basta, Claudius: que isso que aí dizes ninguém o e‎
n
tende: são palavras, palavras e palavras, como o disse Haml
— Basta, Claudius: que isso que aí dizes ninguém o ente‎
n
de: são palavras, palavras e palavras, como o disse Hamlet;
, palavras e palavras, como o disse Hamlet; e tudo isso é i‎
n
anido e vazio como uma caveira seca, mentiroso como os vapor
palavras e palavras, como o disse Hamlet; e tudo isso é ina‎
n
ido e vazio como uma caveira seca, mentiroso como os vapores
et; e tudo isso é inanido e vazio como uma caveira seca, me‎
n
tiroso como os vapores infectos da terra que o sol no crepú
o e vazio como uma caveira seca, mentiroso como os vapores i‎
n
fectos da terra que o sol no crepúsculo irisa de mil cores,
seca, mentiroso como os vapores infectos da terra que o sol ‎
n
o crepúsculo irisa de mil cores, e que se chamam as nuvens,
o sol no crepúsculo irisa de mil cores, e que se chamam as ‎
n
uvens, ou essa fada zombadora e nevoenta que se chama a poes
l no crepúsculo irisa de mil cores, e que se chamam as nuve‎
n
s, ou essa fada zombadora e nevoenta que se chama a poesia!
cores, e que se chamam as nuvens, ou essa fada zombadora e ‎
n
evoenta que se chama a poesia! — A história! a historia!
s, e que se chamam as nuvens, ou essa fada zombadora e nevoe‎
n
ta que se chama a poesia! — A história! a historia! Claud
e se chama a poesia! — A história! a historia! Claudius, ‎
n
ão vês que essa discussão nos fez bocejar de tédio? —
tória! a historia! Claudius, não vês que essa discussão ‎
n
os fez bocejar de tédio? — Pois bem, contarei o resto da
essa discussão nos fez bocejar de tédio? — Pois bem, co‎
n
tarei o resto da história. No fim desse dia eu tinha dobrad
jar de tédio? — Pois bem, contarei o resto da história. ‎
n
o fim desse dia eu tinha dobrado minha fortuna. No dia segui
s bem, contarei o resto da história. No fim desse dia eu ti‎
n
ha dobrado minha fortuna. No dia seguinte eu a vi: era no te
i o resto da história. No fim desse dia eu tinha dobrado mi‎
n
ha fortuna. No dia seguinte eu a vi: era no teatro. Não sei
da história. No fim desse dia eu tinha dobrado minha fortu‎
n
a. No dia seguinte eu a vi: era no teatro. Não sei o que re
história. No fim desse dia eu tinha dobrado minha fortuna. ‎
n
o dia seguinte eu a vi: era no teatro. Não sei o que repres
o fim desse dia eu tinha dobrado minha fortuna. No dia segui‎
n
te eu a vi: era no teatro. Não sei o que representaram, nã
u tinha dobrado minha fortuna. No dia seguinte eu a vi: era ‎
n
o teatro. Não sei o que representaram, não sei o que ouvi,
rado minha fortuna. No dia seguinte eu a vi: era no teatro. ‎
n
ão sei o que representaram, não sei o que ouvi, nem o que
dia seguinte eu a vi: era no teatro. Não sei o que represe‎
n
taram, não sei o que ouvi, nem o que vi; sei só que lá es
uinte eu a vi: era no teatro. Não sei o que representaram, ‎
n
ão sei o que ouvi, nem o que vi; sei só que lá estava uma
teatro. Não sei o que representaram, não sei o que ouvi, ‎
n
em o que vi; sei só que lá estava uma mulher, bela como tu
ue vi; sei só que lá estava uma mulher, bela como tudo qua‎
n
to passa mais puro à concepção do estatuário. Essa mulhe
tava uma mulher, bela como tudo quanto passa mais puro à co‎
n
cepção do estatuário. Essa mulher era a duquesa Eleonora.
concepção do estatuário. Essa mulher era a duquesa Eleo‎
n
ora... No outro dia vi-a num baile... Depois... Fora longo d
ção do estatuário. Essa mulher era a duquesa Eleonora... ‎
n
o outro dia vi-a num baile... Depois... Fora longo dizer-vos
io. Essa mulher era a duquesa Eleonora... No outro dia vi-a ‎
n
um baile... Depois... Fora longo dizer-vos: seis meses! conc
Eleonora... No outro dia vi-a num baile... Depois... Fora lo‎
n
go dizer-vos: seis meses! concebes? seis meses de agonia e d
num baile... Depois... Fora longo dizer-vos: seis meses! co‎
n
cebes? seis meses de agonia e desejo anelante, seis meses de
ora longo dizer-vos: seis meses! concebes? seis meses de ago‎
n
ia e desejo anelante, seis meses de amor com a sede da fera!
r-vos: seis meses! concebes? seis meses de agonia e desejo a‎
n
elante, seis meses de amor com a sede da fera! seis meses! c
s: seis meses! concebes? seis meses de agonia e desejo anela‎
n
te, seis meses de amor com a sede da fera! seis meses! como
meses de amor com a sede da fera! seis meses! como foram lo‎
n
gos! Um dia achei que era demais. Todo esse tempo havia pass
ia achei que era demais. Todo esse tempo havia passado em co‎
n
templação, em vê-la, ama-la e sonhá-la: apertei minhas m
empo havia passado em contemplação, em vê-la, ama-la e so‎
n
há-la: apertei minhas mãos jurando que isso não iria alé
em contemplação, em vê-la, ama-la e sonhá-la: apertei mi‎
n
has mãos jurando que isso não iria além, que era muito es
o, em vê-la, ama-la e sonhá-la: apertei minhas mãos jura‎
n
do que isso não iria além, que era muito esperar em vão e
, ama-la e sonhá-la: apertei minhas mãos jurando que isso ‎
n
ão iria além, que era muito esperar em vão e que se ela v
, que era muito esperar em vão e que se ela viria, como Gul‎
n
are aos pés do Corsário, a ele cabia ir ter com ela. Uma n
nare aos pés do Corsário, a ele cabia ir ter com ela. Uma ‎
n
oite tudo dormia no palácio do duque. A duquesa, cansada do
orsário, a ele cabia ir ter com ela. Uma noite tudo dormia ‎
n
o palácio do duque. A duquesa, cansada do baile, adormecia
a. Uma noite tudo dormia no palácio do duque. A duquesa, ca‎
n
sada do baile, adormecia num diva. A lâmpada de alabastro e
o palácio do duque. A duquesa, cansada do baile, adormecia ‎
n
um diva. A lâmpada de alabastro estremecia-lhe sua luz dour
iva. A lâmpada de alabastro estremecia-lhe sua luz dourada ‎
n
a testa pálida. Parecia uma fade que dormia ao luar... O re
do quarto agitou-se: um homem aí estava parado, absorto. Ti‎
n
ha a cabeça tão quente e febril e ele a repousava no porta
m homem aí estava parado, absorto. Tinha a cabeça tão que‎
n
te e febril e ele a repousava no portal. A fraqueza era cova
rto. Tinha a cabeça tão quente e febril e ele a repousava ‎
n
o portal. A fraqueza era covarde: e demais, esse homem compr
arde: e demais, esse homem comprara uma chave e uma hora a i‎
n
fâmia venal de um criado, esse homem jurava que nessa noite
mais, esse homem comprara uma chave e uma hora a infâmia ve‎
n
al de um criado, esse homem jurava que nessa noite gozaria a
a hora a infâmia venal de um criado, esse homem jurava que ‎
n
essa noite gozaria aquela mulher: fosse embora veneno, ele b
a infâmia venal de um criado, esse homem jurava que nessa ‎
n
oite gozaria aquela mulher: fosse embora veneno, ele beberia
urava que nessa noite gozaria aquela mulher: fosse embora ve‎
n
eno, ele beberia o mel daquela flor, o licor de escarlate da
ava que nessa noite gozaria aquela mulher: fosse embora vene‎
n
o, ele beberia o mel daquela flor, o licor de escarlate daqu
o mel daquela flor, o licor de escarlate daquela taça. Qua‎
n
to a esses prejuízos de honra e adultério, não riais dele
de escarlate daquela taça. Quanto a esses prejuízos de ho‎
n
ra e adultério, não riais deles — não que ele ria disso
ela taça. Quanto a esses prejuízos de honra e adultério, ‎
n
ão riais deles — não que ele ria disso. Amava e queria:
sses prejuízos de honra e adultério, não riais deles — ‎
n
ão que ele ria disso. Amava e queria: a sua vontade era com
s deles — não que ele ria disso. Amava e queria: a sua vo‎
n
tade era como a folha de um punhal — ferir ou estalar. Na
sso. Amava e queria: a sua vontade era como a folha de um pu‎
n
hal — ferir ou estalar. Na mesa havia um copo e um frasco
vontade era como a folha de um punhal — ferir ou estalar. ‎
n
a mesa havia um copo e um frasco de vinho, encheu o copo: er
ferir ou estalar. Na mesa havia um copo e um frasco de vi‎
n
ho, encheu o copo: era vinho espanhol... Chegou-se a ela, er
ir ou estalar. Na mesa havia um copo e um frasco de vinho, e‎
n
cheu o copo: era vinho espanhol... Chegou-se a ela, ergueu-a
sa havia um copo e um frasco de vinho, encheu o copo: era vi‎
n
ho espanhol... Chegou-se a ela, ergueu-a com suas roupas de
um copo e um frasco de vinho, encheu o copo: era vinho espa‎
n
hol... Chegou-se a ela, ergueu-a com suas roupas de veludo d
as roupas de veludo desatadas, seus cabelos a meio soltos ai‎
n
da entremeados de pedraria e flores, seus seios meio-nus, on
upas de veludo desatadas, seus cabelos a meio soltos ainda e‎
n
tremeados de pedraria e flores, seus seios meio-nus, onde os
tos ainda entremeados de pedraria e flores, seus seios meio-‎
n
us, onde os diamantes brilhavam como gotas de orvalho, ergue
nda entremeados de pedraria e flores, seus seios meio-nus, o‎
n
de os diamantes brilhavam como gotas de orvalho, ergueu-a no
dos de pedraria e flores, seus seios meio-nus, onde os diama‎
n
tes brilhavam como gotas de orvalho, ergueu-a nos braços, d
onde os diamantes brilhavam como gotas de orvalho, ergueu-a ‎
n
os braços, deu-lhe um beijo. Ao


29. Ésimo

Co‎
n
siderando uma lista de convidados para a festa, o n-ésimo c
Considera‎
n
do uma lista de convidados para a festa, o n-ésimo convidad
Considerando uma lista de co‎
n
vidados para a festa, o n-ésimo convidado irá receber um b
Considerando uma lista de convidados para a festa, o ‎
n
-ésimo convidado irá receber um brinde.
iderando uma lista de convidados para a festa, o n-ésimo co‎
n
vidado irá receber um brinde.
dados para a festa, o n-ésimo convidado irá receber um bri‎
n
de.

30. Dar com os burros n'água

Zezi‎
n
ho não aguentou tanta cervejas, deu com os burros n'água,
Zezinho ‎
n
ão aguentou tanta cervejas, deu com os burros n'água, foi
Zezinho não ague‎
n
tou tanta cervejas, deu com os burros n'água, foi a maior s
Zezinho não aguentou ta‎
n
ta cervejas, deu com os burros n'água, foi a maior sujeira.
Zezinho não aguentou tanta cervejas, deu com os burros ‎
n
'água, foi a maior sujeira.

31. Glauco

"Em muitos lugares, o ribeiro tomava co‎
n
ta de porção da mata, onde se embarrava, transformando-se
uitos lugares, o ribeiro tomava conta de porção da mata, o‎
n
de se embarrava, transformando-se em um largo açude glauco
iro tomava conta de porção da mata, onde se embarrava, tra‎
n
sformando-se em um largo açude glauco dos reflexos das mass
ava conta de porção da mata, onde se embarrava, transforma‎
n
do-se em um largo açude glauco dos reflexos das massas azin
ndo-se em um largo açude glauco dos reflexos das massas azi‎
n
havradas das folhagens". (Alberto Rangel, Sombras n'Água, p
ude glauco dos reflexos das massas azinhavradas das folhage‎
n
s". (Alberto Rangel, Sombras n'Água, p. 154)
reflexos das massas azinhavradas das folhagens". (Alberto Ra‎
n
gel, Sombras n'Água, p. 154)
assas azinhavradas das folhagens". (Alberto Rangel, Sombras ‎
n
'Água, p. 154)

32. Pq

Pq vc ‎
n
. veio.


33. Batalha de covadonga

A batalha de covado‎
n
ga ocorreu n século VIII.
A batalha de covadonga ocorreu ‎
n
século VIII.

34. Acrescer

A Lei ‎
n
. 6.515, de 26 de dezembro de 1977, deu nova redação ao al
A Lei n. 6.515, de 26 de dezembro de 1977, deu ‎
n
ova redação ao aludido dispositivo legal, introduzindo par
de 1977, deu nova redação ao aludido dispositivo legal, i‎
n
troduzindo parágrafo único que conferia à mulher o direit
, deu nova redação ao aludido dispositivo legal, introduzi‎
n
do parágrafo único que conferia à mulher o direito de "ac
ão ao aludido dispositivo legal, introduzindo parágrafo ú‎
n
ico que conferia à mulher o direito de "acrescer" aos seus
ido dispositivo legal, introduzindo parágrafo único que co‎
n
feria à mulher o direito de "acrescer" aos seus os apelidos

35. Cascão

Eu li uma revista sema‎
n
al n°100 do gibi do CASCÂO
Eu li uma revista semanal ‎
n
°100 do gibi do CASCÂO

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