Exemplos de
Ha
67 resultados encontrados
11. Jesurum
12. Onega
13. Comprimento
14. Ruindows
ora um ano pra iniciar !,ruindows fdp ta dando erro de novo,
! meu trabalho está todo perdido por causa desse ruindows
15. Taverna
io? You tremble, and look pale. Is not this something more t
n phantasy? What think you of it? Hamlet. Ato I. Shakespeare
ou tremble, and look pale. Is not this something more than p
ntasy? What think you of it? Hamlet. Ato I. Shakespeare I UM
, and look pale. Is not this something more than phantasy? W
t think you of it? Hamlet. Ato I. Shakespeare I UMA NOITE DO
ot this something more than phantasy? What think you of it?
mlet. Ato I. Shakespeare I UMA NOITE DO SÉCULO Bebamos! nem
g more than phantasy? What think you of it? Hamlet. Ato I. S
kespeare I UMA NOITE DO SÉCULO Bebamos! nem um canto de sau
z pesa negro naquelas pálpebras onde a beleza sigilou os ol
res da volúpia? — Cala-te, Johann! enquanto as mulheres d
nde a beleza sigilou os olhares da volúpia? — Cala-te, Jo
nn! enquanto as mulheres dormem e Arnold — o louro, cambal
onias do povo que morre... aos soluços que seguem as mortal
s do cólera! — O cólera! e que importa? Não há por ora
£o há por ora vida bastante nas veias do homem? não borbul
a febre ainda as ondas do vinho? não reluz em todo o seu f
fumo e a imagem do idealismo, e o transunto de tudo quanto
mais vaporoso naquele espiritualismo que nos fala da imorta
nos fala da imortalidade da alma! e pois, ao fumo das Antil
s, a imortalidade da alma! — Bravo! bravo! Um urrah! trÃp
uele homem? Imortalidade da alma! e por que também não son
r a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não mil v
as, que é um sonho tudo isso! No outro tempo o sonho da min
cabeceira era o espÃrito puro ajoelhado no seu manto argê
tempo o sonho da minha cabeceira era o espÃrito puro ajoel
do no seu manto argênteo, num oceano de aromas e luzes! Ilu
a jangada do náufrago, no cadafalso, no deserto, sempre ban
do do suor frio do terror e que vem a crença em Deus! Crer
, se entendeis por ele os Ãdolos que os homens ergueram ban
dos de sangue e o fanatismo beija em sua inanimação de má
quando me vierdes falar em poesia eu vos direi: aà há fol
s inspiradas pela natureza ardente daquela terra como nem Ho
a como nem Homero as sonhou, como a humanidade inteira ajoel
da sobre os túmulos do passado nunca mais lembrará! Mas, q
: mentiram como as miragens do deserto! — Estas ébrio, Jo
nn! O ateÃsmo é a insânia como o idealismo mÃstico de Sc
gam-no: Ao Deus Pã da natureza, aquele que a antigüidade c
mou Baco o filho das coxas de um deus e do amor de uma mulhe
ho das coxas de um deus e do amor de uma mulher, e que nos c
mamos melhor pelo seu nome — o vinho!... — Ao vinho! ao
uando as cabeças queimam e os cotovelos se estendem na toal
molhada de vinho, como os braços do carniceiro no cepo got
as cabeças queimam e os cotovelos se estendem na toalha mol
da de vinho, como os braços do carniceiro no cepo gotejante
tásticos como Hoffmann os delirava ao clarão dourado do Jo
nnisberg! — Uma história medonha, não, Archibald? falou
ao clarão dourado do Johannisberg! — Uma história medon
, não, Archibald? falou um moço pálido que a esse reclamo
daà um canto se derramava. Não era só uma voz melodiosa:
via naquele cantar um como choro de frenesi, um como gemer d
to a noite nos cemitérios cantando a nênia das flores murc
s da morte. Depois o canto calou-se. A mulher apareceu na po
calou-se. A mulher apareceu na porta. Parecia espreitar se
via alguém nas ruas. Não viu a ninguém: saiu. Eu segui-a.
os das mulheres nada me saciava: no sono da saciedade me vin
aquela visão... Uma noite, e após uma orgia, eu deixara d
dormida no leito dela a condessa Bárbara. Dei um último ol
r àquela forma nua e adormecida com a febre nas faces e a l
enas que a cabeça me escaldava de embriaguez. As taças tin
m ficado vazias na mesa: nos lábios daquela criatura eu beb
eaberto. Abri-o: era o de uma moça. Aquele branco da mortal
, as grinaldas da morte na fronte dela, naquela tez lÃvida
©rio? Cerrei as portas da igreja, que, ignoro por que, eu ac
ra abertas. Tomei o cadáver nos meus braços para fora do c
era já a morte: era um desmaio. No aperto daquele abraço
via contudo alguma coisa de horrÃvel. O leito de lájea ond
gelado em que sentem-se os membros tolhidos, e as faces ban
das de lágrimas alheias sem poder revelar a vida! A moça r
tério da igreja que aà dormira de ébrio, esquecido de fec
r a porta . SaÃ. Ao passar a praça encontrei uma patrulha.
char a porta . SaÃ. Ao passar a praça encontrei uma patrul
. — Que levas a� A noite era muito alta: talvez me cress
ite era muito alta: talvez me cressem um ladrão. — É min
mulher que vai desmaiada... — Uma mulher!... Mas essa rou
elos da moça. Se eu sentisse o estalar de um beijo... o pun
l já estava nu em minhas mãos frias... — Boa noite, moç
tisse o estalar de um beijo... o punhal já estava nu em min
s mãos frias... — Boa noite, moço: podes seguir, disse e
som que lhe saiu da boca foi um grito de medo... Mal eu fec
ra a porta, bateram nela. Era um bando de libertinos meus co
ainda. A turvação da embriaguez fez que não notassem min
ausência. Quando entrei no quarto da moça vi-a erguida. R
a. Ria de um rir convulso como a insânia, e frio como a fol
de uma espada. Trespassava de dor o ouvi-la. Dois dias e du
elÃrio. A noite saÃ; fui ter com um estatuário que trabal
va perfeitamente em cera, e paguei-lhe uma estátua dessa vi
cobriam. Um dia o estatuário me trouxe a sua obra. Paguei-l
e paguei o segredo... — Não te lembras, Bertram, de uma
ferno que não! por meu pai que era conde e bandido, por min
mãe que era a bela Messalina das ruas, pela perdição que
ao pescoço uma grinalda de flores mirradas. —Vede-la murc
e seca como o crânio dela! III BERTRAM But why should I fo
ould I for others groan, When none will sigh for me! Childe
rold, I. Byron Um outro conviva se levantou. Era uma cabeça
s uma história que começa pela lembrança desta mulher...
via em Cadiz uma donzela... linda daquele moreno das Andaluz
das Andaluzas que não há vê-las sob as franjas da mantil
acetinada, com as plantas mimosas, as mãos de alabastro, o
as plantas mimosas, as mãos de alabastro, os olhos que bril
m e os lábios de rosa d'Alexandria sem delirar sonhos delas
nunca pude esquecer-vos! Senhores! aà temos vinho de Espan
, enchei os copos: — à saúde das Espanholas!... . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . Amei muito essa moça, c
mava-se Ângela. Quando eu estava decidido a casar-me com el
ança eu sorvi-lhe o primeiro beijo, tive de partir da Espan
para Dinamarca onde me chamava meu pai. Foi uma noite de so
ro beijo, tive de partir da Espanha para Dinamarca onde me c
mava meu pai. Foi uma noite de soluços e lágrimas, de chor
leito e agradeceu a Deus ainda ver-me, pôs as mãos na min
cabeça, banhou-me a fronte de lágrimas — eram as últim
mas era de saudades de Ângela... Logo que pude reduzir min
fortuna a dinheiro pus-la no banco de Hamburgo, e parti par
ue pude reduzir minha fortuna a dinheiro pus-la no banco de
mburgo, e parti para a Espanha. Quando voltei. Ângela estav
a dinheiro pus-la no banco de Hamburgo, e parti para a Espan
. Quando voltei. Ângela estava casada e tinha um filho... C
i para a Espanha. Quando voltei. Ângela estava casada e tin
um filho... Contudo meu amor não morreu! Nem o dela! Muito
oite, dois vultos alvejavam nas sombras de um jardim, as fol
s tremiam ao ondear de um vestido, as brisas soluçavam aos
essa noite seguiu-se outra, outra... e muitas noites as fol
s sussurraram ao roçar de um passo misterioso, e o vento se
cortinas brancas a sombra do anjo. Quando passei, uma voz c
mou-me. Entrei. — Ângela com os pés nus, o vestido solto
” Ângela com os pés nus, o vestido solto, o cabelo desgren
do e os olhos ardentes tomou-me pela mão... Senti-lhe a mã
ão úmida.... Era escura a escada que subimos: passei a min
mão molhada pela dela por meus lábios . Tinha saibo de sa
... Era escura a escada que subimos: passei a minha mão mol
da pela dela por meus lábios . Tinha saibo de sangue. — S
passei a minha mão molhada pela dela por meus lábios . Tin
saibo de sangue. — Sangue, Ângela! De quem é esse sangu
r-me: toquei numa mesa. Mas ao passar-lhe a mão senti-a ban
da de umidade: além senti uma cabeça fria como neve e molh
ada de umidade: além senti uma cabeça fria como neve e mol
da de um lÃquido espesso e meio coagulado. Era sangue... Qu
. . . . . . . . . . . . . . . . . Foi uma vida insana a min
com aquela mulher! Era um viajar sem fim. Ângela vestia-se
pede de Deus sob o teto do velho fidalgo, desonrei-lhe a fil
, roubei-a, fugi com ela... E o velho teve de chorar suas cÃ
i-a, fugi com ela... E o velho teve de chorar suas cãs manc
das na desonra de sua filha, sem poder vingar-se. Depois enj
lho teve de chorar suas cãs manchadas na desonra de sua fil
, sem poder vingar-se. Depois enjoei-me dessa mulher. A saci
escura e eu chegara só na praia. Subi num rochedo: daà min
última voz foi uma blasfêmia, meu último adeus uma maldi
do afogo o anelo da vida acordou-se em mim. A princÃpio tin
sido uma cegueira, uma nuvem ante meus olhos, como aos daqu
s que remavam mar em fora. AÃ soube eu que meu salvador tin
morrido afogado por minha culpa. Era uma sina, e negra; e p
AÃ soube eu que meu salvador tinha morrido afogado por min
culpa. Era uma sina, e negra; e por isso ri-me; ri-me, enqu
âncora. O comandante era um belo homem. Pelas faces vermel
s caiam-lhe os crespos cabelos loiros onde a velhice alvejav
ze-me teu nome e tua história. — Meu nome é Bertram. Min
história? escutai: o passado é um túmulo! Perguntai ao s
a um nome — e não mais! O comandante franziu as sobrancel
s, e passou adiante para comandar a manobra. O comandante tr
o dela se descobriam respeitosos. Nunca ninguém lhe vira ol
res de orgulho, nem lhe ouvira palavras de cólera: era uma
garrida corveta — entre aquele homem pois e aquela madona
via um amor de homem como palpita o peito que longas noites
rinheiros seus amores singelos: eram moças loiras da Bretan
e da Normandia, ou alguma espanhola de cabelos negros vista
m, muitas faces ásperas e tostadas ao sol do mar que se ban
ram de lágrimas... Voltemos a história. — O comandante a
teza e sua palidez, ela sorria as vezes quando cismava sozin
, mas era um sorrir tão triste que doÃa. Coitada! Um poeta
i-me deles e de mim; e os atirei ao mar... Era a última fol
da minha virgindade que lançava ao esquecimento... Agora,
s e de mim; e os atirei ao mar... Era a última folha da min
virgindade que lançava ao esquecimento... Agora, enchei os
desse luar, ao fresco dessa noite, mil beijos nas faces mol
das de lágrimas, como se bebe o orvalho de um lÃrio cheio.
onhecido como uma luva de duelo. O barco que até então tin
seguido rumo oposto ao nosso e vinha proa contra nossa proa
rco que até então tinha seguido rumo oposto ao nosso e vin
proa contra nossa proa virou de bordo e apresentou-nos seu
s ares. Era uma cena pavorosa ver entre aquela fogueira de c
mas, ao estrondo da pólvora, ao reverberar deslumbrador do
torcendo-se em maldições. A uma légua da cena do combate
via uma praia bravia, cortada de rochedos AÃ se salvaram os
leito do mar. Quando acordei um dia desse sonho, o navio tin
encalhado num banco de areia: o ranger da quilha a morder n
mar. Quando acordei um dia desse sonho, o navio tinha encal
do num banco de areia: o ranger da quilha a morder na areia
o navio tinha encalhado num banco de areia: o ranger da quil
a morder na areia gelou a todos... Meu despertar foi a um g
te, ele e dois marinheiros… Alguns dias comemos umas bolac
s repassadas da salsugem da água do mar. Depois tudo o que
ue é o homem? é a escuma que ferve hoje na torrente e aman
desmaia, alguma coisa de louco e movediço como a vaga, de
r das agonias nos grisalhou os cabelos antes do tempo e murc
ram, como nossas faces, as nossas esperanças, oscilamos ent
do velho, gelado e ermo despido como um cadáver que se ban
antes de dar a sepultura! Miséria! loucura! — Muito bem!
velhice lhe cavava no mar da vida... Sob espessas sobrancel
s grisalhas lampejavam-lhe os olhos pardos e um espesso bigo
he cavava no mar da vida... Sob espessas sobrancelhas grisal
s lampejavam-lhe os olhos pardos e um espesso bigode lhe cob
a lá fora, a chuva caia a cântaros, a tempestade era medon
, entrei. Boa-noite, senhores! se houver mais uma taça na v
ida. Fui poeta e como poeta cantei. Fui soldado e banhei min
fronte juvenil nos últimos raios de sol da águia de Water
raios de sol da águia de Waterloo. Apertei ao fogo da batal
a mão do homem do século. Bebi numa taverna com Bocage â€
na Itália sobre o túmulo de Dante e fui a Grécia para son
r como Byron naquele túmulo das glórias do passado. — Qu
febre — e uma agonia de poeta... Dela, tenho uma rosa murc
e a fita que prendia seus cabelos. Dele olhai... O velho ti
o uma rosa murcha e a fita que prendia seus cabelos. Dele ol
i... O velho tirou do bolso um embrulho: era um lençol verm
! gritaram em torno: és um profanador de sepulturas? — Ol
, moço, se entendes a ciência de Gall e Spurzheim, dize-me
€” Talvez um poeta... talvez um louco. — Muito bem! adivin
ste. Só erraste não dizendo que talvez ambas as coisas a u
osa de Dante, nas orgias de Marlowe, no peregrinar de Byron
via uma sombra da doença de Hamlet: quem sabe? — Mas a qu
lowe, no peregrinar de Byron havia uma sombra da doença de
mlet: quem sabe? — Mas a que vem tudo isso? — Não brada
es — miséria e loucura!... vós, almas onde talvez borbul
va o sopro de Deus, cérebros que a luz divindade gênio esc
rança do cérebro que ardeu nesse crânio, da alma que aÃ
bitou, do poeta louco — Werner! e eu bradarei ainda uma ve
— Eu vos dizia que ia passar-se uma coisa horrÃvel: não
via mais alimentos, e no homem despertava a voz do instinto,
imentos, e no homem despertava a voz do instinto, das entran
s que tinham fome, que pediam seu cevo como o cão do matado
no homem despertava a voz do instinto, das entranhas que tin
m fome, que pediam seu cevo como o cão do matadouro, fosse
criatura perfeita? Estatuário sublime, Deus esgotou no tal
r desse mármore todo o seu esmero. Prometeu divino, encheu-
o. Ergueu-o pela mão, mostrou-lhe o mundo do alto da montan
, como Satã quarenta séculos depois o fez a Cristo, e diss
so e belo — vales e montes, águas do mar que espumam, fol
s das florestas que tremem e sussurram como as asas dos meus
no véu purpúreo do crepúsculo, dourei-to aos raios de min
face. Ei-lo rei da terra! banha a fronte olÃmpica nessas b
, dourei-to aos raios de minha face. Ei-lo rei da terra! ban
a fronte olÃmpica nessas brisas, nesse orvalho, na escuma
essas brisas, nesse orvalho, na escuma dessas cataratas. Son
como a noite, canta como os anjos, dorme entre as flores! O
como a noite, canta como os anjos, dorme entre as flores! Ol
! entre as folhas floridas do vale dorme uma criatura branca
nta como os anjos, dorme entre as flores! Olha! entre as fol
s floridas do vale dorme uma criatura branca como o véu das
oridas do vale dorme uma criatura branca como o véu das min
s virgens, loira como o reflexo das minhas nuvens, harmonios
como o véu das minhas virgens, loira como o reflexo das min
s nuvens, harmoniosa como as aragens do céu nos arvoredos d
das minhas virgens, loira como o reflexo das minhas nuvens,
rmoniosa como as aragens do céu nos arvoredos da terra. É
— cair assim com as asas torpes e verminosas no lodo das c
rnecas? Poeta! porque no meio do arroubo mais sublime do esp
criatura! — Don Juan! porque choras a esse beijo morno de
idea que desmaia-te nos braços?!... a prostituta vender-tos
ado na alma se infunde no lodo da realidade, se revolve no c
rco e ache ainda uma convulsão infame pare dizer — sou fe
adáver, cujos peitos nus arquejavam como a agonia, cujos ol
res fundos e sombrios se injetavam de sangue como a loucura.
ia, o homem ajoelhou-se, chorou, gemeu a meus pés... — Ol
i, dizia o miserável, esperemos até amanhã... Deus terá
Deus terá compaixão de nos... Por vossa mãe, pelas entran
s de vossa mãe! por Deus se ele existe! deixai, deixai-me a
ao longe parecem fugir! Pobre louco! Eu ri-me do velho. Tin
as entranhas em fogo. Morrer hoje, amanhã, ou depois... tu
recem fugir! Pobre louco! Eu ri-me do velho. Tinha as entran
s em fogo. Morrer hoje, amanhã, ou depois... tudo me era in
anhã, ou depois... tudo me era indiferente, mas hoje eu tin
fome, e ri-me porque tinha fome. O velho lembrou-me que me
era indiferente, mas hoje eu tinha fome, e ri-me porque tin
fome. O velho lembrou-me que me acolhera a seu bordo, por p
tremem diante da caveira fria da morte! Eu ri-me porque tin
fome. Então o homem ergueu-se. A fúria levantou nele com
dois dias... Depois, as aves do mar já baixavam para partil
r minha presa; e às minhas noites fastientas uma sombra vin
as... Depois, as aves do mar já baixavam para partilhar min
presa; e às minhas noites fastientas uma sombra vinha recl
es do mar já baixavam para partilhar minha presa; e às min
s noites fastientas uma sombra vinha reclamar sua ração de
r minha presa; e às minhas noites fastientas uma sombra vin
reclamar sua ração de carne humana... Lancei os restos ao
ulsões para sentir ainda o mel fresco da voluptuosidade ban
r-nos os lábios... Era o gozo febril que podem ter duas cri
ecia-ma nas mãos pálidas, dizendo que era vinho. As gargal
das frias vinham mais de entuviada... Estava louca. Não dor
os pálidas, dizendo que era vinho. As gargalhadas frias vin
m mais de entuviada... Estava louca. Não dormi, não podia
parecia fogo, meus lábios secos e estalados apenas se orval
vam de sangue. Tinha febre no cérebro... e meu estômago ti
ábios secos e estalados apenas se orvalhavam de sangue. Tin
febre no cérebro... e meu estômago tinha fome. Tinha fome
am de sangue. Tinha febre no cérebro... e meu estômago tin
fome. Tinha fome como a fera. Apertei-a nos meus braços, o
. Tinha febre no cérebro... e meu estômago tinha fome. Tin
fome como a fera. Apertei-a nos meus braços, oprimi-lhe no
ra. Apertei-a nos meus braços, oprimi-lhe nos beiços a min
boca em fogo, apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era ain
pálido como suas roupas brancas, seminu, com os cabelos ban
dos de água; eu via-o erguer-se na escuma das vagas, desapa
— Não: quando contavas tua história, lembrava-me uma fol
da vida, folha seca e avermelhada como as do outono e que o
o contavas tua história, lembrava-me uma folha da vida, fol
seca e avermelhada como as do outono e que o vento varreu.
stória, lembrava-me uma folha da vida, folha seca e avermel
da como as do outono e que o vento varreu. — Uma história
ue o vento varreu. — Uma história? — Sim: e uma das min
s historias. Sabes, Bertram, eu sou pintor... É uma lembran
a um desses velhos sublimes, em cujas cabeças as cãs semel
m o diadema prateado do gênio. Velho já, casara em segunda
ivia de servir de modelo. O fato e que ele a queria como fil
, como Laura, a filha única de seu primeiro casamento, Laur
elo. O fato e que ele a queria como filha, como Laura, a fil
única de seu primeiro casamento, Laura!... corada como uma
inta anos lá vão, que ainda os cabelos e as faces me não
viam desbotado como nesses longos quarenta e dois anos de vi
o Rafael se retratou no quadro da galeria Barberini. Eu tin
quase a idade da mulher do mestre. Nauza tinha vinte e eu t
erini. Eu tinha quase a idade da mulher do mestre. Nauza tin
vinte e eu tinha dezoito anos. Amei-a; mas meu amor era pur
uase a idade da mulher do mestre. Nauza tinha vinte e eu tin
dezoito anos. Amei-a; mas meu amor era puro como meus sonho
mbalavam aos céus da Itália. Como eu o disse: o mestre tin
uma filha chamada Laura. Era uma moca pálida, de cabelos c
os céus da Itália. Como eu o disse: o mestre tinha uma fil
chamada Laura. Era uma moca pálida, de cabelos castanhos e
éus da Itália. Como eu o disse: o mestre tinha uma filha c
mada Laura. Era uma moca pálida, de cabelos castanhos e olh
às vezes, quando o pejo a incendia, duas rosas lhe avermel
vam a face e se destacavam no fundo de mármore. Laura parec
ando eu ia deitar-me, ao passar pelo corredor escuro com min
lâmpada,, uma sombra me apagava a luz e um beijo me pousav
s da madrugada, me enlouqueceu... Todas as manhãs Laura vin
a meu quarto... Três meses passaram assim. Um dia entrou e
seu quarto. Nunca mais tornou a falar-me em casamento. Que
via de eu fazer? contar tudo ao pai e pedi-la em casamento?
as noites passeando no escuro. Já não pintava. Vendo a fil
que morria aos sons secretos de uma harmonia de morte, que
pintava. Vendo a filha que morria aos sons secretos de uma
rmonia de morte, que empalidecia cada vez mais, o misérrimo
mesmo: eram sempre noites de esperança e de sede que me ban
vam de lágrimas o travesseiro. Só as vezes a sombra de um
das essas névoas ... Uma noite... foi horrÃvel... vieram c
mar-me: Laura morria. Na febre murmurava meu nome e palavras
e. Ergueu-se branca, com a face úmida de um suor copioso, c
mou-me. Sentei-me junto do leito dela. Apertou minha mão na
pioso, chamou-me. Sentei-me junto do leito dela. Apertou min
mão nas suas mãos frias e murmurou em meus ouvidos: — G
otas de uma bebida, estorceu-se no leito, lÃvida, fria, ban
da de suor gelado, e arquejou... Era o último suspiro. Um a
m para mim. O velho parecia endoidecido. Todas as noites fec
va-se no quarto onde morrera Laura: levava aà a noite toda
pois; perdoai-me se vos ofendi; meu amor é uma loucura, min
vida é uma desesperança — o que me resta? Adeus, irei l
s lábios. Quando ergui a cabeça, eu a vi: ela estava debul
da em lágrimas. — Nauza! Nauza! uma palavra, tu me amas?
es que o mestre passava soluçando no leito vazio de sua fil
, eu as passava no leito dele, nos braços de Nauza. Uma noi
stre conversou comigo friamente. Lamentou a falta de sua fil
, mas sem uma lágrima. Mas sobre o passado na noite, nem pa
a que tudo vira c tudo ouvira, que se acordara e sentira min
falta no leito, que ouvira esses soluços e gemidos, e corr
is da ceia, o mestre Walsh tomou sua capa e uma lanterna e c
mou-me para acompanhá-lo. Tinha de sair fora da cidade e nÃ
sua capa e uma lanterna e chamou-me para acompanhá-lo. Tin
de sair fora da cidade e não queria ir só. SaÃmos juntos
. SaÃmos juntos: a noite era escura e fria. O outono desfol
ra as árvores e os primeiros sopros do inverno rugiam nas f
as árvores e os primeiros sopros do inverno rugiam nas fol
s secas do chão. Caminhamos juntos muito tempo: cada vez ma
os sopros do inverno rugiam nas folhas secas do chão. Camin
mos juntos muito tempo: cada vez mais nos entranhávamos pel
s muito tempo: cada vez mais nos entranhávamos pelas montan
s, cada vez o caminho era mais solitário. O velho parou. Er
mais solitário. O velho parou. Era na fralda de uma montan
. À direita o rochedo se abria num trilho: à esquerda as p
ssos pés a cada passada se despegavam e rolavam pelo despen
deiro e, instantes depois, se ouvia um som como de água ond
o. Godofredo tomou a lanterna e seguiu para o cume da montan
: eu sentei-me no caminho à sua espera: vi aquela luz ora p
quando a porta abriu-se de novo uma mulher lÃvida e desgren
da apareceu com um facho na mão. A porta fechou-se. Alguns
velho era casado com uma moça bela. De outras núpcias tin
uma filha bela também Um aprendiz — um miserável que el
casado com uma moça bela. De outras núpcias tinha uma fil
bela também Um aprendiz — um miserável que ele erguera
ele erguera da poeira, como o vento às vezes ergue uma fol
, mas que ele podia reduzir a ela quando quisesse… Eu estr
e podia reduzir a ela quando quisesse… Eu estremeci, os ol
res do velho pareciam ferir-me. — Nunca ouviste essa histÃ
om, se houvesse um castigo pior que a morte, eu to daria. Ol
esse despenhadeiro! É medonho! se o visses de dia, teus ol
e um castigo pior que a morte, eu to daria. Olha esse despen
deiro! É medonho! se o visses de dia, teus olhos se escurec
m túmulo seguro; e guardará o segredo, como um peito o pun
l. Só os corvos irão lá ver-te, só os corvos e os vermes
me de cadáver… Eu estava ali pendente junto à morte. Tin
só a escolher o suicÃdio ou ser assassinado. Matar o velh
estava... Só me restaria morrer com ele, arrastá-lo na min
queda. Mas para que? E curvei-me no abismo: tudo era negro,
o lá gemia embaixo nos ramos desnudos, nas urzes, nos espin
is ressequidos, e a torrente lá chocalhava no fundo escuman
as urzes, nos espinhais ressequidos, e a torrente lá chocal
va no fundo escumando nas pedras. Eu tive medo. Orações, a
sa, fraqueja, sua, esfria... Era horrÃvel: ramo a ramo, fol
por folha os arbustos me estalavam nas mãos, as raÃzes se
ja, sua, esfria... Era horrÃvel: ramo a ramo, folha por fol
os arbustos me estalavam nas mãos, as raÃzes secas que sa
estalavam nas mãos, as raÃzes secas que saiam pelo despen
deiro estalavam sobre meu peso e meu peito sangrava nos espi
eiro estalavam sobre meu peso e meu peito sangrava nos espin
is. A queda era muito rápida… De repente não senti mais
o acordei estava junto a uma cabana de camponeses que me tin
m apanhado junto da torrente, preso nos ramos de uma azinhei
i estava junto a uma cabana de camponeses que me tinham apan
do junto da torrente, preso nos ramos de uma azinheira gigan
cão, tudo o que houvesse mais abjeto num homem que se humil
— tudo! — contanto que ele me perdoasse. Viver com aque
me parecia impossÃvel. Parti pois: no caminho topei um pun
l. Ergui-o: era o do mestre. Veio-me então uma idéia de vi
©ia de vingança e de soberba. Ele quisera matar-me, ele tin
rido à minha agonia e eu havia ir chorar-lhe ainda aos pé
§a e de soberba. Ele quisera matar-me, ele tinha rido à min
agonia e eu havia ir chorar-lhe ainda aos pés para ele rep
. Ele quisera matar-me, ele tinha rido à minha agonia e eu
via ir chorar-lhe ainda aos pés para ele repelir-me ainda,
e amanhã procurar outra vingança mais segura?... Eu humil
r-me quando ele me tinha abatido! Os cabelos me arrepiaram n
a vingança mais segura?... Eu humilhar-me quando ele me tin
abatido! Os cabelos me arrepiaram na cabeça, e suor frio m
lava pelo rosto. Quando cheguei a casa do mestre achei-a fec
da. Bati... não abriram. O jardim da casa dava para a rua:
a deserto e as portas que davam para ele estavam também fec
das. Uma delas era fraca: com pouco esforço arrombei-a. Ao
só o eco respondeu nas salas. Todas as janelas estavam fec
das: nem uma lamparina acesa. Caminhei tateando ate a sala d
. Ao pé estava um frasco vazio. Depois eu o soube — a vel
da cabana era uma mulher que vendia veneno e fora ela decer
keep time And makes a healthful music: It is not madness. T
t I have utter'd. Hamlet. Shakespeare — E tu, Hermann! Che
time And makes a healthful music: It is not madness. That I
ve utter'd. Hamlet. Shakespeare — E tu, Hermann! Chegou a
a healthful music: It is not madness. That I have utter'd.
mlet. Shakespeare — E tu, Hermann! Chegou a tua vez. Um po
ful music: It is not madness. That I have utter'd. Hamlet. S
kespeare — E tu, Hermann! Chegou a tua vez. Um por um evoc
nódoa de sangue. Fala que chegou tua vez. — Claudius son
algum soneto ao jeito do Petrarca, alguma auréola de purez
itos puros da Messiada! disse entre uma fumaça e uma gargal
da Johann erguendo a cabeça da mesa. — Pois bem! quereis
ros da Messiada! disse entre uma fumaça e uma gargalhada Jo
nn erguendo a cabeça da mesa. — Pois bem! quereis um hist
oras de perdição que lidou com ele. Sabei-las... essas min
s nuvens do passado, leste-lo à farta o livro desbotado de
uvens do passado, leste-lo à farta o livro desbotado de min
existência libertina. Se o não lembrásseis, a primeira m
lher das ruas pudera conta-lo. Nessa torrente negra que se c
ma a vida, e que corre para o passado enquanto nos caminhamo
chama a vida, e que corre para o passado enquanto nos camin
mos para o futuro, também desfolhei muitas crenças, e lanc
também desfolhei muitas crenças, e lancei despidas as min
s roupas mais perfumadas, para trajar a túnica da Saturnal!
s: uma dessas coisas que se contêm com os cotovelos na toal
vermelha, e os lábios borrifados de vinho e saciados de be
ssas coisas que se contêm com os cotovelos na toalha vermel
, e os lábios borrifados de vinho e saciados de beijos... M
tes um dia correr naquele abismo uma onda de ouro e redemoin
r-lhe no fundo, como um mar de esperanças que se embate na
eai-la melhor a loucura que nos delira naqueles jogos de mil
res de homens, onde fortuna, aspirações, a vida mesma vão
mplexo de misérias e desejos, de crimes e virtudes que se c
ma a existência se joga numa parelha de cavalos! Apostei co
mes e virtudes que se chama a existência se joga numa parel
de cavalos! Apostei como homem a quem não doera empobrecer
idade do veneno de que fala Byron. Meu lance no turf foi min
fortuna inteira. Eu era rico, muito rico então: em Londres
ões derramava-o eu no leito das perdidas e no chão das min
s orgias. No instante em que as corridas iam começar, em qu
cavalo negro, com as roupas de veludo, as faces vivas, o ol
r ardente entre o desdém dos cÃlios, transluzindo a rainha
har ardente entre o desdém dos cÃlios, transluzindo a rain
em todo aquele ademã soberbo: vÃssei-la bela na sua belez
e ademã soberbo: vÃssei-la bela na sua beleza plástica e
rmônica, linda nas suas cores puras e acetinadas, nos cabel
de amazona: vÃssei-la assim e, à fé, senhores, que não
vÃeis rir de escárnio como rides agora! — Romantismo! de
os secos de Lovelace e na tua insensibilidade de D. Juan ven
a poesia ainda passar-te um beijo! — Ride, sim! misérrim
s de chuvas de D. Juan —o libertino! Insano, que nunca son
stes Lovelace sem sua máscara talvez chorando Clarisse Harl
onhastes Lovelace sem sua máscara talvez chorando Clarisse
rlowe, pobre anjo, cujas asas brancas ele ia desbotar maldiz
mor uma infâmia e um crime. Mil vezes insanos que nunca son
stes o Espanhol acordando no lupanar, passando a mão pela f
um pugilo de homens pálidos entende, uma escada de sons e
rmonias que aquelas almas loucas parecem idéias e lhes desp
despertam ilusões como a lua as sombras... Isto no que se c
ma os poetas. Agora, no ideal, na mulher, o ressaibo do últ
mpina. Silêncio! és como essas plantas que nascem e mergul
m no mar morto: cobre-as uma cristalização calcária, enfe
, enfezam-se e mirram. A poesia, eu to direi também por min
vez, é o vôo das aves da manhã no banho morno das nuvens
© o vôo das aves da manhã no banho morno das nuvens vermel
s da madrugada, é o cervo que se role no orvalho da montanh
as da madrugada, é o cervo que se role no orvalho da montan
relvosa, que se esquece da morte de amanhã, da agonia de o
o entende: são palavras, palavras e palavras, como o disse
mlet; e tudo isso é inanido e vazio como uma caveira seca,
erra que o sol no crepúsculo irisa de mil cores, e que se c
mam as nuvens, ou essa fada zombadora e nevoenta que se cham
chamam as nuvens, ou essa fada zombadora e nevoenta que se c
ma a poesia! — A história! a historia! Claudius, não vê
bem, contarei o resto da história. No fim desse dia eu tin
dobrado minha fortuna. No dia seguinte eu a vi: era no teat
o resto da história. No fim desse dia eu tinha dobrado min
fortuna. No dia seguinte eu a vi: era no teatro. Não sei o
foram longos! Um dia achei que era demais. Todo esse tempo
via passado em contemplação, em vê-la, ama-la e sonhá-la
m contemplação, em vê-la, ama-la e sonhá-la: apertei min
s mãos jurando que isso não iria além, que era muito espe
o quarto agitou-se: um homem aà estava parado, absorto. Tin
a cabeça tão quente e febril e ele a repousava no portal.
A fraqueza era covarde: e demais, esse homem comprara uma c
ve e uma hora a infâmia venal de um criado, esse homem jura
ele ria disso. Amava e queria: a sua vontade era como a fol
de um punhal — ferir ou estalar. Na mesa havia um copo e
so. Amava e queria: a sua vontade era como a folha de um pun
l — ferir ou estalar. Na mesa havia um copo e um frasco de
era como a folha de um punhal — ferir ou estalar. Na mesa
via um copo e um frasco de vinho, encheu o copo: era vinho e
draria e flores, seus seios meio-nus, onde os diamantes bril
vam como gotas de orvalho, ergueu-a nos braços, deu-lhe um
16. Folclore
17. Putana
18. Inocuidade
"Foi em visita a Gilo, acompanhado do jornal israelense "
'aretz", que o prefeito falou sobre a suposta inocuidade da
19. Zela
"...aà então que ela tropeçou e deu de cara na vitrine?
ha ha, que zela!" "Eu não gosto de andar com o Caio, ele s
..aà então que ela tropeçou e deu de cara na vitrine? Ha
ha, que zela!" "Eu não gosto de andar com o Caio, ele semp
à então que ela tropeçou e deu de cara na vitrine? Ha ha
, que zela!" "Eu não gosto de andar com o Caio, ele sempre
20. Apx
21. Pragana
22. Bololô
23. Nanocompósito
Nanoparticulas de HA(esferas) e beta-TCP(agul
s) para fabricação de Scaffolds em engenharia tecidual.