Exemplos de
C
561 resultados encontrados
41. Mentorear
s a quem você esteja mentoreando para fazer perguntas difí
eis sobre as realidades de sua liderança. " (JOHN C. MAXWEL
as difíceis sobre as realidades de sua liderança. " (JOHN
. MAXWELL - O Livro de Ouro da Liderança - RJ: Thomas Nelso
42. Equidistante
O ponto A e B são equidistantes à
43. Status
Moro em um bairro pobre meus status é de
lasse c. Fui promovido mudei para um bairro nobre, meu statu
Moro em um bairro pobre meus status é de classe
. Fui promovido mudei para um bairro nobre, meu status mudou
omovido mudei para um bairro nobre, meu status mudou para a
lasse b. Meu patrão me propôs sociedade em seus negócios,
meu status mudou para a classe b. Meu patrão me propôs so
iedade em seus negócios, portanto meu status é de classe a
a a classe b. Meu patrão me propôs sociedade em seus negó
ios, portanto meu status é de classe a.
44. Silício
o mais encontrado na Terra, o 1º é o oxigênio. Obs: não
onfundir com ¨cilício¨ (com ¨c¨) (VIDE CILÍCIO)
45. Transão
46. -qq
Como vc vai ir pra festa? ;p B: Slá, voando -qq A: Tá brin
ando né? -q B: Não, é serio, eu posso voar vc nao sabia?
A: Tá brincando né? -q B: Não, é serio, eu posso voar v
nao sabia? '-' A: Ah claro, e eu tenho visao raio laser -qq
-q B: Não, é serio, eu posso voar vc nao sabia? '-' A: Ah
laro, e eu tenho visao raio laser -qq B: E eu sou o chuck no
A: Ah claro, e eu tenho visao raio laser -qq B: E eu sou o
huck norris -n A: Opa, agora eu te pego -nnn B: vc é gay? -
Ah claro, e eu tenho visao raio laser -qq B: E eu sou o chu
k norris -n A: Opa, agora eu te pego -nnn B: vc é gay? -qqq
eu sou o chuck norris -n A: Opa, agora eu te pego -nnn B: v
é gay? -qqqq A: não, mas sempre tive vontade de relar num
gay? -qqqq A: não, mas sempre tive vontade de relar num mus
ulo ;9 B: -QQQQQQQ A: zuerinha man, poxa :c
de relar num musculo ;9 B: -QQQQQQQ A: zuerinha man, poxa :
47. Csa
ou fã... Vou levar foguetes e bandeiras e não vai ser brin
adeira ele vai ser campeão... Por que o meu time bota pra f
foguetes e bandeiras e não vai ser brincadeira ele vai ser
ampeão... Por que o meu time bota pra ferver e o nome dele
... Por que o meu time bota pra ferver e o nome dele são vo
ês que vão dizer: Ô,ô,ô,ô,ô,ô,ô C S A...
48. Hipertermia
49. Concorrente
50. Excetuar
etuar a fielira x da plantação Y por motivos de menores in
idetes de joaninhas no plantiode feijão. (kappes, C -2008)
51. Pirexia
52. Fluxograma
a disposição das organizações de um projeto arquitetôni
o irá interagir. Existem várias formas dentro do fluxogram
. Existem várias formas dentro do fluxograma imperial, bem
omo, dentro do fluxograma exterial do espaço amostral disfa
exterial do espaço amostral disfarçado. São eles: a) De
ores: Com verde e amarelo predominando; b) De números: Com
al do espaço amostral disfarçado. São eles: a) De cores:
om verde e amarelo predominando; b) De números: Com 0 e 1 p
De cores: Com verde e amarelo predominando; b) De números:
om 0 e 1 predominando; c) De swarps: Com clips e fareways pr
arelo predominando; b) De números: Com 0 e 1 predominando;
) De swarps: Com clips e fareways predominando;
53. Barca
oli) Dia de luz, festa de sol E o barquinho a deslizar No ma
io azul do mar Tudo é verão, o amor se faz No barquinho pe
quinho pelo mar Que desliza sem parar Sem intenção, nossa
anção Vai saindo desse mar E o sol Beija o barco e luz Dia
ão, nossa canção Vai saindo desse mar E o sol Beija o bar
o e luz Dias tão azuis Volta do mar, desmaia o sol E o barq
mar, desmaia o sol E o barquinho a deslizar E a vontade de
antar Céu tão azul, ilhas do sul E o barquinho, coração
esmaia o sol E o barquinho a deslizar E a vontade de cantar
éu tão azul, ilhas do sul E o barquinho, coração Desliza
ntade de cantar Céu tão azul, ilhas do sul E o barquinho,
oração Deslizando na canção Tudo isso é paz Tudo isso t
o azul, ilhas do sul E o barquinho, coração Deslizando na
anção Tudo isso é paz Tudo isso traz Uma calma de verão
Deslizando na canção Tudo isso é paz Tudo isso traz Uma
alma de verão E então O barquinho vai E a tardinha cai AUT
z Uma calma de verão E então O barquinho vai E a tardinha
ai AUTO DA BARCA DO INFERNO Gil Vicente --------------------
verão E então O barquinho vai E a tardinha cai AUTO DA BAR
A DO INFERNO Gil Vicente -----------------------------------
rquinho vai E a tardinha cai AUTO DA BARCA DO INFERNO Gil Vi
ente -------------------------------------------------------
---------------------------------------- Auto de moralidade
omposto por Gil Vicente por contemplação da sereníssima e
--------------------- Auto de moralidade composto por Gil Vi
ente por contemplação da sereníssima e muito católica ra
----------- Auto de moralidade composto por Gil Vicente por
ontemplação da sereníssima e muito católica rainha Liano
por Gil Vicente por contemplação da sereníssima e muito
atólica rainha Lianor, nossa senhora, e representado por se
l Vicente por contemplação da sereníssima e muito católi
a rainha Lianor, nossa senhora, e representado por seu manda
sa senhora, e representado por seu mandado ao poderoso prín
ipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome.
ipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome.
omeça a declaração e argumento da obra. Primeiramente, no
to rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome. Começa a de
laração e argumento da obra. Primeiramente, no presente au
imeiramente, no presente auto, se fegura que, no ponto que a
abamos de espirar, chegamos supitamente a um rio, o qual per
ente auto, se fegura que, no ponto que acabamos de espirar,
hegamos supitamente a um rio, o qual per força havemos de p
de passar em um de dous batéis que naquele porto estão, s
ilicet, um deles passa pera o paraíso e o outro pera o infe
passar em um de dous batéis que naquele porto estão, scili
et, um deles passa pera o paraíso e o outro pera o inferno:
a o paraíso e o outro pera o inferno: os quais batéis tem
ada um seu arrais na proa: o do paraíso um anjo, e o do inf
do paraíso um anjo, e o do inferno um arrais infernal e um
ompanheiro. O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que chega
erno um arrais infernal e um companheiro. O primeiro intrelo
utor é um Fidalgo que chega com um Paje, que lhe leva um ra
e um companheiro. O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que
hega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa ca
ompanheiro. O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que chega
om um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa cadeira
um Fidalgo que chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui
omprido e üa cadeira de espaldas. E começa o Arrais do Inf
chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa
adeira de espaldas. E começa o Arrais do Inferno ante que o
lhe leva um rabo mui comprido e üa cadeira de espaldas. E
omeça o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha. DIABO
a o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha. DIABO À bar
a, à barca, houlá! que temos gentil maré! - Ora venha o c
do Inferno ante que o Fidalgo venha. DIABO À barca, à bar
a, houlá! que temos gentil maré! - Ora venha o carro a ré
ca, à barca, houlá! que temos gentil maré! - Ora venha o
arro a ré! COMPANHEIRO Feito, feito! Bem está! Vai tu muit
houlá! que temos gentil maré! - Ora venha o carro a ré!
OMPANHEIRO Feito, feito! Bem está! Vai tu muitieramá, e at
, feito! Bem está! Vai tu muitieramá, e atesa aquele palan
o e despeja aquele banco, pera a gente que virá. À barca,
tu muitieramá, e atesa aquele palanco e despeja aquele ban
o, pera a gente que virá. À barca, à barca, hu-u! Asinha,
lanco e despeja aquele banco, pera a gente que virá. À bar
a, à barca, hu-u! Asinha, que se quer ir! Oh, que tempo de
speja aquele banco, pera a gente que virá. À barca, à bar
a, hu-u! Asinha, que se quer ir! Oh, que tempo de partir, lo
Berzebu! - Ora, sus! que fazes tu? Despeja todo esse leito!
OMPANHEIRO Em boa hora! Feito, feito! DIABO Abaixa aramá es
ANHEIRO Em boa hora! Feito, feito! DIABO Abaixa aramá esse
u! Faze aquela poja lesta e alija aquela driça. COMPANHEIRO
amá esse cu! Faze aquela poja lesta e alija aquela driça.
OMPANHEIRO Oh-oh, caça! Oh-oh, iça, iça! DIABO Oh, que ca
aquela poja lesta e alija aquela driça. COMPANHEIRO Oh-oh,
aça! Oh-oh, iça, iça! DIABO Oh, que caravela esta! Põe b
COMPANHEIRO Oh-oh, caça! Oh-oh, iça, iça! DIABO Oh, que
aravela esta! Põe bandeiras, que é festa. Verga alta! Ânc
caravela esta! Põe bandeiras, que é festa. Verga alta! Ân
ora a pique! - Ó poderoso dom Anrique, cá vindes vós?...
ta. Verga alta! Âncora a pique! - Ó poderoso dom Anrique,
á vindes vós?... Que cousa é esta?... Vem o Fidalgo e, ch
a pique! - Ó poderoso dom Anrique, cá vindes vós?... Que
ousa é esta?... Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal
cá vindes vós?... Que cousa é esta?... Vem o Fidalgo e,
hegando ao batel infernal, diz: FIDALGO Esta barca onde vai
Fidalgo e, chegando ao batel infernal, diz: FIDALGO Esta bar
a onde vai ora, que assi está apercebida? DIABO Vai pera a
l, diz: FIDALGO Esta barca onde vai ora, que assi está aper
ebida? DIABO Vai pera a ilha perdida, e há-de partir logo e
vai a senhora? DIABO Senhor, a vosso serviço. FIDALGO Pare
e-me isso cortiço... DIABO Porque a vedes lá de fora. FIDA
ora? DIABO Senhor, a vosso serviço. FIDALGO Parece-me isso
ortiço... DIABO Porque a vedes lá de fora. FIDALGO Porém,
r. FIDALGO Terra é bem sem-sabor. DIABO Quê?... E também
á zombais? FIDALGO E passageiros achais pera tal habitaçã
IABO Quê?... E também cá zombais? FIDALGO E passageiros a
hais pera tal habitação? DIABO Vejo-vos eu em feição per
habitação? DIABO Vejo-vos eu em feição pera ir ao nosso
ais... FIDALGO Parece-te a ti assi!... DIABO Em que esperas
ejo-vos eu em feição pera ir ao nosso cais... FIDALGO Pare
e-te a ti assi!... DIABO Em que esperas ter guarida? FIDALGO
. Hi, hi, hi, hi, hi, hi, hi!... E tu viveste a teu prazer,
uidando cá guarecer por que rezam lá por ti?!... Embarca -
hi, hi, hi, hi, hi!... E tu viveste a teu prazer, cuidando
á guarecer por que rezam lá por ti?!... Embarca - ou embar
hi, hi, hi!... E tu viveste a teu prazer, cuidando cá guare
er por que rezam lá por ti?!... Embarca - ou embarcai... qu
r, cuidando cá guarecer por que rezam lá por ti?!... Embar
a - ou embarcai... que haveis de ir à derradeira! Mandai me
á guarecer por que rezam lá por ti?!... Embarca - ou embar
ai... que haveis de ir à derradeira! Mandai meter a cadeira
embarcai... que haveis de ir à derradeira! Mandai meter a
adeira, que assi passou vosso pai. FIDALGO Quê? Quê? Quê?
LGO Quê? Quê? Quê? Assi lhe vai?! DIABO Vai ou vem! Embar
ai prestes! Segundo lá escolhestes, assi cá vos contentai.
lhe vai?! DIABO Vai ou vem! Embarcai prestes! Segundo lá es
olhestes, assi cá vos contentai. Pois que já a morte passa
Vai ou vem! Embarcai prestes! Segundo lá escolhestes, assi
á vos contentai. Pois que já a morte passastes, haveis de
em! Embarcai prestes! Segundo lá escolhestes, assi cá vos
ontentai. Pois que já a morte passastes, haveis de passar o
inal. FIDALGO Que sinal foi esse tal? DIABO Do que vós vos
ontentastes. FIDALGO A estoutra barca me vou. Hou da barca!
? DIABO Do que vós vos contentastes. FIDALGO A estoutra bar
a me vou. Hou da barca! Para onde is? Ah, barqueiros! Não m
os contentastes. FIDALGO A estoutra barca me vou. Hou da bar
a! Para onde is? Ah, barqueiros! Não me ouvis? Respondei-me
uvis? Respondei-me! Houlá! Hou!... (Pardeus, aviado estou!
ant'a isto é já pior...) Oue jericocins, salvanor! Cuidam
(Pardeus, aviado estou! Cant'a isto é já pior...) Oue jeri
ocins, salvanor! Cuidam cá que são eu grou? ANJO Que quere
ardeus, aviado estou! Cant'a isto é já pior...) Oue jerico
ins, salvanor! Cuidam cá que são eu grou? ANJO Que quereis
stou! Cant'a isto é já pior...) Oue jericocins, salvanor!
uidam cá que são eu grou? ANJO Que quereis? FIDALGO Que me
ant'a isto é já pior...) Oue jericocins, salvanor! Cuidam
á que são eu grou? ANJO Que quereis? FIDALGO Que me digais
? FIDALGO Que me digais, pois parti tão sem aviso, se a bar
a do Paraíso é esta em que navegais. ANJO Esta é; que dem
s. ANJO Esta é; que demandais? FIDALGO Que me leixeis embar
ar. Sou fidalgo de solar, é bem que me recolhais. ANJO Não
me leixeis embarcar. Sou fidalgo de solar, é bem que me re
olhais. ANJO Não se embarca tirania neste batel divinal. FI
idalgo de solar, é bem que me recolhais. ANJO Não se embar
a tirania neste batel divinal. FIDALGO Não sei porque havei
enhoria... ANJO Pera vossa fantesia mui estreita é esta bar
a. FIDALGO Pera senhor de tal marca nom há aqui mais cortes
a mui estreita é esta barca. FIDALGO Pera senhor de tal mar
a nom há aqui mais cortesia? Venha a prancha e atavio! Leva
a barca. FIDALGO Pera senhor de tal marca nom há aqui mais
ortesia? Venha a prancha e atavio! Levai-me desta ribeira! A
senhor de tal marca nom há aqui mais cortesia? Venha a pran
ha e atavio! Levai-me desta ribeira! ANJO Não vindes vós d
maneira pera entrar neste navio. Essoutro vai mais vazio: a
adeira entrará e o rabo caberá e todo vosso senhorio. Irei
navio. Essoutro vai mais vazio: a cadeira entrará e o rabo
aberá e todo vosso senhorio. Ireis lá mais espaçoso, vós
senhorio. Ireis lá mais espaçoso, vós e vossa senhoria,
uidando na tirania do pobre povo queixoso. E porque, de gene
queixoso. E porque, de generoso, desprezastes os pequenos, a
har-vos-eis tanto menos quanto mais fostes fumoso. DIABO À
-vos-eis tanto menos quanto mais fostes fumoso. DIABO À bar
a, à barca, senhores! Oh! que maré tão de prata! Um vento
anto menos quanto mais fostes fumoso. DIABO À barca, à bar
a, senhores! Oh! que maré tão de prata! Um ventozinho que
de prata! Um ventozinho que mata e valentes remadores! Diz,
antando: Vós me veniredes a la mano, a la mano me veniredes
davia! Inferno há i pera mi? Oh triste! Enquanto vivi não
uidei que o i havia: Tive que era fantesia! Folgava ser ador
que o i havia: Tive que era fantesia! Folgava ser adorado,
onfiei em meu estado e não vi que me perdia. Venha essa pra
nfiei em meu estado e não vi que me perdia. Venha essa pran
ha! Veremos esta barca de tristura. DIABO Embarque vossa do
não vi que me perdia. Venha essa prancha! Veremos esta bar
a de tristura. DIABO Embarque vossa doçura, que cá nos ent
s esta barca de tristura. DIABO Embarque vossa doçura, que
á nos entenderemos... Tomarês um par de remos, veremos com
e cá nos entenderemos... Tomarês um par de remos, veremos
omo remais, e, chegando ao nosso cais, todos bem vos servire
eremos... Tomarês um par de remos, veremos como remais, e,
hegando ao nosso cais, todos bem vos serviremos. FIDALGO Esp
um par de remos, veremos como remais, e, chegando ao nosso
ais, todos bem vos serviremos. FIDALGO Esperar-me-ês vós a
por mi. Dia, Que se quer matar por ti?!... FIDALGO Isto bem
erto o sei eu. DIABO Ó namorado sandeu, o maior que nunca v
em certo o sei eu. DIABO Ó namorado sandeu, o maior que nun
a vi!... FIDALGO Como pod'rá isso ser, que m'escrevia mil d
DIABO Ó namorado sandeu, o maior que nunca vi!... FIDALGO
omo pod'rá isso ser, que m'escrevia mil dias? DIABO Quantas
ior que nunca vi!... FIDALGO Como pod'rá isso ser, que m'es
revia mil dias? DIABO Quantas mentiras que lias, e tu... mor
que lias, e tu... morto de prazer!... FIDALGO Pera que é es
arnecer, quem nom havia mais no bem? DIABO Assi vivas tu, am
ias, e tu... morto de prazer!... FIDALGO Pera que é escarne
er, quem nom havia mais no bem? DIABO Assi vivas tu, amém,
er, quem nom havia mais no bem? DIABO Assi vivas tu, amém,
omo te tinha querer! FIDALGO Isto quanto ao que eu conheço.
amém, como te tinha querer! FIDALGO Isto quanto ao que eu
onheço... DIABO Pois estando tu expirando, se estava ela re
DIABO Pois estando tu expirando, se estava ela requebrando
om outro de menos preço. FIDALGO Dá-me licença, te peço,
ela requebrando com outro de menos preço. FIDALGO Dá-me li
ença, te peço, que vá ver minha mulher. DIABO E ela, por
a mulher. DIABO E ela, por não te ver, despenhar-se-á dum
abeço! Quanto ela hoje rezou, antre seus gritos e gritas, f
s, foi dar graças infinitas a quem a desassombrou. FIDALGO
ant'a ela, bem chorou! DIABO Nom há i choro de alegria?.. F
as infinitas a quem a desassombrou. FIDALGO Cant'a ela, bem
horou! DIABO Nom há i choro de alegria?.. FIDALGO E as lás
sassombrou. FIDALGO Cant'a ela, bem chorou! DIABO Nom há i
horo de alegria?.. FIDALGO E as lástimas que dezia? DIABO S
mãe lhas ensinou... Entrai, meu senhor, entrai: Ei la pran
ha! Ponde o pé... FIDALGO Entremos, pois que assi é. DIABO
. FIDALGO Entremos, pois que assi é. DIABO Ora, senhor, des
ansai, passeai e suspirai. Em tanto virá mais gente. FIDALG
asseai e suspirai. Em tanto virá mais gente. FIDALGO Ó bar
a, como és ardente! Maldito quem em ti vai! Diz o Diabo ao
ai e suspirai. Em tanto virá mais gente. FIDALGO Ó barca,
omo és ardente! Maldito quem em ti vai! Diz o Diabo ao Moç
s ardente! Maldito quem em ti vai! Diz o Diabo ao Moço da
adeira: DIABO Nom entras cá! Vai-te d'i! A cadeira é cá s
m ti vai! Diz o Diabo ao Moço da cadeira: DIABO Nom entras
á! Vai-te d'i! A cadeira é cá sobeja; cousa que esteve na
bo ao Moço da cadeira: DIABO Nom entras cá! Vai-te d'i! A
adeira é cá sobeja; cousa que esteve na igreja nom se há-
da cadeira: DIABO Nom entras cá! Vai-te d'i! A cadeira é
á sobeja; cousa que esteve na igreja nom se há-de embarcar
DIABO Nom entras cá! Vai-te d'i! A cadeira é cá sobeja;
ousa que esteve na igreja nom se há-de embarcar aqui. Cá l
cá sobeja; cousa que esteve na igreja nom se há-de embar
ar aqui. Cá lha darão de marfi, marchetada de dolores, com
ja; cousa que esteve na igreja nom se há-de embarcar aqui.
á lha darão de marfi, marchetada de dolores, com tais modo
ja nom se há-de embarcar aqui. Cá lha darão de marfi, mar
hetada de dolores, com tais modos de lavores, que estará fo
arcar aqui. Cá lha darão de marfi, marchetada de dolores,
om tais modos de lavores, que estará fora de si... À barca
com tais modos de lavores, que estará fora de si... À bar
a, à barca, boa gente, que queremos dar à vela! Chegar ela
modos de lavores, que estará fora de si... À barca, à bar
a, boa gente, que queremos dar à vela! Chegar ela! Chegar e
.. À barca, à barca, boa gente, que queremos dar à vela!
hegar ela! Chegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que barca t
à barca, boa gente, que queremos dar à vela! Chegar ela!
hegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que barca tão valente!
a! Chegar ela! Chegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que bar
a tão valente! Vem um Onzeneiro, e pergunta ao Arrais do In
pergunta ao Arrais do Inferno, dizendo: ONZENEIRO Pera onde
aminhais? DIABO Oh! que má-hora venhais, onzeneiro, meu par
is? DIABO Oh! que má-hora venhais, onzeneiro, meu parente!
omo tardastes vós tanto? ONZENEIRO Mais quisera eu lá tard
ABO Ora entrai, entrai aqui! ONZENEIRO Não hei eu i d'embar
ar! DIABO Oh! que gentil recear, e que cousas pera mi!... ON
ONZENEIRO Não hei eu i d'embarcar! DIABO Oh! que gentil re
ear, e que cousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora faleci,
ão hei eu i d'embarcar! DIABO Oh! que gentil recear, e que
ousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora faleci, leixa-me bus
recear, e que cousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora fale
i, leixa-me buscar batel! DIABO Pesar de Jam Pimentel! Porqu
ousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora faleci, leixa-me bus
ar batel! DIABO Pesar de Jam Pimentel! Porque não irás aqu
tu hás-de ir. ONZENEIRO Havemos logo de partir? DIABO Não
ures de mais linguagem. ONZENEIRO Mas pera onde é a passage
NZENEIRO Mas pera onde é a passagem? DIABO Pera a infernal
omarca. ONZENEIRO Dix! Nom vou eu tal barca. Estoutra tem av
IRO Mas pera onde é a passagem? DIABO Pera a infernal comar
a. ONZENEIRO Dix! Nom vou eu tal barca. Estoutra tem avantag
O Pera a infernal comarca. ONZENEIRO Dix! Nom vou eu tal bar
a. Estoutra tem avantagem. Vai-se à barca do Anjo, e diz: H
Nom vou eu tal barca. Estoutra tem avantagem. Vai-se à bar
a do Anjo, e diz: Hou da barca! Houlá! Hou! Haveis logo de
ra tem avantagem. Vai-se à barca do Anjo, e diz: Hou da bar
a! Houlá! Hou! Haveis logo de partir? ANJO E onde queres tu
e queres tu ir? ONZENEIRO Eu pera o Paraíso vou. ANJO Pois
ant'eu mui fora estou de te levar para lá. Essoutra te leva
. ONZENEIRO Juro a Deus que vai vazio! ANJO Não já no teu
oração. ONZENEIRO Lá me fica, de rondão, minha fazenda e
i vazio! ANJO Não já no teu coração. ONZENEIRO Lá me fi
a, de rondão, minha fazenda e alhea. ANJO Ó onzena, como
me fica, de rondão, minha fazenda e alhea. ANJO Ó onzena,
omo és fea e filha de maldição! Torna o Onzeneiro à barc
como és fea e filha de maldição! Torna o Onzeneiro à bar
a do Inferno e diz: ONZENEIRO Houlá! Hou! Demo barqueiro! S
inheiro, porque me vê vir sem nada, dá-me tanta borregada
omo arrais lá do Barreiro. DIABO Entra, entra, e remarás!
ais lá do Barreiro. DIABO Entra, entra, e remarás! Nom per
amos mais maré! ONZENEIRO Todavia... DIABO Per força é! Q
ré! ONZENEIRO Todavia... DIABO Per força é! Que te pês,
á entrarás! Irás servir Satanás, pois que sempre te ajud
s, pois que sempre te ajudou. ONZENEIRO Oh! Triste, quem me
egou? DIABO Cal'te, que cá chorarás. Entrando o Onzeneiro
empre te ajudou. ONZENEIRO Oh! Triste, quem me cegou? DIABO
al'te, que cá chorarás. Entrando o Onzeneiro no batel, ond
dou. ONZENEIRO Oh! Triste, quem me cegou? DIABO Cal'te, que
á chorarás. Entrando o Onzeneiro no batel, onde achou o Fi
ONZENEIRO Oh! Triste, quem me cegou? DIABO Cal'te, que cá
horarás. Entrando o Onzeneiro no batel, onde achou o Fidalg
te, que cá chorarás. Entrando o Onzeneiro no batel, onde a
hou o Fidalgo embarcado, diz tirando o barrete: ONZENEIRO Sa
s. Entrando o Onzeneiro no batel, onde achou o Fidalgo embar
ado, diz tirando o barrete: ONZENEIRO Santa Joana de Valdês
o, diz tirando o barrete: ONZENEIRO Santa Joana de Valdês!
á é vossa senhoria? FIDALGO Dá ò demo a cortesia! DIABO
na de Valdês! Cá é vossa senhoria? FIDALGO Dá ò demo a
ortesia! DIABO Ouvis? Falai vós cortês! Vós, fidalgo, cui
ia? FIDALGO Dá ò demo a cortesia! DIABO Ouvis? Falai vós
ortês! Vós, fidalgo, cuidareis que estais na vossa pousada
a cortesia! DIABO Ouvis? Falai vós cortês! Vós, fidalgo,
uidareis que estais na vossa pousada? Dar-vos-ei tanta panca
cuidareis que estais na vossa pousada? Dar-vos-ei tanta pan
ada com um remo que renegueis! Vem Joane, o Parvo, e diz ao
areis que estais na vossa pousada? Dar-vos-ei tanta pancada
om um remo que renegueis! Vem Joane, o Parvo, e diz ao Arrai
VO De pulo ou de voo? Hou! Pesar de meu avô! Soma, vim adoe
er e fui má-hora morrer, e nela, pera mi só. DIABO De que
ela, pera mi só. DIABO De que morreste? PARVO De quê? Sami
as de caganeira. DIABO De quê? PARVO De caga merdeira! Má
ra mi só. DIABO De que morreste? PARVO De quê? Samicas de
aganeira. DIABO De quê? PARVO De caga merdeira! Má rabugem
ARVO De quê? Samicas de caganeira. DIABO De quê? PARVO De
aga merdeira! Má rabugem que te dê! DIABO Entra! Põe aqui
IABO Entra! Põe aqui o pé! PARVO Houlá! Nom tombe o zambu
o! DIABO Entra, tolaço eunuco, que se nos vai a maré! PARV
PARVO Houlá! Nom tombe o zambuco! DIABO Entra, tolaço eunu
o, que se nos vai a maré! PARVO Aguardai, aguardai, houlá!
, houlá! E onde havemos nós d'ir ter? DIABO Ao porto de Lu
ifer. PARVO Ha-á-a... DIABO Ó Inferno! Entra cá! PARVO Ò
porto de Lucifer. PARVO Ha-á-a... DIABO Ó Inferno! Entra
á! PARVO Ò Inferno?... Eramá... Hiu! Hiu! Barca do cornud
rno! Entra cá! PARVO Ò Inferno?... Eramá... Hiu! Hiu! Bar
a do cornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, rachador d'Alverca, h
ntra cá! PARVO Ò Inferno?... Eramá... Hiu! Hiu! Barca do
ornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, rachador d'Alverca, huhá!
... Hiu! Hiu! Barca do cornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, ra
hador d'Alverca, huhá! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de
Barca do cornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, rachador d'Alver
a, huhá! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de carrapato! Hiu
Vinagre, beiçudo, rachador d'Alverca, huhá! Sapateiro da
andosa! Antrecosto de carrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, f
udo, rachador d'Alverca, huhá! Sapateiro da Candosa! Antre
osto de carrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, filho da grande
hador d'Alverca, huhá! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de
arrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, filho da grande aleivosa
! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de carrapato! Hiu! Hiu!
aga no sapato, filho da grande aleivosa! Tua mulher é tinho
ande aleivosa! Tua mulher é tinhosa e há-de parir um sapo
hantado no guardanapo! Neto de cagarrinhosa! Furta cebolas!
hosa e há-de parir um sapo chantado no guardanapo! Neto de
agarrinhosa! Furta cebolas! Hiu! Hiu! Excomungado nas erguej
um sapo chantado no guardanapo! Neto de cagarrinhosa! Furta
ebolas! Hiu! Hiu! Excomungado nas erguejas! Burrela, cornudo
uardanapo! Neto de cagarrinhosa! Furta cebolas! Hiu! Hiu! Ex
omungado nas erguejas! Burrela, cornudo sejas! Toma o pão q
Furta cebolas! Hiu! Hiu! Excomungado nas erguejas! Burrela,
ornudo sejas! Toma o pão que te caiu! A mulher que te fugiu
do nas erguejas! Burrela, cornudo sejas! Toma o pão que te
aiu! A mulher que te fugiu per'a Ilha da Madeira! Cornudo at
o que te caiu! A mulher que te fugiu per'a Ilha da Madeira!
ornudo atá mangueira, toma o pão que te caiu! Hiu! Hiu! La
Ilha da Madeira! Cornudo atá mangueira, toma o pão que te
aiu! Hiu! Hiu! Lanço-te üa pulha! Dê-dê! Pica nàquela!
pão que te caiu! Hiu! Hiu! Lanço-te üa pulha! Dê-dê! Pi
a nàquela! Hump! Hump! Caga na vela! Hio, cabeça de grulha
u! Lanço-te üa pulha! Dê-dê! Pica nàquela! Hump! Hump!
aga na vela! Hio, cabeça de grulha! Perna de cigarra velha,
lha! Dê-dê! Pica nàquela! Hump! Hump! Caga na vela! Hio,
abeça de grulha! Perna de cigarra velha, caganita de coelha
Hump! Hump! Caga na vela! Hio, cabeça de grulha! Perna de
igarra velha, caganita de coelha, pelourinho da Pampulha! Mi
ga na vela! Hio, cabeça de grulha! Perna de cigarra velha,
aganita de coelha, pelourinho da Pampulha! Mija n'agulha, mi
Hio, cabeça de grulha! Perna de cigarra velha, caganita de
oelha, pelourinho da Pampulha! Mija n'agulha, mija n'agulha!
elha, pelourinho da Pampulha! Mija n'agulha, mija n'agulha!
hega o Parvo ao batel do Anjo e dlz: PARVO Hou da barca! ANJ
ulha! Chega o Parvo ao batel do Anjo e dlz: PARVO Hou da bar
a! ANJO Que me queres? PARVO Queres-me passar além? ANJO Qu
? PARVO Queres-me passar além? ANJO Quem és tu? PARVO Sami
a alguém. ANJO Tu passarás, se quiseres; porque em todos t
ssarás, se quiseres; porque em todos teus fazeres per malí
ia nom erraste. Tua simpreza t'abaste pera gozar dos prazere
prazeres. Espera entanto per i: veremos se vem alguém, mere
edor de tal bem, que deva de entrar aqui. Vem um Sapateiro c
cedor de tal bem, que deva de entrar aqui. Vem um Sapateiro
om seu avental e carregado de formas, e chega ao batel infer
que deva de entrar aqui. Vem um Sapateiro com seu avental e
arregado de formas, e chega ao batel infernal, e diz: SAPATE
. Vem um Sapateiro com seu avental e carregado de formas, e
hega ao batel infernal, e diz: SAPATEIRO Hou da barca! DIABO
rmas, e chega ao batel infernal, e diz: SAPATEIRO Hou da bar
a! DIABO Quem vem i? Santo sapateiro honrado, como vens tão
RO Hou da barca! DIABO Quem vem i? Santo sapateiro honrado,
omo vens tão carregado?... SAPATEIRO Mandaram-me vir assi..
! DIABO Quem vem i? Santo sapateiro honrado, como vens tão
arregado?... SAPATEIRO Mandaram-me vir assi... E pera onde
gem? DIABO Pera o lago dos danados. SAPATEIRO Os que morrem
onfessados onde têm sua passagem? DIABO Nom cures de mais l
Os que morrem confessados onde têm sua passagem? DIABO Nom
ures de mais linguagem! Esta é a tua barca, esta! SAPATEIRO
ssagem? DIABO Nom cures de mais linguagem! Esta é a tua bar
a, esta! SAPATEIRO Renegaria eu da festa e da puta da barcag
arca, esta! SAPATEIRO Renegaria eu da festa e da puta da bar
agem! Como poderá isso ser, confessado e comungado?!... DIA
sta! SAPATEIRO Renegaria eu da festa e da puta da barcagem!
omo poderá isso ser, confessado e comungado?!... DIABO Tu m
a eu da festa e da puta da barcagem! Como poderá isso ser,
onfessado e comungado?!... DIABO Tu morreste excomungado: No
e da puta da barcagem! Como poderá isso ser, confessado e
omungado?!... DIABO Tu morreste excomungado: Nom o quiseste
isso ser, confessado e comungado?!... DIABO Tu morreste ex
omungado: Nom o quiseste dizer. Esperavas de viver, calaste
este excomungado: Nom o quiseste dizer. Esperavas de viver,
alaste dous mil enganos... Tu roubaste bem trint'anos o povo
laste dous mil enganos... Tu roubaste bem trint'anos o povo
om teu mester. Embarca, eramá pera ti, que há já muito qu
s... Tu roubaste bem trint'anos o povo com teu mester. Embar
a, eramá pera ti, que há já muito que t'espero! SAPATEIRO
hão elas de prestar? DIABO Ouvir missa, então roubar, é
aminho per'aqui. SAPATEIRO E as ofertas que darão? E as hor
evados, que foi da satisfação? SAPATEIRO Ah! Nom praza ò
ordovão, nem à puta da badana, se é esta boa traquitana e
vê Jan Antão! Ora juro a Deus que é graça! Vai-se à bar
a do Anjo, e diz: Hou da santa caravela, poderês levar-me n
que é graça! Vai-se à barca do Anjo, e diz: Hou da santa
aravela, poderês levar-me nela? ANJO A cárrega t'embaraça
diz: Hou da santa caravela, poderês levar-me nela? ANJO A
árrega t'embaraça. SAPATEIRO Nom há mercê que me Deus fa
-me nela? ANJO A cárrega t'embaraça. SAPATEIRO Nom há mer
ê que me Deus faça? Isto uxiquer irá. ANJO Essa barca que
mercê que me Deus faça? Isto uxiquer irá. ANJO Essa bar
a que lá está Leva quem rouba de praça. Oh! almas embara
u me maravilho haverdes por grão peguilho quatro forminhas
agadas que podem bem ir i chantadas num cantinho desse leito
grão peguilho quatro forminhas cagadas que podem bem ir i
hantadas num cantinho desse leito! ANJO Se tu viveras dereit
o quatro forminhas cagadas que podem bem ir i chantadas num
antinho desse leito! ANJO Se tu viveras dereito, Elas foram
antinho desse leito! ANJO Se tu viveras dereito, Elas foram
á escusadas. SAPATEIRO Assi que determinais que vá cozer
o desse leito! ANJO Se tu viveras dereito, Elas foram cá es
usadas. SAPATEIRO Assi que determinais que vá cozer ò Infe
foram cá escusadas. SAPATEIRO Assi que determinais que vá
ozer ò Inferno? ANJO Escrito estás no caderno das ementas
TEIRO Assi que determinais que vá cozer ò Inferno? ANJO Es
rito estás no caderno das ementas infernais. Torna-se à ba
eterminais que vá cozer ò Inferno? ANJO Escrito estás no
aderno das ementas infernais. Torna-se à barca dos danados,
ito estás no caderno das ementas infernais. Torna-se à bar
a dos danados, e diz: SAPATEIRO Hou barqueiros! Que aguardai
SAPATEIRO Hou barqueiros! Que aguardais? Vamos, venha a pran
ha logo e levai-me àquele fogo! Não nos detenhamos mais! V
vai-me àquele fogo! Não nos detenhamos mais! Vem um Frade
om üa Moça pela mão, e um broquel e üa espada na outra,
a Moça pela mão, e um broquel e üa espada na outra, e um
asco debaixo do capelo; e, ele mesmo fazendo a baixa, começ
oça pela mão, e um broquel e üa espada na outra, e um cas
o debaixo do capelo; e, ele mesmo fazendo a baixa, começou
, e um broquel e üa espada na outra, e um casco debaixo do
apelo; e, ele mesmo fazendo a baixa, começou de dançar, di
e um casco debaixo do capelo; e, ele mesmo fazendo a baixa,
omeçou de dançar, dizendo: FRADE Tai-rai-rai-ra-rã; ta-ri
BO Que é isso, padre?! Que vai lá? FRADE Deo gratias! Som
ortesão. DIABO Sabês também o tordião? FRADE Porque não
tesão. DIABO Sabês também o tordião? FRADE Porque não?
omo ora sei! DIABO Pois entrai! Eu tangerei e faremos um ser
s bem, que é fermosa! E não vos punham lá grosa no vosso
onvento santo? FRADE E eles fazem outro tanto! DIABO Que cou
o convento santo? FRADE E eles fazem outro tanto! DIABO Que
ousa tão preciosa... Entrai, padre reverendo! FRADE Para on
to? FRADE E eles fazem outro tanto! DIABO Que cousa tão pre
iosa... Entrai, padre reverendo! FRADE Para onde levais gent
ito no me val? DIABO Gentil padre mundanal, a Berzebu vos en
omendo! FRADE Corpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesu Cri
DIABO Gentil padre mundanal, a Berzebu vos encomendo! FRADE
orpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesu Cristo, que eu nom
adre mundanal, a Berzebu vos encomendo! FRADE Corpo de Deus
onsagrado! Pela fé de Jesu Cristo, que eu nom posso entende
encomendo! FRADE Corpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesu
risto, que eu nom posso entender isto! Eu hei-de ser condena
Jesu Cristo, que eu nom posso entender isto! Eu hei-de ser
ondenado?!... Um padre tão namorado e tanto dado à virtude
si Deus me dê saúde, que eu estou maravilhado! DIABO Não
urês de mais detença. Embarcai e partiremos: tomareis um p
estou maravilhado! DIABO Não curês de mais detença. Embar
ai e partiremos: tomareis um par de ramos. FRADE Nom ficou i
mbarcai e partiremos: tomareis um par de ramos. FRADE Nom fi
ou isso n'avença. DIABO Pois dada está já a sentença! FR
a sentença! FRADE Pardeus! Essa seria ela! Não vai em tal
aravela minha senhora Florença. Como? Por ser namorado e fo
eria ela! Não vai em tal caravela minha senhora Florença.
omo? Por ser namorado e folgar com üa mulher se há um frad
la minha senhora Florença. Como? Por ser namorado e folgar
om üa mulher se há um frade de perder, com tanto salmo rez
namorado e folgar com üa mulher se há um frade de perder,
om tanto salmo rezado?!... DIABO Ora estás bem aviado! FRAD
ado?!... DIABO Ora estás bem aviado! FRADE Mais estás bem
orregido! DIABO Dovoto padre marido, haveis de ser cá pinga
ás bem corregido! DIABO Dovoto padre marido, haveis de ser
á pingado... Descobriu o Frade a cabeça, tirando o capelo;
DIABO Dovoto padre marido, haveis de ser cá pingado... Des
obriu o Frade a cabeça, tirando o capelo; e apareceu o casc
re marido, haveis de ser cá pingado... Descobriu o Frade a
abeça, tirando o capelo; e apareceu o casco, e diz o Frade:
e ser cá pingado... Descobriu o Frade a cabeça, tirando o
apelo; e apareceu o casco, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deu
do... Descobriu o Frade a cabeça, tirando o capelo; e apare
eu o casco, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa!
Descobriu o Frade a cabeça, tirando o capelo; e apareceu o
asco, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO
cobriu o Frade a cabeça, tirando o capelo; e apareceu o cas
o, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO ó
e apareceu o casco, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deus esta
'oroa! DIABO ó padre Frei Capacete! Cuidei que tínheis bar
Frade: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO ó padre Frei
apacete! Cuidei que tínheis barrete... FRADE Sabê que fui
e: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO ó padre Frei Capa
ete! Cuidei que tínheis barrete... FRADE Sabê que fui da p
DE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO ó padre Frei Capacete!
uidei que tínheis barrete... FRADE Sabê que fui da pessoa!
olão. DIABO Dê Vossa Reverença lição d'esgrima, que é
ousa boa! Começou o frade a dar lição d'esgrima com a esp
O Dê Vossa Reverença lição d'esgrima, que é cousa boa!
omeçou o frade a dar lição d'esgrima com a espada e broqu
que é cousa boa! Começou o frade a dar lição d'esgrima
om a espada e broquel, que eram d'esgrimir, e diz desta mane
m d'esgrimir, e diz desta maneira: FRADE Deo gratias! Demos
açada! Pera sempre contra sus! Um fendente! Ora sus! Esta
esta maneira: FRADE Deo gratias! Demos caçada! Pera sempre
ontra sus! Um fendente! Ora sus! Esta é a primeira levada.
. Alto! Levantai a espada! Talho largo, e um revés! E logo
olher os pés, que todo o al no é nada! Quando o recolher s
E logo colher os pés, que todo o al no é nada! Quando o re
olher se tarda o ferir nom é prudente. Ora, sus! Mui largam
se tarda o ferir nom é prudente. Ora, sus! Mui largamente,
ortai na segunda guarda! - Guarde-me Deus d'espingarda mais
ngarda mais de homem denodado. Aqui estou tão bem guardado
omo a palhá n'albarda. Saio com meia espada... Hou lá! Gua
Aqui estou tão bem guardado como a palhá n'albarda. Saio
om meia espada... Hou lá! Guardai as queixadas! DIABO Oh qu
es levadas! FRADE Ainda isto nom é nada... Demos outra vez
açada! Contra sus e um fendente, e, cortando largamente, ei
s! FRADE Ainda isto nom é nada... Demos outra vez caçada!
ontra sus e um fendente, e, cortando largamente, eis aqui se
da... Demos outra vez caçada! Contra sus e um fendente, e,
ortando largamente, eis aqui sexta feitada. Daqui saio com
e, cortando largamente, eis aqui sexta feitada. Daqui saio
om üa guia e um revés da primeira: esta é a quinta verdad
erno há-de haver pingos?!... Ah! Nom praza a São Domingos
om tanta descortesia! Tornou a tomar a Moça pela mão, dize
aver pingos?!... Ah! Nom praza a São Domingos com tanta des
ortesia! Tornou a tomar a Moça pela mão, dizendo: FRADE Va
ornou a tomar a Moça pela mão, dizendo: FRADE Vamos à bar
a da Glória! Começou o Frade a fazer o tordião e foram da
Moça pela mão, dizendo: FRADE Vamos à barca da Glória!
omeçou o Frade a fazer o tordião e foram dançando até o
; ta-ri-ri-rã; ta-ri-ri-rã. Huhá! Deo gratias! Há lugar
á pera minha reverença? E a senhora Florença polo meu ent
u entrará lá! PARVO Andar, muitieramá! Furtaste esse trin
hão, frade? FRADE Senhora, dá-me à vontade que este feito
feito mal está. Vamos onde havemos d'ir! Não praza a Deus
oa a ribeira! Eu não vejo aqui maneira senão, enfim, concr
eus coa a ribeira! Eu não vejo aqui maneira senão, enfim,
oncrudir. DIABO Haveis, padre, de viir. FRADE Agasalhai-me l
coa a ribeira! Eu não vejo aqui maneira senão, enfim, con
rudir. DIABO Haveis, padre, de viir. FRADE Agasalhai-me lá
Haveis, padre, de viir. FRADE Agasalhai-me lá Florença, e
ompra-se esta sentença: ordenemos de partir. Tanto que o Fr
sentença: ordenemos de partir. Tanto que o Frade foi embar
ado, veio üa Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qual che
emos de partir. Tanto que o Frade foi embarcado, veio üa Al
oviteira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando à barca in
arcado, veio üa Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qual
hegando à barca infernal, diz desta maneira: BRÍZIDA Hou l
a Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando à bar
a infernal, diz desta maneira: BRÍZIDA Hou lá da barca, ho
barca infernal, diz desta maneira: BRÍZIDA Hou lá da bar
a, hou lá! DIABO Quem chama? BRÍZIDA Brízida Vaz. DIABO E
sta maneira: BRÍZIDA Hou lá da barca, hou lá! DIABO Quem
hama? BRÍZIDA Brízida Vaz. DIABO E aguarda-me, rapaz? Como
em chama? BRÍZIDA Brízida Vaz. DIABO E aguarda-me, rapaz?
omo nom vem ela já? COMPANHEIRO Diz que nom há-de vir cá
zida Vaz. DIABO E aguarda-me, rapaz? Como nom vem ela já?
OMPANHEIRO Diz que nom há-de vir cá sem Joana de Valdês.
z? Como nom vem ela já? COMPANHEIRO Diz que nom há-de vir
á sem Joana de Valdês. DIABO Entrai vós, e remarês. BRÍ
s. BRÍZIDA Nom quero eu entrar lá. DIABO Que sabroso arre
ear! BRÍZIDA No é essa barca que eu cato. DIABO E trazês
rar lá. DIABO Que sabroso arrecear! BRÍZIDA No é essa bar
a que eu cato. DIABO E trazês vós muito fato? BRÍZIDA O q
IABO Que sabroso arrecear! BRÍZIDA No é essa barca que eu
ato. DIABO E trazês vós muito fato? BRÍZIDA O que me conv
eu cato. DIABO E trazês vós muito fato? BRÍZIDA O que me
onvém levar. Día. Que é o que havês d'embarcar? BRÍZIDA
DA O que me convém levar. Día. Que é o que havês d'embar
ar? BRÍZIDA Seiscentos virgos postiços e três arcas de fe
m levar. Día. Que é o que havês d'embarcar? BRÍZIDA Seis
entos virgos postiços e três arcas de feitiços que nom po
d'embarcar? BRÍZIDA Seiscentos virgos postiços e três ar
as de feitiços que nom podem mais levar. Três almários de
ços que nom podem mais levar. Três almários de mentir, e
inco cofres de enlheos, e alguns furtos alheos, assi em jói
s que nom podem mais levar. Três almários de mentir, e cin
o cofres de enlheos, e alguns furtos alheos, assi em jóias
ue nom podem mais levar. Três almários de mentir, e cinco
ofres de enlheos, e alguns furtos alheos, assi em jóias de
s furtos alheos, assi em jóias de vestir, guarda-roupa d'en
obrir, enfim - casa movediça; um estrado de cortiça com do
assi em jóias de vestir, guarda-roupa d'encobrir, enfim -
asa movediça; um estrado de cortiça com dous coxins d'enco
rda-roupa d'encobrir, enfim - casa movediça; um estrado de
ortiça com dous coxins d'encobrir. A mor cárrega que é: e
d'encobrir, enfim - casa movediça; um estrado de cortiça
om dous coxins d'encobrir. A mor cárrega que é: essas moç
ir, enfim - casa movediça; um estrado de cortiça com dous
oxins d'encobrir. A mor cárrega que é: essas moças que ve
casa movediça; um estrado de cortiça com dous coxins d'en
obrir. A mor cárrega que é: essas moças que vendia. Daque
a; um estrado de cortiça com dous coxins d'encobrir. A mor
árrega que é: essas moças que vendia. Daquestra mercadori
mor cárrega que é: essas moças que vendia. Daquestra mer
adoria trago eu muita, à bofé! DIABO Ora ponde aqui o pé.
osse ò fogo infernal, lá iria todo o mundo! A estoutra bar
a, cá fundo, me vou, que é mais real. Chegando à Barca da
ò fogo infernal, lá iria todo o mundo! A estoutra barca,
á fundo, me vou, que é mais real. Chegando à Barca da Gl
ndo! A estoutra barca, cá fundo, me vou, que é mais real.
hegando à Barca da Glória diz ao Anjo: Barqueiro mano, meu
barca, cá fundo, me vou, que é mais real. Chegando à Bar
a da Glória diz ao Anjo: Barqueiro mano, meus olhos, pranch
rca da Glória diz ao Anjo: Barqueiro mano, meus olhos, pran
ha a Brísida Vaz. ANJO: Eu não sei quem te cá traz... BR
us olhos, prancha a Brísida Vaz. ANJO: Eu não sei quem te
á traz... BRÍZIDA Peço-vo-lo de giolhos! Cuidais que trag
o sei quem te cá traz... BRÍZIDA Peço-vo-lo de giolhos!
uidais que trago piolhos, anjo de Deos, minha rosa? Eu sô a
e trago piolhos, anjo de Deos, minha rosa? Eu sô aquela pre
iosa que dava as moças a molhos, a que criava as meninas pe
? Eu sô aquela preciosa que dava as moças a molhos, a que
riava as meninas pera os cónegos da Sé... Passai-me, por v
ue dava as moças a molhos, a que criava as meninas pera os
ónegos da Sé... Passai-me, por vossa fé, meu amor, minhas
has finas! E eu som apostolada, angelada e martelada, e fiz
ousas mui divinas. Santa Úrsula nom converteu tantas cachop
da e martelada, e fiz cousas mui divinas. Santa Úrsula nom
onverteu tantas cachopas como eu: todas salvas polo meu que
fiz cousas mui divinas. Santa Úrsula nom converteu tantas
achopas como eu: todas salvas polo meu que nenhüa se perdeu
iz cousas mui divinas. Santa Úrsula nom converteu tantas ca
hopas como eu: todas salvas polo meu que nenhüa se perdeu.
as mui divinas. Santa Úrsula nom converteu tantas cachopas
omo eu: todas salvas polo meu que nenhüa se perdeu. E prouv
salvas polo meu que nenhüa se perdeu. E prouve Àquele do
éu que todas acharam dono. Cuidais que dormia eu sono? Nem
que nenhüa se perdeu. E prouve Àquele do Céu que todas a
haram dono. Cuidais que dormia eu sono? Nem ponto se me perd
se perdeu. E prouve Àquele do Céu que todas acharam dono.
uidais que dormia eu sono? Nem ponto se me perdeu! ANJO Ora
rmia eu sono? Nem ponto se me perdeu! ANJO Ora vai lá embar
ar, não estês importunando. BRÍZIDA Pois estou-vos eu con
arcar, não estês importunando. BRÍZIDA Pois estou-vos eu
ontando o porque me haveis de levar. ANJO Não cures de impo
stou-vos eu contando o porque me haveis de levar. ANJO Não
ures de importunar, que não podes vir aqui. BRÍZIDA E que
s não me há-de aproveitar!... Torna-se Brízida Vaz à Bar
a do Inferno, dizendo: BRÍZIDA Hou barqueiros da má-hora,
dizendo: BRÍZIDA Hou barqueiros da má-hora, que é da pran
ha, que eis me vou? E já há muito que aqui estou, e pareç
e eis me vou? E já há muito que aqui estou, e pareço mal
á de fora. DIABO Ora entrai, minha senhora, e sereis bem re
á de fora. DIABO Ora entrai, minha senhora, e sereis bem re
ebida; se vivestes santa vida, vós o sentirês agora... Tan
a, vós o sentirês agora... Tanto que Brízida Vaz se embar
ou, veo um Judeu, com um bode às costas; e, chegando ao bat
agora... Tanto que Brízida Vaz se embarcou, veo um Judeu,
om um bode às costas; e, chegando ao batel dos danados, diz
que Brízida Vaz se embarcou, veo um Judeu, com um bode às
ostas; e, chegando ao batel dos danados, diz: JUDEU Que vai
a Vaz se embarcou, veo um Judeu, com um bode às costas; e,
hegando ao batel dos danados, diz: JUDEU Que vai cá? Hou ma
ostas; e, chegando ao batel dos danados, diz: JUDEU Que vai
á? Hou marinheiro! DIABO Oh! que má-hora vieste!... JUDEU
á? Hou marinheiro! DIABO Oh! que má-hora vieste!... JUDEU
uj'é esta barca que preste? DIABO Esta barca é do barqueir
iro! DIABO Oh! que má-hora vieste!... JUDEU Cuj'é esta bar
a que preste? DIABO Esta barca é do barqueiro. JUDEU. Passa
ieste!... JUDEU Cuj'é esta barca que preste? DIABO Esta bar
a é do barqueiro. JUDEU. Passai-me por meu dinheiro. DIABO
eiro. JUDEU. Passai-me por meu dinheiro. DIABO E o bode há
á de vir? JUDEU Pois também o bode há-de vir. DIABO Que e
de vir? JUDEU Pois também o bode há-de vir. DIABO Que es
usado passageiro! JUDEU Sem bode, como irei lá? DIABO Nem e
há-de vir. DIABO Que escusado passageiro! JUDEU Sem bode,
omo irei lá? DIABO Nem eu nom passo cabrões. JUDEU Eis aqu
eiro! JUDEU Sem bode, como irei lá? DIABO Nem eu nom passo
abrões. JUDEU Eis aqui quatro tostões e mais se vos pagar
mais se vos pagará. Por vida do Semifará que me passeis o
abrão! Querês mais outro tostão? DIABO Nem tu nom hás-de
o! Querês mais outro tostão? DIABO Nem tu nom hás-de vir
á. JUDEU Porque nom irá o judeu onde vai Brísida Vaz? Ao
o fidalgo, quem lhe deu... JUDEU O mando, dizês, do batel?
orregedor, coronel, castigai este sandeu! Azará, pedra miú
uem lhe deu... JUDEU O mando, dizês, do batel? Corregedor,
oronel, castigai este sandeu! Azará, pedra miúda, lodo, ch
eu... JUDEU O mando, dizês, do batel? Corregedor, coronel,
astigai este sandeu! Azará, pedra miúda, lodo, chanto, fog
coronel, castigai este sandeu! Azará, pedra miúda, lodo,
hanto, fogo, lenha, caganeira que te venha! Má corrença qu
te sandeu! Azará, pedra miúda, lodo, chanto, fogo, lenha,
aganeira que te venha! Má corrença que te acuda! Par el De
da, lodo, chanto, fogo, lenha, caganeira que te venha! Má
orrença que te acuda! Par el Deu, que te sacuda coa beca no
fogo, lenha, caganeira que te venha! Má corrença que te a
uda! Par el Deu, que te sacuda coa beca nos focinhos! Fazes
te venha! Má corrença que te acuda! Par el Deu, que te sa
uda coa beca nos focinhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize,
enha! Má corrença que te acuda! Par el Deu, que te sacuda
oa beca nos focinhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize, filho
Má corrença que te acuda! Par el Deu, que te sacuda coa be
a nos focinhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize, filho da co
nça que te acuda! Par el Deu, que te sacuda coa beca nos fo
inhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize, filho da cornuda! PA
eca nos focinhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize, filho da
ornuda! PARVO Furtaste a chiba cabrão? Parecês-me vós a m
rla dos meirinhos? Dize, filho da cornuda! PARVO Furtaste a
hiba cabrão? Parecês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim ch
s meirinhos? Dize, filho da cornuda! PARVO Furtaste a chiba
abrão? Parecês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim chacinad
Dize, filho da cornuda! PARVO Furtaste a chiba cabrão? Pare
ês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim chacinado em um seir
chiba cabrão? Parecês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim
hacinado em um seirão. DIABO Judeu, lá te passarão, porqu
iba cabrão? Parecês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim cha
inado em um seirão. DIABO Judeu, lá te passarão, porque v
s. PARVO E ele mijou nos finados n'ergueja de São Gião! E
omia a carne da panela no dia de Nosso Senhor! E aperta o sa
E ele mijou nos finados n'ergueja de São Gião! E comia a
arne da panela no dia de Nosso Senhor! E aperta o salvador,
nela no dia de Nosso Senhor! E aperta o salvador, e mija na
aravela! DIABO Sus, sus! Demos à vela! Vós, Judeu, irês
ós, Judeu, irês à toa, que sois mui ruim pessoa. Levai o
abrão na trela! Vem um Corregedor, carregado de feitos, e,
que sois mui ruim pessoa. Levai o cabrão na trela! Vem um
orregedor, carregado de feitos, e, chegando à barca do Infe
i ruim pessoa. Levai o cabrão na trela! Vem um Corregedor,
arregado de feitos, e, chegando à barca do Inferno, com sua
abrão na trela! Vem um Corregedor, carregado de feitos, e,
hegando à barca do Inferno, com sua vara na mão, diz: CORR
! Vem um Corregedor, carregado de feitos, e, chegando à bar
a do Inferno, com sua vara na mão, diz: CORREGEDOR Hou da b
edor, carregado de feitos, e, chegando à barca do Inferno,
om sua vara na mão, diz: CORREGEDOR Hou da barca! DIABO Que
e, chegando à barca do Inferno, com sua vara na mão, diz:
ORREGEDOR Hou da barca! DIABO Que quereis? CORREGEDOR Está
do Inferno, com sua vara na mão, diz: CORREGEDOR Hou da bar
a! DIABO Que quereis? CORREGEDOR Está aqui o senhor juiz? D
a na mão, diz: CORREGEDOR Hou da barca! DIABO Que quereis?
ORREGEDOR Está aqui o senhor juiz? DIABO Oh amador de perdi
Está aqui o senhor juiz? DIABO Oh amador de perdiz. gentil
árrega trazeis! CORREGEDOR No meu ar conhecereis que nom é
r juiz? DIABO Oh amador de perdiz. gentil cárrega trazeis!
ORREGEDOR No meu ar conhecereis que nom é ela do meu jeito.
or de perdiz. gentil cárrega trazeis! CORREGEDOR No meu ar
onhecereis que nom é ela do meu jeito. DIABO Como vai lá o
perdiz. gentil cárrega trazeis! CORREGEDOR No meu ar conhe
ereis que nom é ela do meu jeito. DIABO Como vai lá o dire
OR No meu ar conhecereis que nom é ela do meu jeito. DIABO
omo vai lá o direito? CORREGEDOR Nestes feitos o vereis. DI
que nom é ela do meu jeito. DIABO Como vai lá o direito?
ORREGEDOR Nestes feitos o vereis. DIABO Ora, pois, entrai. V
. DIABO Ora, pois, entrai. Veremos que diz i nesse papel...
ORREGEDOR E onde vai o batel? DIABO No Inferno vos poeremos.
RREGEDOR E onde vai o batel? DIABO No Inferno vos poeremos.
ORREGEDOR Como? À terra dos demos há-de ir um corregedor?
onde vai o batel? DIABO No Inferno vos poeremos. CORREGEDOR
omo? À terra dos demos há-de ir um corregedor? DIABO Santo
poeremos. CORREGEDOR Como? À terra dos demos há-de ir um
orregedor? DIABO Santo descorregedor, embarcai, e remaremos!
À terra dos demos há-de ir um corregedor? DIABO Santo des
orregedor, embarcai, e remaremos! Ora, entrai, pois que vies
os há-de ir um corregedor? DIABO Santo descorregedor, embar
ai, e remaremos! Ora, entrai, pois que viestes! CORREGEDOR N
edor, embarcai, e remaremos! Ora, entrai, pois que viestes!
ORREGEDOR Non est de regulae juris, não! DIABO Ita, Ita! Da
REGEDOR Non est de regulae juris, não! DIABO Ita, Ita! Dai
á a mão! Remaremos um remo destes. Fazei conta que naceste
O Ita, Ita! Dai cá a mão! Remaremos um remo destes. Fazei
onta que nacestes pera nosso companheiro. - Que fazes tu, ba
Dai cá a mão! Remaremos um remo destes. Fazei conta que na
estes pera nosso companheiro. - Que fazes tu, barzoneiro? Fa
maremos um remo destes. Fazei conta que nacestes pera nosso
ompanheiro. - Que fazes tu, barzoneiro? Faze-lhe essa pranch
companheiro. - Que fazes tu, barzoneiro? Faze-lhe essa pran
ha prestes! CORREGEDOR Oh! Renego da viagem e de quem me há
- Que fazes tu, barzoneiro? Faze-lhe essa prancha prestes!
ORREGEDOR Oh! Renego da viagem e de quem me há-de levar! H
há-de levar! Há 'qui meirinho do mar? DIABO Não há tal
ostumagem. CORREGEDOR Nom entendo esta barcagem, nem hoc nom
r! Há 'qui meirinho do mar? DIABO Não há tal costumagem.
ORREGEDOR Nom entendo esta barcagem, nem hoc nom potest esse
ABO Não há tal costumagem. CORREGEDOR Nom entendo esta bar
agem, nem hoc nom potest esse. DIABO Se ora vos parecesse qu
tal costumagem. CORREGEDOR Nom entendo esta barcagem, nem ho
nom potest esse. DIABO Se ora vos parecesse que nom sei mai
sta barcagem, nem hoc nom potest esse. DIABO Se ora vos pare
esse que nom sei mais que linguagem... Entrai, entrai, corre
parecesse que nom sei mais que linguagem... Entrai, entrai,
orregedor! CORREGEDOR Hou! Videtis qui petatis - Super jure
e nom sei mais que linguagem... Entrai, entrai, corregedor!
ORREGEDOR Hou! Videtis qui petatis - Super jure magestatis t
s tem vosso mando vigor? DIABO Quando éreis ouvidor nonne a
cepistis rapina? Pois ireis pela bolina onde nossa mercê fo
tem vosso mando vigor? DIABO Quando éreis ouvidor nonne ac
epistis rapina? Pois ireis pela bolina onde nossa mercê for
nne accepistis rapina? Pois ireis pela bolina onde nossa mer
ê for... Oh! que isca esse papel pera um fogo que eu sei! C
? Pois ireis pela bolina onde nossa mercê for... Oh! que is
a esse papel pera um fogo que eu sei! CORREGEDOR Domine, mem
cê for... Oh! que isca esse papel pera um fogo que eu sei!
ORREGEDOR Domine, memento mei! DIABO Non es tempus, bacharel
sei! CORREGEDOR Domine, memento mei! DIABO Non es tempus, ba
harel! Imbarquemini in batel quia Judicastis malitia. CORREG
ABO Non es tempus, bacharel! Imbarquemini in batel quia Judi
astis malitia. CORREGEDOR Sempre ego justitia fecit, e bem p
s, bacharel! Imbarquemini in batel quia Judicastis malitia.
ORREGEDOR Sempre ego justitia fecit, e bem por nivel. DIABO
l quia Judicastis malitia. CORREGEDOR Sempre ego justitia fe
it, e bem por nivel. DIABO E as peitas dos judeus que a voss
el. DIABO E as peitas dos judeus que a vossa mulher levava?
ORREGEDOR Isso eu não o tomava eram lá percalços seus. No
mulher levava? CORREGEDOR Isso eu não o tomava eram lá per
alços seus. Nom som pecatus meus, peccavit uxore mea. DIABO
R Isso eu não o tomava eram lá percalços seus. Nom som pe
atus meus, peccavit uxore mea. DIABO Et vobis quoque cum ea,
o tomava eram lá percalços seus. Nom som pecatus meus, pe
cavit uxore mea. DIABO Et vobis quoque cum ea, não temuisti
o tomava eram lá percalços seus. Nom som pecatus meus, pec
avit uxore mea. DIABO Et vobis quoque cum ea, não temuistis
som pecatus meus, peccavit uxore mea. DIABO Et vobis quoque
um ea, não temuistis Deus. A largo modo adquiristis sanguin
A largo modo adquiristis sanguinis laboratorum ignorantis pe
catorum. Ut quid eos non audistis? CORREGEDOR Vós, arrais,
largo modo adquiristis sanguinis laboratorum ignorantis pec
atorum. Ut quid eos non audistis? CORREGEDOR Vós, arrais, n
aboratorum ignorantis peccatorum. Ut quid eos non audistis?
ORREGEDOR Vós, arrais, nonne legistis que o dar quebra os p
is... DIABO Ora entrai, nos negros fados! Ireis ao lago dos
ães e vereis os escrivães como estão tão prosperados. CO
ai, nos negros fados! Ireis ao lago dos cães e vereis os es
rivães como estão tão prosperados. CORREGEDOR E na terra
egros fados! Ireis ao lago dos cães e vereis os escrivães
omo estão tão prosperados. CORREGEDOR E na terra dos danad
cães e vereis os escrivães como estão tão prosperados.
ORREGEDOR E na terra dos danados estão os Evangelistas? DIA
stres das burlas vistas lá estão bem fraguados. Estando o
orregedor nesta prática com o Arrais infernal chegou um Pro
lá estão bem fraguados. Estando o Corregedor nesta práti
a com o Arrais infernal chegou um Procurador, carregado de l
estão bem fraguados. Estando o Corregedor nesta prática
om o Arrais infernal chegou um Procurador, carregado de livr
. Estando o Corregedor nesta prática com o Arrais infernal
hegou um Procurador, carregado de livros, e diz o Corregedor
orregedor nesta prática com o Arrais infernal chegou um Pro
urador, carregado de livros, e diz o Corregedor ao Procurado
nesta prática com o Arrais infernal chegou um Procurador,
arregado de livros, e diz o Corregedor ao Procurador: CORREG
infernal chegou um Procurador, carregado de livros, e diz o
orregedor ao Procurador: CORREGEDOR Ó senhor Procurador! PR
m Procurador, carregado de livros, e diz o Corregedor ao Pro
urador: CORREGEDOR Ó senhor Procurador! PROCURADOR Bejo-vo-
dor, carregado de livros, e diz o Corregedor ao Procurador:
ORREGEDOR Ó senhor Procurador! PROCURADOR Bejo-vo-las mãos
, e diz o Corregedor ao Procurador: CORREGEDOR Ó senhor Pro
urador! PROCURADOR Bejo-vo-las mãos, Juiz! Que diz esse arr
rregedor ao Procurador: CORREGEDOR Ó senhor Procurador! PRO
URADOR Bejo-vo-las mãos, Juiz! Que diz esse arrais? Que diz
se arrais? Que diz? DIABO Que serês bom remador. Entrai, ba
harel doutor, e ireis dando na bomba. PROCURADOR E este barq
emador. Entrai, bacharel doutor, e ireis dando na bomba. PRO
URADOR E este barqueiro zomba... Jogatais de zombador? Essa
está pera onde a levais? DIABO Pera as penas infernais. PRO
URADOR Dix! Nom vou eu pera lá! Outro navio está cá, muit
ais. PROCURADOR Dix! Nom vou eu pera lá! Outro navio está
á, muito milhor assombrado. DIABO Ora estás bem aviado! En
ssombrado. DIABO Ora estás bem aviado! Entra, muitieramá!
ORREGEDOR Confessaste-vos, doutor? PROCURADOR Bacharel som.
DIABO Ora estás bem aviado! Entra, muitieramá! CORREGEDOR
onfessaste-vos, doutor? PROCURADOR Bacharel som. Dou-me à D
Entra, muitieramá! CORREGEDOR Confessaste-vos, doutor? PRO
URADOR Bacharel som. Dou-me à Demo! Não cuidei que era ext
itieramá! CORREGEDOR Confessaste-vos, doutor? PROCURADOR Ba
harel som. Dou-me à Demo! Não cuidei que era extremo, nem
-vos, doutor? PROCURADOR Bacharel som. Dou-me à Demo! Não
uidei que era extremo, nem de morte minha dor. E vós, senho
dei que era extremo, nem de morte minha dor. E vós, senhor
orregedor? CORREGEDOR Eu mui bem me confessei, mas tudo quan
extremo, nem de morte minha dor. E vós, senhor Corregedor?
ORREGEDOR Eu mui bem me confessei, mas tudo quanto roubei en
ha dor. E vós, senhor Corregedor? CORREGEDOR Eu mui bem me
onfessei, mas tudo quanto roubei encobri ao confessor... Por
ORREGEDOR Eu mui bem me confessei, mas tudo quanto roubei en
obri ao confessor... Porque, se o nom tornais, não vos quer
Eu mui bem me confessei, mas tudo quanto roubei encobri ao
onfessor... Porque, se o nom tornais, não vos querem absolv
de volver depois que o apanhais. DIABO Pois porque nom embar
ais? PROCURADOR Quia speramus in Deo. DIABO Imbarquemini in
depois que o apanhais. DIABO Pois porque nom embarcais? PRO
URADOR Quia speramus in Deo. DIABO Imbarquemini in barco meo
? PROCURADOR Quia speramus in Deo. DIABO Imbarquemini in bar
o meo... Pera que esperatis mais? Vão-se ambos ao batel da
a que esperatis mais? Vão-se ambos ao batel da Glória, e,
hegando, diz o Corregedor ao Anjo: CORREGEDOR Ó arrais dos
mais? Vão-se ambos ao batel da Glória, e, chegando, diz o
orregedor ao Anjo: CORREGEDOR Ó arrais dos gloriosos, passa
ao batel da Glória, e, chegando, diz o Corregedor ao Anjo:
ORREGEDOR Ó arrais dos gloriosos, passai-nos neste batel! A
e batel! ANJO Oh! pragas pera papel, pera as almas odiosos!
omo vindes preciosos, sendo filhos da ciência! CORREGEDOR O
h! pragas pera papel, pera as almas odiosos! Como vindes pre
iosos, sendo filhos da ciência! CORREGEDOR Oh! habeatis cle
ra as almas odiosos! Como vindes preciosos, sendo filhos da
iência! CORREGEDOR Oh! habeatis clemência e passai-nos com
almas odiosos! Como vindes preciosos, sendo filhos da ciên
ia! CORREGEDOR Oh! habeatis clemência e passai-nos como vos
s odiosos! Como vindes preciosos, sendo filhos da ciência!
ORREGEDOR Oh! habeatis clemência e passai-nos como vossos!
reciosos, sendo filhos da ciência! CORREGEDOR Oh! habeatis
lemência e passai-nos como vossos! PARVO Hou, homens dos br
s, sendo filhos da ciência! CORREGEDOR Oh! habeatis clemên
ia e passai-nos como vossos! PARVO Hou, homens dos breviairo
a ciência! CORREGEDOR Oh! habeatis clemência e passai-nos
omo vossos! PARVO Hou, homens dos breviairos, rapinastis coe
s como vossos! PARVO Hou, homens dos breviairos, rapinastis
oelhorum et pernis perdigotorum e mijais nos campanairos! CO
s, rapinastis coelhorum et pernis perdigotorum e mijais nos
ampanairos! CORREGEDOR Oh! não nos sejais contrairos, pois
coelhorum et pernis perdigotorum e mijais nos campanairos!
ORREGEDOR Oh! não nos sejais contrairos, pois nom temos out
um e mijais nos campanairos! CORREGEDOR Oh! não nos sejais
ontrairos, pois nom temos outra ponte! PARVO Belequinis ubi
temos outra ponte! PARVO Belequinis ubi sunt? Ego latinus ma
airos. ANJO A justiça divinal vos manda vir carregados porq
Ego latinus macairos. ANJO A justiça divinal vos manda vir
arregados porque vades embarcados nesse batel infernal. CORR
justiça divinal vos manda vir carregados porque vades embar
ados nesse batel infernal. CORREGEDOR Oh! nom praza a São M
ir carregados porque vades embarcados nesse batel infernal.
ORREGEDOR Oh! nom praza a São Marçal! coa ribeira, nem co
se batel infernal. CORREGEDOR Oh! nom praza a São Marçal!
oa ribeira, nem co rio! Cuidam lá que é desvario haver cá
. CORREGEDOR Oh! nom praza a São Marçal! coa ribeira, nem
o rio! Cuidam lá que é desvario haver cá tamanho mal! PRO
EDOR Oh! nom praza a São Marçal! coa ribeira, nem co rio!
uidam lá que é desvario haver cá tamanho mal! PROCURADOR
! coa ribeira, nem co rio! Cuidam lá que é desvario haver
á tamanho mal! PROCURADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Pa
o rio! Cuidam lá que é desvario haver cá tamanho mal! PRO
URADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Parecês-me vós a mi
tamanho mal! PROCURADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Pare
ês-me vós a mi como cagado nebri, mandado no Sardoal. Emba
URADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Parecês-me vós a mi
omo cagado nebri, mandado no Sardoal. Embarquetis in zambuqu
R Que ribeira é esta tal! PARVO Parecês-me vós a mi como
agado nebri, mandado no Sardoal. Embarquetis in zambuquis! C
cagado nebri, mandado no Sardoal. Embarquetis in zambuquis!
ORREGEDOR Venha a negra prancha cá! Vamos ver este segredo.
oal. Embarquetis in zambuquis! CORREGEDOR Venha a negra pran
ha cá! Vamos ver este segredo. PROCURADOR Diz um texto do D
Embarquetis in zambuquis! CORREGEDOR Venha a negra prancha
á! Vamos ver este segredo. PROCURADOR Diz um texto do Degre
GEDOR Venha a negra prancha cá! Vamos ver este segredo. PRO
URADOR Diz um texto do Degredo... DIABO Entrai, que cá se d
do. PROCURADOR Diz um texto do Degredo... DIABO Entrai, que
á se dirá! E Tanto que foram dentro no batel dos condenado
ai, que cá se dirá! E Tanto que foram dentro no batel dos
ondenados, disse o Corregedor a Brízida Vaz, porque a conhe
! E Tanto que foram dentro no batel dos condenados, disse o
orregedor a Brízida Vaz, porque a conhecia: CORREGEDOR Oh!
dos condenados, disse o Corregedor a Brízida Vaz, porque a
onhecia: CORREGEDOR Oh! esteis muitieramá, senhora Brízida
ondenados, disse o Corregedor a Brízida Vaz, porque a conhe
ia: CORREGEDOR Oh! esteis muitieramá, senhora Brízida Vaz!
ados, disse o Corregedor a Brízida Vaz, porque a conhecia:
ORREGEDOR Oh! esteis muitieramá, senhora Brízida Vaz! BRÍ
ÍZIDA Já siquer estou em paz, que não me leixáveis lá.
ada hora sentenciada: «Justiça que manda fazer....» CORRE
r estou em paz, que não me leixáveis lá. Cada hora senten
iada: «Justiça que manda fazer....» CORREGEDOR E vós...
á. Cada hora sentenciada: «Justiça que manda fazer....»
ORREGEDOR E vós... tornar a tecer e urdir outra meada. BRÍ
tiça que manda fazer....» CORREGEDOR E vós... tornar a te
er e urdir outra meada. BRÍZIDA Dizede, juiz d'alçada: vem
m lá Pêro de Lixboa? Levá-lo-emos à toa e irá nesta bar
ada. Vem um homem que morreu Enforcado, e, chegando ao batel
s à toa e irá nesta barcada. Vem um homem que morreu Enfor
ado, e, chegando ao batel dos mal-aventurados, disse o Arrai
e irá nesta barcada. Vem um homem que morreu Enforcado, e,
hegando ao batel dos mal-aventurados, disse o Arrais, tanto
ndo ao batel dos mal-aventurados, disse o Arrais, tanto que
hegou: DIABO Venhais embora, enforcado! Que diz lá Garcia M
isse o Arrais, tanto que chegou: DIABO Venhais embora, enfor
ado! Que diz lá Garcia Moniz? ENFORCADO Eu te direi que ele
que chegou: DIABO Venhais embora, enforcado! Que diz lá Gar
ia Moniz? ENFORCADO Eu te direi que ele diz: que fui bem-ave
O Venhais embora, enforcado! Que diz lá Garcia Moniz? ENFOR
ADO Eu te direi que ele diz: que fui bem-aventurado em morre
i que ele diz: que fui bem-aventurado em morrer dependurado
omo o tordo na buiz, e diz que os feitos que eu fiz me fazem
mo o tordo na buiz, e diz que os feitos que eu fiz me fazem
anonizado. DIABO Entra cá, governarás atá as portas do In
z que os feitos que eu fiz me fazem canonizado. DIABO Entra
á, governarás atá as portas do Inferno. ENFORCADO Nom é
IABO Entra cá, governarás atá as portas do Inferno. ENFOR
ADO Nom é essa a nau que eu governo. DIABO Mando-te eu que
nau que eu governo. DIABO Mando-te eu que aqui irás. ENFOR
ADO Oh! nom praza a Barrabás! Se Garcia Moniz diz que os qu
que aqui irás. ENFORCADO Oh! nom praza a Barrabás! Se Gar
ia Moniz diz que os que morrem como eu fiz são livres de Sa
om praza a Barrabás! Se Garcia Moniz diz que os que morrem
omo eu fiz são livres de Satanás... E disse que a Deus pro
Satanás... E disse que a Deus prouvera que fora ele o enfor
ado; e que fosse Deus louvado que em bo'hora eu cá nacera;
ele o enforcado; e que fosse Deus louvado que em bo'hora eu
á nacera; e que o Senhor m'escolhera; e por bem vi beleguin
enforcado; e que fosse Deus louvado que em bo'hora eu cá na
era; e que o Senhor m'escolhera; e por bem vi beleguins. E c
us louvado que em bo'hora eu cá nacera; e que o Senhor m'es
olhera; e por bem vi beleguins. E com isto mil latins, mui l
cera; e que o Senhor m'escolhera; e por bem vi beleguins. E
om isto mil latins, mui lindos, feitos de cera. E, no passo
vi beleguins. E com isto mil latins, mui lindos, feitos de
era. E, no passo derradeiro, me disse nos meus ouvidos que o
sso derradeiro, me disse nos meus ouvidos que o lugar dos es
olhidos era a forca e o Limoeiro; nem guardião do moesteiro
disse nos meus ouvidos que o lugar dos escolhidos era a for
a e o Limoeiro; nem guardião do moesteiro nom tinha tão sa
eiro; nem guardião do moesteiro nom tinha tão santa gente
omo Afonso Valente que é agora carcereiro. DIABO Dava-te co
nom tinha tão santa gente como Afonso Valente que é agora
arcereiro. DIABO Dava-te consolação isso, ou algum esforç
tinha tão santa gente como Afonso Valente que é agora car
ereiro. DIABO Dava-te consolação isso, ou algum esforço?
como Afonso Valente que é agora carcereiro. DIABO Dava-te
onsolação isso, ou algum esforço? ENFORCADO Com o baraço
o. DIABO Dava-te consolação isso, ou algum esforço? ENFOR
ADO Com o baraço no pescoço, mui mal presta a pregação..
ABO Dava-te consolação isso, ou algum esforço? ENFORCADO
om o baraço no pescoço, mui mal presta a pregação... E e
ão isso, ou algum esforço? ENFORCADO Com o baraço no pes
oço, mui mal presta a pregação... E ele leva a devação
há-de tornar a jentar... Mas quem há-de estar no ar avorre
e-lhe o sermão. DIABO Entra, entra no batel, que ao Inferno
IABO Entra, entra no batel, que ao Inferno hás-de ir! ENFOR
ADO O Moniz há-de mentir? Disse-me que com São Miguel jent
o hás-de ir! ENFORCADO O Moniz há-de mentir? Disse-me que
om São Miguel jentaria pão e mel tanto que fosse enforcado
ue com São Miguel jentaria pão e mel tanto que fosse enfor
ado. Ora, já passei meu fado, e já feito é o burel. Agora
esta glória emproviso? DIABO Falou-te no Purgatório? ENFOR
ADO Disse que era o Limoeiro, e ora por ele o salteiro e o p
o pregão vitatório; e que era mui notório que àqueles de
iprinados eram horas dos finados e missas de São Gregório.
egório. DIABO Quero-te desenganar: se o que disse tomaras,
erto é que te salvaras. Não o quiseste tomar... - Alto! To
o o quiseste tomar... - Alto! Todos a tirar, que está em se
o o batel! - Saí vós, Frei Babriel! Ajudai ali a botar! V
- Saí vós, Frei Babriel! Ajudai ali a botar! Vêm Quatro
avaleiros cantando, os quais trazem cada um a Cruz de Cristo
s, Frei Babriel! Ajudai ali a botar! Vêm Quatro Cavaleiros
antando, os quais trazem cada um a Cruz de Cristo, pelo qual
i a botar! Vêm Quatro Cavaleiros cantando, os quais trazem
ada um a Cruz de Cristo, pelo qual Senhor e acrecentamento d
Vêm Quatro Cavaleiros cantando, os quais trazem cada um a
ruz de Cristo, pelo qual Senhor e acrecentamento de Sua sant
atro Cavaleiros cantando, os quais trazem cada um a Cruz de
risto, pelo qual Senhor e acrecentamento de Sua santa fé ca
quais trazem cada um a Cruz de Cristo, pelo qual Senhor e a
recentamento de Sua santa fé católica morreram em poder do
ais trazem cada um a Cruz de Cristo, pelo qual Senhor e acre
entamento de Sua santa fé católica morreram em poder dos m
Cristo, pelo qual Senhor e acrecentamento de Sua santa fé
atólica morreram em poder dos mouros. Absoltos a culpa e pe
, pelo qual Senhor e acrecentamento de Sua santa fé católi
a morreram em poder dos mouros. Absoltos a culpa e pena per
anta fé católica morreram em poder dos mouros. Absoltos a
ulpa e pena per privilégio que os que assi morrem têm dos
morrem têm dos mistérios da Paixão d'Aquele por Quem pade
em, outorgados por todos os Presi- dentes Sumos Pontífices
adecem, outorgados por todos os Presi- dentes Sumos Pontífi
es da Madre Santa Igreja. E a cantiga que assi cantavam, qua
Presi- dentes Sumos Pontífices da Madre Santa Igreja. E a
antiga que assi cantavam, quanto a palavra dela, é a seguin
mos Pontífices da Madre Santa Igreja. E a cantiga que assi
antavam, quanto a palavra dela, é a seguinte: CAVALEIROS À
ga que assi cantavam, quanto a palavra dela, é a seguinte:
AVALEIROS À barca, à barca segura, barca bem guarnecida,
vam, quanto a palavra dela, é a seguinte: CAVALEIROS À bar
a, à barca segura, barca bem guarnecida, à barca, à barca
o a palavra dela, é a seguinte: CAVALEIROS À barca, à bar
a segura, barca bem guarnecida, à barca, à barca da vida!
la, é a seguinte: CAVALEIROS À barca, à barca segura, bar
a bem guarnecida, à barca, à barca da vida! Senhores que t
inte: CAVALEIROS À barca, à barca segura, barca bem guarne
ida, à barca, à barca da vida! Senhores que trabalhais pol
IROS À barca, à barca segura, barca bem guarnecida, à bar
a, à barca da vida! Senhores que trabalhais pola vida trans
rca, à barca segura, barca bem guarnecida, à barca, à bar
a da vida! Senhores que trabalhais pola vida transitória, m
transitória, memória , por Deus, memória deste temeroso
ais! À barca, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à b
a, memória , por Deus, memória deste temeroso cais! À bar
a, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à barca, à bar
a , por Deus, memória deste temeroso cais! À barca, à bar
a, mortais, Barca bem guarnecida, à barca, à barca da vida
mória deste temeroso cais! À barca, à barca, mortais, Bar
a bem guarnecida, à barca, à barca da vida! Vigiai-vos, pe
temeroso cais! À barca, à barca, mortais, Barca bem guarne
ida, à barca, à barca da vida! Vigiai-vos, pecadores, que,
s! À barca, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à bar
a, à barca da vida! Vigiai-vos, pecadores, que, depois da s
a, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à barca, à bar
a da vida! Vigiai-vos, pecadores, que, depois da sepultura,
a bem guarnecida, à barca, à barca da vida! Vigiai-vos, pe
adores, que, depois da sepultura, neste rio está a ventura
ra, neste rio está a ventura de prazeres ou dolores! À bar
a, à barca, senhores, barca mui nobrecida, à barca, à bar
rio está a ventura de prazeres ou dolores! À barca, à bar
a, senhores, barca mui nobrecida, à barca, à barca da vida
ra de prazeres ou dolores! À barca, à barca, senhores, bar
a mui nobrecida, à barca, à barca da vida! E passando per
es ou dolores! À barca, à barca, senhores, barca mui nobre
ida, à barca, à barca da vida! E passando per diante da pr
s! À barca, à barca, senhores, barca mui nobrecida, à bar
a, à barca da vida! E passando per diante da proa do batel
a, à barca, senhores, barca mui nobrecida, à barca, à bar
a da vida! E passando per diante da proa do batel dos danado
da! E passando per diante da proa do batel dos danados assi
antando, com suas espadas e escudos, disse o Arrais da perdi
ando per diante da proa do batel dos danados assi cantando,
om suas espadas e escudos, disse o Arrais da perdição dest
oa do batel dos danados assi cantando, com suas espadas e es
udos, disse o Arrais da perdição desta maneira: DIABO Cava
escudos, disse o Arrais da perdição desta maneira: DIABO
avaleiros, vós passais e nom perguntais onde is? 1º CAVALE
IABO Cavaleiros, vós passais e nom perguntais onde is? 1º
AVALEIRO Vós, Satanás, presumis? Atentai com quem falais!
is onde is? 1º CAVALEIRO Vós, Satanás, presumis? Atentai
om quem falais! 2º CAVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer
EIRO Vós, Satanás, presumis? Atentai com quem falais! 2º
AVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer conhecê-nos bem: mo
m quem falais! 2º CAVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer
onhecê-nos bem: morremos nas Partes d'Além, e não queirai
m falais! 2º CAVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer conhe
ê-nos bem: morremos nas Partes d'Além, e não queirais sab
as Partes d'Além, e não queirais saber mais. DIABO Entrai
á! Que cousa é essa? Eu nom posso entender isto! CAVALEIRO
d'Além, e não queirais saber mais. DIABO Entrai cá! Que
ousa é essa? Eu nom posso entender isto! CAVALEIROS Quem mo
Entrai cá! Que cousa é essa? Eu nom posso entender isto!
AVALEIROS Quem morre por Jesu Cristo não vai em tal barca c
Eu nom posso entender isto! CAVALEIROS Quem morre por Jesu
risto não vai em tal barca como essa! Tornaram a prosseguir
o! CAVALEIROS Quem morre por Jesu Cristo não vai em tal bar
a como essa! Tornaram a prosseguir, cantando, seu caminho di
CAVALEIROS Quem morre por Jesu Cristo não vai em tal barca
omo essa! Tornaram a prosseguir, cantando, seu caminho direi
sto não vai em tal barca como essa! Tornaram a prosseguir,
antando, seu caminho direito à barca da Glória, e, tanto q
m tal barca como essa! Tornaram a prosseguir, cantando, seu
aminho direito à barca da Glória, e, tanto que chegam, diz
Tornaram a prosseguir, cantando, seu caminho direito à bar
a da Glória, e, tanto que chegam, diz o Anjo: ANJO Ó caval
ando, seu caminho direito à barca da Glória, e, tanto que
hegam, diz o Anjo: ANJO Ó cavaleiros de Deus, a vós estou
barca da Glória, e, tanto que chegam, diz o Anjo: ANJO Ó
avaleiros de Deus, a vós estou esperando, que morrestes pel
e Deus, a vós estou esperando, que morrestes pelejando por
risto, Senhor dos Céus! Sois livres de todo mal, mártires
u esperando, que morrestes pelejando por Cristo, Senhor dos
éus! Sois livres de todo mal, mártires da Santa Igreja, qu
54. Amarração
amarração. O PEÃO NA AMARRAÇAO (Elomar Figueira Melo) In
onto a sulina amansa ricostado aqui no chão na sombra dos i
AMARRAÇAO (Elomar Figueira Melo) Inconto a sulina amansa ri
ostado aqui no chão na sombra dos imbuzêro vomo entrano in
ar Figueira Melo) Inconto a sulina amansa ricostado aqui no
hão na sombra dos imbuzêro vomo entrano in descursão é o
do aqui no chão na sombra dos imbuzêro vomo entrano in des
ursão é o tempo que os pé discança e isfria os calo das
buzêro vomo entrano in descursão é o tempo que os pé dis
ança e isfria os calo das mia mão vô poiano nessa trança
o in descursão é o tempo que os pé discança e isfria os
alo das mia mão vô poiano nessa trança a vida in descurs
os calo das mia mão vô poiano nessa trança a vida in des
ursão na sombra dos imbuzêro no canto de amarração tomo
ssa trança a vida in descursão na sombra dos imbuzêro no
anto de amarração tomo falano da vida felá vida do pião
to de amarração tomo falano da vida felá vida do pião in
ontro a sulina amansa e isfria os calo na mão u'a vontade
da felá vida do pião incontro a sulina amansa e isfria os
alo na mão u'a vontade é a qui me dá tali cuma u'a tenta
a e isfria os calo na mão u'a vontade é a qui me dá tali
uma u'a tentação dum dia arresolvê infiá os pé pelas m
'a tentação dum dia arresolvê infiá os pé pelas mão po
á arrôcho pocá cia jogá a carga no chão i rinchá nas v
ão dum dia arresolvê infiá os pé pelas mão pocá arrô
ho pocá cia jogá a carga no chão i rinchá nas ventania q
um dia arresolvê infiá os pé pelas mão pocá arrôcho po
á cia jogá a carga no chão i rinchá nas ventania quebrad
ia arresolvê infiá os pé pelas mão pocá arrôcho pocá
ia jogá a carga no chão i rinchá nas ventania quebrada do
infiá os pé pelas mão pocá arrôcho pocá cia jogá a
arga no chão i rinchá nas ventania quebrada dos chapadão
os pé pelas mão pocá arrôcho pocá cia jogá a carga no
hão i rinchá nas ventania quebrada dos chapadão nunca mai
s mão pocá arrôcho pocá cia jogá a carga no chão i rin
há nas ventania quebrada dos chapadão nunca mais vim num c
jogá a carga no chão i rinchá nas ventania quebrada dos
hapadão nunca mais vim num currá nunca mais vê rancharia
a no chão i rinchá nas ventania quebrada dos chapadão nun
a mais vim num currá nunca mais vê rancharia é a ceguêra
chá nas ventania quebrada dos chapadão nunca mais vim num
urrá nunca mais vê rancharia é a ceguêra de dexá um dia
entania quebrada dos chapadão nunca mais vim num currá nun
a mais vê rancharia é a ceguêra de dexá um dia de sê pi
a dos chapadão nunca mais vim num currá nunca mais vê ran
haria é a ceguêra de dexá um dia de sê pião num dançá
ão nunca mais vim num currá nunca mais vê rancharia é a
eguêra de dexá um dia de sê pião num dançá mais amarra
dexá um dia de sê pião num dançá mais amarrado pru pes
oço cum cordão de num sê mais impregado e tomem num sê p
um dia de sê pião num dançá mais amarrado pru pescoço
um cordão de num sê mais impregado e tomem num sê patrão
dia de sê pião num dançá mais amarrado pru pescoço cum
ordão de num sê mais impregado e tomem num sê patrão u'a
rão u'a vontade é a qui me dá dum dia arresolvê jogá a
arga no chão cumo a cigarra e a furmiga vô levano meu viv
vontade é a qui me dá dum dia arresolvê jogá a carga no
hão cumo a cigarra e a furmiga vô levano meu vivê trabaia
e é a qui me dá dum dia arresolvê jogá a carga no chão
umo a cigarra e a furmiga vô levano meu vivê trabaiano pra
qui me dá dum dia arresolvê jogá a carga no chão cumo a
igarra e a furmiga vô levano meu vivê trabaiano pra barrig
ra e a furmiga vô levano meu vivê trabaiano pra barriga e
antano inté morrê venceno a má fé e a intriga do Tinhoso
o meu vivê trabaiano pra barriga e cantano inté morrê ven
eno a má fé e a intriga do Tinhoso as tentação cortano f
rrê venceno a má fé e a intriga do Tinhoso as tentação
ortano foias pra amiga parano ponta c'as mão cumo a cigarra
Tinhoso as tentação cortano foias pra amiga parano ponta
'as mão cumo a cigarra e a furmiga cantano e gaiano o pão
s tentação cortano foias pra amiga parano ponta c'as mão
umo a cigarra e a furmiga cantano e gaiano o pão vô cantan
ção cortano foias pra amiga parano ponta c'as mão cumo a
igarra e a furmiga cantano e gaiano o pão vô cantano incon
pra amiga parano ponta c'as mão cumo a cigarra e a furmiga
antano e gaiano o pão vô cantano inconto posso apois sonh
mão cumo a cigarra e a furmiga cantano e gaiano o pão vô
antano inconto posso apois sonhá num posso não no tempo qu
a cigarra e a furmiga cantano e gaiano o pão vô cantano in
onto posso apois sonhá num posso não no tempo qui acenta o
ano inconto posso apois sonhá num posso não no tempo qui a
enta o almoço eu soin qui num sô mais pião u'a vontade aq
pião u'a vontade aqui me dá dum dia arresolvê quebrá a
erca da manga e dexá de sê boi manso e dexá carro dexá c
ão u'a vontade aqui me dá dum dia arresolvê quebrá a cer
a da manga e dexá de sê boi manso e dexá carro dexá cang
quebrá a cerca da manga e dexá de sê boi manso e dexá
arro dexá canga de trabaiá sem discanço me alevanta nos c
cerca da manga e dexá de sê boi manso e dexá carro dexá
anga de trabaiá sem discanço me alevanta nos carrasco lá
sê boi manso e dexá carro dexá canga de trabaiá sem dis
anço me alevanta nos carrasco lá nos derradêro sertão va
carro dexá canga de trabaiá sem discanço me alevanta nos
arrasco lá nos derradêro sertão vazá as ponta afiá os c
dexá canga de trabaiá sem discanço me alevanta nos carras
o lá nos derradêro sertão vazá as ponta afiá os casco b
carrasco lá nos derradêro sertão vazá as ponta afiá os
asco boi turuna e barbatão é a ceguêra de dexá um dia de
rasco lá nos derradêro sertão vazá as ponta afiá os cas
o boi turuna e barbatão é a ceguêra de dexá um dia de s
o vazá as ponta afiá os casco boi turuna e barbatão é a
eguêra de dexá um dia de sê pião de num comprá nem vend
barbatão é a ceguêra de dexá um dia de sê pião de num
omprá nem vendê robá isso tomem não de num sê mais impr
dum dia arresolvê boi turuna e barbatão toda veiz qui vô
antá o canto de amarração me dá um pirtucho na guela e u
rresolvê boi turuna e barbatão toda veiz qui vô cantá o
anto de amarração me dá um pirtucho na guela e um nó no
a veiz qui vô cantá o canto de amarração me dá um pirtu
ho na guela e um nó no coração mais a canga no pescoço D
anto de amarração me dá um pirtucho na guela e um nó no
oração mais a canga no pescoço Deus ponho pri modi Adão
o me dá um pirtucho na guela e um nó no coração mais a
anga no pescoço Deus ponho pri modi Adão dessa Lei nunca m
pirtucho na guela e um nó no coração mais a canga no pes
oço Deus ponho pri modi Adão dessa Lei nunca me isqueço c
a canga no pescoço Deus ponho pri modi Adão dessa Lei nun
a me isqueço cum suo cume o pão mermo Jesus cuano moço na
coço Deus ponho pri modi Adão dessa Lei nunca me isqueço
um suo cume o pão mermo Jesus cuano moço na Terra tomem fo
us ponho pri modi Adão dessa Lei nunca me isqueço cum suo
ume o pão mermo Jesus cuano moço na Terra tomem foi pião
dessa Lei nunca me isqueço cum suo cume o pão mermo Jesus
uano moço na Terra tomem foi pião e toda veiz que eu fô c
cuano moço na Terra tomem foi pião e toda veiz que eu fô
antá pra mim livrá da tentação pr'essa cocêra cabá num
55. Antitético
mplo Pv 10: 1 a b c d Um-filho sábio alegra um-pai, -a -b -
-d mas um-filho insensato entristece sua mãe. Neste exempl
o alegra um-pai, -a -b -c -d mas um-filho insensato entriste
e sua mãe. Neste exemplo, o primeiro hemistíquio é um sub
substantivo e um adjetivo (a+b), enquanto o verso paralelo
ontém seu oposto (indicado pelo sinal negativo, "-" ). Da m
vo (a+b), enquanto o verso paralelo contém seu oposto (indi
ado pelo sinal negativo, "-" ). Da mesma forma, os verbos (a
negativo, "-" ). Da mesma forma, os verbos (alegra/entriste
e) e os objetos diretos (pai/mãe) são opostos, embora seja
ãe) são opostos, embora seja possível traduzir o último
omo "pais". Parafraseado. o provérbio afirma: "Um filho sá
felizes, mas um filho insensato lhes dá tristezas". Essa de
laração não significa que o filho sábio só alegra ao pa
nsensato lhes dá tristezas". Essa declaração não signifi
a que o filho sábio só alegra ao pai, enquanto um filho in
só alegra ao pai, enquanto um filho insensato só entriste
e a mãe. É evidente que o distíco contrasta o efeito que
ho insensato só entristece a mãe. É evidente que o distí
o contrasta o efeito que um filho sábio ou filho insensato
insensato só entristece a mãe. É evidente que o distíco
ontrasta o efeito que um filho sábio ou filho insensato cau
o contrasta o efeito que um filho sábio ou filho insensato
ausa nos pais. Obviamente, embora estruturado de maneira ant
os pais. Obviamente, embora estruturado de maneira antitéti
a, o provérbio na realidade procura promover a conduta sáb
turado de maneira antitética, o provérbio na realidade pro
ura promover a conduta sábia entre os filhos.