x

Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar por e-mail Compartilhar no Telegram Compartilhar no Reddit
Exemplos de

C

561 resultados encontrados


41. Mentorear

"Peça a pessoas a quem vo‎
ê esteja mentoreando para fazer perguntas difíceis sobre a
s a quem você esteja mentoreando para fazer perguntas difí‎
eis sobre as realidades de sua liderança. " (JOHN C. MAXWEL
as difíceis sobre as realidades de sua liderança. " (JOHN ‎
. MAXWELL - O Livro de Ouro da Liderança - RJ: Thomas Nelso

42. Equidistante

O ponto A e B são equidistantes à ‎

43. Status

Moro em um bairro pobre meus status é de ‎
lasse c. Fui promovido mudei para um bairro nobre, meu statu
Moro em um bairro pobre meus status é de classe ‎
. Fui promovido mudei para um bairro nobre, meu status mudou
omovido mudei para um bairro nobre, meu status mudou para a ‎
lasse b. Meu patrão me propôs sociedade em seus negócios,
meu status mudou para a classe b. Meu patrão me propôs so‎
iedade em seus negócios, portanto meu status é de classe a
a a classe b. Meu patrão me propôs sociedade em seus negó‎
ios, portanto meu status é de classe a.
pôs sociedade em seus negócios, portanto meu status é de ‎
lasse a.

44. Silício

O silí‎
io é o 2º elemento mais encontrado na Terra, o 1º é o ox
O silício é o 2º elemento mais en‎
ontrado na Terra, o 1º é o oxigênio. Obs: não confundir
o mais encontrado na Terra, o 1º é o oxigênio. Obs: não ‎
onfundir com ¨cilício¨ (com ¨c¨) (VIDE CILÍCIO)
ontrado na Terra, o 1º é o oxigênio. Obs: não confundir ‎
om ¨cilício¨ (com ¨c¨) (VIDE CILÍCIO)
o na Terra, o 1º é o oxigênio. Obs: não confundir com ¨‎
ilício¨ (com ¨c¨) (VIDE CILÍCIO)
Terra, o 1º é o oxigênio. Obs: não confundir com ¨cilí‎
io¨ (com ¨c¨) (VIDE CILÍCIO)
o 1º é o oxigênio. Obs: não confundir com ¨cilício¨ (‎
om ¨c¨) (VIDE CILÍCIO)
é o oxigênio. Obs: não confundir com ¨cilício¨ (com ¨‎
¨) (VIDE CILÍCIO)
nio. Obs: não confundir com ¨cilício¨ (com ¨c¨) (VIDE ‎
ILÍCIO)
Obs: não confundir com ¨cilício¨ (com ¨c¨) (VIDE CILÍ‎
IO)


45. Transão

Ele não para nun‎
a. C. Carneiro é o senhor transão da galera.
Ele não para nunca. ‎
. Carneiro é o senhor transão da galera.
Ele não para nunca. C. ‎
arneiro é o senhor transão da galera.

46. -qq

A: ‎
omo vc vai ir pra festa? ;p B: Slá, voando -qq A: Tá brinc
A: Como v‎
vai ir pra festa? ;p B: Slá, voando -qq A: Tá brincando n
Como vc vai ir pra festa? ;p B: Slá, voando -qq A: Tá brin‎
ando né? -q B: Não, é serio, eu posso voar vc nao sabia?
A: Tá brincando né? -q B: Não, é serio, eu posso voar v‎
nao sabia? '-' A: Ah claro, e eu tenho visao raio laser -qq
-q B: Não, é serio, eu posso voar vc nao sabia? '-' A: Ah ‎
laro, e eu tenho visao raio laser -qq B: E eu sou o chuck no
A: Ah claro, e eu tenho visao raio laser -qq B: E eu sou o ‎
huck norris -n A: Opa, agora eu te pego -nnn B: vc é gay? -
Ah claro, e eu tenho visao raio laser -qq B: E eu sou o chu‎
k norris -n A: Opa, agora eu te pego -nnn B: vc é gay? -qqq
eu sou o chuck norris -n A: Opa, agora eu te pego -nnn B: v‎
é gay? -qqqq A: não, mas sempre tive vontade de relar num
gay? -qqqq A: não, mas sempre tive vontade de relar num mus‎
ulo ;9 B: -QQQQQQQ A: zuerinha man, poxa :c
de relar num musculo ;9 B: -QQQQQQQ A: zuerinha man, poxa :‎

47. Csa

Domigo eu para o Trapi‎
hão, vou torcer para o time que sou fã... Vou levar foguet
Domigo eu para o Trapichão, vou tor‎
er para o time que sou fã... Vou levar foguetes e bandeiras
ou fã... Vou levar foguetes e bandeiras e não vai ser brin‎
adeira ele vai ser campeão... Por que o meu time bota pra f
foguetes e bandeiras e não vai ser brincadeira ele vai ser ‎
ampeão... Por que o meu time bota pra ferver e o nome dele
... Por que o meu time bota pra ferver e o nome dele são vo‎
ês que vão dizer: Ô,ô,ô,ô,ô,ô,ô C S A...
nome dele são vocês que vão dizer: Ô,ô,ô,ô,ô,ô,ô ‎
S A...

48. Hipertermia

A temperatura a‎
ima de 41°C é considerada hipertermia.
A temperatura acima de 41°‎
é considerada hipertermia.
A temperatura acima de 41°C é ‎
onsiderada hipertermia.


49. Concorrente

Lojas ‎
&A e Riachuelo - vendem o mesmo produto: roupas, acessórios
Lojas C&A e Ria‎
huelo - vendem o mesmo produto: roupas, acessórios, etc, s
Lojas C&A e Riachuelo - vendem o mesmo produto: roupas, a‎
essórios, etc, são concorrentes
Riachuelo - vendem o mesmo produto: roupas, acessórios, et‎
, são concorrentes
lo - vendem o mesmo produto: roupas, acessórios, etc, são ‎
oncorrentes
- vendem o mesmo produto: roupas, acessórios, etc, são con‎
orrentes

50. Excetuar

..."queira ex‎
etuar a fielira x da plantação Y por motivos de menores in
etuar a fielira x da plantação Y por motivos de menores in‎
idetes de joaninhas no plantiode feijão. (kappes, C -2008)
nores incidetes de joaninhas no plantiode feijão. (kappes, ‎
-2008)

51. Pirexia

Temperatura a‎
ima de 37,4°C é considerado estado de pirexia.
Temperatura acima de 37,4°‎
é considerado estado de pirexia.
Temperatura acima de 37,4°C é ‎
onsiderado estado de pirexia.

52. Fluxograma

o Fluxograma, é ‎
om a disposição das organizações de um projeto arquitet
a disposição das organizações de um projeto arquitetôni‎
o irá interagir. Existem várias formas dentro do fluxogram
. Existem várias formas dentro do fluxograma imperial, bem ‎
omo, dentro do fluxograma exterial do espaço amostral disfa
exterial do espaço amostral disfarçado. São eles: a) De ‎
ores: Com verde e amarelo predominando; b) De números: Com
al do espaço amostral disfarçado. São eles: a) De cores: ‎
om verde e amarelo predominando; b) De números: Com 0 e 1 p
De cores: Com verde e amarelo predominando; b) De números: ‎
om 0 e 1 predominando; c) De swarps: Com clips e fareways pr
arelo predominando; b) De números: Com 0 e 1 predominando; ‎
) De swarps: Com clips e fareways predominando;
ando; b) De números: Com 0 e 1 predominando; c) De swarps: ‎
om clips e fareways predominando;
; b) De números: Com 0 e 1 predominando; c) De swarps: Com ‎
lips e fareways predominando;


53. Barca

O BARQUINHO (Ronaldo Bós‎
oli) Dia de luz, festa de sol E o barquinho a deslizar No ma
oli) Dia de luz, festa de sol E o barquinho a deslizar No ma‎
io azul do mar Tudo é verão, o amor se faz No barquinho pe
quinho pelo mar Que desliza sem parar Sem intenção, nossa ‎
anção Vai saindo desse mar E o sol Beija o barco e luz Dia
ão, nossa canção Vai saindo desse mar E o sol Beija o bar‎
o e luz Dias tão azuis Volta do mar, desmaia o sol E o barq
mar, desmaia o sol E o barquinho a deslizar E a vontade de ‎
antar Céu tão azul, ilhas do sul E o barquinho, coração
esmaia o sol E o barquinho a deslizar E a vontade de cantar ‎
éu tão azul, ilhas do sul E o barquinho, coração Desliza
ntade de cantar Céu tão azul, ilhas do sul E o barquinho, ‎
oração Deslizando na canção Tudo isso é paz Tudo isso t
o azul, ilhas do sul E o barquinho, coração Deslizando na ‎
anção Tudo isso é paz Tudo isso traz Uma calma de verão
Deslizando na canção Tudo isso é paz Tudo isso traz Uma ‎
alma de verão E então O barquinho vai E a tardinha cai AUT
z Uma calma de verão E então O barquinho vai E a tardinha ‎
ai AUTO DA BARCA DO INFERNO Gil Vicente --------------------
verão E então O barquinho vai E a tardinha cai AUTO DA BAR‎
A DO INFERNO Gil Vicente -----------------------------------
rquinho vai E a tardinha cai AUTO DA BARCA DO INFERNO Gil Vi‎
ente -------------------------------------------------------
---------------------------------------- Auto de moralidade ‎
omposto por Gil Vicente por contemplação da sereníssima e
--------------------- Auto de moralidade composto por Gil Vi‎
ente por contemplação da sereníssima e muito católica ra
----------- Auto de moralidade composto por Gil Vicente por ‎
ontemplação da sereníssima e muito católica rainha Liano
por Gil Vicente por contemplação da sereníssima e muito ‎
atólica rainha Lianor, nossa senhora, e representado por se
l Vicente por contemplação da sereníssima e muito católi‎
a rainha Lianor, nossa senhora, e representado por seu manda
sa senhora, e representado por seu mandado ao poderoso prín‎
ipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome.
ipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome. ‎
omeça a declaração e argumento da obra. Primeiramente, no
to rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome. Começa a de‎
laração e argumento da obra. Primeiramente, no presente au
imeiramente, no presente auto, se fegura que, no ponto que a‎
abamos de espirar, chegamos supitamente a um rio, o qual per
ente auto, se fegura que, no ponto que acabamos de espirar, ‎
hegamos supitamente a um rio, o qual per força havemos de p
de passar em um de dous batéis que naquele porto estão, s‎
ilicet, um deles passa pera o paraíso e o outro pera o infe
passar em um de dous batéis que naquele porto estão, scili‎
et, um deles passa pera o paraíso e o outro pera o inferno:
a o paraíso e o outro pera o inferno: os quais batéis tem ‎
ada um seu arrais na proa: o do paraíso um anjo, e o do inf
do paraíso um anjo, e o do inferno um arrais infernal e um ‎
ompanheiro. O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que chega
erno um arrais infernal e um companheiro. O primeiro intrelo‎
utor é um Fidalgo que chega com um Paje, que lhe leva um ra
e um companheiro. O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que ‎
hega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa ca
ompanheiro. O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que chega ‎
om um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa cadeira
um Fidalgo que chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui ‎
omprido e üa cadeira de espaldas. E começa o Arrais do Inf
chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa ‎
adeira de espaldas. E começa o Arrais do Inferno ante que o
lhe leva um rabo mui comprido e üa cadeira de espaldas. E ‎
omeça o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha. DIABO
a o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha. DIABO À bar‎
a, à barca, houlá! que temos gentil maré! - Ora venha o c
do Inferno ante que o Fidalgo venha. DIABO À barca, à bar‎
a, houlá! que temos gentil maré! - Ora venha o carro a ré
ca, à barca, houlá! que temos gentil maré! - Ora venha o ‎
arro a ré! COMPANHEIRO Feito, feito! Bem está! Vai tu muit
houlá! que temos gentil maré! - Ora venha o carro a ré! ‎
OMPANHEIRO Feito, feito! Bem está! Vai tu muitieramá, e at
, feito! Bem está! Vai tu muitieramá, e atesa aquele palan‎
o e despeja aquele banco, pera a gente que virá. À barca,
tu muitieramá, e atesa aquele palanco e despeja aquele ban‎
o, pera a gente que virá. À barca, à barca, hu-u! Asinha,
lanco e despeja aquele banco, pera a gente que virá. À bar‎
a, à barca, hu-u! Asinha, que se quer ir! Oh, que tempo de
speja aquele banco, pera a gente que virá. À barca, à bar‎
a, hu-u! Asinha, que se quer ir! Oh, que tempo de partir, lo
Berzebu! - Ora, sus! que fazes tu? Despeja todo esse leito! ‎
OMPANHEIRO Em boa hora! Feito, feito! DIABO Abaixa aramá es
ANHEIRO Em boa hora! Feito, feito! DIABO Abaixa aramá esse ‎
u! Faze aquela poja lesta e alija aquela driça. COMPANHEIRO
amá esse cu! Faze aquela poja lesta e alija aquela driça. ‎
OMPANHEIRO Oh-oh, caça! Oh-oh, iça, iça! DIABO Oh, que ca
aquela poja lesta e alija aquela driça. COMPANHEIRO Oh-oh, ‎
aça! Oh-oh, iça, iça! DIABO Oh, que caravela esta! Põe b
COMPANHEIRO Oh-oh, caça! Oh-oh, iça, iça! DIABO Oh, que ‎
aravela esta! Põe bandeiras, que é festa. Verga alta! Ânc
caravela esta! Põe bandeiras, que é festa. Verga alta! Ân‎
ora a pique! - Ó poderoso dom Anrique, cá vindes vós?...
ta. Verga alta! Âncora a pique! - Ó poderoso dom Anrique, ‎
á vindes vós?... Que cousa é esta?... Vem o Fidalgo e, ch
a pique! - Ó poderoso dom Anrique, cá vindes vós?... Que ‎
ousa é esta?... Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal
cá vindes vós?... Que cousa é esta?... Vem o Fidalgo e, ‎
hegando ao batel infernal, diz: FIDALGO Esta barca onde vai
Fidalgo e, chegando ao batel infernal, diz: FIDALGO Esta bar‎
a onde vai ora, que assi está apercebida? DIABO Vai pera a
l, diz: FIDALGO Esta barca onde vai ora, que assi está aper‎
ebida? DIABO Vai pera a ilha perdida, e há-de partir logo e
vai a senhora? DIABO Senhor, a vosso serviço. FIDALGO Pare‎
e-me isso cortiço... DIABO Porque a vedes lá de fora. FIDA
ora? DIABO Senhor, a vosso serviço. FIDALGO Parece-me isso ‎
ortiço... DIABO Porque a vedes lá de fora. FIDALGO Porém,
r. FIDALGO Terra é bem sem-sabor. DIABO Quê?... E também ‎
á zombais? FIDALGO E passageiros achais pera tal habitaçã
IABO Quê?... E também cá zombais? FIDALGO E passageiros a‎
hais pera tal habitação? DIABO Vejo-vos eu em feição per
habitação? DIABO Vejo-vos eu em feição pera ir ao nosso ‎
ais... FIDALGO Parece-te a ti assi!... DIABO Em que esperas
ejo-vos eu em feição pera ir ao nosso cais... FIDALGO Pare‎
e-te a ti assi!... DIABO Em que esperas ter guarida? FIDALGO
. Hi, hi, hi, hi, hi, hi, hi!... E tu viveste a teu prazer, ‎
uidando cá guarecer por que rezam lá por ti?!... Embarca -
hi, hi, hi, hi, hi!... E tu viveste a teu prazer, cuidando ‎
á guarecer por que rezam lá por ti?!... Embarca - ou embar
hi, hi, hi!... E tu viveste a teu prazer, cuidando cá guare‎
er por que rezam lá por ti?!... Embarca - ou embarcai... qu
r, cuidando cá guarecer por que rezam lá por ti?!... Embar‎
a - ou embarcai... que haveis de ir à derradeira! Mandai me
á guarecer por que rezam lá por ti?!... Embarca - ou embar‎
ai... que haveis de ir à derradeira! Mandai meter a cadeira
embarcai... que haveis de ir à derradeira! Mandai meter a ‎
adeira, que assi passou vosso pai. FIDALGO Quê? Quê? Quê?
LGO Quê? Quê? Quê? Assi lhe vai?! DIABO Vai ou vem! Embar‎
ai prestes! Segundo lá escolhestes, assi cá vos contentai.
lhe vai?! DIABO Vai ou vem! Embarcai prestes! Segundo lá es‎
olhestes, assi cá vos contentai. Pois que já a morte passa
Vai ou vem! Embarcai prestes! Segundo lá escolhestes, assi ‎
á vos contentai. Pois que já a morte passastes, haveis de
em! Embarcai prestes! Segundo lá escolhestes, assi cá vos ‎
ontentai. Pois que já a morte passastes, haveis de passar o
inal. FIDALGO Que sinal foi esse tal? DIABO Do que vós vos ‎
ontentastes. FIDALGO A estoutra barca me vou. Hou da barca!
? DIABO Do que vós vos contentastes. FIDALGO A estoutra bar‎
a me vou. Hou da barca! Para onde is? Ah, barqueiros! Não m
os contentastes. FIDALGO A estoutra barca me vou. Hou da bar‎
a! Para onde is? Ah, barqueiros! Não me ouvis? Respondei-me
uvis? Respondei-me! Houlá! Hou!... (Pardeus, aviado estou! ‎
ant'a isto é já pior...) Oue jericocins, salvanor! Cuidam
(Pardeus, aviado estou! Cant'a isto é já pior...) Oue jeri‎
ocins, salvanor! Cuidam cá que são eu grou? ANJO Que quere
ardeus, aviado estou! Cant'a isto é já pior...) Oue jerico‎
ins, salvanor! Cuidam cá que são eu grou? ANJO Que quereis
stou! Cant'a isto é já pior...) Oue jericocins, salvanor! ‎
uidam cá que são eu grou? ANJO Que quereis? FIDALGO Que me
ant'a isto é já pior...) Oue jericocins, salvanor! Cuidam ‎
á que são eu grou? ANJO Que quereis? FIDALGO Que me digais
? FIDALGO Que me digais, pois parti tão sem aviso, se a bar‎
a do Paraíso é esta em que navegais. ANJO Esta é; que dem
s. ANJO Esta é; que demandais? FIDALGO Que me leixeis embar‎
ar. Sou fidalgo de solar, é bem que me recolhais. ANJO Não
me leixeis embarcar. Sou fidalgo de solar, é bem que me re‎
olhais. ANJO Não se embarca tirania neste batel divinal. FI
idalgo de solar, é bem que me recolhais. ANJO Não se embar‎
a tirania neste batel divinal. FIDALGO Não sei porque havei
enhoria... ANJO Pera vossa fantesia mui estreita é esta bar‎
a. FIDALGO Pera senhor de tal marca nom há aqui mais cortes
a mui estreita é esta barca. FIDALGO Pera senhor de tal mar‎
a nom há aqui mais cortesia? Venha a prancha e atavio! Leva
a barca. FIDALGO Pera senhor de tal marca nom há aqui mais ‎
ortesia? Venha a prancha e atavio! Levai-me desta ribeira! A
senhor de tal marca nom há aqui mais cortesia? Venha a pran‎
ha e atavio! Levai-me desta ribeira! ANJO Não vindes vós d
maneira pera entrar neste navio. Essoutro vai mais vazio: a ‎
adeira entrará e o rabo caberá e todo vosso senhorio. Irei
navio. Essoutro vai mais vazio: a cadeira entrará e o rabo ‎
aberá e todo vosso senhorio. Ireis lá mais espaçoso, vós
senhorio. Ireis lá mais espaçoso, vós e vossa senhoria, ‎
uidando na tirania do pobre povo queixoso. E porque, de gene
queixoso. E porque, de generoso, desprezastes os pequenos, a‎
har-vos-eis tanto menos quanto mais fostes fumoso. DIABO À
-vos-eis tanto menos quanto mais fostes fumoso. DIABO À bar‎
a, à barca, senhores! Oh! que maré tão de prata! Um vento
anto menos quanto mais fostes fumoso. DIABO À barca, à bar‎
a, senhores! Oh! que maré tão de prata! Um ventozinho que
de prata! Um ventozinho que mata e valentes remadores! Diz, ‎
antando: Vós me veniredes a la mano, a la mano me veniredes
davia! Inferno há i pera mi? Oh triste! Enquanto vivi não ‎
uidei que o i havia: Tive que era fantesia! Folgava ser ador
que o i havia: Tive que era fantesia! Folgava ser adorado, ‎
onfiei em meu estado e não vi que me perdia. Venha essa pra
nfiei em meu estado e não vi que me perdia. Venha essa pran‎
ha! Veremos esta barca de tristura. DIABO Embarque vossa do
não vi que me perdia. Venha essa prancha! Veremos esta bar‎
a de tristura. DIABO Embarque vossa doçura, que cá nos ent
s esta barca de tristura. DIABO Embarque vossa doçura, que ‎
á nos entenderemos... Tomarês um par de remos, veremos com
e cá nos entenderemos... Tomarês um par de remos, veremos ‎
omo remais, e, chegando ao nosso cais, todos bem vos servire
eremos... Tomarês um par de remos, veremos como remais, e, ‎
hegando ao nosso cais, todos bem vos serviremos. FIDALGO Esp
um par de remos, veremos como remais, e, chegando ao nosso ‎
ais, todos bem vos serviremos. FIDALGO Esperar-me-ês vós a
por mi. Dia, Que se quer matar por ti?!... FIDALGO Isto bem ‎
erto o sei eu. DIABO Ó namorado sandeu, o maior que nunca v
em certo o sei eu. DIABO Ó namorado sandeu, o maior que nun‎
a vi!... FIDALGO Como pod'rá isso ser, que m'escrevia mil d
DIABO Ó namorado sandeu, o maior que nunca vi!... FIDALGO ‎
omo pod'rá isso ser, que m'escrevia mil dias? DIABO Quantas
ior que nunca vi!... FIDALGO Como pod'rá isso ser, que m'es‎
revia mil dias? DIABO Quantas mentiras que lias, e tu... mor
que lias, e tu... morto de prazer!... FIDALGO Pera que é es‎
arnecer, quem nom havia mais no bem? DIABO Assi vivas tu, am
ias, e tu... morto de prazer!... FIDALGO Pera que é escarne‎
er, quem nom havia mais no bem? DIABO Assi vivas tu, amém,
er, quem nom havia mais no bem? DIABO Assi vivas tu, amém, ‎
omo te tinha querer! FIDALGO Isto quanto ao que eu conheço.
amém, como te tinha querer! FIDALGO Isto quanto ao que eu ‎
onheço... DIABO Pois estando tu expirando, se estava ela re
DIABO Pois estando tu expirando, se estava ela requebrando ‎
om outro de menos preço. FIDALGO Dá-me licença, te peço,
ela requebrando com outro de menos preço. FIDALGO Dá-me li‎
ença, te peço, que vá ver minha mulher. DIABO E ela, por
a mulher. DIABO E ela, por não te ver, despenhar-se-á dum ‎
abeço! Quanto ela hoje rezou, antre seus gritos e gritas, f
s, foi dar graças infinitas a quem a desassombrou. FIDALGO ‎
ant'a ela, bem chorou! DIABO Nom há i choro de alegria?.. F
as infinitas a quem a desassombrou. FIDALGO Cant'a ela, bem ‎
horou! DIABO Nom há i choro de alegria?.. FIDALGO E as lás
sassombrou. FIDALGO Cant'a ela, bem chorou! DIABO Nom há i ‎
horo de alegria?.. FIDALGO E as lástimas que dezia? DIABO S
mãe lhas ensinou... Entrai, meu senhor, entrai: Ei la pran‎
ha! Ponde o pé... FIDALGO Entremos, pois que assi é. DIABO
. FIDALGO Entremos, pois que assi é. DIABO Ora, senhor, des‎
ansai, passeai e suspirai. Em tanto virá mais gente. FIDALG
asseai e suspirai. Em tanto virá mais gente. FIDALGO Ó bar‎
a, como és ardente! Maldito quem em ti vai! Diz o Diabo ao
ai e suspirai. Em tanto virá mais gente. FIDALGO Ó barca, ‎
omo és ardente! Maldito quem em ti vai! Diz o Diabo ao Moç
s ardente! Maldito quem em ti vai! Diz o Diabo ao Moço da ‎
adeira: DIABO Nom entras cá! Vai-te d'i! A cadeira é cá s
m ti vai! Diz o Diabo ao Moço da cadeira: DIABO Nom entras ‎
á! Vai-te d'i! A cadeira é cá sobeja; cousa que esteve na
bo ao Moço da cadeira: DIABO Nom entras cá! Vai-te d'i! A ‎
adeira é cá sobeja; cousa que esteve na igreja nom se há-
da cadeira: DIABO Nom entras cá! Vai-te d'i! A cadeira é ‎
á sobeja; cousa que esteve na igreja nom se há-de embarcar
DIABO Nom entras cá! Vai-te d'i! A cadeira é cá sobeja; ‎
ousa que esteve na igreja nom se há-de embarcar aqui. Cá l
cá sobeja; cousa que esteve na igreja nom se há-de embar‎
ar aqui. Cá lha darão de marfi, marchetada de dolores, com
ja; cousa que esteve na igreja nom se há-de embarcar aqui. ‎
á lha darão de marfi, marchetada de dolores, com tais modo
ja nom se há-de embarcar aqui. Cá lha darão de marfi, mar‎
hetada de dolores, com tais modos de lavores, que estará fo
arcar aqui. Cá lha darão de marfi, marchetada de dolores, ‎
om tais modos de lavores, que estará fora de si... À barca
com tais modos de lavores, que estará fora de si... À bar‎
a, à barca, boa gente, que queremos dar à vela! Chegar ela
modos de lavores, que estará fora de si... À barca, à bar‎
a, boa gente, que queremos dar à vela! Chegar ela! Chegar e
.. À barca, à barca, boa gente, que queremos dar à vela! ‎
hegar ela! Chegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que barca t
à barca, boa gente, que queremos dar à vela! Chegar ela! ‎
hegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que barca tão valente!
a! Chegar ela! Chegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que bar‎
a tão valente! Vem um Onzeneiro, e pergunta ao Arrais do In
pergunta ao Arrais do Inferno, dizendo: ONZENEIRO Pera onde ‎
aminhais? DIABO Oh! que má-hora venhais, onzeneiro, meu par
is? DIABO Oh! que má-hora venhais, onzeneiro, meu parente! ‎
omo tardastes vós tanto? ONZENEIRO Mais quisera eu lá tard
ABO Ora entrai, entrai aqui! ONZENEIRO Não hei eu i d'embar‎
ar! DIABO Oh! que gentil recear, e que cousas pera mi!... ON
ONZENEIRO Não hei eu i d'embarcar! DIABO Oh! que gentil re‎
ear, e que cousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora faleci,
ão hei eu i d'embarcar! DIABO Oh! que gentil recear, e que ‎
ousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora faleci, leixa-me bus
recear, e que cousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora fale‎
i, leixa-me buscar batel! DIABO Pesar de Jam Pimentel! Porqu
ousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora faleci, leixa-me bus‎
ar batel! DIABO Pesar de Jam Pimentel! Porque não irás aqu
tu hás-de ir. ONZENEIRO Havemos logo de partir? DIABO Não ‎
ures de mais linguagem. ONZENEIRO Mas pera onde é a passage
NZENEIRO Mas pera onde é a passagem? DIABO Pera a infernal ‎
omarca. ONZENEIRO Dix! Nom vou eu tal barca. Estoutra tem av
IRO Mas pera onde é a passagem? DIABO Pera a infernal comar‎
a. ONZENEIRO Dix! Nom vou eu tal barca. Estoutra tem avantag
O Pera a infernal comarca. ONZENEIRO Dix! Nom vou eu tal bar‎
a. Estoutra tem avantagem. Vai-se à barca do Anjo, e diz: H
Nom vou eu tal barca. Estoutra tem avantagem. Vai-se à bar‎
a do Anjo, e diz: Hou da barca! Houlá! Hou! Haveis logo de
ra tem avantagem. Vai-se à barca do Anjo, e diz: Hou da bar‎
a! Houlá! Hou! Haveis logo de partir? ANJO E onde queres tu
e queres tu ir? ONZENEIRO Eu pera o Paraíso vou. ANJO Pois ‎
ant'eu mui fora estou de te levar para lá. Essoutra te leva
. ONZENEIRO Juro a Deus que vai vazio! ANJO Não já no teu ‎
oração. ONZENEIRO Lá me fica, de rondão, minha fazenda e
i vazio! ANJO Não já no teu coração. ONZENEIRO Lá me fi‎
a, de rondão, minha fazenda e alhea. ANJO Ó onzena, como
me fica, de rondão, minha fazenda e alhea. ANJO Ó onzena, ‎
omo és fea e filha de maldição! Torna o Onzeneiro à barc
como és fea e filha de maldição! Torna o Onzeneiro à bar‎
a do Inferno e diz: ONZENEIRO Houlá! Hou! Demo barqueiro! S
inheiro, porque me vê vir sem nada, dá-me tanta borregada ‎
omo arrais lá do Barreiro. DIABO Entra, entra, e remarás!
ais lá do Barreiro. DIABO Entra, entra, e remarás! Nom per‎
amos mais maré! ONZENEIRO Todavia... DIABO Per força é! Q
ré! ONZENEIRO Todavia... DIABO Per força é! Que te pês, ‎
á entrarás! Irás servir Satanás, pois que sempre te ajud
s, pois que sempre te ajudou. ONZENEIRO Oh! Triste, quem me ‎
egou? DIABO Cal'te, que cá chorarás. Entrando o Onzeneiro
empre te ajudou. ONZENEIRO Oh! Triste, quem me cegou? DIABO ‎
al'te, que cá chorarás. Entrando o Onzeneiro no batel, ond
dou. ONZENEIRO Oh! Triste, quem me cegou? DIABO Cal'te, que ‎
á chorarás. Entrando o Onzeneiro no batel, onde achou o Fi
ONZENEIRO Oh! Triste, quem me cegou? DIABO Cal'te, que cá ‎
horarás. Entrando o Onzeneiro no batel, onde achou o Fidalg
te, que cá chorarás. Entrando o Onzeneiro no batel, onde a‎
hou o Fidalgo embarcado, diz tirando o barrete: ONZENEIRO Sa
s. Entrando o Onzeneiro no batel, onde achou o Fidalgo embar‎
ado, diz tirando o barrete: ONZENEIRO Santa Joana de Valdês
o, diz tirando o barrete: ONZENEIRO Santa Joana de Valdês! ‎
á é vossa senhoria? FIDALGO Dá ò demo a cortesia! DIABO
na de Valdês! Cá é vossa senhoria? FIDALGO Dá ò demo a ‎
ortesia! DIABO Ouvis? Falai vós cortês! Vós, fidalgo, cui
ia? FIDALGO Dá ò demo a cortesia! DIABO Ouvis? Falai vós ‎
ortês! Vós, fidalgo, cuidareis que estais na vossa pousada
a cortesia! DIABO Ouvis? Falai vós cortês! Vós, fidalgo, ‎
uidareis que estais na vossa pousada? Dar-vos-ei tanta panca
cuidareis que estais na vossa pousada? Dar-vos-ei tanta pan‎
ada com um remo que renegueis! Vem Joane, o Parvo, e diz ao
areis que estais na vossa pousada? Dar-vos-ei tanta pancada ‎
om um remo que renegueis! Vem Joane, o Parvo, e diz ao Arrai
VO De pulo ou de voo? Hou! Pesar de meu avô! Soma, vim adoe‎
er e fui má-hora morrer, e nela, pera mi só. DIABO De que
ela, pera mi só. DIABO De que morreste? PARVO De quê? Sami‎
as de caganeira. DIABO De quê? PARVO De caga merdeira! Má
ra mi só. DIABO De que morreste? PARVO De quê? Samicas de ‎
aganeira. DIABO De quê? PARVO De caga merdeira! Má rabugem
ARVO De quê? Samicas de caganeira. DIABO De quê? PARVO De ‎
aga merdeira! Má rabugem que te dê! DIABO Entra! Põe aqui
IABO Entra! Põe aqui o pé! PARVO Houlá! Nom tombe o zambu‎
o! DIABO Entra, tolaço eunuco, que se nos vai a maré! PARV
PARVO Houlá! Nom tombe o zambuco! DIABO Entra, tolaço eunu‎
o, que se nos vai a maré! PARVO Aguardai, aguardai, houlá!
, houlá! E onde havemos nós d'ir ter? DIABO Ao porto de Lu‎
ifer. PARVO Ha-á-a... DIABO Ó Inferno! Entra cá! PARVO Ò
porto de Lucifer. PARVO Ha-á-a... DIABO Ó Inferno! Entra ‎
á! PARVO Ò Inferno?... Eramá... Hiu! Hiu! Barca do cornud
rno! Entra cá! PARVO Ò Inferno?... Eramá... Hiu! Hiu! Bar‎
a do cornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, rachador d'Alverca, h
ntra cá! PARVO Ò Inferno?... Eramá... Hiu! Hiu! Barca do ‎
ornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, rachador d'Alverca, huhá!
... Hiu! Hiu! Barca do cornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, ra‎
hador d'Alverca, huhá! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de
Barca do cornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, rachador d'Alver‎
a, huhá! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de carrapato! Hiu
Vinagre, beiçudo, rachador d'Alverca, huhá! Sapateiro da ‎
andosa! Antrecosto de carrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, f
udo, rachador d'Alverca, huhá! Sapateiro da Candosa! Antre‎
osto de carrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, filho da grande
hador d'Alverca, huhá! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de ‎
arrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, filho da grande aleivosa
! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de carrapato! Hiu! Hiu! ‎
aga no sapato, filho da grande aleivosa! Tua mulher é tinho
ande aleivosa! Tua mulher é tinhosa e há-de parir um sapo ‎
hantado no guardanapo! Neto de cagarrinhosa! Furta cebolas!
hosa e há-de parir um sapo chantado no guardanapo! Neto de ‎
agarrinhosa! Furta cebolas! Hiu! Hiu! Excomungado nas erguej
um sapo chantado no guardanapo! Neto de cagarrinhosa! Furta ‎
ebolas! Hiu! Hiu! Excomungado nas erguejas! Burrela, cornudo
uardanapo! Neto de cagarrinhosa! Furta cebolas! Hiu! Hiu! Ex‎
omungado nas erguejas! Burrela, cornudo sejas! Toma o pão q
Furta cebolas! Hiu! Hiu! Excomungado nas erguejas! Burrela, ‎
ornudo sejas! Toma o pão que te caiu! A mulher que te fugiu
do nas erguejas! Burrela, cornudo sejas! Toma o pão que te ‎
aiu! A mulher que te fugiu per'a Ilha da Madeira! Cornudo at
o que te caiu! A mulher que te fugiu per'a Ilha da Madeira! ‎
ornudo atá mangueira, toma o pão que te caiu! Hiu! Hiu! La
Ilha da Madeira! Cornudo atá mangueira, toma o pão que te ‎
aiu! Hiu! Hiu! Lanço-te üa pulha! Dê-dê! Pica nàquela!
pão que te caiu! Hiu! Hiu! Lanço-te üa pulha! Dê-dê! Pi‎
a nàquela! Hump! Hump! Caga na vela! Hio, cabeça de grulha
u! Lanço-te üa pulha! Dê-dê! Pica nàquela! Hump! Hump! ‎
aga na vela! Hio, cabeça de grulha! Perna de cigarra velha,
lha! Dê-dê! Pica nàquela! Hump! Hump! Caga na vela! Hio, ‎
abeça de grulha! Perna de cigarra velha, caganita de coelha
Hump! Hump! Caga na vela! Hio, cabeça de grulha! Perna de ‎
igarra velha, caganita de coelha, pelourinho da Pampulha! Mi
ga na vela! Hio, cabeça de grulha! Perna de cigarra velha, ‎
aganita de coelha, pelourinho da Pampulha! Mija n'agulha, mi
Hio, cabeça de grulha! Perna de cigarra velha, caganita de ‎
oelha, pelourinho da Pampulha! Mija n'agulha, mija n'agulha!
elha, pelourinho da Pampulha! Mija n'agulha, mija n'agulha! ‎
hega o Parvo ao batel do Anjo e dlz: PARVO Hou da barca! ANJ
ulha! Chega o Parvo ao batel do Anjo e dlz: PARVO Hou da bar‎
a! ANJO Que me queres? PARVO Queres-me passar além? ANJO Qu
? PARVO Queres-me passar além? ANJO Quem és tu? PARVO Sami‎
a alguém. ANJO Tu passarás, se quiseres; porque em todos t
ssarás, se quiseres; porque em todos teus fazeres per malí‎
ia nom erraste. Tua simpreza t'abaste pera gozar dos prazere
prazeres. Espera entanto per i: veremos se vem alguém, mere‎
edor de tal bem, que deva de entrar aqui. Vem um Sapateiro c
cedor de tal bem, que deva de entrar aqui. Vem um Sapateiro ‎
om seu avental e carregado de formas, e chega ao batel infer
que deva de entrar aqui. Vem um Sapateiro com seu avental e ‎
arregado de formas, e chega ao batel infernal, e diz: SAPATE
. Vem um Sapateiro com seu avental e carregado de formas, e ‎
hega ao batel infernal, e diz: SAPATEIRO Hou da barca! DIABO
rmas, e chega ao batel infernal, e diz: SAPATEIRO Hou da bar‎
a! DIABO Quem vem i? Santo sapateiro honrado, como vens tão
RO Hou da barca! DIABO Quem vem i? Santo sapateiro honrado, ‎
omo vens tão carregado?... SAPATEIRO Mandaram-me vir assi..
! DIABO Quem vem i? Santo sapateiro honrado, como vens tão ‎
arregado?... SAPATEIRO Mandaram-me vir assi... E pera onde
gem? DIABO Pera o lago dos danados. SAPATEIRO Os que morrem ‎
onfessados onde têm sua passagem? DIABO Nom cures de mais l
Os que morrem confessados onde têm sua passagem? DIABO Nom ‎
ures de mais linguagem! Esta é a tua barca, esta! SAPATEIRO
ssagem? DIABO Nom cures de mais linguagem! Esta é a tua bar‎
a, esta! SAPATEIRO Renegaria eu da festa e da puta da barcag
arca, esta! SAPATEIRO Renegaria eu da festa e da puta da bar‎
agem! Como poderá isso ser, confessado e comungado?!... DIA
sta! SAPATEIRO Renegaria eu da festa e da puta da barcagem! ‎
omo poderá isso ser, confessado e comungado?!... DIABO Tu m
a eu da festa e da puta da barcagem! Como poderá isso ser, ‎
onfessado e comungado?!... DIABO Tu morreste excomungado: No
e da puta da barcagem! Como poderá isso ser, confessado e ‎
omungado?!... DIABO Tu morreste excomungado: Nom o quiseste
isso ser, confessado e comungado?!... DIABO Tu morreste ex‎
omungado: Nom o quiseste dizer. Esperavas de viver, calaste
este excomungado: Nom o quiseste dizer. Esperavas de viver, ‎
alaste dous mil enganos... Tu roubaste bem trint'anos o povo
laste dous mil enganos... Tu roubaste bem trint'anos o povo ‎
om teu mester. Embarca, eramá pera ti, que há já muito qu
s... Tu roubaste bem trint'anos o povo com teu mester. Embar‎
a, eramá pera ti, que há já muito que t'espero! SAPATEIRO
hão elas de prestar? DIABO Ouvir missa, então roubar, é ‎
aminho per'aqui. SAPATEIRO E as ofertas que darão? E as hor
evados, que foi da satisfação? SAPATEIRO Ah! Nom praza ò ‎
ordovão, nem à puta da badana, se é esta boa traquitana e
vê Jan Antão! Ora juro a Deus que é graça! Vai-se à bar‎
a do Anjo, e diz: Hou da santa caravela, poderês levar-me n
que é graça! Vai-se à barca do Anjo, e diz: Hou da santa ‎
aravela, poderês levar-me nela? ANJO A cárrega t'embaraça
diz: Hou da santa caravela, poderês levar-me nela? ANJO A ‎
árrega t'embaraça. SAPATEIRO Nom há mercê que me Deus fa
-me nela? ANJO A cárrega t'embaraça. SAPATEIRO Nom há mer‎
ê que me Deus faça? Isto uxiquer irá. ANJO Essa barca que
mercê que me Deus faça? Isto uxiquer irá. ANJO Essa bar‎
a que lá está Leva quem rouba de praça. Oh! almas embara
u me maravilho haverdes por grão peguilho quatro forminhas ‎
agadas que podem bem ir i chantadas num cantinho desse leito
grão peguilho quatro forminhas cagadas que podem bem ir i ‎
hantadas num cantinho desse leito! ANJO Se tu viveras dereit
o quatro forminhas cagadas que podem bem ir i chantadas num ‎
antinho desse leito! ANJO Se tu viveras dereito, Elas foram
antinho desse leito! ANJO Se tu viveras dereito, Elas foram ‎
á escusadas. SAPATEIRO Assi que determinais que vá cozer
o desse leito! ANJO Se tu viveras dereito, Elas foram cá es‎
usadas. SAPATEIRO Assi que determinais que vá cozer ò Infe
foram cá escusadas. SAPATEIRO Assi que determinais que vá ‎
ozer ò Inferno? ANJO Escrito estás no caderno das ementas
TEIRO Assi que determinais que vá cozer ò Inferno? ANJO Es‎
rito estás no caderno das ementas infernais. Torna-se à ba
eterminais que vá cozer ò Inferno? ANJO Escrito estás no ‎
aderno das ementas infernais. Torna-se à barca dos danados,
ito estás no caderno das ementas infernais. Torna-se à bar‎
a dos danados, e diz: SAPATEIRO Hou barqueiros! Que aguardai
SAPATEIRO Hou barqueiros! Que aguardais? Vamos, venha a pran‎
ha logo e levai-me àquele fogo! Não nos detenhamos mais! V
vai-me àquele fogo! Não nos detenhamos mais! Vem um Frade ‎
om üa Moça pela mão, e um broquel e üa espada na outra,
a Moça pela mão, e um broquel e üa espada na outra, e um ‎
asco debaixo do capelo; e, ele mesmo fazendo a baixa, começ
oça pela mão, e um broquel e üa espada na outra, e um cas‎
o debaixo do capelo; e, ele mesmo fazendo a baixa, começou
, e um broquel e üa espada na outra, e um casco debaixo do ‎
apelo; e, ele mesmo fazendo a baixa, começou de dançar, di
e um casco debaixo do capelo; e, ele mesmo fazendo a baixa, ‎
omeçou de dançar, dizendo: FRADE Tai-rai-rai-ra-rã; ta-ri
BO Que é isso, padre?! Que vai lá? FRADE Deo gratias! Som ‎
ortesão. DIABO Sabês também o tordião? FRADE Porque não
tesão. DIABO Sabês também o tordião? FRADE Porque não? ‎
omo ora sei! DIABO Pois entrai! Eu tangerei e faremos um ser
s bem, que é fermosa! E não vos punham lá grosa no vosso ‎
onvento santo? FRADE E eles fazem outro tanto! DIABO Que cou
o convento santo? FRADE E eles fazem outro tanto! DIABO Que ‎
ousa tão preciosa... Entrai, padre reverendo! FRADE Para on
to? FRADE E eles fazem outro tanto! DIABO Que cousa tão pre‎
iosa... Entrai, padre reverendo! FRADE Para onde levais gent
ito no me val? DIABO Gentil padre mundanal, a Berzebu vos en‎
omendo! FRADE Corpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesu Cri
DIABO Gentil padre mundanal, a Berzebu vos encomendo! FRADE ‎
orpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesu Cristo, que eu nom
adre mundanal, a Berzebu vos encomendo! FRADE Corpo de Deus ‎
onsagrado! Pela fé de Jesu Cristo, que eu nom posso entende
encomendo! FRADE Corpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesu ‎
risto, que eu nom posso entender isto! Eu hei-de ser condena
Jesu Cristo, que eu nom posso entender isto! Eu hei-de ser ‎
ondenado?!... Um padre tão namorado e tanto dado à virtude
si Deus me dê saúde, que eu estou maravilhado! DIABO Não ‎
urês de mais detença. Embarcai e partiremos: tomareis um p
estou maravilhado! DIABO Não curês de mais detença. Embar‎
ai e partiremos: tomareis um par de ramos. FRADE Nom ficou i
mbarcai e partiremos: tomareis um par de ramos. FRADE Nom fi‎
ou isso n'avença. DIABO Pois dada está já a sentença! FR
a sentença! FRADE Pardeus! Essa seria ela! Não vai em tal ‎
aravela minha senhora Florença. Como? Por ser namorado e fo
eria ela! Não vai em tal caravela minha senhora Florença. ‎
omo? Por ser namorado e folgar com üa mulher se há um frad
la minha senhora Florença. Como? Por ser namorado e folgar ‎
om üa mulher se há um frade de perder, com tanto salmo rez
namorado e folgar com üa mulher se há um frade de perder, ‎
om tanto salmo rezado?!... DIABO Ora estás bem aviado! FRAD
ado?!... DIABO Ora estás bem aviado! FRADE Mais estás bem ‎
orregido! DIABO Dovoto padre marido, haveis de ser cá pinga
ás bem corregido! DIABO Dovoto padre marido, haveis de ser ‎
á pingado... Descobriu o Frade a cabeça, tirando o capelo;
DIABO Dovoto padre marido, haveis de ser cá pingado... Des‎
obriu o Frade a cabeça, tirando o capelo; e apareceu o casc
re marido, haveis de ser cá pingado... Descobriu o Frade a ‎
abeça, tirando o capelo; e apareceu o casco, e diz o Frade:
e ser cá pingado... Descobriu o Frade a cabeça, tirando o ‎
apelo; e apareceu o casco, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deu
do... Descobriu o Frade a cabeça, tirando o capelo; e apare‎
eu o casco, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa!
Descobriu o Frade a cabeça, tirando o capelo; e apareceu o ‎
asco, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO
cobriu o Frade a cabeça, tirando o capelo; e apareceu o cas‎
o, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO ó
e apareceu o casco, e diz o Frade: FRADE Mantenha Deus esta ‎
'oroa! DIABO ó padre Frei Capacete! Cuidei que tínheis bar
Frade: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO ó padre Frei ‎
apacete! Cuidei que tínheis barrete... FRADE Sabê que fui
e: FRADE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO ó padre Frei Capa‎
ete! Cuidei que tínheis barrete... FRADE Sabê que fui da p
DE Mantenha Deus esta c'oroa! DIABO ó padre Frei Capacete! ‎
uidei que tínheis barrete... FRADE Sabê que fui da pessoa!
olão. DIABO Dê Vossa Reverença lição d'esgrima, que é ‎
ousa boa! Começou o frade a dar lição d'esgrima com a esp
O Dê Vossa Reverença lição d'esgrima, que é cousa boa! ‎
omeçou o frade a dar lição d'esgrima com a espada e broqu
que é cousa boa! Começou o frade a dar lição d'esgrima ‎
om a espada e broquel, que eram d'esgrimir, e diz desta mane
m d'esgrimir, e diz desta maneira: FRADE Deo gratias! Demos ‎
açada! Pera sempre contra sus! Um fendente! Ora sus! Esta
esta maneira: FRADE Deo gratias! Demos caçada! Pera sempre ‎
ontra sus! Um fendente! Ora sus! Esta é a primeira levada.
. Alto! Levantai a espada! Talho largo, e um revés! E logo ‎
olher os pés, que todo o al no é nada! Quando o recolher s
E logo colher os pés, que todo o al no é nada! Quando o re‎
olher se tarda o ferir nom é prudente. Ora, sus! Mui largam
se tarda o ferir nom é prudente. Ora, sus! Mui largamente, ‎
ortai na segunda guarda! - Guarde-me Deus d'espingarda mais
ngarda mais de homem denodado. Aqui estou tão bem guardado ‎
omo a palhá n'albarda. Saio com meia espada... Hou lá! Gua
Aqui estou tão bem guardado como a palhá n'albarda. Saio ‎
om meia espada... Hou lá! Guardai as queixadas! DIABO Oh qu
es levadas! FRADE Ainda isto nom é nada... Demos outra vez ‎
açada! Contra sus e um fendente, e, cortando largamente, ei
s! FRADE Ainda isto nom é nada... Demos outra vez caçada! ‎
ontra sus e um fendente, e, cortando largamente, eis aqui se
da... Demos outra vez caçada! Contra sus e um fendente, e, ‎
ortando largamente, eis aqui sexta feitada. Daqui saio com
e, cortando largamente, eis aqui sexta feitada. Daqui saio ‎
om üa guia e um revés da primeira: esta é a quinta verdad
erno há-de haver pingos?!... Ah! Nom praza a São Domingos ‎
om tanta descortesia! Tornou a tomar a Moça pela mão, dize
aver pingos?!... Ah! Nom praza a São Domingos com tanta des‎
ortesia! Tornou a tomar a Moça pela mão, dizendo: FRADE Va
ornou a tomar a Moça pela mão, dizendo: FRADE Vamos à bar‎
a da Glória! Começou o Frade a fazer o tordião e foram da
Moça pela mão, dizendo: FRADE Vamos à barca da Glória! ‎
omeçou o Frade a fazer o tordião e foram dançando até o
; ta-ri-ri-rã; ta-ri-ri-rã. Huhá! Deo gratias! Há lugar ‎
á pera minha reverença? E a senhora Florença polo meu ent
u entrará lá! PARVO Andar, muitieramá! Furtaste esse trin‎
hão, frade? FRADE Senhora, dá-me à vontade que este feito
feito mal está. Vamos onde havemos d'ir! Não praza a Deus ‎
oa a ribeira! Eu não vejo aqui maneira senão, enfim, concr
eus coa a ribeira! Eu não vejo aqui maneira senão, enfim, ‎
oncrudir. DIABO Haveis, padre, de viir. FRADE Agasalhai-me l
coa a ribeira! Eu não vejo aqui maneira senão, enfim, con‎
rudir. DIABO Haveis, padre, de viir. FRADE Agasalhai-me lá
Haveis, padre, de viir. FRADE Agasalhai-me lá Florença, e ‎
ompra-se esta sentença: ordenemos de partir. Tanto que o Fr
sentença: ordenemos de partir. Tanto que o Frade foi embar‎
ado, veio üa Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qual che
emos de partir. Tanto que o Frade foi embarcado, veio üa Al‎
oviteira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando à barca in
arcado, veio üa Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qual ‎
hegando à barca infernal, diz desta maneira: BRÍZIDA Hou l
a Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando à bar‎
a infernal, diz desta maneira: BRÍZIDA Hou lá da barca, ho
barca infernal, diz desta maneira: BRÍZIDA Hou lá da bar‎
a, hou lá! DIABO Quem chama? BRÍZIDA Brízida Vaz. DIABO E
sta maneira: BRÍZIDA Hou lá da barca, hou lá! DIABO Quem ‎
hama? BRÍZIDA Brízida Vaz. DIABO E aguarda-me, rapaz? Como
em chama? BRÍZIDA Brízida Vaz. DIABO E aguarda-me, rapaz? ‎
omo nom vem ela já? COMPANHEIRO Diz que nom há-de vir cá
zida Vaz. DIABO E aguarda-me, rapaz? Como nom vem ela já? ‎
OMPANHEIRO Diz que nom há-de vir cá sem Joana de Valdês.
z? Como nom vem ela já? COMPANHEIRO Diz que nom há-de vir ‎
á sem Joana de Valdês. DIABO Entrai vós, e remarês. BRÍ
s. BRÍZIDA Nom quero eu entrar lá. DIABO Que sabroso arre‎
ear! BRÍZIDA No é essa barca que eu cato. DIABO E trazês
rar lá. DIABO Que sabroso arrecear! BRÍZIDA No é essa bar‎
a que eu cato. DIABO E trazês vós muito fato? BRÍZIDA O q
IABO Que sabroso arrecear! BRÍZIDA No é essa barca que eu ‎
ato. DIABO E trazês vós muito fato? BRÍZIDA O que me conv
eu cato. DIABO E trazês vós muito fato? BRÍZIDA O que me ‎
onvém levar. Día. Que é o que havês d'embarcar? BRÍZIDA
DA O que me convém levar. Día. Que é o que havês d'embar‎
ar? BRÍZIDA Seiscentos virgos postiços e três arcas de fe
m levar. Día. Que é o que havês d'embarcar? BRÍZIDA Seis‎
entos virgos postiços e três arcas de feitiços que nom po
d'embarcar? BRÍZIDA Seiscentos virgos postiços e três ar‎
as de feitiços que nom podem mais levar. Três almários de
ços que nom podem mais levar. Três almários de mentir, e ‎
inco cofres de enlheos, e alguns furtos alheos, assi em jói
s que nom podem mais levar. Três almários de mentir, e cin‎
o cofres de enlheos, e alguns furtos alheos, assi em jóias
ue nom podem mais levar. Três almários de mentir, e cinco ‎
ofres de enlheos, e alguns furtos alheos, assi em jóias de
s furtos alheos, assi em jóias de vestir, guarda-roupa d'en‎
obrir, enfim - casa movediça; um estrado de cortiça com do
assi em jóias de vestir, guarda-roupa d'encobrir, enfim - ‎
asa movediça; um estrado de cortiça com dous coxins d'enco
rda-roupa d'encobrir, enfim - casa movediça; um estrado de ‎
ortiça com dous coxins d'encobrir. A mor cárrega que é: e
d'encobrir, enfim - casa movediça; um estrado de cortiça ‎
om dous coxins d'encobrir. A mor cárrega que é: essas moç
ir, enfim - casa movediça; um estrado de cortiça com dous ‎
oxins d'encobrir. A mor cárrega que é: essas moças que ve
casa movediça; um estrado de cortiça com dous coxins d'en‎
obrir. A mor cárrega que é: essas moças que vendia. Daque
a; um estrado de cortiça com dous coxins d'encobrir. A mor ‎
árrega que é: essas moças que vendia. Daquestra mercadori
mor cárrega que é: essas moças que vendia. Daquestra mer‎
adoria trago eu muita, à bofé! DIABO Ora ponde aqui o pé.
osse ò fogo infernal, lá iria todo o mundo! A estoutra bar‎
a, cá fundo, me vou, que é mais real. Chegando à Barca da
ò fogo infernal, lá iria todo o mundo! A estoutra barca, ‎
á fundo, me vou, que é mais real. Chegando à Barca da Gl
ndo! A estoutra barca, cá fundo, me vou, que é mais real. ‎
hegando à Barca da Glória diz ao Anjo: Barqueiro mano, meu
barca, cá fundo, me vou, que é mais real. Chegando à Bar‎
a da Glória diz ao Anjo: Barqueiro mano, meus olhos, pranch
rca da Glória diz ao Anjo: Barqueiro mano, meus olhos, pran‎
ha a Brísida Vaz. ANJO: Eu não sei quem te cá traz... BR
us olhos, prancha a Brísida Vaz. ANJO: Eu não sei quem te ‎
á traz... BRÍZIDA Peço-vo-lo de giolhos! Cuidais que trag
o sei quem te cá traz... BRÍZIDA Peço-vo-lo de giolhos! ‎
uidais que trago piolhos, anjo de Deos, minha rosa? Eu sô a
e trago piolhos, anjo de Deos, minha rosa? Eu sô aquela pre‎
iosa que dava as moças a molhos, a que criava as meninas pe
? Eu sô aquela preciosa que dava as moças a molhos, a que ‎
riava as meninas pera os cónegos da Sé... Passai-me, por v
ue dava as moças a molhos, a que criava as meninas pera os ‎
ónegos da Sé... Passai-me, por vossa fé, meu amor, minhas
has finas! E eu som apostolada, angelada e martelada, e fiz ‎
ousas mui divinas. Santa Úrsula nom converteu tantas cachop
da e martelada, e fiz cousas mui divinas. Santa Úrsula nom ‎
onverteu tantas cachopas como eu: todas salvas polo meu que
fiz cousas mui divinas. Santa Úrsula nom converteu tantas ‎
achopas como eu: todas salvas polo meu que nenhüa se perdeu
iz cousas mui divinas. Santa Úrsula nom converteu tantas ca‎
hopas como eu: todas salvas polo meu que nenhüa se perdeu.
as mui divinas. Santa Úrsula nom converteu tantas cachopas ‎
omo eu: todas salvas polo meu que nenhüa se perdeu. E prouv
salvas polo meu que nenhüa se perdeu. E prouve Àquele do ‎
éu que todas acharam dono. Cuidais que dormia eu sono? Nem
que nenhüa se perdeu. E prouve Àquele do Céu que todas a‎
haram dono. Cuidais que dormia eu sono? Nem ponto se me perd
se perdeu. E prouve Àquele do Céu que todas acharam dono. ‎
uidais que dormia eu sono? Nem ponto se me perdeu! ANJO Ora
rmia eu sono? Nem ponto se me perdeu! ANJO Ora vai lá embar‎
ar, não estês importunando. BRÍZIDA Pois estou-vos eu con
arcar, não estês importunando. BRÍZIDA Pois estou-vos eu ‎
ontando o porque me haveis de levar. ANJO Não cures de impo
stou-vos eu contando o porque me haveis de levar. ANJO Não ‎
ures de importunar, que não podes vir aqui. BRÍZIDA E que
s não me há-de aproveitar!... Torna-se Brízida Vaz à Bar‎
a do Inferno, dizendo: BRÍZIDA Hou barqueiros da má-hora,
dizendo: BRÍZIDA Hou barqueiros da má-hora, que é da pran‎
ha, que eis me vou? E já há muito que aqui estou, e pareç
e eis me vou? E já há muito que aqui estou, e pareço mal ‎
á de fora. DIABO Ora entrai, minha senhora, e sereis bem re
á de fora. DIABO Ora entrai, minha senhora, e sereis bem re‎
ebida; se vivestes santa vida, vós o sentirês agora... Tan
a, vós o sentirês agora... Tanto que Brízida Vaz se embar‎
ou, veo um Judeu, com um bode às costas; e, chegando ao bat
agora... Tanto que Brízida Vaz se embarcou, veo um Judeu, ‎
om um bode às costas; e, chegando ao batel dos danados, diz
que Brízida Vaz se embarcou, veo um Judeu, com um bode às ‎
ostas; e, chegando ao batel dos danados, diz: JUDEU Que vai
a Vaz se embarcou, veo um Judeu, com um bode às costas; e, ‎
hegando ao batel dos danados, diz: JUDEU Que vai cá? Hou ma
ostas; e, chegando ao batel dos danados, diz: JUDEU Que vai ‎
á? Hou marinheiro! DIABO Oh! que má-hora vieste!... JUDEU
á? Hou marinheiro! DIABO Oh! que má-hora vieste!... JUDEU ‎
uj'é esta barca que preste? DIABO Esta barca é do barqueir
iro! DIABO Oh! que má-hora vieste!... JUDEU Cuj'é esta bar‎
a que preste? DIABO Esta barca é do barqueiro. JUDEU. Passa
ieste!... JUDEU Cuj'é esta barca que preste? DIABO Esta bar‎
a é do barqueiro. JUDEU. Passai-me por meu dinheiro. DIABO
eiro. JUDEU. Passai-me por meu dinheiro. DIABO E o bode há ‎
á de vir? JUDEU Pois também o bode há-de vir. DIABO Que e
de vir? JUDEU Pois também o bode há-de vir. DIABO Que es‎
usado passageiro! JUDEU Sem bode, como irei lá? DIABO Nem e
há-de vir. DIABO Que escusado passageiro! JUDEU Sem bode, ‎
omo irei lá? DIABO Nem eu nom passo cabrões. JUDEU Eis aqu
eiro! JUDEU Sem bode, como irei lá? DIABO Nem eu nom passo ‎
abrões. JUDEU Eis aqui quatro tostões e mais se vos pagar
mais se vos pagará. Por vida do Semifará que me passeis o ‎
abrão! Querês mais outro tostão? DIABO Nem tu nom hás-de
o! Querês mais outro tostão? DIABO Nem tu nom hás-de vir ‎
á. JUDEU Porque nom irá o judeu onde vai Brísida Vaz? Ao
o fidalgo, quem lhe deu... JUDEU O mando, dizês, do batel? ‎
orregedor, coronel, castigai este sandeu! Azará, pedra miú
uem lhe deu... JUDEU O mando, dizês, do batel? Corregedor, ‎
oronel, castigai este sandeu! Azará, pedra miúda, lodo, ch
eu... JUDEU O mando, dizês, do batel? Corregedor, coronel, ‎
astigai este sandeu! Azará, pedra miúda, lodo, chanto, fog
coronel, castigai este sandeu! Azará, pedra miúda, lodo, ‎
hanto, fogo, lenha, caganeira que te venha! Má corrença qu
te sandeu! Azará, pedra miúda, lodo, chanto, fogo, lenha, ‎
aganeira que te venha! Má corrença que te acuda! Par el De
da, lodo, chanto, fogo, lenha, caganeira que te venha! Má ‎
orrença que te acuda! Par el Deu, que te sacuda coa beca no
fogo, lenha, caganeira que te venha! Má corrença que te a‎
uda! Par el Deu, que te sacuda coa beca nos focinhos! Fazes
te venha! Má corrença que te acuda! Par el Deu, que te sa‎
uda coa beca nos focinhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize,
enha! Má corrença que te acuda! Par el Deu, que te sacuda ‎
oa beca nos focinhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize, filho
Má corrença que te acuda! Par el Deu, que te sacuda coa be‎
a nos focinhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize, filho da co
nça que te acuda! Par el Deu, que te sacuda coa beca nos fo‎
inhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize, filho da cornuda! PA
eca nos focinhos! Fazes burla dos meirinhos? Dize, filho da ‎
ornuda! PARVO Furtaste a chiba cabrão? Parecês-me vós a m
rla dos meirinhos? Dize, filho da cornuda! PARVO Furtaste a ‎
hiba cabrão? Parecês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim ch
s meirinhos? Dize, filho da cornuda! PARVO Furtaste a chiba ‎
abrão? Parecês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim chacinad
Dize, filho da cornuda! PARVO Furtaste a chiba cabrão? Pare‎
ês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim chacinado em um seir
chiba cabrão? Parecês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim ‎
hacinado em um seirão. DIABO Judeu, lá te passarão, porqu
iba cabrão? Parecês-me vós a mim gafanhoto d'Almeirim cha‎
inado em um seirão. DIABO Judeu, lá te passarão, porque v
s. PARVO E ele mijou nos finados n'ergueja de São Gião! E ‎
omia a carne da panela no dia de Nosso Senhor! E aperta o sa
E ele mijou nos finados n'ergueja de São Gião! E comia a ‎
arne da panela no dia de Nosso Senhor! E aperta o salvador,
nela no dia de Nosso Senhor! E aperta o salvador, e mija na ‎
aravela! DIABO Sus, sus! Demos à vela! Vós, Judeu, irês
ós, Judeu, irês à toa, que sois mui ruim pessoa. Levai o ‎
abrão na trela! Vem um Corregedor, carregado de feitos, e,
que sois mui ruim pessoa. Levai o cabrão na trela! Vem um ‎
orregedor, carregado de feitos, e, chegando à barca do Infe
i ruim pessoa. Levai o cabrão na trela! Vem um Corregedor, ‎
arregado de feitos, e, chegando à barca do Inferno, com sua
abrão na trela! Vem um Corregedor, carregado de feitos, e, ‎
hegando à barca do Inferno, com sua vara na mão, diz: CORR
! Vem um Corregedor, carregado de feitos, e, chegando à bar‎
a do Inferno, com sua vara na mão, diz: CORREGEDOR Hou da b
edor, carregado de feitos, e, chegando à barca do Inferno, ‎
om sua vara na mão, diz: CORREGEDOR Hou da barca! DIABO Que
e, chegando à barca do Inferno, com sua vara na mão, diz: ‎
ORREGEDOR Hou da barca! DIABO Que quereis? CORREGEDOR Está
do Inferno, com sua vara na mão, diz: CORREGEDOR Hou da bar‎
a! DIABO Que quereis? CORREGEDOR Está aqui o senhor juiz? D
a na mão, diz: CORREGEDOR Hou da barca! DIABO Que quereis? ‎
ORREGEDOR Está aqui o senhor juiz? DIABO Oh amador de perdi
Está aqui o senhor juiz? DIABO Oh amador de perdiz. gentil ‎
árrega trazeis! CORREGEDOR No meu ar conhecereis que nom é
r juiz? DIABO Oh amador de perdiz. gentil cárrega trazeis! ‎
ORREGEDOR No meu ar conhecereis que nom é ela do meu jeito.
or de perdiz. gentil cárrega trazeis! CORREGEDOR No meu ar ‎
onhecereis que nom é ela do meu jeito. DIABO Como vai lá o
perdiz. gentil cárrega trazeis! CORREGEDOR No meu ar conhe‎
ereis que nom é ela do meu jeito. DIABO Como vai lá o dire
OR No meu ar conhecereis que nom é ela do meu jeito. DIABO ‎
omo vai lá o direito? CORREGEDOR Nestes feitos o vereis. DI
que nom é ela do meu jeito. DIABO Como vai lá o direito? ‎
ORREGEDOR Nestes feitos o vereis. DIABO Ora, pois, entrai. V
. DIABO Ora, pois, entrai. Veremos que diz i nesse papel... ‎
ORREGEDOR E onde vai o batel? DIABO No Inferno vos poeremos.
RREGEDOR E onde vai o batel? DIABO No Inferno vos poeremos. ‎
ORREGEDOR Como? À terra dos demos há-de ir um corregedor?
onde vai o batel? DIABO No Inferno vos poeremos. CORREGEDOR ‎
omo? À terra dos demos há-de ir um corregedor? DIABO Santo
poeremos. CORREGEDOR Como? À terra dos demos há-de ir um ‎
orregedor? DIABO Santo descorregedor, embarcai, e remaremos!
À terra dos demos há-de ir um corregedor? DIABO Santo des‎
orregedor, embarcai, e remaremos! Ora, entrai, pois que vies
os há-de ir um corregedor? DIABO Santo descorregedor, embar‎
ai, e remaremos! Ora, entrai, pois que viestes! CORREGEDOR N
edor, embarcai, e remaremos! Ora, entrai, pois que viestes! ‎
ORREGEDOR Non est de regulae juris, não! DIABO Ita, Ita! Da
REGEDOR Non est de regulae juris, não! DIABO Ita, Ita! Dai ‎
á a mão! Remaremos um remo destes. Fazei conta que naceste
O Ita, Ita! Dai cá a mão! Remaremos um remo destes. Fazei ‎
onta que nacestes pera nosso companheiro. - Que fazes tu, ba
Dai cá a mão! Remaremos um remo destes. Fazei conta que na‎
estes pera nosso companheiro. - Que fazes tu, barzoneiro? Fa
maremos um remo destes. Fazei conta que nacestes pera nosso ‎
ompanheiro. - Que fazes tu, barzoneiro? Faze-lhe essa pranch
companheiro. - Que fazes tu, barzoneiro? Faze-lhe essa pran‎
ha prestes! CORREGEDOR Oh! Renego da viagem e de quem me há
- Que fazes tu, barzoneiro? Faze-lhe essa prancha prestes! ‎
ORREGEDOR Oh! Renego da viagem e de quem me há-de levar! H
há-de levar! Há 'qui meirinho do mar? DIABO Não há tal ‎
ostumagem. CORREGEDOR Nom entendo esta barcagem, nem hoc nom
r! Há 'qui meirinho do mar? DIABO Não há tal costumagem. ‎
ORREGEDOR Nom entendo esta barcagem, nem hoc nom potest esse
ABO Não há tal costumagem. CORREGEDOR Nom entendo esta bar‎
agem, nem hoc nom potest esse. DIABO Se ora vos parecesse qu
tal costumagem. CORREGEDOR Nom entendo esta barcagem, nem ho‎
nom potest esse. DIABO Se ora vos parecesse que nom sei mai
sta barcagem, nem hoc nom potest esse. DIABO Se ora vos pare‎
esse que nom sei mais que linguagem... Entrai, entrai, corre
parecesse que nom sei mais que linguagem... Entrai, entrai, ‎
orregedor! CORREGEDOR Hou! Videtis qui petatis - Super jure
e nom sei mais que linguagem... Entrai, entrai, corregedor! ‎
ORREGEDOR Hou! Videtis qui petatis - Super jure magestatis t
s tem vosso mando vigor? DIABO Quando éreis ouvidor nonne a‎
cepistis rapina? Pois ireis pela bolina onde nossa mercê fo
tem vosso mando vigor? DIABO Quando éreis ouvidor nonne ac‎
epistis rapina? Pois ireis pela bolina onde nossa mercê for
nne accepistis rapina? Pois ireis pela bolina onde nossa mer‎
ê for... Oh! que isca esse papel pera um fogo que eu sei! C
? Pois ireis pela bolina onde nossa mercê for... Oh! que is‎
a esse papel pera um fogo que eu sei! CORREGEDOR Domine, mem
cê for... Oh! que isca esse papel pera um fogo que eu sei! ‎
ORREGEDOR Domine, memento mei! DIABO Non es tempus, bacharel
sei! CORREGEDOR Domine, memento mei! DIABO Non es tempus, ba‎
harel! Imbarquemini in batel quia Judicastis malitia. CORREG
ABO Non es tempus, bacharel! Imbarquemini in batel quia Judi‎
astis malitia. CORREGEDOR Sempre ego justitia fecit, e bem p
s, bacharel! Imbarquemini in batel quia Judicastis malitia. ‎
ORREGEDOR Sempre ego justitia fecit, e bem por nivel. DIABO
l quia Judicastis malitia. CORREGEDOR Sempre ego justitia fe‎
it, e bem por nivel. DIABO E as peitas dos judeus que a voss
el. DIABO E as peitas dos judeus que a vossa mulher levava? ‎
ORREGEDOR Isso eu não o tomava eram lá percalços seus. No
mulher levava? CORREGEDOR Isso eu não o tomava eram lá per‎
alços seus. Nom som pecatus meus, peccavit uxore mea. DIABO
R Isso eu não o tomava eram lá percalços seus. Nom som pe‎
atus meus, peccavit uxore mea. DIABO Et vobis quoque cum ea,
o tomava eram lá percalços seus. Nom som pecatus meus, pe‎
cavit uxore mea. DIABO Et vobis quoque cum ea, não temuisti
o tomava eram lá percalços seus. Nom som pecatus meus, pec‎
avit uxore mea. DIABO Et vobis quoque cum ea, não temuistis
som pecatus meus, peccavit uxore mea. DIABO Et vobis quoque ‎
um ea, não temuistis Deus. A largo modo adquiristis sanguin
A largo modo adquiristis sanguinis laboratorum ignorantis pe‎
catorum. Ut quid eos non audistis? CORREGEDOR Vós, arrais,
largo modo adquiristis sanguinis laboratorum ignorantis pec‎
atorum. Ut quid eos non audistis? CORREGEDOR Vós, arrais, n
aboratorum ignorantis peccatorum. Ut quid eos non audistis? ‎
ORREGEDOR Vós, arrais, nonne legistis que o dar quebra os p
is... DIABO Ora entrai, nos negros fados! Ireis ao lago dos ‎
ães e vereis os escrivães como estão tão prosperados. CO
ai, nos negros fados! Ireis ao lago dos cães e vereis os es‎
rivães como estão tão prosperados. CORREGEDOR E na terra
egros fados! Ireis ao lago dos cães e vereis os escrivães ‎
omo estão tão prosperados. CORREGEDOR E na terra dos danad
cães e vereis os escrivães como estão tão prosperados. ‎
ORREGEDOR E na terra dos danados estão os Evangelistas? DIA
stres das burlas vistas lá estão bem fraguados. Estando o ‎
orregedor nesta prática com o Arrais infernal chegou um Pro
lá estão bem fraguados. Estando o Corregedor nesta práti‎
a com o Arrais infernal chegou um Procurador, carregado de l
estão bem fraguados. Estando o Corregedor nesta prática ‎
om o Arrais infernal chegou um Procurador, carregado de livr
. Estando o Corregedor nesta prática com o Arrais infernal ‎
hegou um Procurador, carregado de livros, e diz o Corregedor
orregedor nesta prática com o Arrais infernal chegou um Pro‎
urador, carregado de livros, e diz o Corregedor ao Procurado
nesta prática com o Arrais infernal chegou um Procurador, ‎
arregado de livros, e diz o Corregedor ao Procurador: CORREG
infernal chegou um Procurador, carregado de livros, e diz o ‎
orregedor ao Procurador: CORREGEDOR Ó senhor Procurador! PR
m Procurador, carregado de livros, e diz o Corregedor ao Pro‎
urador: CORREGEDOR Ó senhor Procurador! PROCURADOR Bejo-vo-
dor, carregado de livros, e diz o Corregedor ao Procurador: ‎
ORREGEDOR Ó senhor Procurador! PROCURADOR Bejo-vo-las mãos
, e diz o Corregedor ao Procurador: CORREGEDOR Ó senhor Pro‎
urador! PROCURADOR Bejo-vo-las mãos, Juiz! Que diz esse arr
rregedor ao Procurador: CORREGEDOR Ó senhor Procurador! PRO‎
URADOR Bejo-vo-las mãos, Juiz! Que diz esse arrais? Que diz
se arrais? Que diz? DIABO Que serês bom remador. Entrai, ba‎
harel doutor, e ireis dando na bomba. PROCURADOR E este barq
emador. Entrai, bacharel doutor, e ireis dando na bomba. PRO‎
URADOR E este barqueiro zomba... Jogatais de zombador? Essa
está pera onde a levais? DIABO Pera as penas infernais. PRO‎
URADOR Dix! Nom vou eu pera lá! Outro navio está cá, muit
ais. PROCURADOR Dix! Nom vou eu pera lá! Outro navio está ‎
á, muito milhor assombrado. DIABO Ora estás bem aviado! En
ssombrado. DIABO Ora estás bem aviado! Entra, muitieramá! ‎
ORREGEDOR Confessaste-vos, doutor? PROCURADOR Bacharel som.
DIABO Ora estás bem aviado! Entra, muitieramá! CORREGEDOR ‎
onfessaste-vos, doutor? PROCURADOR Bacharel som. Dou-me à D
Entra, muitieramá! CORREGEDOR Confessaste-vos, doutor? PRO‎
URADOR Bacharel som. Dou-me à Demo! Não cuidei que era ext
itieramá! CORREGEDOR Confessaste-vos, doutor? PROCURADOR Ba‎
harel som. Dou-me à Demo! Não cuidei que era extremo, nem
-vos, doutor? PROCURADOR Bacharel som. Dou-me à Demo! Não ‎
uidei que era extremo, nem de morte minha dor. E vós, senho
dei que era extremo, nem de morte minha dor. E vós, senhor ‎
orregedor? CORREGEDOR Eu mui bem me confessei, mas tudo quan
extremo, nem de morte minha dor. E vós, senhor Corregedor? ‎
ORREGEDOR Eu mui bem me confessei, mas tudo quanto roubei en
ha dor. E vós, senhor Corregedor? CORREGEDOR Eu mui bem me ‎
onfessei, mas tudo quanto roubei encobri ao confessor... Por
ORREGEDOR Eu mui bem me confessei, mas tudo quanto roubei en‎
obri ao confessor... Porque, se o nom tornais, não vos quer
Eu mui bem me confessei, mas tudo quanto roubei encobri ao ‎
onfessor... Porque, se o nom tornais, não vos querem absolv
de volver depois que o apanhais. DIABO Pois porque nom embar‎
ais? PROCURADOR Quia speramus in Deo. DIABO Imbarquemini in
depois que o apanhais. DIABO Pois porque nom embarcais? PRO‎
URADOR Quia speramus in Deo. DIABO Imbarquemini in barco meo
? PROCURADOR Quia speramus in Deo. DIABO Imbarquemini in bar‎
o meo... Pera que esperatis mais? Vão-se ambos ao batel da
a que esperatis mais? Vão-se ambos ao batel da Glória, e, ‎
hegando, diz o Corregedor ao Anjo: CORREGEDOR Ó arrais dos
mais? Vão-se ambos ao batel da Glória, e, chegando, diz o ‎
orregedor ao Anjo: CORREGEDOR Ó arrais dos gloriosos, passa
ao batel da Glória, e, chegando, diz o Corregedor ao Anjo: ‎
ORREGEDOR Ó arrais dos gloriosos, passai-nos neste batel! A
e batel! ANJO Oh! pragas pera papel, pera as almas odiosos! ‎
omo vindes preciosos, sendo filhos da ciência! CORREGEDOR O
h! pragas pera papel, pera as almas odiosos! Como vindes pre‎
iosos, sendo filhos da ciência! CORREGEDOR Oh! habeatis cle
ra as almas odiosos! Como vindes preciosos, sendo filhos da ‎
iência! CORREGEDOR Oh! habeatis clemência e passai-nos com
almas odiosos! Como vindes preciosos, sendo filhos da ciên‎
ia! CORREGEDOR Oh! habeatis clemência e passai-nos como vos
s odiosos! Como vindes preciosos, sendo filhos da ciência! ‎
ORREGEDOR Oh! habeatis clemência e passai-nos como vossos!
reciosos, sendo filhos da ciência! CORREGEDOR Oh! habeatis ‎
lemência e passai-nos como vossos! PARVO Hou, homens dos br
s, sendo filhos da ciência! CORREGEDOR Oh! habeatis clemên‎
ia e passai-nos como vossos! PARVO Hou, homens dos breviairo
a ciência! CORREGEDOR Oh! habeatis clemência e passai-nos ‎
omo vossos! PARVO Hou, homens dos breviairos, rapinastis coe
s como vossos! PARVO Hou, homens dos breviairos, rapinastis ‎
oelhorum et pernis perdigotorum e mijais nos campanairos! CO
s, rapinastis coelhorum et pernis perdigotorum e mijais nos ‎
ampanairos! CORREGEDOR Oh! não nos sejais contrairos, pois
coelhorum et pernis perdigotorum e mijais nos campanairos! ‎
ORREGEDOR Oh! não nos sejais contrairos, pois nom temos out
um e mijais nos campanairos! CORREGEDOR Oh! não nos sejais ‎
ontrairos, pois nom temos outra ponte! PARVO Belequinis ubi
temos outra ponte! PARVO Belequinis ubi sunt? Ego latinus ma‎
airos. ANJO A justiça divinal vos manda vir carregados porq
Ego latinus macairos. ANJO A justiça divinal vos manda vir ‎
arregados porque vades embarcados nesse batel infernal. CORR
justiça divinal vos manda vir carregados porque vades embar‎
ados nesse batel infernal. CORREGEDOR Oh! nom praza a São M
ir carregados porque vades embarcados nesse batel infernal. ‎
ORREGEDOR Oh! nom praza a São Marçal! coa ribeira, nem co
se batel infernal. CORREGEDOR Oh! nom praza a São Marçal! ‎
oa ribeira, nem co rio! Cuidam lá que é desvario haver cá
. CORREGEDOR Oh! nom praza a São Marçal! coa ribeira, nem ‎
o rio! Cuidam lá que é desvario haver cá tamanho mal! PRO
EDOR Oh! nom praza a São Marçal! coa ribeira, nem co rio! ‎
uidam lá que é desvario haver cá tamanho mal! PROCURADOR
! coa ribeira, nem co rio! Cuidam lá que é desvario haver ‎
á tamanho mal! PROCURADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Pa
o rio! Cuidam lá que é desvario haver cá tamanho mal! PRO‎
URADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Parecês-me vós a mi
tamanho mal! PROCURADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Pare‎
ês-me vós a mi como cagado nebri, mandado no Sardoal. Emba
URADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Parecês-me vós a mi ‎
omo cagado nebri, mandado no Sardoal. Embarquetis in zambuqu
R Que ribeira é esta tal! PARVO Parecês-me vós a mi como ‎
agado nebri, mandado no Sardoal. Embarquetis in zambuquis! C
cagado nebri, mandado no Sardoal. Embarquetis in zambuquis! ‎
ORREGEDOR Venha a negra prancha cá! Vamos ver este segredo.
oal. Embarquetis in zambuquis! CORREGEDOR Venha a negra pran‎
ha cá! Vamos ver este segredo. PROCURADOR Diz um texto do D
Embarquetis in zambuquis! CORREGEDOR Venha a negra prancha ‎
á! Vamos ver este segredo. PROCURADOR Diz um texto do Degre
GEDOR Venha a negra prancha cá! Vamos ver este segredo. PRO‎
URADOR Diz um texto do Degredo... DIABO Entrai, que cá se d
do. PROCURADOR Diz um texto do Degredo... DIABO Entrai, que ‎
á se dirá! E Tanto que foram dentro no batel dos condenado
ai, que cá se dirá! E Tanto que foram dentro no batel dos ‎
ondenados, disse o Corregedor a Brízida Vaz, porque a conhe
! E Tanto que foram dentro no batel dos condenados, disse o ‎
orregedor a Brízida Vaz, porque a conhecia: CORREGEDOR Oh!
dos condenados, disse o Corregedor a Brízida Vaz, porque a ‎
onhecia: CORREGEDOR Oh! esteis muitieramá, senhora Brízida
ondenados, disse o Corregedor a Brízida Vaz, porque a conhe‎
ia: CORREGEDOR Oh! esteis muitieramá, senhora Brízida Vaz!
ados, disse o Corregedor a Brízida Vaz, porque a conhecia: ‎
ORREGEDOR Oh! esteis muitieramá, senhora Brízida Vaz! BRÍ
ÍZIDA Já siquer estou em paz, que não me leixáveis lá. ‎
ada hora sentenciada: «Justiça que manda fazer....» CORRE
r estou em paz, que não me leixáveis lá. Cada hora senten‎
iada: «Justiça que manda fazer....» CORREGEDOR E vós...
á. Cada hora sentenciada: «Justiça que manda fazer....» ‎
ORREGEDOR E vós... tornar a tecer e urdir outra meada. BRÍ
tiça que manda fazer....» CORREGEDOR E vós... tornar a te‎
er e urdir outra meada. BRÍZIDA Dizede, juiz d'alçada: vem
m lá Pêro de Lixboa? Levá-lo-emos à toa e irá nesta bar‎
ada. Vem um homem que morreu Enforcado, e, chegando ao batel
s à toa e irá nesta barcada. Vem um homem que morreu Enfor‎
ado, e, chegando ao batel dos mal-aventurados, disse o Arrai
e irá nesta barcada. Vem um homem que morreu Enforcado, e, ‎
hegando ao batel dos mal-aventurados, disse o Arrais, tanto
ndo ao batel dos mal-aventurados, disse o Arrais, tanto que ‎
hegou: DIABO Venhais embora, enforcado! Que diz lá Garcia M
isse o Arrais, tanto que chegou: DIABO Venhais embora, enfor‎
ado! Que diz lá Garcia Moniz? ENFORCADO Eu te direi que ele
que chegou: DIABO Venhais embora, enforcado! Que diz lá Gar‎
ia Moniz? ENFORCADO Eu te direi que ele diz: que fui bem-ave
O Venhais embora, enforcado! Que diz lá Garcia Moniz? ENFOR‎
ADO Eu te direi que ele diz: que fui bem-aventurado em morre
i que ele diz: que fui bem-aventurado em morrer dependurado ‎
omo o tordo na buiz, e diz que os feitos que eu fiz me fazem
mo o tordo na buiz, e diz que os feitos que eu fiz me fazem ‎
anonizado. DIABO Entra cá, governarás atá as portas do In
z que os feitos que eu fiz me fazem canonizado. DIABO Entra ‎
á, governarás atá as portas do Inferno. ENFORCADO Nom é
IABO Entra cá, governarás atá as portas do Inferno. ENFOR‎
ADO Nom é essa a nau que eu governo. DIABO Mando-te eu que
nau que eu governo. DIABO Mando-te eu que aqui irás. ENFOR‎
ADO Oh! nom praza a Barrabás! Se Garcia Moniz diz que os qu
que aqui irás. ENFORCADO Oh! nom praza a Barrabás! Se Gar‎
ia Moniz diz que os que morrem como eu fiz são livres de Sa
om praza a Barrabás! Se Garcia Moniz diz que os que morrem ‎
omo eu fiz são livres de Satanás... E disse que a Deus pro
Satanás... E disse que a Deus prouvera que fora ele o enfor‎
ado; e que fosse Deus louvado que em bo'hora eu cá nacera;
ele o enforcado; e que fosse Deus louvado que em bo'hora eu ‎
á nacera; e que o Senhor m'escolhera; e por bem vi beleguin
enforcado; e que fosse Deus louvado que em bo'hora eu cá na‎
era; e que o Senhor m'escolhera; e por bem vi beleguins. E c
us louvado que em bo'hora eu cá nacera; e que o Senhor m'es‎
olhera; e por bem vi beleguins. E com isto mil latins, mui l
cera; e que o Senhor m'escolhera; e por bem vi beleguins. E ‎
om isto mil latins, mui lindos, feitos de cera. E, no passo
vi beleguins. E com isto mil latins, mui lindos, feitos de ‎
era. E, no passo derradeiro, me disse nos meus ouvidos que o
sso derradeiro, me disse nos meus ouvidos que o lugar dos es‎
olhidos era a forca e o Limoeiro; nem guardião do moesteiro
disse nos meus ouvidos que o lugar dos escolhidos era a for‎
a e o Limoeiro; nem guardião do moesteiro nom tinha tão sa
eiro; nem guardião do moesteiro nom tinha tão santa gente ‎
omo Afonso Valente que é agora carcereiro. DIABO Dava-te co
nom tinha tão santa gente como Afonso Valente que é agora ‎
arcereiro. DIABO Dava-te consolação isso, ou algum esforç
tinha tão santa gente como Afonso Valente que é agora car‎
ereiro. DIABO Dava-te consolação isso, ou algum esforço?
como Afonso Valente que é agora carcereiro. DIABO Dava-te ‎
onsolação isso, ou algum esforço? ENFORCADO Com o baraço
o. DIABO Dava-te consolação isso, ou algum esforço? ENFOR‎
ADO Com o baraço no pescoço, mui mal presta a pregação..
ABO Dava-te consolação isso, ou algum esforço? ENFORCADO ‎
om o baraço no pescoço, mui mal presta a pregação... E e
ão isso, ou algum esforço? ENFORCADO Com o baraço no pes‎
oço, mui mal presta a pregação... E ele leva a devação
há-de tornar a jentar... Mas quem há-de estar no ar avorre‎
e-lhe o sermão. DIABO Entra, entra no batel, que ao Inferno
IABO Entra, entra no batel, que ao Inferno hás-de ir! ENFOR‎
ADO O Moniz há-de mentir? Disse-me que com São Miguel jent
o hás-de ir! ENFORCADO O Moniz há-de mentir? Disse-me que ‎
om São Miguel jentaria pão e mel tanto que fosse enforcado
ue com São Miguel jentaria pão e mel tanto que fosse enfor‎
ado. Ora, já passei meu fado, e já feito é o burel. Agora
esta glória emproviso? DIABO Falou-te no Purgatório? ENFOR‎
ADO Disse que era o Limoeiro, e ora por ele o salteiro e o p
o pregão vitatório; e que era mui notório que àqueles de‎
iprinados eram horas dos finados e missas de São Gregório.
egório. DIABO Quero-te desenganar: se o que disse tomaras, ‎
erto é que te salvaras. Não o quiseste tomar... - Alto! To
o o quiseste tomar... - Alto! Todos a tirar, que está em se‎
o o batel! - Saí vós, Frei Babriel! Ajudai ali a botar! V
- Saí vós, Frei Babriel! Ajudai ali a botar! Vêm Quatro ‎
avaleiros cantando, os quais trazem cada um a Cruz de Cristo
s, Frei Babriel! Ajudai ali a botar! Vêm Quatro Cavaleiros ‎
antando, os quais trazem cada um a Cruz de Cristo, pelo qual
i a botar! Vêm Quatro Cavaleiros cantando, os quais trazem ‎
ada um a Cruz de Cristo, pelo qual Senhor e acrecentamento d
Vêm Quatro Cavaleiros cantando, os quais trazem cada um a ‎
ruz de Cristo, pelo qual Senhor e acrecentamento de Sua sant
atro Cavaleiros cantando, os quais trazem cada um a Cruz de ‎
risto, pelo qual Senhor e acrecentamento de Sua santa fé ca
quais trazem cada um a Cruz de Cristo, pelo qual Senhor e a‎
recentamento de Sua santa fé católica morreram em poder do
ais trazem cada um a Cruz de Cristo, pelo qual Senhor e acre‎
entamento de Sua santa fé católica morreram em poder dos m
Cristo, pelo qual Senhor e acrecentamento de Sua santa fé ‎
atólica morreram em poder dos mouros. Absoltos a culpa e pe
, pelo qual Senhor e acrecentamento de Sua santa fé católi‎
a morreram em poder dos mouros. Absoltos a culpa e pena per
anta fé católica morreram em poder dos mouros. Absoltos a ‎
ulpa e pena per privilégio que os que assi morrem têm dos
morrem têm dos mistérios da Paixão d'Aquele por Quem pade‎
em, outorgados por todos os Presi- dentes Sumos Pontífices
adecem, outorgados por todos os Presi- dentes Sumos Pontífi‎
es da Madre Santa Igreja. E a cantiga que assi cantavam, qua
Presi- dentes Sumos Pontífices da Madre Santa Igreja. E a ‎
antiga que assi cantavam, quanto a palavra dela, é a seguin
mos Pontífices da Madre Santa Igreja. E a cantiga que assi ‎
antavam, quanto a palavra dela, é a seguinte: CAVALEIROS À
ga que assi cantavam, quanto a palavra dela, é a seguinte: ‎
AVALEIROS À barca, à barca segura, barca bem guarnecida,
vam, quanto a palavra dela, é a seguinte: CAVALEIROS À bar‎
a, à barca segura, barca bem guarnecida, à barca, à barca
o a palavra dela, é a seguinte: CAVALEIROS À barca, à bar‎
a segura, barca bem guarnecida, à barca, à barca da vida!
la, é a seguinte: CAVALEIROS À barca, à barca segura, bar‎
a bem guarnecida, à barca, à barca da vida! Senhores que t
inte: CAVALEIROS À barca, à barca segura, barca bem guarne‎
ida, à barca, à barca da vida! Senhores que trabalhais pol
IROS À barca, à barca segura, barca bem guarnecida, à bar‎
a, à barca da vida! Senhores que trabalhais pola vida trans
rca, à barca segura, barca bem guarnecida, à barca, à bar‎
a da vida! Senhores que trabalhais pola vida transitória, m
transitória, memória , por Deus, memória deste temeroso ‎
ais! À barca, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à b
a, memória , por Deus, memória deste temeroso cais! À bar‎
a, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à barca, à bar
a , por Deus, memória deste temeroso cais! À barca, à bar‎
a, mortais, Barca bem guarnecida, à barca, à barca da vida
mória deste temeroso cais! À barca, à barca, mortais, Bar‎
a bem guarnecida, à barca, à barca da vida! Vigiai-vos, pe
temeroso cais! À barca, à barca, mortais, Barca bem guarne‎
ida, à barca, à barca da vida! Vigiai-vos, pecadores, que,
s! À barca, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à bar‎
a, à barca da vida! Vigiai-vos, pecadores, que, depois da s
a, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à barca, à bar‎
a da vida! Vigiai-vos, pecadores, que, depois da sepultura,
a bem guarnecida, à barca, à barca da vida! Vigiai-vos, pe‎
adores, que, depois da sepultura, neste rio está a ventura
ra, neste rio está a ventura de prazeres ou dolores! À bar‎
a, à barca, senhores, barca mui nobrecida, à barca, à bar
rio está a ventura de prazeres ou dolores! À barca, à bar‎
a, senhores, barca mui nobrecida, à barca, à barca da vida
ra de prazeres ou dolores! À barca, à barca, senhores, bar‎
a mui nobrecida, à barca, à barca da vida! E passando per
es ou dolores! À barca, à barca, senhores, barca mui nobre‎
ida, à barca, à barca da vida! E passando per diante da pr
s! À barca, à barca, senhores, barca mui nobrecida, à bar‎
a, à barca da vida! E passando per diante da proa do batel
a, à barca, senhores, barca mui nobrecida, à barca, à bar‎
a da vida! E passando per diante da proa do batel dos danado
da! E passando per diante da proa do batel dos danados assi ‎
antando, com suas espadas e escudos, disse o Arrais da perdi
ando per diante da proa do batel dos danados assi cantando, ‎
om suas espadas e escudos, disse o Arrais da perdição dest
oa do batel dos danados assi cantando, com suas espadas e es‎
udos, disse o Arrais da perdição desta maneira: DIABO Cava
escudos, disse o Arrais da perdição desta maneira: DIABO ‎
avaleiros, vós passais e nom perguntais onde is? 1º CAVALE
IABO Cavaleiros, vós passais e nom perguntais onde is? 1º ‎
AVALEIRO Vós, Satanás, presumis? Atentai com quem falais!
is onde is? 1º CAVALEIRO Vós, Satanás, presumis? Atentai ‎
om quem falais! 2º CAVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer
EIRO Vós, Satanás, presumis? Atentai com quem falais! 2º ‎
AVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer conhecê-nos bem: mo
m quem falais! 2º CAVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer ‎
onhecê-nos bem: morremos nas Partes d'Além, e não queirai
m falais! 2º CAVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer conhe‎
ê-nos bem: morremos nas Partes d'Além, e não queirais sab
as Partes d'Além, e não queirais saber mais. DIABO Entrai ‎
á! Que cousa é essa? Eu nom posso entender isto! CAVALEIRO
d'Além, e não queirais saber mais. DIABO Entrai cá! Que ‎
ousa é essa? Eu nom posso entender isto! CAVALEIROS Quem mo
Entrai cá! Que cousa é essa? Eu nom posso entender isto! ‎
AVALEIROS Quem morre por Jesu Cristo não vai em tal barca c
Eu nom posso entender isto! CAVALEIROS Quem morre por Jesu ‎
risto não vai em tal barca como essa! Tornaram a prosseguir
o! CAVALEIROS Quem morre por Jesu Cristo não vai em tal bar‎
a como essa! Tornaram a prosseguir, cantando, seu caminho di
CAVALEIROS Quem morre por Jesu Cristo não vai em tal barca ‎
omo essa! Tornaram a prosseguir, cantando, seu caminho direi
sto não vai em tal barca como essa! Tornaram a prosseguir, ‎
antando, seu caminho direito à barca da Glória, e, tanto q
m tal barca como essa! Tornaram a prosseguir, cantando, seu ‎
aminho direito à barca da Glória, e, tanto que chegam, diz
Tornaram a prosseguir, cantando, seu caminho direito à bar‎
a da Glória, e, tanto que chegam, diz o Anjo: ANJO Ó caval
ando, seu caminho direito à barca da Glória, e, tanto que ‎
hegam, diz o Anjo: ANJO Ó cavaleiros de Deus, a vós estou
barca da Glória, e, tanto que chegam, diz o Anjo: ANJO Ó ‎
avaleiros de Deus, a vós estou esperando, que morrestes pel
e Deus, a vós estou esperando, que morrestes pelejando por ‎
risto, Senhor dos Céus! Sois livres de todo mal, mártires
u esperando, que morrestes pelejando por Cristo, Senhor dos ‎
éus! Sois livres de todo mal, mártires da Santa Igreja, qu
mártires da Santa Igreja, que quem morre em tal peleja mere‎
e paz eternal. E assi embarcam.
ue quem morre em tal peleja merece paz eternal. E assi embar‎
am.

54. Amarração

amarração. O PEÃO NA AMARRAÇAO (Elomar Figueira Melo) In‎
onto a sulina amansa ricostado aqui no chão na sombra dos i
AMARRAÇAO (Elomar Figueira Melo) Inconto a sulina amansa ri‎
ostado aqui no chão na sombra dos imbuzêro vomo entrano in
ar Figueira Melo) Inconto a sulina amansa ricostado aqui no ‎
hão na sombra dos imbuzêro vomo entrano in descursão é o
do aqui no chão na sombra dos imbuzêro vomo entrano in des‎
ursão é o tempo que os pé discança e isfria os calo das
buzêro vomo entrano in descursão é o tempo que os pé dis‎
ança e isfria os calo das mia mão vô poiano nessa trança
o in descursão é o tempo que os pé discança e isfria os ‎
alo das mia mão vô poiano nessa trança a vida in descurs
os calo das mia mão vô poiano nessa trança a vida in des‎
ursão na sombra dos imbuzêro no canto de amarração tomo
ssa trança a vida in descursão na sombra dos imbuzêro no ‎
anto de amarração tomo falano da vida felá vida do pião
to de amarração tomo falano da vida felá vida do pião in‎
ontro a sulina amansa e isfria os calo na mão u'a vontade
da felá vida do pião incontro a sulina amansa e isfria os ‎
alo na mão u'a vontade é a qui me dá tali cuma u'a tenta
a e isfria os calo na mão u'a vontade é a qui me dá tali ‎
uma u'a tentação dum dia arresolvê infiá os pé pelas m
'a tentação dum dia arresolvê infiá os pé pelas mão po‎
á arrôcho pocá cia jogá a carga no chão i rinchá nas v
ão dum dia arresolvê infiá os pé pelas mão pocá arrô‎
ho pocá cia jogá a carga no chão i rinchá nas ventania q
um dia arresolvê infiá os pé pelas mão pocá arrôcho po‎
á cia jogá a carga no chão i rinchá nas ventania quebrad
ia arresolvê infiá os pé pelas mão pocá arrôcho pocá ‎
ia jogá a carga no chão i rinchá nas ventania quebrada do
infiá os pé pelas mão pocá arrôcho pocá cia jogá a ‎
arga no chão i rinchá nas ventania quebrada dos chapadão
os pé pelas mão pocá arrôcho pocá cia jogá a carga no ‎
hão i rinchá nas ventania quebrada dos chapadão nunca mai
s mão pocá arrôcho pocá cia jogá a carga no chão i rin‎
há nas ventania quebrada dos chapadão nunca mais vim num c
jogá a carga no chão i rinchá nas ventania quebrada dos ‎
hapadão nunca mais vim num currá nunca mais vê rancharia
a no chão i rinchá nas ventania quebrada dos chapadão nun‎
a mais vim num currá nunca mais vê rancharia é a ceguêra
chá nas ventania quebrada dos chapadão nunca mais vim num ‎
urrá nunca mais vê rancharia é a ceguêra de dexá um dia
entania quebrada dos chapadão nunca mais vim num currá nun‎
a mais vê rancharia é a ceguêra de dexá um dia de sê pi
a dos chapadão nunca mais vim num currá nunca mais vê ran‎
haria é a ceguêra de dexá um dia de sê pião num dançá
ão nunca mais vim num currá nunca mais vê rancharia é a ‎
eguêra de dexá um dia de sê pião num dançá mais amarra
dexá um dia de sê pião num dançá mais amarrado pru pes‎
oço cum cordão de num sê mais impregado e tomem num sê p
um dia de sê pião num dançá mais amarrado pru pescoço ‎
um cordão de num sê mais impregado e tomem num sê patrão
dia de sê pião num dançá mais amarrado pru pescoço cum ‎
ordão de num sê mais impregado e tomem num sê patrão u'a
rão u'a vontade é a qui me dá dum dia arresolvê jogá a ‎
arga no chão cumo a cigarra e a furmiga vô levano meu viv
vontade é a qui me dá dum dia arresolvê jogá a carga no ‎
hão cumo a cigarra e a furmiga vô levano meu vivê trabaia
e é a qui me dá dum dia arresolvê jogá a carga no chão ‎
umo a cigarra e a furmiga vô levano meu vivê trabaiano pra
qui me dá dum dia arresolvê jogá a carga no chão cumo a ‎
igarra e a furmiga vô levano meu vivê trabaiano pra barrig
ra e a furmiga vô levano meu vivê trabaiano pra barriga e ‎
antano inté morrê venceno a má fé e a intriga do Tinhoso
o meu vivê trabaiano pra barriga e cantano inté morrê ven‎
eno a má fé e a intriga do Tinhoso as tentação cortano f
rrê venceno a má fé e a intriga do Tinhoso as tentação ‎
ortano foias pra amiga parano ponta c'as mão cumo a cigarra
Tinhoso as tentação cortano foias pra amiga parano ponta ‎
'as mão cumo a cigarra e a furmiga cantano e gaiano o pão
s tentação cortano foias pra amiga parano ponta c'as mão ‎
umo a cigarra e a furmiga cantano e gaiano o pão vô cantan
ção cortano foias pra amiga parano ponta c'as mão cumo a ‎
igarra e a furmiga cantano e gaiano o pão vô cantano incon
pra amiga parano ponta c'as mão cumo a cigarra e a furmiga ‎
antano e gaiano o pão vô cantano inconto posso apois sonh
mão cumo a cigarra e a furmiga cantano e gaiano o pão vô ‎
antano inconto posso apois sonhá num posso não no tempo qu
a cigarra e a furmiga cantano e gaiano o pão vô cantano in‎
onto posso apois sonhá num posso não no tempo qui acenta o
ano inconto posso apois sonhá num posso não no tempo qui a‎
enta o almoço eu soin qui num sô mais pião u'a vontade aq
pião u'a vontade aqui me dá dum dia arresolvê quebrá a ‎
erca da manga e dexá de sê boi manso e dexá carro dexá c
ão u'a vontade aqui me dá dum dia arresolvê quebrá a cer‎
a da manga e dexá de sê boi manso e dexá carro dexá cang
quebrá a cerca da manga e dexá de sê boi manso e dexá ‎
arro dexá canga de trabaiá sem discanço me alevanta nos c
cerca da manga e dexá de sê boi manso e dexá carro dexá ‎
anga de trabaiá sem discanço me alevanta nos carrasco lá
sê boi manso e dexá carro dexá canga de trabaiá sem dis‎
anço me alevanta nos carrasco lá nos derradêro sertão va
carro dexá canga de trabaiá sem discanço me alevanta nos ‎
arrasco lá nos derradêro sertão vazá as ponta afiá os c
dexá canga de trabaiá sem discanço me alevanta nos carras‎
o lá nos derradêro sertão vazá as ponta afiá os casco b
carrasco lá nos derradêro sertão vazá as ponta afiá os ‎
asco boi turuna e barbatão é a ceguêra de dexá um dia de
rasco lá nos derradêro sertão vazá as ponta afiá os cas‎
o boi turuna e barbatão é a ceguêra de dexá um dia de s
o vazá as ponta afiá os casco boi turuna e barbatão é a ‎
eguêra de dexá um dia de sê pião de num comprá nem vend
barbatão é a ceguêra de dexá um dia de sê pião de num ‎
omprá nem vendê robá isso tomem não de num sê mais impr
dum dia arresolvê boi turuna e barbatão toda veiz qui vô ‎
antá o canto de amarração me dá um pirtucho na guela e u
rresolvê boi turuna e barbatão toda veiz qui vô cantá o ‎
anto de amarração me dá um pirtucho na guela e um nó no
a veiz qui vô cantá o canto de amarração me dá um pirtu‎
ho na guela e um nó no coração mais a canga no pescoço D
anto de amarração me dá um pirtucho na guela e um nó no ‎
oração mais a canga no pescoço Deus ponho pri modi Adão
o me dá um pirtucho na guela e um nó no coração mais a ‎
anga no pescoço Deus ponho pri modi Adão dessa Lei nunca m
pirtucho na guela e um nó no coração mais a canga no pes‎
oço Deus ponho pri modi Adão dessa Lei nunca me isqueço c
a canga no pescoço Deus ponho pri modi Adão dessa Lei nun‎
a me isqueço cum suo cume o pão mermo Jesus cuano moço na
coço Deus ponho pri modi Adão dessa Lei nunca me isqueço ‎
um suo cume o pão mermo Jesus cuano moço na Terra tomem fo
us ponho pri modi Adão dessa Lei nunca me isqueço cum suo ‎
ume o pão mermo Jesus cuano moço na Terra tomem foi pião
dessa Lei nunca me isqueço cum suo cume o pão mermo Jesus ‎
uano moço na Terra tomem foi pião e toda veiz que eu fô c
cuano moço na Terra tomem foi pião e toda veiz que eu fô ‎
antá pra mim livrá da tentação pr'essa cocêra cabá num
veiz que eu fô cantá pra mim livrá da tentação pr'essa ‎
ocêra cabá num canto mais amarração
iz que eu fô cantá pra mim livrá da tentação pr'essa co‎
êra cabá num canto mais amarração
eu fô cantá pra mim livrá da tentação pr'essa cocêra ‎
abá num canto mais amarração
ntá pra mim livrá da tentação pr'essa cocêra cabá num ‎
anto mais amarração

55. Antitético

Vejamos por exemplo Pv 10: 1 a b ‎
d Um-filho sábio alegra um-pai, -a -b -c -d mas um-filho i
mplo Pv 10: 1 a b c d Um-filho sábio alegra um-pai, -a -b -‎
-d mas um-filho insensato entristece sua mãe. Neste exempl
o alegra um-pai, -a -b -c -d mas um-filho insensato entriste‎
e sua mãe. Neste exemplo, o primeiro hemistíquio é um sub
substantivo e um adjetivo (a+b), enquanto o verso paralelo ‎
ontém seu oposto (indicado pelo sinal negativo, "-" ). Da m
vo (a+b), enquanto o verso paralelo contém seu oposto (indi‎
ado pelo sinal negativo, "-" ). Da mesma forma, os verbos (a
negativo, "-" ). Da mesma forma, os verbos (alegra/entriste‎
e) e os objetos diretos (pai/mãe) são opostos, embora seja
ãe) são opostos, embora seja possível traduzir o último ‎
omo "pais". Parafraseado. o provérbio afirma: "Um filho sá
felizes, mas um filho insensato lhes dá tristezas". Essa de‎
laração não significa que o filho sábio só alegra ao pa
nsensato lhes dá tristezas". Essa declaração não signifi‎
a que o filho sábio só alegra ao pai, enquanto um filho in
só alegra ao pai, enquanto um filho insensato só entriste‎
e a mãe. É evidente que o distíco contrasta o efeito que
ho insensato só entristece a mãe. É evidente que o distí‎
o contrasta o efeito que um filho sábio ou filho insensato
insensato só entristece a mãe. É evidente que o distíco ‎
ontrasta o efeito que um filho sábio ou filho insensato cau
o contrasta o efeito que um filho sábio ou filho insensato ‎
ausa nos pais. Obviamente, embora estruturado de maneira ant
os pais. Obviamente, embora estruturado de maneira antitéti‎
a, o provérbio na realidade procura promover a conduta sáb
turado de maneira antitética, o provérbio na realidade pro‎
ura promover a conduta sábia entre os filhos.
a antitética, o provérbio na realidade procura promover a ‎
onduta sábia entre os filhos.

< 2 3 4 5 6 7 8 >

38 páginas - 561 resultados