Exemplos de
Ar
746 resultados encontrados
1. Biopsicoética
O professor Serciênte experiencia o conhecimento como o
que respira, e a partir desta vivência, desenha o caminho
ªnte experiencia o conhecimento como o ar que respira, e a p
tir desta vivência, desenha o caminho que irá percorrer co
ca, reconstrói a disciplina com foco nos conhecimentos comp
tilhados, desvela os projetos individuais e os integra às P
s integra às Premissas Biopsicoéticas vivenciando seus Pil
es: Identidade, Ética, Contexto Biopsicoético de Ensino-Ap
2. Deus
3. Sedentarismo
4. Potestade
o o curso deste mundo segundo o prÃncipe das potestades do
, do espirito que opera agora nos filhos da desobediência.
5. Sarrada no ar
6. Altinho
stamente a (quase) ausência de regras. Não é permitido us
as mãos e o objetivo é não deixar a bola cair no chão.
s. Não é permitido usar as mãos e o objetivo é não deix
a bola cair no chão. Para mantê-la no ar, vale usar a cab
as mãos e o objetivo é não deixar a bola cair no chão. P
a mantê-la no ar, vale usar a cabeça, os pés, as coxas e
tivo é não deixar a bola cair no chão. Para mantê-la no
, vale usar a cabeça, os pés, as coxas e o peito.
o deixar a bola cair no chão. Para mantê-la no ar, vale us
a cabeça, os pés, as coxas e o peito.
7. Onipresente
8. Torar no 12
Quando eu vou dormir, eu coloco o ar condicionado p
a torar no 12! Na hora de dormir, eu coloco o chuveiro para
Quando eu vou dormir, eu coloco o ar condicionado para tor
no 12! Na hora de dormir, eu coloco o chuveiro para torar n
para torar no 12! Na hora de dormir, eu coloco o chuveiro p
a torar no 12! Se você chegar naquela menina, ela vai te to
orar no 12! Na hora de dormir, eu coloco o chuveiro para tor
no 12! Se você chegar naquela menina, ela vai te torar no
dormir, eu coloco o chuveiro para torar no 12! Se você cheg
naquela menina, ela vai te torar no 12!
9. Altivez
10. Noite
de São João. 5- Foi cantor da noite. 5- O ambiente tinha
noturno. A NOITE DE MEU BEM ( Dolores Duran) Hoje eu quero
a mais linda que houver. quero a primeira estrela que vier p
a enfeitar a noite do meu bem Hoje eu quero paz de criança
da que houver. quero a primeira estrela que vier para enfeit
a noite do meu bem Hoje eu quero paz de criança dormindo q
de criança dormindo quero o abandono de flores se abrindo p
a enfeitar a noite do meu bem Quero a alegria de um barco vo
a dormindo quero o abandono de flores se abrindo para enfeit
a noite do meu bem Quero a alegria de um barco voltando que
ndo para enfeitar a noite do meu bem Quero a alegria de um b
co voltando quero ternura de mãos se encontrando para enfei
de um barco voltando quero ternura de mãos se encontrando p
a enfeitar a noite do meu bem Hoje eu quero o amor, o amor m
o voltando quero ternura de mãos se encontrando para enfeit
a noite do meu bem Hoje eu quero o amor, o amor mais profun
o amor, o amor mais profundo eu quero toda beleza do mundo p
a enfeitar a noite do meu bem Mas como esse bem demorou a ch
amor mais profundo eu quero toda beleza do mundo para enfeit
a noite do meu bem Mas como esse bem demorou a chegar eu jÃ
enfeitar a noite do meu bem Mas como esse bem demorou a cheg
eu já nem sei se terei no olhar toda ternura que eu quero
11. Perdigoto
12. Poluição
13. Metamorfose
orfoseou-se em um sapo. 2- A mudnça de vida da zona rural p
a a zona urbana foi uma metamorfose radical. A Metamorfose)
adical. A Metamorfose) (Franz Kafka) Numa manhã, ao despert
de sonhos inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama tra
ntesco inseto. Estava deitado sobre o dorso, tão duro que p
ecia revestido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça,
orso, tão duro que parecia revestido de metal, e, ao levant
um pouco a cabeça, divisou o arredondado ventre castanho d
tido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça, divisou o
redondado ventre castanho dividido em duros segmentos arquea
u o arredondado ventre castanho dividido em duros segmentos
queados, sobre o qual a colcha dificilmente mantinha a posiÃ
ficilmente mantinha a posição e estava a ponto de escorreg
. Comparadas com o resto do corpo, as inúmeras pernas, que
te mantinha a posição e estava a ponto de escorregar. Comp
adas com o resto do corpo, as inúmeras pernas, que eram mis
s olhos. Que me aconteceu? - pensou. Não era um sonho. O qu
to, um vulgar quarto humano, apenas bastante acanhado, ali e
me aconteceu? - pensou. Não era um sonho. O quarto, um vulg
quarto humano, apenas bastante acanhado, ali estava, como d
onteceu? - pensou. Não era um sonho. O quarto, um vulgar qu
to humano, apenas bastante acanhado, ali estava, como de cos
nte acanhado, ali estava, como de costume, entre as quatro p
edes que lhe eram familiares. Por cima da mesa, onde estava
como de costume, entre as quatro paredes que lhe eram famili
es. Por cima da mesa, onde estava deitado, desembrulhada e e
jante, estava pendurada a fotografia que recentemente recort
a de uma revista ilustrada e colocara numa bonita moldura do
que recentemente recortara de uma revista ilustrada e coloc
a numa bonita moldura dourada. Mostrava uma senhora, de chap
es, onde o antebraço sumia! Gregor desviou então a vista p
a a janela e deu com o céu nublado - ouviam-se os pingos de
- cogitou. Mas era impossÃvel, estava habituado a dormir p
a o lado direito e, na presente situação, não podia virar
ara o lado direito e, na presente situação, não podia vir
-se. Por mais que se esforçasse por inclinar o corpo para a
não podia virar-se. Por mais que se esforçasse por inclin
o corpo para a direita, tornava sempre a rebolar, ficando d
virar-se. Por mais que se esforçasse por inclinar o corpo p
a a direita, tornava sempre a rebolar, ficando de costas. Te
por inclinar o corpo para a direita, tornava sempre a rebol
, ficando de costas. Tentou, pelo menos, cem vezes, fechando
costas. Tentou, pelo menos, cem vezes, fechando os olhos, p
a evitar ver as pernas a debaterem-se, e só desistiu quando
Tentou, pelo menos, cem vezes, fechando os olhos, para evit
ver as pernas a debaterem-se, e só desistiu quando começo
lanco uma ligeira dor entorpecida que nunca antes experiment
a. Oh, meu Deus, pensou, que trabalho tão cansativo escolhi
meu Deus, pensou, que trabalho tão cansativo escolhi! Viaj
, dia sim, dia não. É um trabalho muito mais irritante do
amente dito, e ainda por cima há ainda o desconforto de and
sempre a viajar, preocupado com as ligações dos trens, co
inda por cima há ainda o desconforto de andar sempre a viaj
, preocupado com as ligações dos trens, com a cama e com a
igações dos trens, com a cama e com as refeições irregul
es, com conhecimentos casuais, que são sempre novos e nunca
imos. Diabos levem tudo isto! Sentiu uma leve comichão na b
riga; arrastou-se lentamente sobre as costas, - mais para ci
abos levem tudo isto! Sentiu uma leve comichão na barriga;
rastou-se lentamente sobre as costas, - mais para cima na ca
na barriga; arrastou-se lentamente sobre as costas, - mais p
a cima na cama, de modo a conseguir mexer mais facilmente a
natureza não compreendeu no momento, e fez menção de toc
lá com uma perna, mas imediatamente a retirou, pois, ao se
retirou, pois, ao seu contato, sentiu-se percorrido por um
repio gelado. Voltou a deixar-se escorregar para a posição
o, sentiu-se percorrido por um arrepio gelado. Voltou a deix
-se escorregar para a posição inicial. Isto de levantar ce
ercorrido por um arrepio gelado. Voltou a deixar-se escorreg
para a posição inicial. Isto de levantar cedo, pensou, de
rrido por um arrepio gelado. Voltou a deixar-se escorregar p
a a posição inicial. Isto de levantar cedo, pensou, deixa
eixar-se escorregar para a posição inicial. Isto de levant
cedo, pensou, deixa a pessoa estúpida. Um homem necessita
e sono. Há outros comerciantes que vivem como mulheres de h
ém. Por exemplo, quando volto para o hotel, de manhã, para
e vivem como mulheres de harém. Por exemplo, quando volto p
a o hotel, de manhã, para tomar nota das encomendas que ten
harém. Por exemplo, quando volto para o hotel, de manhã, p
a tomar nota das encomendas que tenho, esses se limitam a se
Por exemplo, quando volto para o hotel, de manhã, para tom
nota das encomendas que tenho, esses se limitam a sentar-se
tomar nota das encomendas que tenho, esses se limitam a sent
-se à mesa para o pequeno almoço. Eu que tentasse sequer f
encomendas que tenho, esses se limitam a sentar-se à mesa p
a o pequeno almoço. Eu que tentasse sequer fazer isso com o
logo despedido. De qualquer maneira, era capaz de ser bom p
a mim - quem sabe? Se não tivesse de me agüentar, por caus
ser bom para mim - quem sabe? Se não tivesse de me agüent
, por causa dos meus pais, há muito tempo que me teria desp
mpo que me teria despedido; iria ter com o patrão e lhe fal
exatamente o que penso dele. Havia de cair ao comprido em c
ecretária! Também é um hábito esquisito, esse de se sent
a uma secretária em plano elevado e falar para baixo para
, esse de se sentar a uma secretária em plano elevado e fal
para baixo para os empregados, tanto mais que eles têm de
se de se sentar a uma secretária em plano elevado e falar p
a baixo para os empregados, tanto mais que eles têm de apro
ntar a uma secretária em plano elevado e falar para baixo p
a os empregados, tanto mais que eles têm de aproximar-se ba
aixo para os empregados, tanto mais que eles têm de aproxim
-se bastante, porque o patrão é ruim de ouvido. Bem, ainda
há uma esperança; depois de ter economizado o suficiente p
a pagar o que os meus pais lhe devem - o que deve levar outr
esperança; depois de ter economizado o suficiente para pag
o que os meus pais lhe devem - o que deve levar outros cinc
nte para pagar o que os meus pais lhe devem - o que deve lev
outros cinco ou seis anos -, faço-o, com certeza. Nessa al
is anos -, faço-o, com certeza. Nessa altura, vou me libert
completamente. Mas, para agora, o melhor é me levantar, po
certeza. Nessa altura, vou me libertar completamente. Mas, p
a agora, o melhor é me levantar, porque o meu trem parte Ã
bertar completamente. Mas, para agora, o melhor é me levant
, porque o meu trem parte às cinco. Olhou para o despertado
as, para agora, o melhor é me levantar, porque o meu trem p
te às cinco. Olhou para o despertador, que fazia tique-taqu
r é me levantar, porque o meu trem parte às cinco. Olhou p
a o despertador, que fazia tique-taque na cômoda. Pai do CÃ
-se em silêncio, até passava da meia hora, era quase um qu
to para as sete. O despertador não teria tocado? Da cama, v
silêncio, até passava da meia hora, era quase um quarto p
a as sete. O despertador não teria tocado? Da cama, via-se
a tocado? Da cama, via-se que estava corretamente regulado p
a as quatro; claro que devia ter tocado. Sim, mas seria poss
, via-se que estava corretamente regulado para as quatro; cl
o que devia ter tocado. Sim, mas seria possÃvel dormir soss
mas seria possÃvel dormir sossegadamente no meio daquele b
ulho que trespassava os ouvidos? Bem, ele não tinha dormido
? Bem, ele não tinha dormido sossegadamente; no entanto, ap
entemente, se assim era, ainda devia ter sentido mais o baru
parentemente, se assim era, ainda devia ter sentido mais o b
ulho. Mas que faria agora? O próximo trem saÃa à s sete; p
assim era, ainda devia ter sentido mais o barulho. Mas que f
ia agora? O próximo trem saÃa à s sete; para apanhá-lo ti
ulho. Mas que faria agora? O próximo trem saÃa à s sete; p
a apanhá-lo tinha de correr como um doido, as amostras aind
nda não estavam embrulhadas e ele próprio não se sentia p
ticularmente fresco e ativo. E, mesmo que apanhasse o trem,
o estavam embrulhadas e ele próprio não se sentia particul
mente fresco e ativo. E, mesmo que apanhasse o trem, não co
ativo. E, mesmo que apanhasse o trem, não conseguiria evit
uma reprimenda do chefe, visto que o porteiro da firma havi
ia que estava doente? Mas isso seria muito desagradável e p
eceria suspeito, porque, durante cinco anos de emprego, nunc
a, repreenderia os pais pela preguiça do filho e poria de p
te todas as desculpas, recorrendo ao médico da Previdência
um bando de falsos doentes perfeitamente saudáveis. E engan
ia assim tanto desta vez? Efetivamente, Gregor sentia-se bas
desta vez? Efetivamente, Gregor sentia-se bastante bem, Ã p
te uma sonolência que era perfeitamente supérflua depois d
mente a toda a velocidade, sem ser capaz de resolver a deix
a cama - o despertador acabava de indicar quinze para as se
de resolver a deixar a cama - o despertador acabava de indic
quinze para as sete -, ouviram-se pancadas cautelosas na po
a deixar a cama - o despertador acabava de indicar quinze p
a as sete -, ouviram-se pancadas cautelosas na porta que fic
ama. - Gregor - disse uma voz, que era a da mãe -, é um qu
to para as sete. Não tem de apanhar o trem? Aquela voz suav
Gregor - disse uma voz, que era a da mãe -, é um quarto p
a as sete. Não tem de apanhar o trem? Aquela voz suave! Gre
ra a da mãe -, é um quarto para as sete. Não tem de apanh
o trem? Aquela voz suave! Gregor teve um choque ao ouvir a
se a certeza de tê-las ouvido corretamente. Gregor queria d
uma resposta longa, explicando tudo, mas, em tais circunstÃ
mitou-se a dizer: - Sim, sim, obrigado, mãe, já vou levant
. A porta de madeira que os separava devia ter evitado que a
igado, mãe, já vou levantar. A porta de madeira que os sep
ava devia ter evitado que a sua mudança de voz fosse percep
ca de palavras tinha feito os outros membros da famÃlia not
em que Gregor estava ainda em casa, ao contrário do que esp
que você tem? E, passando pouco tempo depois, tornou a cham
, com voz mais firme: - Gregor! Gregor! Junto da outra porta
o normal quanto possÃvel, pronunciando as palavras muito cl
amente e deixando grandes pausas entre elas. Assim, o pai vo
se grato ao prudente hábito que adquirira em viagem de fech
todas as portas à chave durante a noite, mesmo em casa. A
a noite, mesmo em casa. A sua intenção imediata era levant
-se silenciosamente sem ser incomodado, vestir-se e, sobretu
enciosamente sem ser incomodado, vestir-se e, sobretudo, tom
o breve almoço, e só depois estudar que mais havia a faze
r-se e, sobretudo, tomar o breve almoço, e só depois estud
que mais havia a fazer, dado que na cama, bem o sabia, as s
dado que na cama, bem o sabia, as suas meditações não lev
iam a qualquer conclusão sensata. Lembrava-se de muitas vez
das, que se tinham revelado puramente imaginárias ao levant
-se, e ansiava fortemente por ver as ilusões desta manhã d
esfriado, doença permanente dos caixeiros-viajantes. Libert
-se da colcha era tarefa bastante fácil: bastava-lhe inchar
manente dos caixeiros-viajantes. Libertar-se da colcha era t
efa bastante fácil: bastava-lhe inchar um pouco o corpo e d
ar-se da colcha era tarefa bastante fácil: bastava-lhe inch
um pouco o corpo e deixá-la cair por si. Mas o movimento s
seguinte era complicado, especialmente devido à sua invulg
largura. Precisaria de braços e mãos para erguer-se; em s
uinte era complicado, especialmente devido à sua invulgar l
gura. Precisaria de braços e mãos para erguer-se; em seu l
licado, especialmente devido à sua invulgar largura. Precis
ia de braços e mãos para erguer-se; em seu lugar, tinha ap
ido à sua invulgar largura. Precisaria de braços e mãos p
a erguer-se; em seu lugar, tinha apenas as inúmeras perninh
ra. Precisaria de braços e mãos para erguer-se; em seu lug
, tinha apenas as inúmeras perninhas, que não cessavam de
nha apenas as inúmeras perninhas, que não cessavam de agit
-se em todas as direções e que de modo nenhum conseguia co
m todas as direções e que de modo nenhum conseguia control
. Quando tentou dobrar uma delas, foi a primeira a esticar-s
e que de modo nenhum conseguia controlar. Quando tentou dobr
uma delas, foi a primeira a esticar-se, e, ao conseguir fin
olar. Quando tentou dobrar uma delas, foi a primeira a estic
-se, e, ao conseguir finalmente que fizesse o que ele queria
e, numa incômoda e intensa agitação. Mas de que serve fic
na cama assim sem fazer nada, perguntou Gregor a si própri
e talvez conseguisse sair da cama deslocando em primeiro lug
a parte inferior do corpo, mas esta, que não tinha visto a
ez conseguisse sair da cama deslocando em primeiro lugar a p
te inferior do corpo, mas esta, que não tinha visto ainda e
se deslocava; quando, finalmente, quase enfurecido de contr
iedade, reuniu todas as forças e deu um temerário impulso,
r aguda que sentiu ser provavelmente aquela, de momento, a p
te mais sensÃvel do corpo. Visto isso, tentou extrair prime
sensÃvel do corpo. Visto isso, tentou extrair primeiro a p
te superior, deslizando cuidadosamente a cabeça para a bord
eiro a parte superior, deslizando cuidadosamente a cabeça p
a a borda da cama. Descobriu ser fácil e, apesar da sua lar
a cabeça para a borda da cama. Descobriu ser fácil e, apes
da sua largura e volume, o corpo acabou por acompanhar lent
ara a borda da cama. Descobriu ser fácil e, apesar da sua l
gura e volume, o corpo acabou por acompanhar lentamente o mo
apesar da sua largura e volume, o corpo acabou por acompanh
lentamente o movimento da cabeça. Ao conseguir, por fim, m
beça até à borda da cama, sentiu-se demasiado assustado p
a prosseguir o avanço, dado que, no fim de contas caso se d
so se deixasse cair naquela posição, só um milagre o salv
ia de magoar a cabeça. E, custasse o que custasse, não pod
se cair naquela posição, só um milagre o salvaria de mago
a cabeça. E, custasse o que custasse, não podia perder os
nesta altura, precisamente nesta altura; era preferÃvel fic
na cama. Quando, após repetir os mesmos esforços, ficou n
primitiva, suspirando, e viu as pequenas pernas a entrechoc
em-se mais violentamente que nunca, se possÃvel, não divis
ão divisando processo de introduzir qualquer ordem naquela
bitrária confusão, repetiu a si próprio que era impossÃv
ria confusão, repetiu a si próprio que era impossÃvel fic
na cama e que o mais sensato era arriscar tudo pela menor e
que era impossÃvel ficar na cama e que o mais sensato era
riscar tudo pela menor esperança de libertar-se dela. Ao me
ra impossÃvel ficar na cama e que o mais sensato era arrisc
tudo pela menor esperança de libertar-se dela. Ao mesmo te
is sensato era arriscar tudo pela menor esperança de libert
-se dela. Ao mesmo tempo, não se esquecia de ir recordando
ualquer resolução desesperada. Nessas alturas, tentava foc
a vista tão distintamente quanto podia na janela, mas, inf
uco alÃvio e coragem lhe trazia. Sete horas, disse, de si p
a si, quando o despertador voltou a bater, sete horas, e um
horas, e um nevoeiro tão denso, por momentos, deixou-se fic
quieto, respirando suavemente, como se porventura esperasse
eto devolvesse todas as coisas à sua situação real e vulg
. A seguir, disse a si mesmo: Antes de baterem as sete e qui
a si mesmo: Antes de baterem as sete e quinze, tenho que est
fora desta cama. De qualquer maneira, a essa hora já terá
, a essa hora já terá vindo alguém do escritório pergunt
por mim, visto que abre antes das sete horas. E pôs-se a b
im, visto que abre antes das sete horas. E pôs-se a balouç
todo o corpo ao mesmo tempo, num ritmo regular, no intuito
-se a balouçar todo o corpo ao mesmo tempo, num ritmo regul
, no intuito de rebocá-lo para fora da cama. Caso se desequ
o mesmo tempo, num ritmo regular, no intuito de rebocá-lo p
a fora da cama. Caso se desequilibrasse naquela posição, p
quer pancada erguendo-a num ângulo agudo ao cair. O dorso p
ecia ser duro e não era provável que se ressentisse de uma
sentisse de uma queda no tapete. A sua preocupação era o b
ulho da queda, que não poderia evitar, o qual, provavelment
preocupação era o barulho da queda, que não poderia evit
, o qual, provavelmente, causaria ansiedade, ou mesmo terror
queda, que não poderia evitar, o qual, provavelmente, caus
ia ansiedade, ou mesmo terror, do outro lado e em todas as p
ais um jogo que um esforço, dado que apenas precisava rebol
, balouçando-se para um lado e para outro -, veio-lhe à id
sforço, dado que apenas precisava rebolar, balouçando-se p
a um lado e para outro -, veio-lhe à idéia como seria fác
ue apenas precisava rebolar, balouçando-se para um lado e p
a outro -, veio-lhe à idéia como seria fácil se conseguis
. Duas pessoas fortes - pensou no pai e na criada - seriam l
gamente suficientes; não teriam mais que meter-lhe os braç
ter-lhe os braços por baixo do dorso convexo, levantá-lo p
a fora da cama, curvarem-se com o fardo e em seguida ter a p
baixo do dorso convexo, levantá-lo para fora da cama, curv
em-se com o fardo e em seguida ter a paciência de colocá-l
convexo, levantá-lo para fora da cama, curvarem-se com o f
do e em seguida ter a paciência de colocá-lo direito no ch
paciência de colocá-lo direito no chão, onde era de esper
que as pernas encontrassem então a função própria. Bem,
as pernas encontrassem então a função própria. Bem, à p
te o fato de todas as portas estarem fechadas à chave, deve
nção própria. Bem, à parte o fato de todas as portas est
em fechadas à chave, deveria mesmo pedir auxÃlio? A despei
dir auxÃlio? A despeito da sua infelicidade não podia deix
de sorrir ante a simples idéia de tentar. Tinha chegado tÃ
de não podia deixar de sorrir ante a simples idéia de tent
. Tinha chegado tão longe que mal podia manter o equilÃbri
uçava com força e em breve teria de encher-se de coragem p
a a decisão final, visto que daà cinco minutos seriam sete
são final, visto que daà cinco minutos seriam sete e um qu
to... Quando soou a campainha da porta. É alguém do escrit
o mesmo tempo em que as pequenas pernas sé limitavam a agit
-se ainda mais depressa. Por instantes, tudo ficou silencios
u silencioso. Não vão abrir a porta, disse Gregor, de si p
a si, agarrando-se a qualquer esperança irracional. A segui
so. Não vão abrir a porta, disse Gregor, de si para si, ag
rando-se a qualquer esperança irracional. A seguir, a criad
eguir, a criada foi à porta, como de costume, com o seu and
pesado e abriu-a. Gregor apenas precisou ouvir o primeiro b
egor apenas precisou ouvir o primeiro bom dia do visitante p
a imediatamente saber quem era: o chefe de escritório em pe
er quem era: o chefe de escritório em pessoa. Que sina, est
condenado a trabalhar numa firma em que a menor omissão da
e escritório em pessoa. Que sina, estar condenado a trabalh
numa firma em que a menor omissão dava imediatamente asa Ã
uma manhã perdido uma hora de trabalho na firma ou coisa p
ecida, fosse tão atormentado pela consciência que perdesse
que perdesse a cabeça e ficasse realmente incapaz de levant
-se da cama? Não teria bastado mandar um aprendiz perguntar
ente incapaz de levantar-se da cama? Não teria bastado mand
um aprendiz perguntar - se era realmente necessária qualqu
ar-se da cama? Não teria bastado mandar um aprendiz pergunt
- se era realmente necessária qualquer pergunta -, teria q
que por qualquer desejo, Gregor rebolou com toda a força p
a fora da cama. Houve um baque sonoro, mas não propriamente
de modo que foi apenas um baque surdo, nem por isso muito al
mante. Simplesmente, não tinha erguido a cabeça com cuidad
isa como a que hoje lhe acontecera a ele; ninguém podia neg
que era possÃvel. Como em brusca resposta a esta suposiçÃ
ao lado, fazendo ranger as botas de couro envernizado. Do qu
to da direita, a irmã segredava para informá-lo da situaç
couro envernizado. Do quarto da direita, a irmã segredava p
a informá-lo da situação: - Gregor, está aqui o chefe de
qui o chefe de escritório. Eu sei, murmurou Gregor, de si p
a si; mas não ousou erguer a voz o suficiente para a irmã
r, de si para si; mas não ousou erguer a voz o suficiente p
a a irmã o ouvir. - Gregor - disse então o pai, do quarto
e para a irmã o ouvir. - Gregor - disse então o pai, do qu
to à esquerda -, está aqui o chefe de escritório e quer s
Não sabemos o que dizer pra ele. Além disso, ele quer fal
contigo pessoalmente. Abre essa porta, faz-me o favor. Com
e. Abre essa porta, faz-me o favor. Com certeza não vai rep
ar na desarrumação do quarto. - Bom dia, Senhor Samsa -, s
Abre essa porta, faz-me o favor. Com certeza não vai repar
na desarrumação do quarto. - Bom dia, Senhor Samsa -, sau
a porta, faz-me o favor. Com certeza não vai reparar na des
rumação do quarto. - Bom dia, Senhor Samsa -, saudava agor
favor. Com certeza não vai reparar na desarrumação do qu
to. - Bom dia, Senhor Samsa -, saudava agora amistosamente o
través da porta -, ele não está bem, senhor, pode acredit
. Se assim não fosse, ele alguma vez ia perder um trem! O r
se ali à mesa, muito sossegado, a ler o jornal ou a consult
horários de trens. O único divertimento dele é talhar ma
ultar horários de trens. O único divertimento dele é talh
madeira. Passou duas ou três noites a cortar uma moldurazi
o dele é talhar madeira. Passou duas ou três noites a cort
uma moldurazinha de madeira; o senhor ficaria admirado se v
ªs noites a cortar uma moldurazinha de madeira; o senhor fic
ia admirado se visse como ela é bonita. Está pendurada no
admirado se visse como ela é bonita. Está pendurada no qu
to dele. Num instante vai vê-la, assim que o Gregor abrir a
egócios, feliz ou infelizmente, temos muitas vezes de ignor
, pura e simplesmente, qualquer ligeira indisposição, vist
e, qualquer ligeira indisposição, visto que é preciso olh
pelo negócio. - Bem, o chefe de escritório pode entrar? -
olhar pelo negócio. - Bem, o chefe de escritório pode entr
? - perguntou impacientemente o pai de Gregor, tornando a ba
uiu-se um doloroso silêncio a esta recusa, enquanto no comp
timento da direita a irmã começava a soluçar. Porque não
uanto no compartimento da direita a irmã começava a soluç
. Porque não se juntava a irmã aos outros? Provavelmente t
inha-se levantado da cama há pouco tempo e ainda nem começ
a a vestir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele não se leva
a vestir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele não se levant
e não abrir a porta ao chefe de escritório, por ele estar
ar e não abrir a porta ao chefe de escritório, por ele est
em perigo de perder o emprego e porque o patrão havia de c
erigo de perder o emprego e porque o patrão havia de começ
outra vez atrás dos pais para eles pagarem as velhas dÃvi
rque o patrão havia de começar outra vez atrás dos pais p
a eles pagarem as velhas dÃvidas? Eram, evidentemente, cois
£o havia de começar outra vez atrás dos pais para eles pag
em as velhas dÃvidas? Eram, evidentemente, coisas com as qu
isas com as quais, nesse instante, ninguém tinha de preocup
-se. Gregor estava ainda em casa e nem por sombras pensava a
regor estava ainda em casa e nem por sombras pensava abandon
a famÃlia. É certo que, de momento, estava deitado no tap
nguém conhecedor da sua situação poderia seriamente esper
que abrisse a porta ao chefe de escritório. Mas, por tão
de cortesia, que poderia ser plausivelmente explicada mais t
de, Gregor não iria por certo ser despedido sem mais nem qu
gor não iria por certo ser despedido sem mais nem quê. E p
ecia-lhe que seria muito mais sensato deixarem-no em paz por
is nem quê. E parecia-lhe que seria muito mais sensato deix
em-no em paz por agora do que atormentá-lo com lágrimas e
agora do que atormentá-lo com lágrimas e súplicas. É cl
o que a incerteza e a desorientação deles desculpava aquel
is alta -, que se passa consigo? Fica aà enclausurado no qu
to, respondendo só por sins e nãos, a dar uma série de pr
nclausurado no quarto, respondendo só por sins e nãos, a d
uma série de preocupações desnecessárias aos seus pais
sárias aos seus pais e - diga-se de passagem - a negligenci
as suas obrigações profissionais de uma maneira incrÃvel
gações profissionais de uma maneira incrÃvel! Estou a fal
em nome dos seus pais e do seu patrão e peco-lhe muito a s
a sossegada, em quem se podia ter confiança, e de repente p
ece apostado em fazer uma cena vergonhosa. Realmente, o patr
patrão sugeriu-me esta manhã uma explicação possÃvel p
a o seu desaparecimento - relacionada com o dinheiro dos pag
u-me esta manhã uma explicação possÃvel para o seu desap
ecimento - relacionada com o dinheiro dos pagamentos que rec
é terrivelmente obstinado, não tenho o menor desejo de tom
a sua defesa. E a sua posição na firma não é assim tão
o inexpugnável. Vim com a intenção de dizer-lhe isto em p
ticular, mas, visto que o senhor está a tomar tão desneces
ugnável. Vim com a intenção de dizer-lhe isto em particul
, mas, visto que o senhor está a tomar tão desnecessariame
-lhe isto em particular, mas, visto que o senhor está a tom
tão desnecessariamente o meu tempo, não vejo razão para
icular, mas, visto que o senhor está a tomar tão desnecess
iamente o meu tempo, não vejo razão para que os seus pais
omar tão desnecessariamente o meu tempo, não vejo razão p
a que os seus pais não ouçam igualmente. Desde há algum t
Desde há algum tempo que o seu trabalho deixa muito a desej
; esta época do ano não é ideal para uma subida do negóc
ho deixa muito a desejar; esta época do ano não é ideal p
a uma subida do negócio, claro, admitamos isso, mas, uma é
época do ano não é ideal para uma subida do negócio, cl
o, admitamos isso, mas, uma época do ano para não fazer ne
do negócio, claro, admitamos isso, mas, uma época do ano p
a não fazer negócio absolutamente nenhum, essa não existe
osição, um ataque de tonturas, que não me permitiu levant
-me. Ainda estou na cama. Mas me sinto bem outra vez. Estou
da estou na cama. Mas me sinto bem outra vez. Estou a levant
-me agora. Dê-me só mais um minuto ou dois! Não estou, re
bem, palavra. Como uma coisa destas pode repentinamente deit
uma pessoa abaixo. Ainda ontem à noite estava perfeitament
s uma pessoa pensa sempre que uma indisposição há de pass
sem ficar em casa. Olha, senhor, poupe os meus pais! Tudo a
oa pensa sempre que uma indisposição há de passar sem fic
em casa. Olha, senhor, poupe os meus pais! Tudo aquilo por
ncomendas que mandei. De qualquer maneira, ainda posso apanh
o trem das oito; estou muito melhor depois deste descanso d
s horas. Não se prenda por mim, senhor; daqui a pouco vou p
a o escritório e hei de estar suficientemente bom para o di
m, senhor; daqui a pouco vou para o escritório e hei de est
suficientemente bom para o dizer ao patrão e apresentar-lh
vou para o escritório e hei de estar suficientemente bom p
a o dizer ao patrão e apresentar-lhe desculpas! Ao mesmo te
estar suficientemente bom para o dizer ao patrão e apresent
-lhe desculpas! Ao mesmo tempo em que tudo isto lhe saÃa tÃ
endo-se dela. Tencionava, efetivamente, abrir a porta, mostr
-se realmente e falar com o chefe de escritório; estava ans
ava, efetivamente, abrir a porta, mostrar-se realmente e fal
com o chefe de escritório; estava ansioso por saber, depoi
rrorizados, a responsabilidade já não era dele e podia fic
quieto. Mas, se o aceitassem calmamente, também não teria
Mas, se o aceitassem calmamente, também não teria razão p
a preocupar-se, e podia realmente chegar à estação a temp
ceitassem calmamente, também não teria razão para preocup
-se, e podia realmente chegar à estação a tempo de apanha
não teria razão para preocupar-se, e podia realmente cheg
à estação a tempo de apanhar o trem das oito, se andasse
r-se, e podia realmente chegar à estação a tempo de apanh
o trem das oito, se andasse depressa. A princÃpio escorreg
ção, pôs-se de pé; embora o atormentassem, deixou de lig
importância às dores na parte inferior do corpo. Depois d
o atormentassem, deixou de ligar importância às dores na p
te inferior do corpo. Depois deixou-se cair contra as costas
deixou-se cair contra as costas de uma cadeira próxima e ag
rou-se às suas bordas com as pequenas pernas. Isto devolveu
enas pernas. Isto devolveu-lhe o controlo sobre si mesmo e p
ou de falar, porque agora podia prestar atenção ao que o c
. Isto devolveu-lhe o controlo sobre si mesmo e parou de fal
, porque agora podia prestar atenção ao que o chefe de esc
lo sobre si mesmo e parou de falar, porque agora podia prest
atenção ao que o chefe de escritório estava a dizer. - P
tava o chefe de escritório. - Com certeza não está a tent
fazer de nós parvos? - Oh, meu Deus - exclamou a mãe, lav
critório. - Com certeza não está a tentar fazer de nós p
vos? - Oh, meu Deus - exclamou a mãe, lavada em lágrimas -
irmã do outro lado. Chamavam uma pela outra através do qu
to de Gregor. - Tens de ir imediatamente chamar o médico. O
través do quarto de Gregor. - Tens de ir imediatamente cham
o médico. O Gregor está doente. Vai chamar o médico, dep
diatamente chamar o médico. O Gregor está doente. Vai cham
o médico, depressa. Ouviste como ele estava a falar? - Aqu
ai chamar o médico, depressa. Ouviste como ele estava a fal
? - Aquilo não era voz humana - disse o chefe de escritóri
idência da mãe. - Ana! Ana! - chamava o pai, através da p
ede para a cozinha, batendo as palmas -, chama imediatamente
a da mãe. - Ana! Ana! - chamava o pai, através da parede p
a a cozinha, batendo as palmas -, chama imediatamente um ser
ter-se vestido tão depressa?-, e abriam a porta da rua de p
em par. Não se ouviu o som da porta a ser fechada a seguir
vestido tão depressa?-, e abriam a porta da rua de par em p
. Não se ouviu o som da porta a ser fechada a seguir; tinha
As palavras que pronunciava já não eram inteligÃveis, ap
entemente, embora a ele lhe parecessem distintas, mais disti
¡ não eram inteligÃveis, aparentemente, embora a ele lhe p
ecessem distintas, mais distintas mesmo que antes, talvez po
sido tomadas confortou-o. Sentia-se uma vez mais impelido p
a o cÃrculo humano e confiava em grandes e notáveis result
alheiro, sem, na verdade, conseguir fazer uma distinção cl
a entre eles. No intuito de tornar a voz tão clara quanto p
r fazer uma distinção clara entre eles. No intuito de torn
a voz tão clara quanto possÃvel para a conversa que estav
inção clara entre eles. No intuito de tornar a voz tão cl
a quanto possÃvel para a conversa que estava agora iminente
es. No intuito de tornar a voz tão clara quanto possÃvel p
a a conversa que estava agora iminente, tossiu um pouco, o m
nente, tossiu um pouco, o mais silenciosamente que pôde, cl
o, uma vez que também o ruÃdo podia não soar como o da to
que pôde, claro, uma vez que também o ruÃdo podia não so
como o da tosse humana, tanto quanto podia imaginar. Entrem
não soar como o da tosse humana, tanto quanto podia imagin
. Entrementes, na sala contÃgua havia completo silêncio. T
vessem sentados à mesa com o chefe de escritório, a segred
, ou talvez se encontrassem todos encostados à porta, à es
or empurrou a cadeira em direção à porta, após o que a l
gou, agarrou-se à porta para se amparar as plantas das extr
ou a cadeira em direção à porta, após o que a largou, ag
rou-se à porta para se amparar as plantas das extremidades
eção à porta, após o que a largou, agarrou-se à porta p
a se amparar as plantas das extremidades das pequenas pernas
porta, após o que a largou, agarrou-se à porta para se amp
ar as plantas das extremidades das pequenas pernas eram leve
rta, após o que a largou, agarrou-se à porta para se ampar
as plantas das extremidades das pequenas pernas eram leveme
omento, depois destes esforços. A seguir empenhou-se em rod
a chave na fechadura, utilizando a boca. Infelizmente, pare
dar a chave na fechadura, utilizando a boca. Infelizmente, p
ecia que não possuÃa quaisquer dentes - com que havia de s
que não possuÃa quaisquer dentes - com que havia de segur
a chave?-, mas, por outro lado, as mandÃbulas eram indubit
a sua ajuda, conseguiu pôr a chave em movimento, sem prest
atenção ao fato de estar certamente a danificá-las em qu
r a chave em movimento, sem prestar atenção ao fato de est
certamente a danificá-las em qualquer zona, visto que lhe
oca um fluÃdo castanho, que escorria pela chave e pingava p
a o chão. - Ouçam só - disse o chefe de escritório na sa
ta dando volta na chave . Isto foi um grande encorajamento p
a Gregor; mas todos deviam tê-lo animado com gritos de enco
bém: Não, Gregor, deviam todos ter gritado, - Continua, ag
ra-te bem a essa chave! E, na crença de que estavam todos a
-se agora só com a boca, empurrando a chave, ou puxando-a p
a baixo com todo o peso do corpo, consoante era necessário.
ente Gregor. Com um fundo suspiro de alÃvio, disse, de si p
a si: Afinal, não precisei do serralheiro, e encostou a cab
precisei do serralheiro, e encostou a cabeça ao puxador, p
a abrir completamente a porta. Como tinha de puxar a porta p
puxador, para abrir completamente a porta. Como tinha de pux
a porta para si, manteve-se oculto, mesmo quando a porta fi
a abrir completamente a porta. Como tinha de puxar a porta p
a si, manteve-se oculto, mesmo quando a porta ficou escancar
ara si, manteve-se oculto, mesmo quando a porta ficou escanc
ada. Teve de deslizar lentamente para contornar a portada ma
ulto, mesmo quando a porta ficou escancarada. Teve de desliz
lentamente para contornar a portada mais próxima da porta
ndo a porta ficou escancarada. Teve de deslizar lentamente p
a contornar a portada mais próxima da porta dupla, manobra
ficou escancarada. Teve de deslizar lentamente para contorn
a portada mais próxima da porta dupla, manobra que lhe exi
idado, não fosse cair em cheio de costas, mesmo ali no limi
. Estava ainda empenhado nesta operação, sem ter tempo par
ar. Estava ainda empenhado nesta operação, sem ter tempo p
a observar qualquer outra coisa, quando ouviu o chefe de esc
ainda empenhado nesta operação, sem ter tempo para observ
qualquer outra coisa, quando ouviu o chefe de escritório s
alquer outra coisa, quando ouviu o chefe de escritório solt
um agudo Oh!, que mais parecia um rugido do vento; foi entÃ
ouviu o chefe de escritório soltar um agudo Oh!, que mais p
ecia um rugido do vento; foi então que o viu, de pé junto
ido por qualquer súbita força invisÃvel. A mãe, que apes
da presença do chefe de escritório tinha o cabelo ainda e
em todas as direções, começou por retorcer as mãos e olh
para o pai, após o que deu dois passos em direção a Greg
odas as direções, começou por retorcer as mãos e olhar p
a o pai, após o que deu dois passos em direção a Gregor e
, o rosto escondido no peito. O pai cerrou os punhos com um
cruel, como se quisesse obrigar Gregor a voltar para o quar
pai cerrou os punhos com um ar cruel, como se quisesse obrig
Gregor a voltar para o quarto com um murro; depois, olhou p
nhos com um ar cruel, como se quisesse obrigar Gregor a volt
para o quarto com um murro; depois, olhou perplexo em tomo
com um ar cruel, como se quisesse obrigar Gregor a voltar p
a o quarto com um murro; depois, olhou perplexo em tomo da s
ar cruel, como se quisesse obrigar Gregor a voltar para o qu
to com um murro; depois, olhou perplexo em tomo da sala de e
com um murro; depois, olhou perplexo em tomo da sala de est
, cobriu os olhos com as mãos e desatou a chorar, o peito v
sala de estar, cobriu os olhos com as mãos e desatou a chor
, o peito vigoroso sacudido por soluços. Gregor não entrou
ços. Gregor não entrou na sala, mantendo-se encostado à p
te interior da portada fechada, deixando apenas metade do co
, deixando apenas metade do corpo à vista, a cabeça a tomb
para um e outro lado, por forma a ver os demais. Entretanto
ixando apenas metade do corpo à vista, a cabeça a tombar p
a um e outro lado, por forma a ver os demais. Entretanto, a
o lado, por forma a ver os demais. Entretanto, a manhã torn
a-se mais lÃmpida. Do outro lado da rua, divisava-se nitida
Ãmpida. Do outro lado da rua, divisava-se nitidamente uma p
te do edifÃcio cinzento-escuro, interminavelmente comprido,
espalhava-se a louça do breve almoço, visto que esta era p
a o pai de Gregor a refeição mais importante, que prolonga
smo em frente de Gregor, havia uma fotografia pendurada na p
ede que o mostrava fardado de tenente, no tempo em que fizer
r, havia uma fotografia pendurada na parede que o mostrava f
dado de tenente, no tempo em que fizera o serviço militar,
fardado de tenente, no tempo em que fizera o serviço milit
, a mão na espada e um sorriso despreocupado na face, que i
e, que impunha respeito pelo uniforme e pelo seu porte milit
. A porta que dava para o vestÃbulo estava aberta, vendo-se
o pelo uniforme e pelo seu porte militar. A porta que dava p
a o vestÃbulo estava aberta, vendo-se também aberta a port
estava aberta, vendo-se também aberta a porta de entrada, p
a além da qual se avistava o terraço de entrada e os prime
co que mantinha uma certa compostura -, vou me vestir, embal
as amostras e sair. Desde que o senhor me dê licença que
aia. Como vê, não sou obstinado e tenho vontade de trabalh
. A profissão de caixeiro- viajante é dura, mas não posso
caixeiro- viajante é dura, mas não posso viver sem ela. P
a onde vai o senhor? Para o escritório? Sim? Não se import
ura, mas não posso viver sem ela. Para onde vai o senhor? P
a o escritório? Sim? Não se importa de contar lá exatamen
i o senhor? Para o escritório? Sim? Não se importa de cont
lá exatamente o que aconteceu? Uma pessoa pode estar tempo
e contar lá exatamente o que aconteceu? Uma pessoa pode est
temporariamente incapacitada, mas essa é a altura indicada
lá exatamente o que aconteceu? Uma pessoa pode estar tempor
iamente incapacitada, mas essa é a altura indicada para rec
emporariamente incapacitada, mas essa é a altura indicada p
a recordar os seus serviços anteriores e ter em mente que m
ente incapacitada, mas essa é a altura indicada para record
os seus serviços anteriores e ter em mente que mais tarde,
ordar os seus serviços anteriores e ter em mente que mais t
de, vencida a incapacidade, a pessoa certamente trabalhará
s tarde, vencida a incapacidade, a pessoa certamente trabalh
á com mais diligência e concentração. Tenho uma dÃvida
iligência e concentração. Tenho uma dÃvida de lealdade p
a com o patrão, como o senhor bem sabe. Além disso, tenho
o patrão, como o senhor bem sabe. Além disso, tenho de olh
pelos meus pais e pela minha irmã. Estou a passar por uma
ho de olhar pelos meus pais e pela minha irmã. Estou a pass
por uma situação difÃcil, mas acabarei vencendo. Não me
irmã. Estou a passar por uma situação difÃcil, mas acab
ei vencendo. Não me torne as coisas mais complicadas do que
um preconceito que nenhuma razão especial leva a reconsider
. Mas o senhor vê as coisas profissionais de uma maneira ma
ais compreensiva do que o resto do pessoal, isso vê, aqui p
a nós, deixe que lhe diga, mais compreensiva do que o próp
o, que, sendo o proprietário, facilmente se deixa influenci
contra qualquer dos empregados. E o senhor bem sabe que o c
r bem sabe que o caixeiro-viajante, que durante todo o ano r
amente está no escritório, é muitas vezes vÃtima de inju
o escritório, é muitas vezes vÃtima de injustiças, do az
e de queixas injustificadas, das quais normalmente nada sab
ltura sofre pessoalmente as suas funestas conseqüências; p
a elas, não consegue descobrir as causas originais. Peço-l
palavra sequer que mostre que me dá razão, pelo menos em p
te! Logo às primeiras palavras de Gregor, o chefe de escrit
s primeiras palavras de Gregor, o chefe de escritório recu
a e limitava-se a fitá-lo embasbacado, retorcendo os lábio
falava, não estivera um momento quieto, procurando, sem tir
os olhos de Gregor, esgueirar-se para a porta, centÃmetro
to quieto, procurando, sem tirar os olhos de Gregor, esgueir
-se para a porta, centÃmetro a centÃmetro, como se obedece
to, procurando, sem tirar os olhos de Gregor, esgueirar-se p
a a porta, centÃmetro a centÃmetro, como se obedecesse a q
a centÃmetro, como se obedecesse a qualquer ordem secreta p
a abandonar a sala. Estava junto ao vestÃbulo, e a maneira
ro, como se obedecesse a qualquer ordem secreta para abandon
a sala. Estava junto ao vestÃbulo, e a maneira súbita com
vestÃbulo, e a maneira súbita como deu um último passo p
a sair da sala de estar levaria a crer que tinha posto o pé
a súbita como deu um último passo para sair da sala de est
levaria a crer que tinha posto o pé em cima duma brasa. Ch
ita como deu um último passo para sair da sala de estar lev
ia a crer que tinha posto o pé em cima duma brasa. Chegado
ma brasa. Chegado ao vestÃbulo, estendeu o braço direito p
a as escadas, como se qualquer poder sobrenatural ali o agua
ra as escadas, como se qualquer poder sobrenatural ali o agu
dasse para libertá-lo. Gregor apercebeu-se de que, se quise
adas, como se qualquer poder sobrenatural ali o aguardasse p
a libertá-lo. Gregor apercebeu-se de que, se quisesse que a
ao longo dos anos, de que Gregor estava instalado na firma p
a toda a vida e, além disso, estavam tão consternados com
om as suas preocupações imediatas que nem lhes corria pens
no futuro. Gregor, porém, pensava. Era preciso deter, acal
no futuro. Gregor, porém, pensava. Era preciso deter, acalm
, persuadir e, por fim, conquistar o chefe de escritório. Q
. Era preciso deter, acalmar, persuadir e, por fim, conquist
o chefe de escritório. Quer o seu futuro, quer o da famÃl
Se, ao menos, a irmã ali estivesse! Era inteligente; começ
a a chorar quando Gregor estava ainda deitado de costas na c
os, a irmã ali estivesse! Era inteligente; começara a chor
quando Gregor estava ainda deitado de costas na cama. E por
ado de costas na cama. E por certo o chefe de escritório, p
cial como era em relação às mulheres, acabaria se deixand
scritório, parcial como era em relação às mulheres, acab
ia se deixando levar por ela. Ela teria fechado a porta de e
como era em relação às mulheres, acabaria se deixando lev
por ela. Ela teria fechado a porta de entrada e, no vestÃb
la teria fechado a porta de entrada e, no vestÃbulo, dissip
ia o horror. Mas ela não estava e Gregor teria de enfrentar
aria o horror. Mas ela não estava e Gregor teria de enfrent
sozinho a situação. E, sem refletir que não sabia ainda
ainda de que capacidade de movimentos dispunha, sem se lembr
sequer de que havia todas as possibilidades, e até todas a
mbral da porta, deslizou pela abertura e começou a encaminh
-se para o chefe de escritório, que estava agarrado com amb
a porta, deslizou pela abertura e começou a encaminhar-se p
a o chefe de escritório, que estava agarrado com ambas as m
u a encaminhar-se para o chefe de escritório, que estava ag
rado com ambas as mãos ao corrimão da escada para o terraÃ
estava agarrado com ambas as mãos ao corrimão da escada p
a o terraço; subitamente, ao procurar apoio, Gregor tombou,
corrimão da escada para o terraço; subitamente, ao procur
apoio, Gregor tombou, com um grito débil, por sobre as inÃ
qualquer direção que pretendesse. Sentia-se tentado a pens
que estava ao seu alcance um alÃvio final para todo o sofr
entado a pensar que estava ao seu alcance um alÃvio final p
a todo o sofrimento. No preciso momento em que se encontrou
e se encontrou no chão, balançando-se com sofrida ânsia p
a mover-se, não longe da mãe, na realidade mesmo defronte
longe da mãe, na realidade mesmo defronte dela, esta, que p
ecia até aà completamente aniquilada, pôs-se de pé de um
de Deus, socorro! Baixou a cabeça, como se quisesse observ
melhor Gregor, mas, pelo contrário, continuou a recuar em
servar melhor Gregor, mas, pelo contrário, continuou a recu
em disparada e, esquecendo-se de que tinha atrás de, si a
hor Gregor, mas, pelo contrário, continuou a recuar em disp
ada e, esquecendo-se de que tinha atrás de, si a mesa ainda
la, como se tivesse perdido momentaneamente a razão, ao esb
rar contra o obstáculo imprevisto. Parecia igualmente indif
como se tivesse perdido momentaneamente a razão, ao esbarr
contra o obstáculo imprevisto. Parecia igualmente indifere
ente a razão, ao esbarrar contra o obstáculo imprevisto. P
ecia igualmente indiferente ao acontecimento de a cafeteira
o tapete. - Mãe, mãe - murmurou Gregor, erguendo a vista p
a ela. Nessa altura, o chefe de escritório estava já compl
a vez, afastando-se precipitadamente da mesa e atirando-se p
a os braços do pai, que se apressou a acolhê-la. Mas agora
m o queixo apoiado no corrimão, dava uma última olhadela p
a trás de si. Gregor deu um salto, para ter melhor a certez
ma última olhadela para trás de si. Gregor deu um salto, p
a ter melhor a certeza de ultrapassá-lo; o chefe de escritÃ
tenções, pois, de um salto, venceu vários degraus e desap
eceu, sempre aos gritos, que ressoavam pelas escadas. Infeli
pelas escadas. Infelizmente a fuga do chefe de escritório p
eceu pôr o pai de Gregor completamente fora de si, embora a
então se tivesse mantido relativamente calmo. Assim, em lug
de correr atrás do homem ou de, pelo menos, não interferi
, pelo menos, não interferir na perseguição de Gregor, ag
rou com a mão direita na bengala que o chefe de escritório
o com os pés e brandindo a bengala e o jornal, tentou forç
Gregor a regressar ao quarto. De nada valeram os rogos de G
ndindo a bengala e o jornal, tentou forçar Gregor a regress
ao quarto. De nada valeram os rogos de Gregor, que, aliás,
bengala e o jornal, tentou forçar Gregor a regressar ao qu
to. De nada valeram os rogos de Gregor, que, aliás, nem seq
com os pés no chão. Por trás do pai, a mãe tinha escanc
ado uma janela, apesar do frio, e debruçava-se a ela segura
Por trás do pai, a mãe tinha escancarado uma janela, apes
do frio, e debruçava-se a ela segurando a cabeça com as m
elo chão. Impiedosamente, o pai de Gregor obrigava-o a recu
, assobiando e gritando como um selvagem. Mas Gregor estava
do como um selvagem. Mas Gregor estava pouco habituado a and
para trás, o que se revelou um processo lento. Se tivesse
omo um selvagem. Mas Gregor estava pouco habituado a andar p
a trás, o que se revelou um processo lento. Se tivesse uma
evelou um processo lento. Se tivesse uma oportunidade de vir
sobre si mesmo, poderia alcançar imediatamente o quarto, m
se uma oportunidade de virar sobre si mesmo, poderia alcanç
imediatamente o quarto, mas receava exasperar o pai com a l
e virar sobre si mesmo, poderia alcançar imediatamente o qu
to, mas receava exasperar o pai com a lentidão de tal manob
oderia alcançar imediatamente o quarto, mas receava exasper
o pai com a lentidão de tal manobra e temia que a bengala
tava alternativa, pois verificou, aterrorizado, que, ao recu
, nem sequer conseguia controlar a direção em que se deslo
, aterrorizado, que, ao recuar, nem sequer conseguia control
a direção em que se deslocava-se, assim, sempre observand
re observando ansiosamente o pai, de soslaio, começou a vir
o mais rapidamente que pôde, o que, na realidade, era muit
as boas intenções, visto que não interferiu, a não ser p
a, de quando em quando e à distância, lhe auxiliar a manob
£o ser para, de quando em quando e à distância, lhe auxili
a manobra com a ponta da bengala. Se ao menos ele parasse c
auxiliar a manobra com a ponta da bengala. Se ao menos ele p
asse com aquele insuportável assobio! Era uma coisa que est
quando o assobio o desorientou de tal modo que tornou a vir
ligeiramente na direção errada. Quando, finalmente, viu a
ada. Quando, finalmente, viu a porta em frente da cabeça, p
eceu-lhe que o corpo era demasiadamente largo para poder pas
nte da cabeça, pareceu-lhe que o corpo era demasiadamente l
go para poder passar pela abertura. É claro que o pai, no e
cabeça, pareceu-lhe que o corpo era demasiadamente largo p
a poder passar pela abertura. É claro que o pai, no estado
ceu-lhe que o corpo era demasiadamente largo para poder pass
pela abertura. É claro que o pai, no estado de espÃrito a
demasiadamente largo para poder passar pela abertura. É cl
o que o pai, no estado de espÃrito atual, estava bem longe
pai, no estado de espÃrito atual, estava bem longe de pens
em qualquer coisa que se parecesse com abrir a outra portad
atual, estava bem longe de pensar em qualquer coisa que se p
ecesse com abrir a outra portada, para dar espaço à passag
qualquer coisa que se parecesse com abrir a outra portada, p
a dar espaço à passagem de Gregor. Dominava-o a idéia fix
uer coisa que se parecesse com abrir a outra portada, para d
espaço à passagem de Gregor. Dominava-o a idéia fixa de
de Gregor. Dominava-o a idéia fixa de fazer Gregor regress
para o quarto o mais depressa possÃvel. Não agüentaria d
Gregor. Dominava-o a idéia fixa de fazer Gregor regressar p
a o quarto o mais depressa possÃvel. Não agüentaria de mo
Dominava-o a idéia fixa de fazer Gregor regressar para o qu
to o mais depressa possÃvel. Não agüentaria de modo algum
ressar para o quarto o mais depressa possÃvel. Não agüent
ia de modo algum que Gregor se entregasse aos preparativos d
agüentaria de modo algum que Gregor se entregasse aos prep
ativos de erguer o corpo e talvez deslizar através da porta
ntregasse aos preparativos de erguer o corpo e talvez desliz
através da porta. Nesta altura, o pai estava porventura a
porta. Nesta altura, o pai estava porventura a fazer mais b
ulho que nunca para obrigá-lo a avançar, como se não houv
ra, o pai estava porventura a fazer mais barulho que nunca p
a obrigá-lo a avançar, como se não houvesse obstáculo ne
tura a fazer mais barulho que nunca para obrigá-lo a avanç
, como se não houvesse obstáculo nenhum que o impedisse; f
sse obstáculo nenhum que o impedisse; fosse como fosse, o b
ulho que Gregor ouvia atrás de si não lhe soava aos ouvido
oava aos ouvidos como a voz de pai nenhum. Não sendo caso p
a brincadeiras, Gregor lançou-se, sem se preocupar com as c
do caso para brincadeiras, Gregor lançou-se, sem se preocup
com as conseqüências, pela abertura da porta. Um dos lado
nco, que cobriu a porta branca de horrorosas manchas. Não t
dou em ficar completamente preso, de tal modo que, por si sÃ
riu a porta branca de horrorosas manchas. Não tardou em fic
completamente preso, de tal modo que, por si só, não pode
não poderia mover-se, com as pernas de um dos lados a agit
em-se tremulamente no ar e as do outro penosamente esmagadas
com as pernas de um dos lados a agitarem-se tremulamente no
e as do outro penosamente esmagadas de encontro ao soalho.
iu literalmente um alÃvio, e Gregor voou até ao meio do qu
to, sangrando abundantemente. Empurrada pela bengala, a port
noitecer que Gregor acordou do seu sono profundo, que mais p
ecera um desmaio. Ainda que nada o tivesse feito, de certo t
e nada o tivesse feito, de certo teria acordado pouco mais t
de por si só, visto que se sentia suficientemente descansad
ue se sentia suficientemente descansado e bem dormido, mas p
ecia-lhe ter sido despertado por um andar cauteloso e pelo f
bem dormido, mas parecia-lhe ter sido despertado por um and
cauteloso e pelo fechar da porta que dava para o vestÃbulo
a-lhe ter sido despertado por um andar cauteloso e pelo fech
da porta que dava para o vestÃbulo. Os postes da rua proje
ado por um andar cauteloso e pelo fechar da porta que dava p
a o vestÃbulo. Os postes da rua projetavam aqui e além um
a projetavam aqui e além um reflexo pálido, no teto e na p
te superior dos móveis, mas ali em baixo, no local onde se
antenas, cuja utilidade começava pela primeira vez a apreci
, arrastou-se até à porta, para ver o que acontecera. Sent
nas, cuja utilidade começava pela primeira vez a apreciar,
rastou-se até à porta, para ver o que acontecera. Sentia t
a pela primeira vez a apreciar, arrastou-se até à porta, p
a ver o que acontecera. Sentia todo o flanco esquerdo conver
prida e incomodamente repuxada, e tinha efetivamente de coxe
sobre as duas filas de pernas. Uma delas ficara gravemente
mente de coxear sobre as duas filas de pernas. Uma delas fic
a gravemente atingida pelos acontecimentos dessa manhã - er
manhã - era quase um milagre ter sido afetada apenas uma e
rastava-se, inútil, atrás de si. Só depois de chegar à p
ma e arrastava-se, inútil, atrás de si. Só depois de cheg
à porta percebeu o que o tinha atraÃdo para ela: o cheiro
depois de chegar à porta percebeu o que o tinha atraÃdo p
a ela: o cheiro da comida. Com efeito, tinham lá posto uma
ua bebida preferida e fosse certamente essa a razão que lev
a a irmã a pôr-lho ali, Efetivamente, foi quase com repuls
amente, foi quase com repulsa que se afastou da tigela e se
rastou até meio do quarto. Através da fenda da porta, veri
pulsa que se afastou da tigela e se arrastou até meio do qu
to. Através da fenda da porta, verificou que tinham acendid
a porta, verificou que tinham acendido o gás na sala de est
. Embora àquela hora o pai costumasse ler o jornal em voz a
ora àquela hora o pai costumasse ler o jornal em voz alta p
a a mãe e eventualmente também para a irmã, nada se ouvia
r o jornal em voz alta para a mãe e eventualmente também p
a a irmã, nada se ouvia. Bom, talvez o pai tivesse recentem
r em voz alta, hábito esse que a irmã tantas vezes mencion
a em conversa e por carta. Mas por todo o lado reinava o mes
esse que a irmã tantas vezes mencionara em conversa e por c
ta. Mas por todo o lado reinava o mesmo silêncio, embora po
ssegada a minha famÃlia tem levado! , disse Gregor, de si p
a si. Imóvel, a fitar a escuridão, sentiu naquele momento
ia tem levado! , disse Gregor, de si para si. Imóvel, a fit
a escuridão, sentiu naquele momento um grande orgulho por
e momento um grande orgulho por ter sido capaz de proporcion
aos pais e à irmã uma tal vida numa casa tão boa. Mas qu
Gregor refugiou-se no exercÃcio fÃsico e começou a rastej
para um lado e para o outro, ao longo do quarto. A certa al
or refugiou-se no exercÃcio fÃsico e começou a rastejar p
a um lado e para o outro, ao longo do quarto. A certa altura
no exercÃcio fÃsico e começou a rastejar para um lado e p
a o outro, ao longo do quarto. A certa altura, durante o lon
eçou a rastejar para um lado e para o outro, ao longo do qu
to. A certa altura, durante o longo fim de tarde, viu as por
ao longo do quarto. A certa altura, durante o longo fim de t
de, viu as portas laterais abrir-se ligeiramente e ser novam
terais abrir-se ligeiramente e ser novamente fechada; mais t
de, sucedeu o mesmo com a porta do outro lado. Alguém prete
u o mesmo com a porta do outro lado. Alguém pretendera entr
e mudara de idéias. Gregor resolveu postar-se ao pé da po
o com a porta do outro lado. Alguém pretendera entrar e mud
a de idéias. Gregor resolveu postar-se ao pé da porta que
pretendera entrar e mudara de idéias. Gregor resolveu post
-se ao pé da porta que dava para a sala de estar, decidido
déias. Gregor resolveu postar-se ao pé da porta que dava p
a a sala de estar, decidido a persuadir qualquer visitante i
solveu postar-se ao pé da porta que dava para a sala de est
, decidido a persuadir qualquer visitante indeciso a entrar
tar, decidido a persuadir qualquer visitante indeciso a entr
ou, pelo menos, a descobrir quem poderia ser. Mas esperou e
portas estavam fechadas à chave, todos tinham querido entr
; agora, que ele tinha aberto uma porta e a outra fora apare
rar; agora, que ele tinha aberto uma porta e a outra fora ap
entemente aberta durante o dia, ninguém entrava e até as c
ninguém entrava e até as chaves tinham sido transferidas p
a o lado de fora das portas. Só muito tarde apagaram o gás
ido transferidas para o lado de fora das portas. Só muito t
de apagaram o gás na sala; Gregor tinha quase a certeza de
feridas para o lado de fora das portas. Só muito tarde apag
am o gás na sala; Gregor tinha quase a certeza de que os pa
mã tinham ficado acordados até então, pois ouvia-os afast
em-se, caminhando nos bicos dos pés. Não era nada prováve
até à manhã seguinte, de modo que tinha tempo de sobra p
a meditar sobre a maneira de reorganizar a sua vida. O enorm
manhã seguinte, de modo que tinha tempo de sobra para medit
sobre a maneira de reorganizar a sua vida. O enorme quarto
nha tempo de sobra para meditar sobre a maneira de reorganiz
a sua vida. O enorme quarto vazio dentro do qual era obriga
ditar sobre a maneira de reorganizar a sua vida. O enorme qu
to vazio dentro do qual era obrigado a permanecer deitado no
dorso um tanto comprimido e não lhe fosse possÃvel levant
a cabeça, lamentando apenas que o corpo fosse largo de mai
el levantar a cabeça, lamentando apenas que o corpo fosse l
go de mais para caber totalmente debaixo do sofá. Ali passo
cabeça, lamentando apenas que o corpo fosse largo de mais p
a caber totalmente debaixo do sofá. Ali passou toda a noite
talmente debaixo do sofá. Ali passou toda a noite, grande p
te da qual mergulhado num leve torpor, do qual a fome consta
peranças, que levavam todas à mesma conclusão: devia deix
-se estar e, usando de paciência e do mais profundo respeit
, que levavam todas à mesma conclusão: devia deixar-se est
e, usando de paciência e do mais profundo respeito, auxili
e, usando de paciência e do mais profundo respeito, auxili
a famÃlia a suportar os incômodos que estava destinado a
ia e do mais profundo respeito, auxiliar a famÃlia a suport
os incômodos que estava destinado a causar-lhes nas condiÃ
amÃlia a suportar os incômodos que estava destinado a caus
-lhes nas condições presentes. De manhã bem cedo, Gregor
a irmã, quase totalmente vestida, abriu a porta que dava p
a o vestÃbulo e espreitou para dentro do quarto. Não o viu
tida, abriu a porta que dava para o vestÃbulo e espreitou p
a dentro do quarto. Não o viu imediatamente, mas, ao aperce
rta que dava para o vestÃbulo e espreitou para dentro do qu
to. Não o viu imediatamente, mas, ao apercebê-lo debaixo d
, ao apercebê-lo debaixo do sofá - que diabo, tinha de est
em qualquer sÃtio, não havia de ter-se sumido, pois não?
fugiu precipitadamente, batendo com a porta. Mas, teria que
rependida desse comportamento, tornou a abrir a porta e entr
a um inválido ou a um estranho. Gregor estendeu a cabeça p
a fora do sofá e ficou a observá-la. Notaria a irmã que e
ndeu a cabeça para fora do sofá e ficou a observá-la. Not
ia a irmã que ele deixara o leite intacto, não por falta d
do sofá e ficou a observá-la. Notaria a irmã que ele deix
a o leite intacto, não por falta de fome, e traria qualquer
ue ele deixara o leite intacto, não por falta de fome, e tr
ia qualquer outra comida que lhe agradasse mais ao paladar?
traria qualquer outra comida que lhe agradasse mais ao palad
? Se ela o não fizesse de moto próprio, Gregor preferiria
se de moto próprio, Gregor preferiria morrer de fome a cham
-lhe a atenção para o acontecimento, muito embora sentisse
Gregor preferiria morrer de fome a chamar-lhe a atenção p
a o acontecimento, muito embora sentisse um irreprimÃvel de
mento, muito embora sentisse um irreprimÃvel desejo de salt
do seu refúgio debaixo do sofá e rojar-se-lhe aos pés, p
vel desejo de saltar do seu refúgio debaixo do sofá e roj
-se-lhe aos pés, pedindo de comer. A irmã notou imediatame
ou-a. Gregor sentia uma enorme curiosidade de saber o que tr
ia ela em sua substituição, multiplicando conjecturas. Nã
ultiplicando conjecturas. Não poderia de modo algum adivinh
o que a irmã, em toda a sua bondade, fez a seguir. Para de
vinhar o que a irmã, em toda a sua bondade, fez a seguir. P
a descobrir do que gostaria ele, trouxe-lhe toda uma quantid
toda a sua bondade, fez a seguir. Para descobrir do que gost
ia ele, trouxe-lhe toda uma quantidade de alimentos, sobre u
jornal. Eram hortaliças velhas e meio podres, ossos do jant
da noite anterior, cobertos de um molho branco solidificado
tigela, dentro da qual deixou água, e que pelos vistos fic
ia reservada para seu exclusivo uso. Depois, cheia de tacto,
da qual deixou água, e que pelos vistos ficaria reservada p
a seu exclusivo uso. Depois, cheia de tacto, percebendo que
e deu mesmo volta chave, dando-lhe a entender que podia fic
completamente à vontade. Todas as pernas de Gregor se prec
pletamente à vontade. Todas as pernas de Gregor se precipit
am em direção à comida. As feridas deviam estar completam
e precipitaram em direção à comida. As feridas deviam est
completamente curadas, além de tudo, porque não sentia qu
sentia qualquer incapacidade, o que o espantou e o fez lembr
-se de que havia mais de um mês tinha feito um golpe num de
m uma faca e ainda dois dias antes lhe doÃa a ferida. - Est
ei agora menos sensÃvel? Pensou, ao mesmo tempo em que suga
olho; por outro lado, a comida fresca não tinha atrativos p
a si; não podia sequer suportar-lhe o cheiro, que o obrigav
resca não tinha atrativos para si; não podia sequer suport
-lhe o cheiro, que o obrigava até a arrastar para uma certa
o podia sequer suportar-lhe o cheiro, que o obrigava até a
rastar para uma certa distância os pedaços que era capaz d
a sequer suportar-lhe o cheiro, que o obrigava até a arrast
para uma certa distância os pedaços que era capaz de come
quer suportar-lhe o cheiro, que o obrigava até a arrastar p
a uma certa distância os pedaços que era capaz de comer. T
irmã rodou lentamente a chave como que a fazer-lhe sinal p
a se retirar. Isto fez com que ele se levantasse de súbito,
lentamente a chave como que a fazer-lhe sinal para se retir
. Isto fez com que ele se levantasse de súbito, embora esti
se de súbito, embora estivesse quase adormecido, e precipit
-se novamente para debaixo do sofá. Foi-lhe necessária uma
bora estivesse quase adormecido, e precipitar-se novamente p
a debaixo do sofá. Foi-lhe necessária uma considerável do
Foi-lhe necessária uma considerável dose de autodomÃnio p
a permanecer ali debaixo, dado que a pesada refeição lhe t
i debaixo, dado que a pesada refeição lhe tinha feito inch
um tanto o corpo e estava tão comprido que mal podia respi
um tanto o corpo e estava tão comprido que mal podia respir
, Atacado de pequenos surtos de sufocação, sentia os olhos
s surtos de sufocação, sentia os olhos saÃrem um bocado p
a fora da cabeça ao observar a irmã, que de nada suspeitav
ia os olhos saÃrem um bocado para fora da cabeça ao observ
a irmã, que de nada suspeitava, varrendo não apenas os re
ra da cabeça ao observar a irmã, que de nada suspeitava, v
rendo não apenas os restos do que comera, mas também as co
restos do que comera, mas também as coisas em que não toc
a, como se não fossem de utilidade fosse para quem fosse, e
em que não tocara, como se não fossem de utilidade fosse p
a quem fosse, e metendo-as, apressadamente, com a pá, num b
m balde, que cobriu com uma tampa de madeira e retirou do qu
to. Mal a irmã virou costas, Gregor saiu de baixo do sofá,
o, pois os paÃs faziam uma curta sesta e a irmã podia mand
a criada fazer um ou outro recado. Não que eles desejassem
ecado. Não que eles desejassem que ele morresse de fome, cl
o está, mas talvez porque não pudessem suportar saber mais
de fome, claro está, mas talvez porque não pudessem suport
saber mais sobre as suas refeições do que aquilo que sabi
oca da irmã, e talvez ainda porque a irmã os quisesse poup
a todas as preocupações, por menores que fossem, visto o
s, por menores que fossem, visto o que eles tinham de suport
ser mais do que suficiente. Uma coisa que Gregor nunca pôd
unca pôde descobrir foi que pretexto tinha sido utilizado p
a se libertarem do médico e do serralheiro na primeira manh
scobrir foi que pretexto tinha sido utilizado para se libert
em do médico e do serralheiro na primeira manhã, já que,
, como ninguém compreendia o que ele dizia, nunca lhes pass
a pela cabeça, nem sequer à irmã, que ele pudesse percebÃ
pudesse percebê-los; assim, sempre que a irmã ia ao seu qu
to, Gregor contentava-se em ouvi-la soltar um ou outro suspi
irmã ia ao seu quarto, Gregor contentava-se em ouvi-la solt
um ou outro suspiro ou exprimir uma ou outra invocação ao
ou exprimir uma ou outra invocação aos seus santos. Mais t
de, quando se acostumou um pouco mais à situação - é cla
rde, quando se acostumou um pouco mais à situação - é cl
o que nunca poderia acostumar-se inteiramente -, fazia por v
ouco mais à situação - é claro que nunca poderia acostum
-se inteiramente -, fazia por vezes uma observação que rev
o tal podia ser interpretada. - Bom, hoje ele gostou do jant
- disse enquanto Gregor tinha consumido boa parte da comida
stou do jantar - disse enquanto Gregor tinha consumido boa p
te da comida; quando ele não comia, o que ia acontecendo co
a vez maior, dizia, quase com tristeza: - Hoje tornou a deix
tudo. Embora não pudesse manter-se diretamente a par do qu
a deixar tudo. Embora não pudesse manter-se diretamente a p
do que ia acontecendo, Gregor apanhava, muitas conversas na
contÃguas e, assim que elas se tornavam audÃveis, corria p
a a porta em questão, colando-se todo a ela. Durante os pri
indiretamente. Durante dois dias houve deliberações famili
es sobre o que devia fazer-se; mas o assunto era igualmente
menos, dois membros da famÃlia em casa: ninguém queria fic
lá sozinho e deixá-la sem ninguém estava inteiramente fo
riada, cujo verdadeiro conhecimento da situação não era p
a Gregor perfeitamente claro, caÃra de joelhos diante da mÃ
ecimento da situação não era para Gregor perfeitamente cl
o, caÃra de joelhos diante da mãe, suplicando-lhe que a de
suplicando-lhe que a deixasse ir embora. Quando saiu, um qu
to de hora mais tarde, agradeceu de lágrimas nos olhos o fa
a deixasse ir embora. Quando saiu, um quarto de hora mais t
de, agradeceu de lágrimas nos olhos o favor de ter sido dis
lho sugerisse, prestou um solene juramento de que nunca cont
ia a ninguém o que se passara. Agora a irmã era também ob
ene juramento de que nunca contaria a ninguém o que se pass
a. Agora a irmã era também obrigada a cozinhar para ajudar
que se passara. Agora a irmã era também obrigada a cozinh
para ajudar a mãe. É certo que não era trabalho de monta
se passara. Agora a irmã era também obrigada a cozinhar p
a ajudar a mãe. É certo que não era trabalho de monta, po
ara. Agora a irmã era também obrigada a cozinhar para ajud
a mãe. É certo que não era trabalho de monta, pois pouco
tantemente um dos membros da famÃlia a insistir com outro p
a que comesse e a receber invariavelmente a resposta: Não,
mÃlia a insistir com outro para que comesse e a receber inv
iavelmente a resposta: Não, muito obrigado, estou satisfeit
va ao pai se não queria cerveja e oferecia-se amavelmente p
a lha ir comprar; se ele não respondia, dava a entender que
o queria cerveja e oferecia-se amavelmente para lha ir compr
; se ele não respondia, dava a entender que podia pedir Ã
entender que podia pedir à porteira que fosse buscá-la, p
a que ele não se sentisse em dÃvida, mas nessa altura o pa
ra o pai retorquia com um rotundo: Não! e ficava o assunto
rumado. Logo no primeiro dia, o pai explicara a situação f
icava o assunto arrumado. Logo no primeiro dia, o pai explic
a a situação financeira e as perspectivas da famÃlia a mÃ
mãe e a irmã. De quando em quando, erguia-se da cadeira p
a ir buscar qualquer recibo ou apontamento a um pequeno cofr
rmã. De quando em quando, erguia-se da cadeira para ir busc
qualquer recibo ou apontamento a um pequeno cofre que tinha
ou apontamento a um pequeno cofre que tinha conseguido salv
do colapso financeiro em que mergulhara cinco anos atrás.
tinha conseguido salvar do colapso financeiro em que mergulh
a cinco anos atrás. Ouviam-no abrir a complicada fechadura
is que Gregor teve desde o inÃcio do cativeiro. Sempre julg
a que o pai tinha perdido tudo, ou, pelo menos, o pai nunca
ada em contrário e é evidente que Gregor nunca lho pergunt
a diretamente. Na altura em que a ruÃna tinha desabado sobr
i, o único desejo de Gregor era fazer todos os possÃveis p
a que a famÃlia se esquecesse com a maior rapidez de tal ca
quecesse com a maior rapidez de tal catástrofe, que mergulh
a todos no mais completo desespero. Assim, começara a traba
e mergulhara todos no mais completo desespero. Assim, começ
a a trabalhar com invulgar ardor e, quase de um dia para out
todos no mais completo desespero. Assim, começara a trabalh
com invulgar ardor e, quase de um dia para outro, passou de
completo desespero. Assim, começara a trabalhar com invulg
ardor e, quase de um dia para outro, passou de simples empr
mpleto desespero. Assim, começara a trabalhar com invulgar
dor e, quase de um dia para outro, passou de simples emprega
omeçara a trabalhar com invulgar ardor e, quase de um dia p
a outro, passou de simples empregado de escritório a caixei
viajante, com oportunidades conseguiu entre melhores de ganh
bem, êxito esse que depressa se converteu em metal sonante
época feliz, que nunca viria a ser igualada, embora mais t
de Gregor ganhasse o suficiente para sustentar inteiramente
r igualada, embora mais tarde Gregor ganhasse o suficiente p
a sustentar inteiramente a casa. Tinham-se, pura e simplesme
embora mais tarde Gregor ganhasse o suficiente para sustent
inteiramente a casa. Tinham-se, pura e simplesmente, habitu
idade, alimentando a secreta esperança de poder mandá-la p
a o Conservatório no ano seguinte, apesar das grandes despe
poder mandá-la para o Conservatório no ano seguinte, apes
das grandes despesas que isso acarretaria, Ã s quais de qua
rio no ano seguinte, apesar das grandes despesas que isso ac
retaria, Ã s quais de qualquer maneira haveria de fazer face
o ano seguinte, apesar das grandes despesas que isso acarret
ia, às quais de qualquer maneira haveria de fazer face, já
o sonho irrealizável; quanto aos pais, procuravam até evit
essas inocentes referências à questão. Gregor tomara a f
evitar essas inocentes referências à questão. Gregor tom
a a firme decisão de levar a idéia avante e tencionava anu
erências à questão. Gregor tomara a firme decisão de lev
a idéia avante e tencionava anunciar solenemente o acontec
firme decisão de levar a idéia avante e tencionava anunci
solenemente o acontecimento no dia de Natal. Essas eram as
§o obrigava-o a interrompê-la, limitando-se então a encost
a cabeça à porta, mas imediatamente obrigado a endireitar
ar a cabeça à porta, mas imediatamente obrigado a endireit
-se de novo, pois até o leve ruÃdo que fazia ao mexer a ca
ia ao mexer a cabeça era audÃvel na sala ao lado e fazia p
ar todas as conversas. Que estará ele a fazer agora, pergun
ao mexer a cabeça era audÃvel na sala ao lado e fazia par
todas as conversas. Que estará ele a fazer agora, pergunto
el na sala ao lado e fazia parar todas as conversas. Que est
á ele a fazer agora, perguntou o pai decorridos alguns inst
ntou o pai decorridos alguns instantes, virando-se decerto p
a a porta; só então ressuscitava gradualmente a conversa a
or um lado, devido ao acontecimento de há muito não se enc
regar de tais assuntos; por outro, graças à circunstância
lado, devido ao acontecimento de há muito não se encarreg
de tais assuntos; por outro, graças à circunstância de a
até aumentado ligeiramente, pois, entretanto, ninguém toc
a nos dividendos. Além disso, nem todo o dinheiro dos orden
todo o dinheiro dos ordenados mensais de Gregor - de que gu
dava para si apenas uma pequena parte - tinha sido gasto, o
dinheiro dos ordenados mensais de Gregor - de que guardava p
a si apenas uma pequena parte - tinha sido gasto, o que orig
ais de Gregor - de que guardava para si apenas uma pequena p
te - tinha sido gasto, o que originara economias que constit
si apenas uma pequena parte - tinha sido gasto, o que origin
a economias que constituÃam um pequeno capital. Do outro la
e previsão. A verdade é que, com aquele dinheiro suplement
, podia ter pago uma porção maior da dÃvida do pai ao pat
o pai ao patrão, apressando assim o dia em que poderia deix
o emprego, mas sem dúvida o pai fizera muito melhor assim.
prego, mas sem dúvida o pai fizera muito melhor assim. Apes
de tudo, aquele capital não era de modo nenhum suficiente
de tudo, aquele capital não era de modo nenhum suficiente p
a que a famÃlia vivesse dos juros. Talvez o pudessem fazer
muito. Era, pura e simplesmente, uma quantia que urgia deix
de parte para qualquer emergência. Quanto ao dinheiro para
Era, pura e simplesmente, uma quantia que urgia deixar de p
te para qualquer emergência. Quanto ao dinheiro para fazer
pura e simplesmente, uma quantia que urgia deixar de parte p
a qualquer emergência. Quanto ao dinheiro para fazer face Ã
xar de parte para qualquer emergência. Quanto ao dinheiro p
a fazer face às despesas normais, havia que ganhá-lo. o pa
não trabalhava havia cinco anos, pelo que não era de esper
que fizesse grande coisa. Ao longo desses cinco anos, os pr
de trabalho, ainda que mal sucedido, tinha engordado e torn
a-se um tanto lento. Quanto à velha mãe, como poderia ganh
a-se um tanto lento. Quanto à velha mãe, como poderia ganh
a vida com aquela asma, que até o simples andar agravava,
oderia ganhar a vida com aquela asma, que até o simples and
agravava, obrigando-a muitas vezes a deixar-se cair num sof
é o simples andar agravava, obrigando-a muitas vezes a deix
-se cair num sofá, a arquejar junto de uma janela aberta? E
ava, obrigando-a muitas vezes a deixar-se cair num sofá, a
quejar junto de uma janela aberta? E seria então justo enca
brigando-a muitas vezes a deixar-se cair num sofá, a arquej
junto de uma janela aberta? E seria então justo encarregar
rquejar junto de uma janela aberta? E seria então justo enc
regar do sustento da casa a irmã, ainda uma criança com os
ar junto de uma janela aberta? E seria então justo encarreg
do sustento da casa a irmã, ainda uma criança com os seus
el e se resumia a vestir-se bem, dormir bastante tempo, ajud
a cuidar da casa, ir de vez em quando a diversões modestas
esumia a vestir-se bem, dormir bastante tempo, ajudar a cuid
da casa, ir de vez em quando a diversões modestas e, sobre
ir de vez em quando a diversões modestas e, sobretudo, toc
violino? A principio, sempre que ouvia menções à necessi
principio, sempre que ouvia menções à necessidade de ganh
dinheiro, Gregor afastava-se da porta e deixava-se cair no
bro de vergonha e desespero. Muitas vezes ali se deixava est
durante toda a noite, sem dormir a esfregar-se no couro, du
i se deixava estar durante toda a noite, sem dormir a esfreg
-se no couro, durante horas a fio. Quando não, reunia a cor
nte horas a fio. Quando não, reunia a coragem necessária p
a se entregar ao violento esforço de empurrar uma cadeira d
io. Quando não, reunia a coragem necessária para se entreg
ao violento esforço de empurrar uma cadeira de braços par
necessária para se entregar ao violento esforço de empurr
uma cadeira de braços para junto da janela, trepava para o
ar ao violento esforço de empurrar uma cadeira de braços p
a junto da janela, trepava para o peitoril e, arrimando-se Ã
urrar uma cadeira de braços para junto da janela, trepava p
a o peitoril e, arrimando-se à cadeira, encostava-se às vi
de braços para junto da janela, trepava para o peitoril e,
rimando-se à cadeira, encostava-se às vidraças, certament
por ter sempre à frente dos olhos, ficava agora bastante p
a além do seu alcance visual e, se não soubesse que vivia
da, de qualquer maneira, uma rua de cidade, bem poderia julg
que a janela dava para um terreno deserto onde o cinzento d
a, uma rua de cidade, bem poderia julgar que a janela dava p
a um terreno deserto onde o cinzento do céu e da terra se f
£ só precisou ver duas vezes a cadeira junto da janela: a p
tir de então, sempre que acabava de arrumar o quarto, torna
junto da janela: a partir de então, sempre que acabava de
rumar o quarto, tornava a colocar a cadeira no mesmo, sÃtio
o da janela: a partir de então, sempre que acabava de arrum
o quarto, tornava a colocar a cadeira no mesmo, sÃtio e at
nela: a partir de então, sempre que acabava de arrumar o qu
to, tornava a colocar a cadeira no mesmo, sÃtio e até deix
ão, sempre que acabava de arrumar o quarto, tornava a coloc
a cadeira no mesmo, sÃtio e até deixava as portadas inter
rtadas interiores da janela abertas. Se ao menos pudesse fal
com ela e agradecer-lhe tudo o que fazia por ele, suportari
lar com ela e agradecer-lhe tudo o que fazia por ele, suport
ia melhor os seus cuidados; mas naquelas condições, sentia
ais lucidamente da situação. Bastava a maneira de ela entr
para o angustiar. Mal penetrava no quarto, corria para a ja
lucidamente da situação. Bastava a maneira de ela entrar p
a o angustiar. Mal penetrava no quarto, corria para a janela
a situação. Bastava a maneira de ela entrar para o angusti
. Mal penetrava no quarto, corria para a janela, sem sequer
maneira de ela entrar para o angustiar. Mal penetrava no qu
to, corria para a janela, sem sequer dar-se ao trabalho de f
a entrar para o angustiar. Mal penetrava no quarto, corria p
a a janela, sem sequer dar-se ao trabalho de fechar a porta
Mal penetrava no quarto, corria para a janela, sem sequer d
-se ao trabalho de fechar a porta atrás de si, apesar do cu
corria para a janela, sem sequer dar-se ao trabalho de fech
a porta atrás de si, apesar do cuidado que costumam ter em
quer dar-se ao trabalho de fechar a porta atrás de si, apes
do cuidado que costumam ter em ocultar aos outros a visão
ta atrás de si, apesar do cuidado que costumam ter em ocult
aos outros a visão de Gregor, e, como se estivesse pontos
ros a visão de Gregor, e, como se estivesse pontos de sufoc
, abria precipitadamente a janela e ali ficava a apanhar ar
ufocar, abria precipitadamente a janela e ali ficava a apanh
ar durante um minuto, por mais frio que fizesse, respirando
car, abria precipitadamente a janela e ali ficava a apanhar
durante um minuto, por mais frio que fizesse, respirando pr
Gregor com a sua ruidosa precipitação, que o fazia refugi
-se, a tremer, debaixo do sofá, durante todo o tempo, cient
urante todo o tempo, ciente de que a irmã certamente o poup
ia a tal incômodo se lhe fosse possÃvel permanecer na sua
amorfose de Gregor, quando já não havia por certo motivo p
a assustar-se com o seu aspecto, apareceu ligeiramente mais
e Gregor, quando já não havia por certo motivo para assust
-se com o seu aspecto, apareceu ligeiramente mais cedo do qu
avia por certo motivo para assustar-se com o seu aspecto, ap
eceu ligeiramente mais cedo do que era habitual e deu com el
eu com ele a ver à janela, imóvel, numa posição em que p
ecia um espectro. Gregor não se surpreenderia se ela não e
ela enquanto ele ali estivesse, mas ela não só evitou entr
como deu um salto para trás, diria que alarmada, e bateu c
stivesse, mas ela não só evitou entrar como deu um salto p
a trás, diria que alarmada, e bateu com a porta em retirada
só evitou entrar como deu um salto para trás, diria que al
mada, e bateu com a porta em retirada. Um estranho que obser
a porta em retirada. Um estranho que observasse a cena julg
ia com certeza que Gregor a esperava para lhe morder. É cla
servasse a cena julgaria com certeza que Gregor a esperava p
a lhe morder. É claro que imediatamente se escondeu debaixo
ria com certeza que Gregor a esperava para lhe morder. É cl
o que imediatamente se escondeu debaixo do sofá, mas ela sÃ
deu debaixo do sofá, mas ela só voltou ao meio-dia com um
bastante mais perturbado do que era vulgar. Este acontecime
meio-dia com um ar bastante mais perturbado do que era vulg
. Este acontecimento revelou a Gregor a repulsa que o seu as
aspecto provocava ainda à irmã e o esforço que devia cust
-lhe não desatar a correr mal via a pequena porção do seu
ainda à irmã e o esforço que devia custar-lhe não desat
a correr mal via a pequena porção do seu corpo que aparec
atar a correr mal via a pequena porção do seu corpo que ap
ecia sob o sofá. Nestas condições, decidiu um dia poupá-
ras de trabalho, pôs um lençol pelas costas e dirigiu-se p
a o sofá, dispondo-o de modo a ocultar-lhe totalmente o cor
costas e dirigiu-se para o sofá, dispondo-o de modo a ocult
-lhe totalmente o corpo, mesmo que a irmã se baixasse para
ltar-lhe totalmente o corpo, mesmo que a irmã se baixasse p
a espreitar. Se ela achasse desnecessário o lençol, decert
talmente o corpo, mesmo que a irmã se baixasse para espreit
. Se ela achasse desnecessário o lençol, decerto o tiraria
itar. Se ela achasse desnecessário o lençol, decerto o tir
ia do sofá, visto ser evidente que aquela forma de ocultaç
a forma de ocultação e confinamento em nada contribuÃam p
a o conforto de Gregor; neste instante, ela deixou o lençol
tava e ele teve mesmo a impressão de surpreender-lhe um olh
de gratidão, ao levantar cuidadosamente uma ponta do lenç
pressão de surpreender-lhe um olhar de gratidão, ao levant
cuidadosamente uma ponta do lençol para ver qual a reaçã
gratidão, ao levantar cuidadosamente uma ponta do lençol p
a ver qual a reação da irmã àquela nova disposição. Du
ias, os pais não conseguiram reunir a coragem necessária p
a entrarem no quarto de Gregor, que freqüentemente os ouvia
pais não conseguiram reunir a coragem necessária para entr
em no quarto de Gregor, que freqüentemente os ouvia elogiar
conseguiram reunir a coragem necessária para entrarem no qu
to de Gregor, que freqüentemente os ouvia elogiarem a ativi
arem no quarto de Gregor, que freqüentemente os ouvia elogi
em a atividade da irmã, que anteriormente costumavam repree
mã, que anteriormente costumavam repreender, por a consider
em, até certo ponto, uma lia inútil. Agora, era freqüente
é certo ponto, uma lia inútil. Agora, era freqüente esper
em ambos à porta, enquanto a irmã procedia à limpeza do q
m ambos à porta, enquanto a irmã procedia à limpeza do qu
to, perguntando-lhe logo que saÃa como corriam as coisas lÃ
oisas lá dentro, o que tinha Gregor comido, como se comport
a desta vez e se porventura não melhorara um pouco. A mãe,
do, como se comportara desta vez e se porventura não melhor
a um pouco. A mãe, essa, começou relativamente cedo a pret
amente cedo a pretender visitá-lo, mas o pai e a irmã tent
am logo dissuadi-la, contrapondo argumentos que Gregor escut
mas o pai e a irmã tentaram logo dissuadi-la, contrapondo
gumentos que Gregor escutava atentamente, e que ela aceitou
r escutava atentamente, e que ela aceitou totalmente. Mais t
de, só conseguiam removê-la pela forca e, quando ela excla
eguiam removê-la pela forca e, quando ela exclamava, a chor
: Deixem-me ir ver o Gregor, o meu pobre filho! Não percebe
e talvez fosse bom que ela lá fosse, não todos os dias, cl
o, mas talvez uma vez por semana; no fim de contas, ela havi
o melhor que a irmã, que não passava de uma criança, apes
dos esforços que fazia e aos quais talvez se tivesse entre
ia infantil. O desejo que Gregor sentia de ver a mãe não t
dou em ser satisfeito. Durante o dia evitava mostrar-se à j
e não tardou em ser satisfeito. Durante o dia evitava mostr
-se à janela, por consideração para com os pais, mas os p
nte o dia evitava mostrar-se à janela, por consideração p
a com os pais, mas os poucos metros quadrados de chão de qu
oucos metros quadrados de chão de que dispunha não davam p
a grandes passeios, nem lhe seria possÃvel passar toda a no
£o davam para grandes passeios, nem lhe seria possÃvel pass
toda a noite imóvel; por outro lado, perdia rapidamente to
ado, perdia rapidamente todo e qualquer gosto pela comida. P
a se distrair, adquirira o hábito de se arrastar ao longo d
to pela comida. Para se distrair, adquirira o hábito de se
rastar ao longo das paredes e do teto. Gostava particularmen
a comida. Para se distrair, adquirira o hábito de se arrast
ao longo das paredes e do teto. Gostava particularmente de
distrair, adquirira o hábito de se arrastar ao longo das p
edes e do teto. Gostava particularmente de manter-se suspens
ito de se arrastar ao longo das paredes e do teto. Gostava p
ticularmente de manter-se suspenso do teto, coisa muito melh
se arrastar ao longo das paredes e do teto. Gostava particul
mente de manter-se suspenso do teto, coisa muito melhor do q
de manter-se suspenso do teto, coisa muito melhor do que est
no chão: sua respiração se tornava mais livre, o corpo o
beatificamente absorvido por tal suspensão, chegava a deix
-se cair ao chão. Possuindo melhor coordenação dos movime
uma queda daquela altura tinha conseqüências. A irmã not
a imediatamente esta nova distração de Gregor, visto que e
ão de Gregor, visto que ele deixava atrás de si, ao desloc
-se, marcas da substância pegajosa das extremidades das per
regor, visto que ele deixava atrás de si, ao deslocar-se, m
cas da substância pegajosa das extremidades das pernas, e m
das extremidades das pernas, e meteu na cabeça a idéia de
ranjar-lhe a maior porção de espaço livre possÃvel para
tremidades das pernas, e meteu na cabeça a idéia de arranj
-lhe a maior porção de espaço livre possÃvel para os pas
e arranjar-lhe a maior porção de espaço livre possÃvel p
a os passeios, retirando as peças de mobiliário que consti
do as peças de mobiliário que constituÃssem obstáculos p
a o irmão, especialmente a cômoda e a secretária. A taref
para o irmão, especialmente a cômoda e a secretária. A t
efa era demasiado pesada para si e, se não se atrevia a ped
e a cômoda e a secretária. A tarefa era demasiado pesada p
a si e, se não se atrevia a pedir ajuda ao pai, estava fora
uma menina de dezesseis anos que havia tido a coragem de fic
após a partida da cozinheira, visto que a moça tinha pedi
e dezesseis anos que havia tido a coragem de ficar após a p
tida da cozinheira, visto que a moça tinha pedido o especia
o expressamente a chamavam. Deste modo, só lhe restava apel
para a mãe numa altura em que o pai não estivesse em casa
pressamente a chamavam. Deste modo, só lhe restava apelar p
a a mãe numa altura em que o pai não estivesse em casa. A
de ávida satisfação, que diminuÃram junto à porta do qu
to de Gregor. É claro que a irmã entrou primeiro, para ver
o, que diminuÃram junto à porta do quarto de Gregor. É cl
o que a irmã entrou primeiro, para verificar se estava tudo
do quarto de Gregor. É claro que a irmã entrou primeiro, p
a verificar se estava tudo em ordem antes de deixar a mãe e
e Gregor. É claro que a irmã entrou primeiro, para verific
se estava tudo em ordem antes de deixar a mãe entrar. Greg
imeiro, para verificar se estava tudo em ordem antes de deix
a mãe entrar. Gregor puxou precipitadamente o lençol para
erificar se estava tudo em ordem antes de deixar a mãe entr
. Gregor puxou precipitadamente o lençol para baixo e dobro
xar a mãe entrar. Gregor puxou precipitadamente o lençol p
a baixo e dobrou-o mais, de maneira a parecer que tinha sido
damente o lençol para baixo e dobrou-o mais, de maneira a p
ecer que tinha sido acidentalmente atirado para cima do sofÃ
de maneira a parecer que tinha sido acidentalmente atirado p
a cima do sofá. Desta vez não deitou a cabeça de fora par
ara cima do sofá. Desta vez não deitou a cabeça de fora p
a espreitar, renunciando ao prazer de ver a mãe pela satisf
sofá. Desta vez não deitou a cabeça de fora para espreit
, renunciando ao prazer de ver a mãe pela satisfação de e
o-a pela mão. Gregor ouvia agora as duas mulheres a esforç
em-se por deslocar a pesada cômoda e a irmã a chamar a si
gor ouvia agora as duas mulheres a esforçarem-se por desloc
a pesada cômoda e a irmã a chamar a si a maior parte do t
sforçarem-se por deslocar a pesada cômoda e a irmã a cham
a si a maior parte do trabalho, sem dar ouvidos às admoest
deslocar a pesada cômoda e a irmã a chamar a si a maior p
te do trabalho, sem dar ouvidos às admoestações da mãe,
oda e a irmã a chamar a si a maior parte do trabalho, sem d
ouvidos às admoestações da mãe, receosa de que a filha
masiados. A manobra foi demorada. Passado, pelo menos, um qu
to de hora de tentativas, a mãe objetou que o melhor seria
e hora de tentativas, a mãe objetou que o melhor seria deix
a cômoda onde estava, em primeiro lugar, porque era pesada
o melhor seria deixar a cômoda onde estava, em primeiro lug
, porque era pesada de mais e nunca conseguiriam deslocá-la
locá-la antes da chegada do pai e, se ficasse no meio do qu
to, como estava, só dificultaria os movimentos de Gregor; e
i e, se ficasse no meio do quarto, como estava, só dificult
ia os movimentos de Gregor; em segundo lugar, nem sequer hav
va, só dificultaria os movimentos de Gregor; em segundo lug
, nem sequer havia a certeza de que a remoção da mobÃlia
m serviço. Tinha a impressão do contrário; a visão das p
edes nuas deprimia-a, e era natural que sucedesse o mesmo a
© verdade - disse em voz baixa, aliás pouco mais que murmur
a, durante todo o tempo, como se quisesse evitar que Gregor,
s que murmurara, durante todo o tempo, como se quisesse evit
que Gregor, cuja localização exata desconhecia, lhe recon
namos impiedosamente à sua sorte? Acho que o melhor é deix
o quarto exatamente como sempre esteve, para que ele, quand
mpiedosamente à sua sorte? Acho que o melhor é deixar o qu
to exatamente como sempre esteve, para que ele, quando volta
o melhor é deixar o quarto exatamente como sempre esteve, p
a que ele, quando voltar para nós, encontre tudo na mesma e
rto exatamente como sempre esteve, para que ele, quando volt
para nós, encontre tudo na mesma e esqueça com mais facil
exatamente como sempre esteve, para que ele, quando voltar p
a nós, encontre tudo na mesma e esqueça com mais facilidad
o teria genuinamente ansiado pela retirada da mobÃlia do qu
to. Quereria, efetivamente, que o quarto acolhedor, tão con
14. Puta
Aquela mulher outrora fora puta! Mendes de Assis. A PUTA C
los Drummond de Andrade (1902-1987) Quero conhecer a puta. A
única. A fornecedora Na rua de baixo. Onde é proibido pass
. Onde o ar é vidro ardemdo. E as labaredas torram a lÃngu
ornecedora Na rua de baixo. Onde é proibido passar. Onde o
é vidro ardemdo. E as labaredas torram a lÃngua. De quem
a rua de baixo. Onde é proibido passar. Onde o ar é vidro
demdo. E as labaredas torram a lÃngua. De quem disser:Eu qu
nde é proibido passar. Onde o ar é vidro ardemdo. E as lab
edas torram a lÃngua. De quem disser:Eu quero a puta Eu que
em disser:Eu quero a puta Eu quero a puta quero a puta. Ela
reganha dentes De longe. Na mata do cabelo. Se abre toda, ch
. A puta quente. É preciso crescer esta noite inteira sem p
ar. De crescer e querer A puta que não sabe O gosto do dese
A puta quente. É preciso crescer esta noite inteira sem par
. De crescer e querer A puta que não sabe O gosto do desejo
15. Revoada
r, caminho aqui e ali. Recantando meu amor. Vou contigo cant
por aÃ. Lindo esse teu vôonão ter fim. Vai e vem das ass
e teu vôonão ter fim. Vai e vem das assas azuis soltas no
. Alucinando um eterno sonhador. Ser como um pássaro no ar.
ltas no ar. Alucinando um eterno sonhador. Ser como um páss
o no ar. E voar no céu e passear. Num tapete mágico de asa
ar. Alucinando um eterno sonhador. Ser como um pássaro no
. E voar no céu e passear. Num tapete mágico de asas. Pelo
cinando um eterno sonhador. Ser como um pássaro no ar. E vo
no céu e passear. Num tapete mágico de asas. Pelo vento l
sonhador. Ser como um pássaro no ar. E voar no céu e passe
. Num tapete mágico de asas. Pelo vento leve e brando. Semp
pete mágico de asas. Pelo vento leve e brando. Sempe a viaj
. E pousar nas notas da canção. Viajando à nova estação
co de asas. Pelo vento leve e brando. Sempe a viajar. E pous
nas notas da canção. Viajando à nova estação. Pousar s
usar nas notas da canção. Viajando à nova estação. Pous
sobre a flor de laranjeira. Ir pelo pomar inteiro. Sempre a
nção. Viajando à nova estação. Pousar sobre a flor de l
anjeira. Ir pelo pomar inteiro. Sempre a colorir o ar. Vou l
va estação. Pousar sobre a flor de laranjeira. Ir pelo pom
inteiro. Sempre a colorir o ar. Vou lá na bica de à gua do
or de laranjeira. Ir pelo pomar inteiro. Sempre a colorir o
. Vou lá na bica de à gua doce. Da flor de colibrÃ. Beber
bica de à gua doce. Da flor de colibrÃ. Beber um gole, mat
a sede. E sair por aÃ. Fazer de conta que é madrugada. E
ede. E sair por aÃ. Fazer de conta que é madrugada. E sonh
com voçe. Colher estrelas do céu da boca. Para enfeitar v
gada. E sonhar com voçe. Colher estrelas do céu da boca. P
a enfeitar voçe meu amor. O vento é leve, me leva mais. JÃ
nhar com voçe. Colher estrelas do céu da boca. Para enfeit
voçe meu amor. O vento é leve, me leva mais. Já vou bem
ue ficou. Uma andorinha me contou. Qua além das flores do j
dim. O sol brilhou num toque de clarim. Clareia clara toda a
ua além das flores do jardim. O sol brilhou num toque de cl
im. Clareia clara toda a escuridão. E venha ver que a luz d
das flores do jardim. O sol brilhou num toque de clarim. Cl
eia clara toda a escuridão. E venha ver que a luz do nosso
res do jardim. O sol brilhou num toque de clarim. Clareia cl
a toda a escuridão. E venha ver que a luz do nosso olhar. A
clara toda a escuridão. E venha ver que a luz do nosso olh
. Aponta a ponte para o coração. Clareia as cores da imens
dão. E venha ver que a luz do nosso olhar. Aponta a ponte p
a o coração. Clareia as cores da imensidão.