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Exemplos de

Ar

746 resultados encontrados


1. Biopsicoética

O professor Serciênte experiencia o conhecimento como o ‎
que respira, e a partir desta vivência, desenha o caminho
ªnte experiencia o conhecimento como o ar que respira, e a p‎
tir desta vivência, desenha o caminho que irá percorrer co
ca, reconstrói a disciplina com foco nos conhecimentos comp‎
tilhados, desvela os projetos individuais e os integra às P
s integra às Premissas Biopsicoéticas vivenciando seus Pil‎
es: Identidade, Ética, Contexto Biopsicoético de Ensino-Ap

2. Deus

E Deus criou o céu, a terra e o ‎
. Criou todas as coisas.

3. Sedentarismo

Fic‎
com a bunda pro ar o dia todo é sedentarismo.
Ficar com a bunda pro ‎
o dia todo é sedentarismo.
Ficar com a bunda pro ar o dia todo é sedent‎
ismo.

4. Potestade

o o curso deste mundo segundo o príncipe das potestades do ‎
, do espirito que opera agora nos filhos da desobediência.


5. Sarrada no ar

Cri‎
am uma competição de sarradas no ar pra semana que vem.
Criaram uma competição de s‎
radas no ar pra semana que vem.
Criaram uma competição de sarradas no ‎
pra semana que vem.

6. Altinho

stamente a (quase) ausência de regras. Não é permitido us‎
as mãos e o objetivo é não deixar a bola cair no chão.
s. Não é permitido usar as mãos e o objetivo é não deix‎
a bola cair no chão. Para mantê-la no ar, vale usar a cab
as mãos e o objetivo é não deixar a bola cair no chão. P‎
a mantê-la no ar, vale usar a cabeça, os pés, as coxas e
tivo é não deixar a bola cair no chão. Para mantê-la no ‎
, vale usar a cabeça, os pés, as coxas e o peito.
o deixar a bola cair no chão. Para mantê-la no ar, vale us‎
a cabeça, os pés, as coxas e o peito.

7. Onipresente

O ‎
é onipresente em toda atmosfera terreste.

8. Torar no 12

Quando eu vou dormir, eu coloco o ‎
condicionado para torar no 12! Na hora de dormir, eu coloco
Quando eu vou dormir, eu coloco o ar condicionado p‎
a torar no 12! Na hora de dormir, eu coloco o chuveiro para
Quando eu vou dormir, eu coloco o ar condicionado para tor‎
no 12! Na hora de dormir, eu coloco o chuveiro para torar n
para torar no 12! Na hora de dormir, eu coloco o chuveiro p‎
a torar no 12! Se você chegar naquela menina, ela vai te to
orar no 12! Na hora de dormir, eu coloco o chuveiro para tor‎
no 12! Se você chegar naquela menina, ela vai te torar no
dormir, eu coloco o chuveiro para torar no 12! Se você cheg‎
naquela menina, ela vai te torar no 12!
torar no 12! Se você chegar naquela menina, ela vai te tor‎
no 12!


9. Altivez

Ele passou um ‎
de altivez. Ele passou um ar de superioridade
Ele passou um ar de altivez. Ele passou um ‎
de superioridade

10. Noite

1- A noite linda de lu‎
. 2- Tive uma noite insone e horrível. 3- Chegue na escola
de São João. 5- Foi cantor da noite. 5- O ambiente tinha ‎
noturno. A NOITE DE MEU BEM ( Dolores Duran) Hoje eu quero
a mais linda que houver. quero a primeira estrela que vier p‎
a enfeitar a noite do meu bem Hoje eu quero paz de criança
da que houver. quero a primeira estrela que vier para enfeit‎
a noite do meu bem Hoje eu quero paz de criança dormindo q
de criança dormindo quero o abandono de flores se abrindo p‎
a enfeitar a noite do meu bem Quero a alegria de um barco vo
a dormindo quero o abandono de flores se abrindo para enfeit‎
a noite do meu bem Quero a alegria de um barco voltando que
ndo para enfeitar a noite do meu bem Quero a alegria de um b‎
co voltando quero ternura de mãos se encontrando para enfei
de um barco voltando quero ternura de mãos se encontrando p‎
a enfeitar a noite do meu bem Hoje eu quero o amor, o amor m
o voltando quero ternura de mãos se encontrando para enfeit‎
a noite do meu bem Hoje eu quero o amor, o amor mais profun
o amor, o amor mais profundo eu quero toda beleza do mundo p‎
a enfeitar a noite do meu bem Mas como esse bem demorou a ch
amor mais profundo eu quero toda beleza do mundo para enfeit‎
a noite do meu bem Mas como esse bem demorou a chegar eu jÃ
enfeitar a noite do meu bem Mas como esse bem demorou a cheg‎
eu já nem sei se terei no olhar toda ternura que eu quero
omo esse bem demorou a chegar eu já nem sei se terei no olh‎
toda ternura que eu quero lhe dar.
á nem sei se terei no olhar toda ternura que eu quero lhe d‎
.

11. Perdigoto

Quando Pedro tossiu, seus perdigotos se espalh‎
am pelo ar.
Quando Pedro tossiu, seus perdigotos se espalharam pelo ‎
.

12. Poluição

1- A poluição dos rios é al‎
mante. 2- A poluição do ar no centro da cidade é crítico
1- A poluição dos rios é alarmante. 2- A poluição do ‎
no centro da cidade é crítico.


13. Metamorfose

orfoseou-se em um sapo. 2- A mudnça de vida da zona rural p‎
a a zona urbana foi uma metamorfose radical. A Metamorfose)
adical. A Metamorfose) (Franz Kafka) Numa manhã, ao despert‎
de sonhos inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama tra
ntesco inseto. Estava deitado sobre o dorso, tão duro que p‎
ecia revestido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça,
orso, tão duro que parecia revestido de metal, e, ao levant‎
um pouco a cabeça, divisou o arredondado ventre castanho d
tido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça, divisou o ‎
redondado ventre castanho dividido em duros segmentos arquea
u o arredondado ventre castanho dividido em duros segmentos ‎
queados, sobre o qual a colcha dificilmente mantinha a posiÃ
ficilmente mantinha a posição e estava a ponto de escorreg‎
. Comparadas com o resto do corpo, as inúmeras pernas, que
te mantinha a posição e estava a ponto de escorregar. Comp‎
adas com o resto do corpo, as inúmeras pernas, que eram mis
s olhos. Que me aconteceu? - pensou. Não era um sonho. O qu‎
to, um vulgar quarto humano, apenas bastante acanhado, ali e
me aconteceu? - pensou. Não era um sonho. O quarto, um vulg‎
quarto humano, apenas bastante acanhado, ali estava, como d
onteceu? - pensou. Não era um sonho. O quarto, um vulgar qu‎
to humano, apenas bastante acanhado, ali estava, como de cos
nte acanhado, ali estava, como de costume, entre as quatro p‎
edes que lhe eram familiares. Por cima da mesa, onde estava
como de costume, entre as quatro paredes que lhe eram famili‎
es. Por cima da mesa, onde estava deitado, desembrulhada e e
jante, estava pendurada a fotografia que recentemente recort‎
a de uma revista ilustrada e colocara numa bonita moldura do
que recentemente recortara de uma revista ilustrada e coloc‎
a numa bonita moldura dourada. Mostrava uma senhora, de chap
es, onde o antebraço sumia! Gregor desviou então a vista p‎
a a janela e deu com o céu nublado - ouviam-se os pingos de
- cogitou. Mas era impossível, estava habituado a dormir p‎
a o lado direito e, na presente situação, não podia virar
ara o lado direito e, na presente situação, não podia vir‎
-se. Por mais que se esforçasse por inclinar o corpo para a
não podia virar-se. Por mais que se esforçasse por inclin‎
o corpo para a direita, tornava sempre a rebolar, ficando d
virar-se. Por mais que se esforçasse por inclinar o corpo p‎
a a direita, tornava sempre a rebolar, ficando de costas. Te
por inclinar o corpo para a direita, tornava sempre a rebol‎
, ficando de costas. Tentou, pelo menos, cem vezes, fechando
costas. Tentou, pelo menos, cem vezes, fechando os olhos, p‎
a evitar ver as pernas a debaterem-se, e só desistiu quando
Tentou, pelo menos, cem vezes, fechando os olhos, para evit‎
ver as pernas a debaterem-se, e só desistiu quando começo
lanco uma ligeira dor entorpecida que nunca antes experiment‎
a. Oh, meu Deus, pensou, que trabalho tão cansativo escolhi
meu Deus, pensou, que trabalho tão cansativo escolhi! Viaj‎
, dia sim, dia não. É um trabalho muito mais irritante do
amente dito, e ainda por cima há ainda o desconforto de and‎
sempre a viajar, preocupado com as ligações dos trens, co
inda por cima há ainda o desconforto de andar sempre a viaj‎
, preocupado com as ligações dos trens, com a cama e com a
igações dos trens, com a cama e com as refeições irregul‎
es, com conhecimentos casuais, que são sempre novos e nunca
imos. Diabos levem tudo isto! Sentiu uma leve comichão na b‎
riga; arrastou-se lentamente sobre as costas, - mais para ci
abos levem tudo isto! Sentiu uma leve comichão na barriga; ‎
rastou-se lentamente sobre as costas, - mais para cima na ca
na barriga; arrastou-se lentamente sobre as costas, - mais p‎
a cima na cama, de modo a conseguir mexer mais facilmente a
natureza não compreendeu no momento, e fez menção de toc‎
lá com uma perna, mas imediatamente a retirou, pois, ao se
retirou, pois, ao seu contato, sentiu-se percorrido por um ‎
repio gelado. Voltou a deixar-se escorregar para a posição
o, sentiu-se percorrido por um arrepio gelado. Voltou a deix‎
-se escorregar para a posição inicial. Isto de levantar ce
ercorrido por um arrepio gelado. Voltou a deixar-se escorreg‎
para a posição inicial. Isto de levantar cedo, pensou, de
rrido por um arrepio gelado. Voltou a deixar-se escorregar p‎
a a posição inicial. Isto de levantar cedo, pensou, deixa
eixar-se escorregar para a posição inicial. Isto de levant‎
cedo, pensou, deixa a pessoa estúpida. Um homem necessita
e sono. Há outros comerciantes que vivem como mulheres de h‎
ém. Por exemplo, quando volto para o hotel, de manhã, para
e vivem como mulheres de harém. Por exemplo, quando volto p‎
a o hotel, de manhã, para tomar nota das encomendas que ten
harém. Por exemplo, quando volto para o hotel, de manhã, p‎
a tomar nota das encomendas que tenho, esses se limitam a se
Por exemplo, quando volto para o hotel, de manhã, para tom‎
nota das encomendas que tenho, esses se limitam a sentar-se
tomar nota das encomendas que tenho, esses se limitam a sent‎
-se à mesa para o pequeno almoço. Eu que tentasse sequer f
encomendas que tenho, esses se limitam a sentar-se à mesa p‎
a o pequeno almoço. Eu que tentasse sequer fazer isso com o
logo despedido. De qualquer maneira, era capaz de ser bom p‎
a mim - quem sabe? Se não tivesse de me agüentar, por caus
ser bom para mim - quem sabe? Se não tivesse de me agüent‎
, por causa dos meus pais, há muito tempo que me teria desp
mpo que me teria despedido; iria ter com o patrão e lhe fal‎
exatamente o que penso dele. Havia de cair ao comprido em c
ecretária! Também é um hábito esquisito, esse de se sent‎
a uma secretária em plano elevado e falar para baixo para
, esse de se sentar a uma secretária em plano elevado e fal‎
para baixo para os empregados, tanto mais que eles têm de
se de se sentar a uma secretária em plano elevado e falar p‎
a baixo para os empregados, tanto mais que eles têm de apro
ntar a uma secretária em plano elevado e falar para baixo p‎
a os empregados, tanto mais que eles têm de aproximar-se ba
aixo para os empregados, tanto mais que eles têm de aproxim‎
-se bastante, porque o patrão é ruim de ouvido. Bem, ainda
há uma esperança; depois de ter economizado o suficiente p‎
a pagar o que os meus pais lhe devem - o que deve levar outr
esperança; depois de ter economizado o suficiente para pag‎
o que os meus pais lhe devem - o que deve levar outros cinc
nte para pagar o que os meus pais lhe devem - o que deve lev‎
outros cinco ou seis anos -, faço-o, com certeza. Nessa al
is anos -, faço-o, com certeza. Nessa altura, vou me libert‎
completamente. Mas, para agora, o melhor é me levantar, po
certeza. Nessa altura, vou me libertar completamente. Mas, p‎
a agora, o melhor é me levantar, porque o meu trem parte à
bertar completamente. Mas, para agora, o melhor é me levant‎
, porque o meu trem parte às cinco. Olhou para o despertado
as, para agora, o melhor é me levantar, porque o meu trem p‎
te às cinco. Olhou para o despertador, que fazia tique-taqu
r é me levantar, porque o meu trem parte às cinco. Olhou p‎
a o despertador, que fazia tique-taque na cômoda. Pai do CÃ
-se em silêncio, até passava da meia hora, era quase um qu‎
to para as sete. O despertador não teria tocado? Da cama, v
silêncio, até passava da meia hora, era quase um quarto p‎
a as sete. O despertador não teria tocado? Da cama, via-se
a tocado? Da cama, via-se que estava corretamente regulado p‎
a as quatro; claro que devia ter tocado. Sim, mas seria poss
, via-se que estava corretamente regulado para as quatro; cl‎
o que devia ter tocado. Sim, mas seria possível dormir soss
mas seria possível dormir sossegadamente no meio daquele b‎
ulho que trespassava os ouvidos? Bem, ele não tinha dormido
? Bem, ele não tinha dormido sossegadamente; no entanto, ap‎
entemente, se assim era, ainda devia ter sentido mais o baru
parentemente, se assim era, ainda devia ter sentido mais o b‎
ulho. Mas que faria agora? O próximo trem saía às sete; p
assim era, ainda devia ter sentido mais o barulho. Mas que f‎
ia agora? O próximo trem saía às sete; para apanhá-lo ti
ulho. Mas que faria agora? O próximo trem saía às sete; p‎
a apanhá-lo tinha de correr como um doido, as amostras aind
nda não estavam embrulhadas e ele próprio não se sentia p‎
ticularmente fresco e ativo. E, mesmo que apanhasse o trem,
o estavam embrulhadas e ele próprio não se sentia particul‎
mente fresco e ativo. E, mesmo que apanhasse o trem, não co
ativo. E, mesmo que apanhasse o trem, não conseguiria evit‎
uma reprimenda do chefe, visto que o porteiro da firma havi
ia que estava doente? Mas isso seria muito desagradável e p‎
eceria suspeito, porque, durante cinco anos de emprego, nunc
a, repreenderia os pais pela preguiça do filho e poria de p‎
te todas as desculpas, recorrendo ao médico da Previdência
um bando de falsos doentes perfeitamente saudáveis. E engan‎
ia assim tanto desta vez? Efetivamente, Gregor sentia-se bas
desta vez? Efetivamente, Gregor sentia-se bastante bem, à p‎
te uma sonolência que era perfeitamente supérflua depois d
mente a toda a velocidade, sem ser capaz de resolver a deix‎
a cama - o despertador acabava de indicar quinze para as se
de resolver a deixar a cama - o despertador acabava de indic‎
quinze para as sete -, ouviram-se pancadas cautelosas na po
a deixar a cama - o despertador acabava de indicar quinze p‎
a as sete -, ouviram-se pancadas cautelosas na porta que fic
ama. - Gregor - disse uma voz, que era a da mãe -, é um qu‎
to para as sete. Não tem de apanhar o trem? Aquela voz suav
Gregor - disse uma voz, que era a da mãe -, é um quarto p‎
a as sete. Não tem de apanhar o trem? Aquela voz suave! Gre
ra a da mãe -, é um quarto para as sete. Não tem de apanh‎
o trem? Aquela voz suave! Gregor teve um choque ao ouvir a
se a certeza de tê-las ouvido corretamente. Gregor queria d‎
uma resposta longa, explicando tudo, mas, em tais circunstÃ
mitou-se a dizer: - Sim, sim, obrigado, mãe, já vou levant‎
. A porta de madeira que os separava devia ter evitado que a
igado, mãe, já vou levantar. A porta de madeira que os sep‎
ava devia ter evitado que a sua mudança de voz fosse percep
ca de palavras tinha feito os outros membros da família not‎
em que Gregor estava ainda em casa, ao contrário do que esp
que você tem? E, passando pouco tempo depois, tornou a cham‎
, com voz mais firme: - Gregor! Gregor! Junto da outra porta
o normal quanto possível, pronunciando as palavras muito cl‎
amente e deixando grandes pausas entre elas. Assim, o pai vo
se grato ao prudente hábito que adquirira em viagem de fech‎
todas as portas à chave durante a noite, mesmo em casa. A
a noite, mesmo em casa. A sua intenção imediata era levant‎
-se silenciosamente sem ser incomodado, vestir-se e, sobretu
enciosamente sem ser incomodado, vestir-se e, sobretudo, tom‎
o breve almoço, e só depois estudar que mais havia a faze
r-se e, sobretudo, tomar o breve almoço, e só depois estud‎
que mais havia a fazer, dado que na cama, bem o sabia, as s
dado que na cama, bem o sabia, as suas meditações não lev‎
iam a qualquer conclusão sensata. Lembrava-se de muitas vez
das, que se tinham revelado puramente imaginárias ao levant‎
-se, e ansiava fortemente por ver as ilusões desta manhã d
esfriado, doença permanente dos caixeiros-viajantes. Libert‎
-se da colcha era tarefa bastante fácil: bastava-lhe inchar
manente dos caixeiros-viajantes. Libertar-se da colcha era t‎
efa bastante fácil: bastava-lhe inchar um pouco o corpo e d
ar-se da colcha era tarefa bastante fácil: bastava-lhe inch‎
um pouco o corpo e deixá-la cair por si. Mas o movimento s
seguinte era complicado, especialmente devido à sua invulg‎
largura. Precisaria de braços e mãos para erguer-se; em s
uinte era complicado, especialmente devido à sua invulgar l‎
gura. Precisaria de braços e mãos para erguer-se; em seu l
licado, especialmente devido à sua invulgar largura. Precis‎
ia de braços e mãos para erguer-se; em seu lugar, tinha ap
ido à sua invulgar largura. Precisaria de braços e mãos p‎
a erguer-se; em seu lugar, tinha apenas as inúmeras perninh
ra. Precisaria de braços e mãos para erguer-se; em seu lug‎
, tinha apenas as inúmeras perninhas, que não cessavam de
nha apenas as inúmeras perninhas, que não cessavam de agit‎
-se em todas as direções e que de modo nenhum conseguia co
m todas as direções e que de modo nenhum conseguia control‎
. Quando tentou dobrar uma delas, foi a primeira a esticar-s
e que de modo nenhum conseguia controlar. Quando tentou dobr‎
uma delas, foi a primeira a esticar-se, e, ao conseguir fin
olar. Quando tentou dobrar uma delas, foi a primeira a estic‎
-se, e, ao conseguir finalmente que fizesse o que ele queria
e, numa incômoda e intensa agitação. Mas de que serve fic‎
na cama assim sem fazer nada, perguntou Gregor a si própri
e talvez conseguisse sair da cama deslocando em primeiro lug‎
a parte inferior do corpo, mas esta, que não tinha visto a
ez conseguisse sair da cama deslocando em primeiro lugar a p‎
te inferior do corpo, mas esta, que não tinha visto ainda e
se deslocava; quando, finalmente, quase enfurecido de contr‎
iedade, reuniu todas as forças e deu um temerário impulso,
r aguda que sentiu ser provavelmente aquela, de momento, a p‎
te mais sensível do corpo. Visto isso, tentou extrair prime
sensível do corpo. Visto isso, tentou extrair primeiro a p‎
te superior, deslizando cuidadosamente a cabeça para a bord
eiro a parte superior, deslizando cuidadosamente a cabeça p‎
a a borda da cama. Descobriu ser fácil e, apesar da sua lar
a cabeça para a borda da cama. Descobriu ser fácil e, apes‎
da sua largura e volume, o corpo acabou por acompanhar lent
ara a borda da cama. Descobriu ser fácil e, apesar da sua l‎
gura e volume, o corpo acabou por acompanhar lentamente o mo
apesar da sua largura e volume, o corpo acabou por acompanh‎
lentamente o movimento da cabeça. Ao conseguir, por fim, m
beça até à borda da cama, sentiu-se demasiado assustado p‎
a prosseguir o avanço, dado que, no fim de contas caso se d
so se deixasse cair naquela posição, só um milagre o salv‎
ia de magoar a cabeça. E, custasse o que custasse, não pod
se cair naquela posição, só um milagre o salvaria de mago‎
a cabeça. E, custasse o que custasse, não podia perder os
nesta altura, precisamente nesta altura; era preferível fic‎
na cama. Quando, após repetir os mesmos esforços, ficou n
primitiva, suspirando, e viu as pequenas pernas a entrechoc‎
em-se mais violentamente que nunca, se possível, não divis
ão divisando processo de introduzir qualquer ordem naquela ‎
bitrária confusão, repetiu a si próprio que era impossív
ria confusão, repetiu a si próprio que era impossível fic‎
na cama e que o mais sensato era arriscar tudo pela menor e
que era impossível ficar na cama e que o mais sensato era ‎
riscar tudo pela menor esperança de libertar-se dela. Ao me
ra impossível ficar na cama e que o mais sensato era arrisc‎
tudo pela menor esperança de libertar-se dela. Ao mesmo te
is sensato era arriscar tudo pela menor esperança de libert‎
-se dela. Ao mesmo tempo, não se esquecia de ir recordando
ualquer resolução desesperada. Nessas alturas, tentava foc‎
a vista tão distintamente quanto podia na janela, mas, inf
uco alívio e coragem lhe trazia. Sete horas, disse, de si p‎
a si, quando o despertador voltou a bater, sete horas, e um
horas, e um nevoeiro tão denso, por momentos, deixou-se fic‎
quieto, respirando suavemente, como se porventura esperasse
eto devolvesse todas as coisas à sua situação real e vulg‎
. A seguir, disse a si mesmo: Antes de baterem as sete e qui
a si mesmo: Antes de baterem as sete e quinze, tenho que est‎
fora desta cama. De qualquer maneira, a essa hora já terá
, a essa hora já terá vindo alguém do escritório pergunt‎
por mim, visto que abre antes das sete horas. E pôs-se a b
im, visto que abre antes das sete horas. E pôs-se a balouç‎
todo o corpo ao mesmo tempo, num ritmo regular, no intuito
-se a balouçar todo o corpo ao mesmo tempo, num ritmo regul‎
, no intuito de rebocá-lo para fora da cama. Caso se desequ
o mesmo tempo, num ritmo regular, no intuito de rebocá-lo p‎
a fora da cama. Caso se desequilibrasse naquela posição, p
quer pancada erguendo-a num ângulo agudo ao cair. O dorso p‎
ecia ser duro e não era provável que se ressentisse de uma
sentisse de uma queda no tapete. A sua preocupação era o b‎
ulho da queda, que não poderia evitar, o qual, provavelment
preocupação era o barulho da queda, que não poderia evit‎
, o qual, provavelmente, causaria ansiedade, ou mesmo terror
queda, que não poderia evitar, o qual, provavelmente, caus‎
ia ansiedade, ou mesmo terror, do outro lado e em todas as p
ais um jogo que um esforço, dado que apenas precisava rebol‎
, balouçando-se para um lado e para outro -, veio-lhe à id
sforço, dado que apenas precisava rebolar, balouçando-se p‎
a um lado e para outro -, veio-lhe à idéia como seria fác
ue apenas precisava rebolar, balouçando-se para um lado e p‎
a outro -, veio-lhe à idéia como seria fácil se conseguis
. Duas pessoas fortes - pensou no pai e na criada - seriam l‎
gamente suficientes; não teriam mais que meter-lhe os braç
ter-lhe os braços por baixo do dorso convexo, levantá-lo p‎
a fora da cama, curvarem-se com o fardo e em seguida ter a p
baixo do dorso convexo, levantá-lo para fora da cama, curv‎
em-se com o fardo e em seguida ter a paciência de colocá-l
convexo, levantá-lo para fora da cama, curvarem-se com o f‎
do e em seguida ter a paciência de colocá-lo direito no ch
paciência de colocá-lo direito no chão, onde era de esper‎
que as pernas encontrassem então a função própria. Bem,
as pernas encontrassem então a função própria. Bem, à p‎
te o fato de todas as portas estarem fechadas à chave, deve
nção própria. Bem, à parte o fato de todas as portas est‎
em fechadas à chave, deveria mesmo pedir auxílio? A despei
dir auxílio? A despeito da sua infelicidade não podia deix‎
de sorrir ante a simples idéia de tentar. Tinha chegado tÃ
de não podia deixar de sorrir ante a simples idéia de tent‎
. Tinha chegado tão longe que mal podia manter o equilíbri
uçava com força e em breve teria de encher-se de coragem p‎
a a decisão final, visto que daí cinco minutos seriam sete
são final, visto que daí cinco minutos seriam sete e um qu‎
to... Quando soou a campainha da porta. É alguém do escrit
o mesmo tempo em que as pequenas pernas sé limitavam a agit‎
-se ainda mais depressa. Por instantes, tudo ficou silencios
u silencioso. Não vão abrir a porta, disse Gregor, de si p‎
a si, agarrando-se a qualquer esperança irracional. A segui
so. Não vão abrir a porta, disse Gregor, de si para si, ag‎
rando-se a qualquer esperança irracional. A seguir, a criad
eguir, a criada foi à porta, como de costume, com o seu and‎
pesado e abriu-a. Gregor apenas precisou ouvir o primeiro b
egor apenas precisou ouvir o primeiro bom dia do visitante p‎
a imediatamente saber quem era: o chefe de escritório em pe
er quem era: o chefe de escritório em pessoa. Que sina, est‎
condenado a trabalhar numa firma em que a menor omissão da
e escritório em pessoa. Que sina, estar condenado a trabalh‎
numa firma em que a menor omissão dava imediatamente asa Ã
uma manhã perdido uma hora de trabalho na firma ou coisa p‎
ecida, fosse tão atormentado pela consciência que perdesse
que perdesse a cabeça e ficasse realmente incapaz de levant‎
-se da cama? Não teria bastado mandar um aprendiz perguntar
ente incapaz de levantar-se da cama? Não teria bastado mand‎
um aprendiz perguntar - se era realmente necessária qualqu
ar-se da cama? Não teria bastado mandar um aprendiz pergunt‎
- se era realmente necessária qualquer pergunta -, teria q
que por qualquer desejo, Gregor rebolou com toda a força p‎
a fora da cama. Houve um baque sonoro, mas não propriamente
de modo que foi apenas um baque surdo, nem por isso muito al‎
mante. Simplesmente, não tinha erguido a cabeça com cuidad
isa como a que hoje lhe acontecera a ele; ninguém podia neg‎
que era possível. Como em brusca resposta a esta suposiçÃ
ao lado, fazendo ranger as botas de couro envernizado. Do qu‎
to da direita, a irmã segredava para informá-lo da situaç
couro envernizado. Do quarto da direita, a irmã segredava p‎
a informá-lo da situação: - Gregor, está aqui o chefe de
qui o chefe de escritório. Eu sei, murmurou Gregor, de si p‎
a si; mas não ousou erguer a voz o suficiente para a irmã
r, de si para si; mas não ousou erguer a voz o suficiente p‎
a a irmã o ouvir. - Gregor - disse então o pai, do quarto
e para a irmã o ouvir. - Gregor - disse então o pai, do qu‎
to à esquerda -, está aqui o chefe de escritório e quer s
Não sabemos o que dizer pra ele. Além disso, ele quer fal‎
contigo pessoalmente. Abre essa porta, faz-me o favor. Com
e. Abre essa porta, faz-me o favor. Com certeza não vai rep‎
ar na desarrumação do quarto. - Bom dia, Senhor Samsa -, s
Abre essa porta, faz-me o favor. Com certeza não vai repar‎
na desarrumação do quarto. - Bom dia, Senhor Samsa -, sau
a porta, faz-me o favor. Com certeza não vai reparar na des‎
rumação do quarto. - Bom dia, Senhor Samsa -, saudava agor
favor. Com certeza não vai reparar na desarrumação do qu‎
to. - Bom dia, Senhor Samsa -, saudava agora amistosamente o
través da porta -, ele não está bem, senhor, pode acredit‎
. Se assim não fosse, ele alguma vez ia perder um trem! O r
se ali à mesa, muito sossegado, a ler o jornal ou a consult‎
horários de trens. O único divertimento dele é talhar ma
ultar horários de trens. O único divertimento dele é talh‎
madeira. Passou duas ou três noites a cortar uma moldurazi
o dele é talhar madeira. Passou duas ou três noites a cort‎
uma moldurazinha de madeira; o senhor ficaria admirado se v
ªs noites a cortar uma moldurazinha de madeira; o senhor fic‎
ia admirado se visse como ela é bonita. Está pendurada no
admirado se visse como ela é bonita. Está pendurada no qu‎
to dele. Num instante vai vê-la, assim que o Gregor abrir a
egócios, feliz ou infelizmente, temos muitas vezes de ignor‎
, pura e simplesmente, qualquer ligeira indisposição, vist
e, qualquer ligeira indisposição, visto que é preciso olh‎
pelo negócio. - Bem, o chefe de escritório pode entrar? -
olhar pelo negócio. - Bem, o chefe de escritório pode entr‎
? - perguntou impacientemente o pai de Gregor, tornando a ba
uiu-se um doloroso silêncio a esta recusa, enquanto no comp‎
timento da direita a irmã começava a soluçar. Porque não
uanto no compartimento da direita a irmã começava a soluç‎
. Porque não se juntava a irmã aos outros? Provavelmente t
inha-se levantado da cama há pouco tempo e ainda nem começ‎
a a vestir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele não se leva
a vestir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele não se levant‎
e não abrir a porta ao chefe de escritório, por ele estar
ar e não abrir a porta ao chefe de escritório, por ele est‎
em perigo de perder o emprego e porque o patrão havia de c
erigo de perder o emprego e porque o patrão havia de começ‎
outra vez atrás dos pais para eles pagarem as velhas dívi
rque o patrão havia de começar outra vez atrás dos pais p‎
a eles pagarem as velhas dívidas? Eram, evidentemente, cois
£o havia de começar outra vez atrás dos pais para eles pag‎
em as velhas dívidas? Eram, evidentemente, coisas com as qu
isas com as quais, nesse instante, ninguém tinha de preocup‎
-se. Gregor estava ainda em casa e nem por sombras pensava a
regor estava ainda em casa e nem por sombras pensava abandon‎
a família. É certo que, de momento, estava deitado no tap
nguém conhecedor da sua situação poderia seriamente esper‎
que abrisse a porta ao chefe de escritório. Mas, por tão
de cortesia, que poderia ser plausivelmente explicada mais t‎
de, Gregor não iria por certo ser despedido sem mais nem qu
gor não iria por certo ser despedido sem mais nem quê. E p‎
ecia-lhe que seria muito mais sensato deixarem-no em paz por
is nem quê. E parecia-lhe que seria muito mais sensato deix‎
em-no em paz por agora do que atormentá-lo com lágrimas e
agora do que atormentá-lo com lágrimas e súplicas. É cl‎
o que a incerteza e a desorientação deles desculpava aquel
is alta -, que se passa consigo? Fica aí enclausurado no qu‎
to, respondendo só por sins e nãos, a dar uma série de pr
nclausurado no quarto, respondendo só por sins e nãos, a d‎
uma série de preocupações desnecessárias aos seus pais
sárias aos seus pais e - diga-se de passagem - a negligenci‎
as suas obrigações profissionais de uma maneira incrível
gações profissionais de uma maneira incrível! Estou a fal‎
em nome dos seus pais e do seu patrão e peco-lhe muito a s
a sossegada, em quem se podia ter confiança, e de repente p‎
ece apostado em fazer uma cena vergonhosa. Realmente, o patr
patrão sugeriu-me esta manhã uma explicação possível p‎
a o seu desaparecimento - relacionada com o dinheiro dos pag
u-me esta manhã uma explicação possível para o seu desap‎
ecimento - relacionada com o dinheiro dos pagamentos que rec
é terrivelmente obstinado, não tenho o menor desejo de tom‎
a sua defesa. E a sua posição na firma não é assim tão
o inexpugnável. Vim com a intenção de dizer-lhe isto em p‎
ticular, mas, visto que o senhor está a tomar tão desneces
ugnável. Vim com a intenção de dizer-lhe isto em particul‎
, mas, visto que o senhor está a tomar tão desnecessariame
-lhe isto em particular, mas, visto que o senhor está a tom‎
tão desnecessariamente o meu tempo, não vejo razão para
icular, mas, visto que o senhor está a tomar tão desnecess‎
iamente o meu tempo, não vejo razão para que os seus pais
omar tão desnecessariamente o meu tempo, não vejo razão p‎
a que os seus pais não ouçam igualmente. Desde há algum t
Desde há algum tempo que o seu trabalho deixa muito a desej‎
; esta época do ano não é ideal para uma subida do negóc
ho deixa muito a desejar; esta época do ano não é ideal p‎
a uma subida do negócio, claro, admitamos isso, mas, uma é
época do ano não é ideal para uma subida do negócio, cl‎
o, admitamos isso, mas, uma época do ano para não fazer ne
do negócio, claro, admitamos isso, mas, uma época do ano p‎
a não fazer negócio absolutamente nenhum, essa não existe
osição, um ataque de tonturas, que não me permitiu levant‎
-me. Ainda estou na cama. Mas me sinto bem outra vez. Estou
da estou na cama. Mas me sinto bem outra vez. Estou a levant‎
-me agora. Dê-me só mais um minuto ou dois! Não estou, re
bem, palavra. Como uma coisa destas pode repentinamente deit‎
uma pessoa abaixo. Ainda ontem à noite estava perfeitament
s uma pessoa pensa sempre que uma indisposição há de pass‎
sem ficar em casa. Olha, senhor, poupe os meus pais! Tudo a
oa pensa sempre que uma indisposição há de passar sem fic‎
em casa. Olha, senhor, poupe os meus pais! Tudo aquilo por
ncomendas que mandei. De qualquer maneira, ainda posso apanh‎
o trem das oito; estou muito melhor depois deste descanso d
s horas. Não se prenda por mim, senhor; daqui a pouco vou p‎
a o escritório e hei de estar suficientemente bom para o di
m, senhor; daqui a pouco vou para o escritório e hei de est‎
suficientemente bom para o dizer ao patrão e apresentar-lh
vou para o escritório e hei de estar suficientemente bom p‎
a o dizer ao patrão e apresentar-lhe desculpas! Ao mesmo te
estar suficientemente bom para o dizer ao patrão e apresent‎
-lhe desculpas! Ao mesmo tempo em que tudo isto lhe saía tÃ
endo-se dela. Tencionava, efetivamente, abrir a porta, mostr‎
-se realmente e falar com o chefe de escritório; estava ans
ava, efetivamente, abrir a porta, mostrar-se realmente e fal‎
com o chefe de escritório; estava ansioso por saber, depoi
rrorizados, a responsabilidade já não era dele e podia fic‎
quieto. Mas, se o aceitassem calmamente, também não teria
Mas, se o aceitassem calmamente, também não teria razão p‎
a preocupar-se, e podia realmente chegar à estação a temp
ceitassem calmamente, também não teria razão para preocup‎
-se, e podia realmente chegar à estação a tempo de apanha
não teria razão para preocupar-se, e podia realmente cheg‎
à estação a tempo de apanhar o trem das oito, se andasse
r-se, e podia realmente chegar à estação a tempo de apanh‎
o trem das oito, se andasse depressa. A princípio escorreg
ção, pôs-se de pé; embora o atormentassem, deixou de lig‎
importância às dores na parte inferior do corpo. Depois d
o atormentassem, deixou de ligar importância às dores na p‎
te inferior do corpo. Depois deixou-se cair contra as costas
deixou-se cair contra as costas de uma cadeira próxima e ag‎
rou-se às suas bordas com as pequenas pernas. Isto devolveu
enas pernas. Isto devolveu-lhe o controlo sobre si mesmo e p‎
ou de falar, porque agora podia prestar atenção ao que o c
. Isto devolveu-lhe o controlo sobre si mesmo e parou de fal‎
, porque agora podia prestar atenção ao que o chefe de esc
lo sobre si mesmo e parou de falar, porque agora podia prest‎
atenção ao que o chefe de escritório estava a dizer. - P
tava o chefe de escritório. - Com certeza não está a tent‎
fazer de nós parvos? - Oh, meu Deus - exclamou a mãe, lav
critório. - Com certeza não está a tentar fazer de nós p‎
vos? - Oh, meu Deus - exclamou a mãe, lavada em lágrimas -
irmã do outro lado. Chamavam uma pela outra através do qu‎
to de Gregor. - Tens de ir imediatamente chamar o médico. O
través do quarto de Gregor. - Tens de ir imediatamente cham‎
o médico. O Gregor está doente. Vai chamar o médico, dep
diatamente chamar o médico. O Gregor está doente. Vai cham‎
o médico, depressa. Ouviste como ele estava a falar? - Aqu
ai chamar o médico, depressa. Ouviste como ele estava a fal‎
? - Aquilo não era voz humana - disse o chefe de escritóri
idência da mãe. - Ana! Ana! - chamava o pai, através da p‎
ede para a cozinha, batendo as palmas -, chama imediatamente
a da mãe. - Ana! Ana! - chamava o pai, através da parede p‎
a a cozinha, batendo as palmas -, chama imediatamente um ser
ter-se vestido tão depressa?-, e abriam a porta da rua de p‎
em par. Não se ouviu o som da porta a ser fechada a seguir
vestido tão depressa?-, e abriam a porta da rua de par em p‎
. Não se ouviu o som da porta a ser fechada a seguir; tinha
As palavras que pronunciava já não eram inteligíveis, ap‎
entemente, embora a ele lhe parecessem distintas, mais disti
¡ não eram inteligíveis, aparentemente, embora a ele lhe p‎
ecessem distintas, mais distintas mesmo que antes, talvez po
sido tomadas confortou-o. Sentia-se uma vez mais impelido p‎
a o círculo humano e confiava em grandes e notáveis result
alheiro, sem, na verdade, conseguir fazer uma distinção cl‎
a entre eles. No intuito de tornar a voz tão clara quanto p
r fazer uma distinção clara entre eles. No intuito de torn‎
a voz tão clara quanto possível para a conversa que estav
inção clara entre eles. No intuito de tornar a voz tão cl‎
a quanto possível para a conversa que estava agora iminente
es. No intuito de tornar a voz tão clara quanto possível p‎
a a conversa que estava agora iminente, tossiu um pouco, o m
nente, tossiu um pouco, o mais silenciosamente que pôde, cl‎
o, uma vez que também o ruído podia não soar como o da to
que pôde, claro, uma vez que também o ruído podia não so‎
como o da tosse humana, tanto quanto podia imaginar. Entrem
não soar como o da tosse humana, tanto quanto podia imagin‎
. Entrementes, na sala contígua havia completo silêncio. T
vessem sentados à mesa com o chefe de escritório, a segred‎
, ou talvez se encontrassem todos encostados à porta, à es
or empurrou a cadeira em direção à porta, após o que a l‎
gou, agarrou-se à porta para se amparar as plantas das extr
ou a cadeira em direção à porta, após o que a largou, ag‎
rou-se à porta para se amparar as plantas das extremidades
eção à porta, após o que a largou, agarrou-se à porta p‎
a se amparar as plantas das extremidades das pequenas pernas
porta, após o que a largou, agarrou-se à porta para se amp‎
ar as plantas das extremidades das pequenas pernas eram leve
rta, após o que a largou, agarrou-se à porta para se ampar‎
as plantas das extremidades das pequenas pernas eram leveme
omento, depois destes esforços. A seguir empenhou-se em rod‎
a chave na fechadura, utilizando a boca. Infelizmente, pare
dar a chave na fechadura, utilizando a boca. Infelizmente, p‎
ecia que não possuía quaisquer dentes - com que havia de s
que não possuía quaisquer dentes - com que havia de segur‎
a chave?-, mas, por outro lado, as mandíbulas eram indubit
a sua ajuda, conseguiu pôr a chave em movimento, sem prest‎
atenção ao fato de estar certamente a danificá-las em qu
r a chave em movimento, sem prestar atenção ao fato de est‎
certamente a danificá-las em qualquer zona, visto que lhe
oca um fluído castanho, que escorria pela chave e pingava p‎
a o chão. - Ouçam só - disse o chefe de escritório na sa
ta dando volta na chave . Isto foi um grande encorajamento p‎
a Gregor; mas todos deviam tê-lo animado com gritos de enco
bém: Não, Gregor, deviam todos ter gritado, - Continua, ag‎
ra-te bem a essa chave! E, na crença de que estavam todos a
-se agora só com a boca, empurrando a chave, ou puxando-a p‎
a baixo com todo o peso do corpo, consoante era necessário.
ente Gregor. Com um fundo suspiro de alívio, disse, de si p‎
a si: Afinal, não precisei do serralheiro, e encostou a cab
precisei do serralheiro, e encostou a cabeça ao puxador, p‎
a abrir completamente a porta. Como tinha de puxar a porta p
puxador, para abrir completamente a porta. Como tinha de pux‎
a porta para si, manteve-se oculto, mesmo quando a porta fi
a abrir completamente a porta. Como tinha de puxar a porta p‎
a si, manteve-se oculto, mesmo quando a porta ficou escancar
ara si, manteve-se oculto, mesmo quando a porta ficou escanc‎
ada. Teve de deslizar lentamente para contornar a portada ma
ulto, mesmo quando a porta ficou escancarada. Teve de desliz‎
lentamente para contornar a portada mais próxima da porta
ndo a porta ficou escancarada. Teve de deslizar lentamente p‎
a contornar a portada mais próxima da porta dupla, manobra
ficou escancarada. Teve de deslizar lentamente para contorn‎
a portada mais próxima da porta dupla, manobra que lhe exi
idado, não fosse cair em cheio de costas, mesmo ali no limi‎
. Estava ainda empenhado nesta operação, sem ter tempo par
ar. Estava ainda empenhado nesta operação, sem ter tempo p‎
a observar qualquer outra coisa, quando ouviu o chefe de esc
ainda empenhado nesta operação, sem ter tempo para observ‎
qualquer outra coisa, quando ouviu o chefe de escritório s
alquer outra coisa, quando ouviu o chefe de escritório solt‎
um agudo Oh!, que mais parecia um rugido do vento; foi entÃ
ouviu o chefe de escritório soltar um agudo Oh!, que mais p‎
ecia um rugido do vento; foi então que o viu, de pé junto
ido por qualquer súbita força invisível. A mãe, que apes‎
da presença do chefe de escritório tinha o cabelo ainda e
em todas as direções, começou por retorcer as mãos e olh‎
para o pai, após o que deu dois passos em direção a Greg
odas as direções, começou por retorcer as mãos e olhar p‎
a o pai, após o que deu dois passos em direção a Gregor e
, o rosto escondido no peito. O pai cerrou os punhos com um ‎
cruel, como se quisesse obrigar Gregor a voltar para o quar
pai cerrou os punhos com um ar cruel, como se quisesse obrig‎
Gregor a voltar para o quarto com um murro; depois, olhou p
nhos com um ar cruel, como se quisesse obrigar Gregor a volt‎
para o quarto com um murro; depois, olhou perplexo em tomo
com um ar cruel, como se quisesse obrigar Gregor a voltar p‎
a o quarto com um murro; depois, olhou perplexo em tomo da s
ar cruel, como se quisesse obrigar Gregor a voltar para o qu‎
to com um murro; depois, olhou perplexo em tomo da sala de e
com um murro; depois, olhou perplexo em tomo da sala de est‎
, cobriu os olhos com as mãos e desatou a chorar, o peito v
sala de estar, cobriu os olhos com as mãos e desatou a chor‎
, o peito vigoroso sacudido por soluços. Gregor não entrou
ços. Gregor não entrou na sala, mantendo-se encostado à p‎
te interior da portada fechada, deixando apenas metade do co
, deixando apenas metade do corpo à vista, a cabeça a tomb‎
para um e outro lado, por forma a ver os demais. Entretanto
ixando apenas metade do corpo à vista, a cabeça a tombar p‎
a um e outro lado, por forma a ver os demais. Entretanto, a
o lado, por forma a ver os demais. Entretanto, a manhã torn‎
a-se mais límpida. Do outro lado da rua, divisava-se nitida
ímpida. Do outro lado da rua, divisava-se nitidamente uma p‎
te do edifício cinzento-escuro, interminavelmente comprido,
espalhava-se a louça do breve almoço, visto que esta era p‎
a o pai de Gregor a refeição mais importante, que prolonga
smo em frente de Gregor, havia uma fotografia pendurada na p‎
ede que o mostrava fardado de tenente, no tempo em que fizer
r, havia uma fotografia pendurada na parede que o mostrava f‎
dado de tenente, no tempo em que fizera o serviço militar,
fardado de tenente, no tempo em que fizera o serviço milit‎
, a mão na espada e um sorriso despreocupado na face, que i
e, que impunha respeito pelo uniforme e pelo seu porte milit‎
. A porta que dava para o vestíbulo estava aberta, vendo-se
o pelo uniforme e pelo seu porte militar. A porta que dava p‎
a o vestíbulo estava aberta, vendo-se também aberta a port
estava aberta, vendo-se também aberta a porta de entrada, p‎
a além da qual se avistava o terraço de entrada e os prime
co que mantinha uma certa compostura -, vou me vestir, embal‎
as amostras e sair. Desde que o senhor me dê licença que
aia. Como vê, não sou obstinado e tenho vontade de trabalh‎
. A profissão de caixeiro- viajante é dura, mas não posso
caixeiro- viajante é dura, mas não posso viver sem ela. P‎
a onde vai o senhor? Para o escritório? Sim? Não se import
ura, mas não posso viver sem ela. Para onde vai o senhor? P‎
a o escritório? Sim? Não se importa de contar lá exatamen
i o senhor? Para o escritório? Sim? Não se importa de cont‎
lá exatamente o que aconteceu? Uma pessoa pode estar tempo
e contar lá exatamente o que aconteceu? Uma pessoa pode est‎
temporariamente incapacitada, mas essa é a altura indicada
lá exatamente o que aconteceu? Uma pessoa pode estar tempor‎
iamente incapacitada, mas essa é a altura indicada para rec
emporariamente incapacitada, mas essa é a altura indicada p‎
a recordar os seus serviços anteriores e ter em mente que m
ente incapacitada, mas essa é a altura indicada para record‎
os seus serviços anteriores e ter em mente que mais tarde,
ordar os seus serviços anteriores e ter em mente que mais t‎
de, vencida a incapacidade, a pessoa certamente trabalhará
s tarde, vencida a incapacidade, a pessoa certamente trabalh‎
á com mais diligência e concentração. Tenho uma dívida
iligência e concentração. Tenho uma dívida de lealdade p‎
a com o patrão, como o senhor bem sabe. Além disso, tenho
o patrão, como o senhor bem sabe. Além disso, tenho de olh‎
pelos meus pais e pela minha irmã. Estou a passar por uma
ho de olhar pelos meus pais e pela minha irmã. Estou a pass‎
por uma situação difícil, mas acabarei vencendo. Não me
irmã. Estou a passar por uma situação difícil, mas acab‎
ei vencendo. Não me torne as coisas mais complicadas do que
um preconceito que nenhuma razão especial leva a reconsider‎
. Mas o senhor vê as coisas profissionais de uma maneira ma
ais compreensiva do que o resto do pessoal, isso vê, aqui p‎
a nós, deixe que lhe diga, mais compreensiva do que o próp
o, que, sendo o proprietário, facilmente se deixa influenci‎
contra qualquer dos empregados. E o senhor bem sabe que o c
r bem sabe que o caixeiro-viajante, que durante todo o ano r‎
amente está no escritório, é muitas vezes vítima de inju
o escritório, é muitas vezes vítima de injustiças, do az‎
e de queixas injustificadas, das quais normalmente nada sab
ltura sofre pessoalmente as suas funestas conseqüências; p‎
a elas, não consegue descobrir as causas originais. Peço-l
palavra sequer que mostre que me dá razão, pelo menos em p‎
te! Logo às primeiras palavras de Gregor, o chefe de escrit
 s primeiras palavras de Gregor, o chefe de escritório recu‎
a e limitava-se a fitá-lo embasbacado, retorcendo os lábio
falava, não estivera um momento quieto, procurando, sem tir‎
os olhos de Gregor, esgueirar-se para a porta, centímetro
to quieto, procurando, sem tirar os olhos de Gregor, esgueir‎
-se para a porta, centímetro a centímetro, como se obedece
to, procurando, sem tirar os olhos de Gregor, esgueirar-se p‎
a a porta, centímetro a centímetro, como se obedecesse a q
a centímetro, como se obedecesse a qualquer ordem secreta p‎
a abandonar a sala. Estava junto ao vestíbulo, e a maneira
ro, como se obedecesse a qualquer ordem secreta para abandon‎
a sala. Estava junto ao vestíbulo, e a maneira súbita com
vestíbulo, e a maneira súbita como deu um último passo p‎
a sair da sala de estar levaria a crer que tinha posto o pé
a súbita como deu um último passo para sair da sala de est‎
levaria a crer que tinha posto o pé em cima duma brasa. Ch
ita como deu um último passo para sair da sala de estar lev‎
ia a crer que tinha posto o pé em cima duma brasa. Chegado
ma brasa. Chegado ao vestíbulo, estendeu o braço direito p‎
a as escadas, como se qualquer poder sobrenatural ali o agua
ra as escadas, como se qualquer poder sobrenatural ali o agu‎
dasse para libertá-lo. Gregor apercebeu-se de que, se quise
adas, como se qualquer poder sobrenatural ali o aguardasse p‎
a libertá-lo. Gregor apercebeu-se de que, se quisesse que a
ao longo dos anos, de que Gregor estava instalado na firma p‎
a toda a vida e, além disso, estavam tão consternados com
om as suas preocupações imediatas que nem lhes corria pens‎
no futuro. Gregor, porém, pensava. Era preciso deter, acal
no futuro. Gregor, porém, pensava. Era preciso deter, acalm‎
, persuadir e, por fim, conquistar o chefe de escritório. Q
. Era preciso deter, acalmar, persuadir e, por fim, conquist‎
o chefe de escritório. Quer o seu futuro, quer o da famíl
Se, ao menos, a irmã ali estivesse! Era inteligente; começ‎
a a chorar quando Gregor estava ainda deitado de costas na c
os, a irmã ali estivesse! Era inteligente; começara a chor‎
quando Gregor estava ainda deitado de costas na cama. E por
ado de costas na cama. E por certo o chefe de escritório, p‎
cial como era em relação às mulheres, acabaria se deixand
scritório, parcial como era em relação às mulheres, acab‎
ia se deixando levar por ela. Ela teria fechado a porta de e
como era em relação às mulheres, acabaria se deixando lev‎
por ela. Ela teria fechado a porta de entrada e, no vestíb
la teria fechado a porta de entrada e, no vestíbulo, dissip‎
ia o horror. Mas ela não estava e Gregor teria de enfrentar
aria o horror. Mas ela não estava e Gregor teria de enfrent‎
sozinho a situação. E, sem refletir que não sabia ainda
ainda de que capacidade de movimentos dispunha, sem se lembr‎
sequer de que havia todas as possibilidades, e até todas a
mbral da porta, deslizou pela abertura e começou a encaminh‎
-se para o chefe de escritório, que estava agarrado com amb
a porta, deslizou pela abertura e começou a encaminhar-se p‎
a o chefe de escritório, que estava agarrado com ambas as m
u a encaminhar-se para o chefe de escritório, que estava ag‎
rado com ambas as mãos ao corrimão da escada para o terraÃ
estava agarrado com ambas as mãos ao corrimão da escada p‎
a o terraço; subitamente, ao procurar apoio, Gregor tombou,
corrimão da escada para o terraço; subitamente, ao procur‎
apoio, Gregor tombou, com um grito débil, por sobre as inÃ
qualquer direção que pretendesse. Sentia-se tentado a pens‎
que estava ao seu alcance um alívio final para todo o sofr
entado a pensar que estava ao seu alcance um alívio final p‎
a todo o sofrimento. No preciso momento em que se encontrou
e se encontrou no chão, balançando-se com sofrida ânsia p‎
a mover-se, não longe da mãe, na realidade mesmo defronte
longe da mãe, na realidade mesmo defronte dela, esta, que p‎
ecia até aí completamente aniquilada, pôs-se de pé de um
de Deus, socorro! Baixou a cabeça, como se quisesse observ‎
melhor Gregor, mas, pelo contrário, continuou a recuar em
servar melhor Gregor, mas, pelo contrário, continuou a recu‎
em disparada e, esquecendo-se de que tinha atrás de, si a
hor Gregor, mas, pelo contrário, continuou a recuar em disp‎
ada e, esquecendo-se de que tinha atrás de, si a mesa ainda
la, como se tivesse perdido momentaneamente a razão, ao esb‎
rar contra o obstáculo imprevisto. Parecia igualmente indif
como se tivesse perdido momentaneamente a razão, ao esbarr‎
contra o obstáculo imprevisto. Parecia igualmente indifere
ente a razão, ao esbarrar contra o obstáculo imprevisto. P‎
ecia igualmente indiferente ao acontecimento de a cafeteira
o tapete. - Mãe, mãe - murmurou Gregor, erguendo a vista p‎
a ela. Nessa altura, o chefe de escritório estava já compl
a vez, afastando-se precipitadamente da mesa e atirando-se p‎
a os braços do pai, que se apressou a acolhê-la. Mas agora
m o queixo apoiado no corrimão, dava uma última olhadela p‎
a trás de si. Gregor deu um salto, para ter melhor a certez
ma última olhadela para trás de si. Gregor deu um salto, p‎
a ter melhor a certeza de ultrapassá-lo; o chefe de escritÃ
tenções, pois, de um salto, venceu vários degraus e desap‎
eceu, sempre aos gritos, que ressoavam pelas escadas. Infeli
pelas escadas. Infelizmente a fuga do chefe de escritório p‎
eceu pôr o pai de Gregor completamente fora de si, embora a
então se tivesse mantido relativamente calmo. Assim, em lug‎
de correr atrás do homem ou de, pelo menos, não interferi
, pelo menos, não interferir na perseguição de Gregor, ag‎
rou com a mão direita na bengala que o chefe de escritório
o com os pés e brandindo a bengala e o jornal, tentou forç‎
Gregor a regressar ao quarto. De nada valeram os rogos de G
ndindo a bengala e o jornal, tentou forçar Gregor a regress‎
ao quarto. De nada valeram os rogos de Gregor, que, aliás,
bengala e o jornal, tentou forçar Gregor a regressar ao qu‎
to. De nada valeram os rogos de Gregor, que, aliás, nem seq
com os pés no chão. Por trás do pai, a mãe tinha escanc‎
ado uma janela, apesar do frio, e debruçava-se a ela segura
Por trás do pai, a mãe tinha escancarado uma janela, apes‎
do frio, e debruçava-se a ela segurando a cabeça com as m
elo chão. Impiedosamente, o pai de Gregor obrigava-o a recu‎
, assobiando e gritando como um selvagem. Mas Gregor estava
do como um selvagem. Mas Gregor estava pouco habituado a and‎
para trás, o que se revelou um processo lento. Se tivesse
omo um selvagem. Mas Gregor estava pouco habituado a andar p‎
a trás, o que se revelou um processo lento. Se tivesse uma
evelou um processo lento. Se tivesse uma oportunidade de vir‎
sobre si mesmo, poderia alcançar imediatamente o quarto, m
se uma oportunidade de virar sobre si mesmo, poderia alcanç‎
imediatamente o quarto, mas receava exasperar o pai com a l
e virar sobre si mesmo, poderia alcançar imediatamente o qu‎
to, mas receava exasperar o pai com a lentidão de tal manob
oderia alcançar imediatamente o quarto, mas receava exasper‎
o pai com a lentidão de tal manobra e temia que a bengala
tava alternativa, pois verificou, aterrorizado, que, ao recu‎
, nem sequer conseguia controlar a direção em que se deslo
, aterrorizado, que, ao recuar, nem sequer conseguia control‎
a direção em que se deslocava-se, assim, sempre observand
re observando ansiosamente o pai, de soslaio, começou a vir‎
o mais rapidamente que pôde, o que, na realidade, era muit
as boas intenções, visto que não interferiu, a não ser p‎
a, de quando em quando e à distância, lhe auxiliar a manob
£o ser para, de quando em quando e à distância, lhe auxili‎
a manobra com a ponta da bengala. Se ao menos ele parasse c
auxiliar a manobra com a ponta da bengala. Se ao menos ele p‎
asse com aquele insuportável assobio! Era uma coisa que est
quando o assobio o desorientou de tal modo que tornou a vir‎
ligeiramente na direção errada. Quando, finalmente, viu a
ada. Quando, finalmente, viu a porta em frente da cabeça, p‎
eceu-lhe que o corpo era demasiadamente largo para poder pas
nte da cabeça, pareceu-lhe que o corpo era demasiadamente l‎
go para poder passar pela abertura. É claro que o pai, no e
cabeça, pareceu-lhe que o corpo era demasiadamente largo p‎
a poder passar pela abertura. É claro que o pai, no estado
ceu-lhe que o corpo era demasiadamente largo para poder pass‎
pela abertura. É claro que o pai, no estado de espírito a
demasiadamente largo para poder passar pela abertura. É cl‎
o que o pai, no estado de espírito atual, estava bem longe
pai, no estado de espírito atual, estava bem longe de pens‎
em qualquer coisa que se parecesse com abrir a outra portad
atual, estava bem longe de pensar em qualquer coisa que se p‎
ecesse com abrir a outra portada, para dar espaço à passag
qualquer coisa que se parecesse com abrir a outra portada, p‎
a dar espaço à passagem de Gregor. Dominava-o a idéia fix
uer coisa que se parecesse com abrir a outra portada, para d‎
espaço à passagem de Gregor. Dominava-o a idéia fixa de
de Gregor. Dominava-o a idéia fixa de fazer Gregor regress‎
para o quarto o mais depressa possível. Não agüentaria d
Gregor. Dominava-o a idéia fixa de fazer Gregor regressar p‎
a o quarto o mais depressa possível. Não agüentaria de mo
Dominava-o a idéia fixa de fazer Gregor regressar para o qu‎
to o mais depressa possível. Não agüentaria de modo algum
ressar para o quarto o mais depressa possível. Não agüent‎
ia de modo algum que Gregor se entregasse aos preparativos d
agüentaria de modo algum que Gregor se entregasse aos prep‎
ativos de erguer o corpo e talvez deslizar através da porta
ntregasse aos preparativos de erguer o corpo e talvez desliz‎
através da porta. Nesta altura, o pai estava porventura a
porta. Nesta altura, o pai estava porventura a fazer mais b‎
ulho que nunca para obrigá-lo a avançar, como se não houv
ra, o pai estava porventura a fazer mais barulho que nunca p‎
a obrigá-lo a avançar, como se não houvesse obstáculo ne
tura a fazer mais barulho que nunca para obrigá-lo a avanç‎
, como se não houvesse obstáculo nenhum que o impedisse; f
sse obstáculo nenhum que o impedisse; fosse como fosse, o b‎
ulho que Gregor ouvia atrás de si não lhe soava aos ouvido
oava aos ouvidos como a voz de pai nenhum. Não sendo caso p‎
a brincadeiras, Gregor lançou-se, sem se preocupar com as c
do caso para brincadeiras, Gregor lançou-se, sem se preocup‎
com as conseqüências, pela abertura da porta. Um dos lado
nco, que cobriu a porta branca de horrorosas manchas. Não t‎
dou em ficar completamente preso, de tal modo que, por si sÃ
riu a porta branca de horrorosas manchas. Não tardou em fic‎
completamente preso, de tal modo que, por si só, não pode
não poderia mover-se, com as pernas de um dos lados a agit‎
em-se tremulamente no ar e as do outro penosamente esmagadas
com as pernas de um dos lados a agitarem-se tremulamente no ‎
e as do outro penosamente esmagadas de encontro ao soalho.
iu literalmente um alívio, e Gregor voou até ao meio do qu‎
to, sangrando abundantemente. Empurrada pela bengala, a port
noitecer que Gregor acordou do seu sono profundo, que mais p‎
ecera um desmaio. Ainda que nada o tivesse feito, de certo t
e nada o tivesse feito, de certo teria acordado pouco mais t‎
de por si só, visto que se sentia suficientemente descansad
ue se sentia suficientemente descansado e bem dormido, mas p‎
ecia-lhe ter sido despertado por um andar cauteloso e pelo f
bem dormido, mas parecia-lhe ter sido despertado por um and‎
cauteloso e pelo fechar da porta que dava para o vestíbulo
a-lhe ter sido despertado por um andar cauteloso e pelo fech‎
da porta que dava para o vestíbulo. Os postes da rua proje
ado por um andar cauteloso e pelo fechar da porta que dava p‎
a o vestíbulo. Os postes da rua projetavam aqui e além um
a projetavam aqui e além um reflexo pálido, no teto e na p‎
te superior dos móveis, mas ali em baixo, no local onde se
antenas, cuja utilidade começava pela primeira vez a apreci‎
, arrastou-se até à porta, para ver o que acontecera. Sent
nas, cuja utilidade começava pela primeira vez a apreciar, ‎
rastou-se até à porta, para ver o que acontecera. Sentia t
a pela primeira vez a apreciar, arrastou-se até à porta, p‎
a ver o que acontecera. Sentia todo o flanco esquerdo conver
prida e incomodamente repuxada, e tinha efetivamente de coxe‎
sobre as duas filas de pernas. Uma delas ficara gravemente
mente de coxear sobre as duas filas de pernas. Uma delas fic‎
a gravemente atingida pelos acontecimentos dessa manhã - er
manhã - era quase um milagre ter sido afetada apenas uma e ‎
rastava-se, inútil, atrás de si. Só depois de chegar à p
ma e arrastava-se, inútil, atrás de si. Só depois de cheg‎
à porta percebeu o que o tinha atraído para ela: o cheiro
depois de chegar à porta percebeu o que o tinha atraído p‎
a ela: o cheiro da comida. Com efeito, tinham lá posto uma
ua bebida preferida e fosse certamente essa a razão que lev‎
a a irmã a pôr-lho ali, Efetivamente, foi quase com repuls
amente, foi quase com repulsa que se afastou da tigela e se ‎
rastou até meio do quarto. Através da fenda da porta, veri
pulsa que se afastou da tigela e se arrastou até meio do qu‎
to. Através da fenda da porta, verificou que tinham acendid
a porta, verificou que tinham acendido o gás na sala de est‎
. Embora àquela hora o pai costumasse ler o jornal em voz a
ora àquela hora o pai costumasse ler o jornal em voz alta p‎
a a mãe e eventualmente também para a irmã, nada se ouvia
r o jornal em voz alta para a mãe e eventualmente também p‎
a a irmã, nada se ouvia. Bom, talvez o pai tivesse recentem
r em voz alta, hábito esse que a irmã tantas vezes mencion‎
a em conversa e por carta. Mas por todo o lado reinava o mes
esse que a irmã tantas vezes mencionara em conversa e por c‎
ta. Mas por todo o lado reinava o mesmo silêncio, embora po
ssegada a minha família tem levado! , disse Gregor, de si p‎
a si. Imóvel, a fitar a escuridão, sentiu naquele momento
ia tem levado! , disse Gregor, de si para si. Imóvel, a fit‎
a escuridão, sentiu naquele momento um grande orgulho por
e momento um grande orgulho por ter sido capaz de proporcion‎
aos pais e à irmã uma tal vida numa casa tão boa. Mas qu
Gregor refugiou-se no exercício físico e começou a rastej‎
para um lado e para o outro, ao longo do quarto. A certa al
or refugiou-se no exercício físico e começou a rastejar p‎
a um lado e para o outro, ao longo do quarto. A certa altura
no exercício físico e começou a rastejar para um lado e p‎
a o outro, ao longo do quarto. A certa altura, durante o lon
eçou a rastejar para um lado e para o outro, ao longo do qu‎
to. A certa altura, durante o longo fim de tarde, viu as por
ao longo do quarto. A certa altura, durante o longo fim de t‎
de, viu as portas laterais abrir-se ligeiramente e ser novam
terais abrir-se ligeiramente e ser novamente fechada; mais t‎
de, sucedeu o mesmo com a porta do outro lado. Alguém prete
u o mesmo com a porta do outro lado. Alguém pretendera entr‎
e mudara de idéias. Gregor resolveu postar-se ao pé da po
o com a porta do outro lado. Alguém pretendera entrar e mud‎
a de idéias. Gregor resolveu postar-se ao pé da porta que
pretendera entrar e mudara de idéias. Gregor resolveu post‎
-se ao pé da porta que dava para a sala de estar, decidido
déias. Gregor resolveu postar-se ao pé da porta que dava p‎
a a sala de estar, decidido a persuadir qualquer visitante i
solveu postar-se ao pé da porta que dava para a sala de est‎
, decidido a persuadir qualquer visitante indeciso a entrar
tar, decidido a persuadir qualquer visitante indeciso a entr‎
ou, pelo menos, a descobrir quem poderia ser. Mas esperou e
portas estavam fechadas à chave, todos tinham querido entr‎
; agora, que ele tinha aberto uma porta e a outra fora apare
rar; agora, que ele tinha aberto uma porta e a outra fora ap‎
entemente aberta durante o dia, ninguém entrava e até as c
ninguém entrava e até as chaves tinham sido transferidas p‎
a o lado de fora das portas. Só muito tarde apagaram o gás
ido transferidas para o lado de fora das portas. Só muito t‎
de apagaram o gás na sala; Gregor tinha quase a certeza de
feridas para o lado de fora das portas. Só muito tarde apag‎
am o gás na sala; Gregor tinha quase a certeza de que os pa
mã tinham ficado acordados até então, pois ouvia-os afast‎
em-se, caminhando nos bicos dos pés. Não era nada prováve
até à manhã seguinte, de modo que tinha tempo de sobra p‎
a meditar sobre a maneira de reorganizar a sua vida. O enorm
manhã seguinte, de modo que tinha tempo de sobra para medit‎
sobre a maneira de reorganizar a sua vida. O enorme quarto
nha tempo de sobra para meditar sobre a maneira de reorganiz‎
a sua vida. O enorme quarto vazio dentro do qual era obriga
ditar sobre a maneira de reorganizar a sua vida. O enorme qu‎
to vazio dentro do qual era obrigado a permanecer deitado no
dorso um tanto comprimido e não lhe fosse possível levant‎
a cabeça, lamentando apenas que o corpo fosse largo de mai
el levantar a cabeça, lamentando apenas que o corpo fosse l‎
go de mais para caber totalmente debaixo do sofá. Ali passo
cabeça, lamentando apenas que o corpo fosse largo de mais p‎
a caber totalmente debaixo do sofá. Ali passou toda a noite
talmente debaixo do sofá. Ali passou toda a noite, grande p‎
te da qual mergulhado num leve torpor, do qual a fome consta
peranças, que levavam todas à mesma conclusão: devia deix‎
-se estar e, usando de paciência e do mais profundo respeit
, que levavam todas à mesma conclusão: devia deixar-se est‎
e, usando de paciência e do mais profundo respeito, auxili
e, usando de paciência e do mais profundo respeito, auxili‎
a família a suportar os incômodos que estava destinado a
ia e do mais profundo respeito, auxiliar a família a suport‎
os incômodos que estava destinado a causar-lhes nas condiÃ
amília a suportar os incômodos que estava destinado a caus‎
-lhes nas condições presentes. De manhã bem cedo, Gregor
a irmã, quase totalmente vestida, abriu a porta que dava p‎
a o vestíbulo e espreitou para dentro do quarto. Não o viu
tida, abriu a porta que dava para o vestíbulo e espreitou p‎
a dentro do quarto. Não o viu imediatamente, mas, ao aperce
rta que dava para o vestíbulo e espreitou para dentro do qu‎
to. Não o viu imediatamente, mas, ao apercebê-lo debaixo d
, ao apercebê-lo debaixo do sofá - que diabo, tinha de est‎
em qualquer sítio, não havia de ter-se sumido, pois não?
fugiu precipitadamente, batendo com a porta. Mas, teria que ‎
rependida desse comportamento, tornou a abrir a porta e entr
a um inválido ou a um estranho. Gregor estendeu a cabeça p‎
a fora do sofá e ficou a observá-la. Notaria a irmã que e
ndeu a cabeça para fora do sofá e ficou a observá-la. Not‎
ia a irmã que ele deixara o leite intacto, não por falta d
do sofá e ficou a observá-la. Notaria a irmã que ele deix‎
a o leite intacto, não por falta de fome, e traria qualquer
ue ele deixara o leite intacto, não por falta de fome, e tr‎
ia qualquer outra comida que lhe agradasse mais ao paladar?
traria qualquer outra comida que lhe agradasse mais ao palad‎
? Se ela o não fizesse de moto próprio, Gregor preferiria
se de moto próprio, Gregor preferiria morrer de fome a cham‎
-lhe a atenção para o acontecimento, muito embora sentisse
Gregor preferiria morrer de fome a chamar-lhe a atenção p‎
a o acontecimento, muito embora sentisse um irreprimível de
mento, muito embora sentisse um irreprimível desejo de salt‎
do seu refúgio debaixo do sofá e rojar-se-lhe aos pés, p
­vel desejo de saltar do seu refúgio debaixo do sofá e roj‎
-se-lhe aos pés, pedindo de comer. A irmã notou imediatame
ou-a. Gregor sentia uma enorme curiosidade de saber o que tr‎
ia ela em sua substituição, multiplicando conjecturas. Nã
ultiplicando conjecturas. Não poderia de modo algum adivinh‎
o que a irmã, em toda a sua bondade, fez a seguir. Para de
vinhar o que a irmã, em toda a sua bondade, fez a seguir. P‎
a descobrir do que gostaria ele, trouxe-lhe toda uma quantid
toda a sua bondade, fez a seguir. Para descobrir do que gost‎
ia ele, trouxe-lhe toda uma quantidade de alimentos, sobre u
jornal. Eram hortaliças velhas e meio podres, ossos do jant‎
da noite anterior, cobertos de um molho branco solidificado
tigela, dentro da qual deixou água, e que pelos vistos fic‎
ia reservada para seu exclusivo uso. Depois, cheia de tacto,
da qual deixou água, e que pelos vistos ficaria reservada p‎
a seu exclusivo uso. Depois, cheia de tacto, percebendo que
e deu mesmo volta chave, dando-lhe a entender que podia fic‎
completamente à vontade. Todas as pernas de Gregor se prec
pletamente à vontade. Todas as pernas de Gregor se precipit‎
am em direção à comida. As feridas deviam estar completam
e precipitaram em direção à comida. As feridas deviam est‎
completamente curadas, além de tudo, porque não sentia qu
sentia qualquer incapacidade, o que o espantou e o fez lembr‎
-se de que havia mais de um mês tinha feito um golpe num de
m uma faca e ainda dois dias antes lhe doía a ferida. - Est‎
ei agora menos sensível? Pensou, ao mesmo tempo em que suga
olho; por outro lado, a comida fresca não tinha atrativos p‎
a si; não podia sequer suportar-lhe o cheiro, que o obrigav
resca não tinha atrativos para si; não podia sequer suport‎
-lhe o cheiro, que o obrigava até a arrastar para uma certa
o podia sequer suportar-lhe o cheiro, que o obrigava até a ‎
rastar para uma certa distância os pedaços que era capaz d
a sequer suportar-lhe o cheiro, que o obrigava até a arrast‎
para uma certa distância os pedaços que era capaz de come
quer suportar-lhe o cheiro, que o obrigava até a arrastar p‎
a uma certa distância os pedaços que era capaz de comer. T
irmã rodou lentamente a chave como que a fazer-lhe sinal p‎
a se retirar. Isto fez com que ele se levantasse de súbito,
lentamente a chave como que a fazer-lhe sinal para se retir‎
. Isto fez com que ele se levantasse de súbito, embora esti
se de súbito, embora estivesse quase adormecido, e precipit‎
-se novamente para debaixo do sofá. Foi-lhe necessária uma
bora estivesse quase adormecido, e precipitar-se novamente p‎
a debaixo do sofá. Foi-lhe necessária uma considerável do
Foi-lhe necessária uma considerável dose de autodomínio p‎
a permanecer ali debaixo, dado que a pesada refeição lhe t
i debaixo, dado que a pesada refeição lhe tinha feito inch‎
um tanto o corpo e estava tão comprido que mal podia respi
um tanto o corpo e estava tão comprido que mal podia respir‎
, Atacado de pequenos surtos de sufocação, sentia os olhos
s surtos de sufocação, sentia os olhos saírem um bocado p‎
a fora da cabeça ao observar a irmã, que de nada suspeitav
ia os olhos saírem um bocado para fora da cabeça ao observ‎
a irmã, que de nada suspeitava, varrendo não apenas os re
ra da cabeça ao observar a irmã, que de nada suspeitava, v‎
rendo não apenas os restos do que comera, mas também as co
restos do que comera, mas também as coisas em que não toc‎
a, como se não fossem de utilidade fosse para quem fosse, e
em que não tocara, como se não fossem de utilidade fosse p‎
a quem fosse, e metendo-as, apressadamente, com a pá, num b
m balde, que cobriu com uma tampa de madeira e retirou do qu‎
to. Mal a irmã virou costas, Gregor saiu de baixo do sofá,
o, pois os país faziam uma curta sesta e a irmã podia mand‎
a criada fazer um ou outro recado. Não que eles desejassem
ecado. Não que eles desejassem que ele morresse de fome, cl‎
o está, mas talvez porque não pudessem suportar saber mais
de fome, claro está, mas talvez porque não pudessem suport‎
saber mais sobre as suas refeições do que aquilo que sabi
oca da irmã, e talvez ainda porque a irmã os quisesse poup‎
a todas as preocupações, por menores que fossem, visto o
s, por menores que fossem, visto o que eles tinham de suport‎
ser mais do que suficiente. Uma coisa que Gregor nunca pôd
unca pôde descobrir foi que pretexto tinha sido utilizado p‎
a se libertarem do médico e do serralheiro na primeira manh
scobrir foi que pretexto tinha sido utilizado para se libert‎
em do médico e do serralheiro na primeira manhã, já que,
, como ninguém compreendia o que ele dizia, nunca lhes pass‎
a pela cabeça, nem sequer à irmã, que ele pudesse percebÃ
pudesse percebê-los; assim, sempre que a irmã ia ao seu qu‎
to, Gregor contentava-se em ouvi-la soltar um ou outro suspi
irmã ia ao seu quarto, Gregor contentava-se em ouvi-la solt‎
um ou outro suspiro ou exprimir uma ou outra invocação ao
ou exprimir uma ou outra invocação aos seus santos. Mais t‎
de, quando se acostumou um pouco mais à situação - é cla
rde, quando se acostumou um pouco mais à situação - é cl‎
o que nunca poderia acostumar-se inteiramente -, fazia por v
ouco mais à situação - é claro que nunca poderia acostum‎
-se inteiramente -, fazia por vezes uma observação que rev
o tal podia ser interpretada. - Bom, hoje ele gostou do jant‎
- disse enquanto Gregor tinha consumido boa parte da comida
stou do jantar - disse enquanto Gregor tinha consumido boa p‎
te da comida; quando ele não comia, o que ia acontecendo co
a vez maior, dizia, quase com tristeza: - Hoje tornou a deix‎
tudo. Embora não pudesse manter-se diretamente a par do qu
a deixar tudo. Embora não pudesse manter-se diretamente a p‎
do que ia acontecendo, Gregor apanhava, muitas conversas na
contíguas e, assim que elas se tornavam audíveis, corria p‎
a a porta em questão, colando-se todo a ela. Durante os pri
indiretamente. Durante dois dias houve deliberações famili‎
es sobre o que devia fazer-se; mas o assunto era igualmente
menos, dois membros da família em casa: ninguém queria fic‎
lá sozinho e deixá-la sem ninguém estava inteiramente fo
riada, cujo verdadeiro conhecimento da situação não era p‎
a Gregor perfeitamente claro, caíra de joelhos diante da mÃ
ecimento da situação não era para Gregor perfeitamente cl‎
o, caíra de joelhos diante da mãe, suplicando-lhe que a de
suplicando-lhe que a deixasse ir embora. Quando saiu, um qu‎
to de hora mais tarde, agradeceu de lágrimas nos olhos o fa
a deixasse ir embora. Quando saiu, um quarto de hora mais t‎
de, agradeceu de lágrimas nos olhos o favor de ter sido dis
lho sugerisse, prestou um solene juramento de que nunca cont‎
ia a ninguém o que se passara. Agora a irmã era também ob
ene juramento de que nunca contaria a ninguém o que se pass‎
a. Agora a irmã era também obrigada a cozinhar para ajudar
que se passara. Agora a irmã era também obrigada a cozinh‎
para ajudar a mãe. É certo que não era trabalho de monta
se passara. Agora a irmã era também obrigada a cozinhar p‎
a ajudar a mãe. É certo que não era trabalho de monta, po
ara. Agora a irmã era também obrigada a cozinhar para ajud‎
a mãe. É certo que não era trabalho de monta, pois pouco
tantemente um dos membros da família a insistir com outro p‎
a que comesse e a receber invariavelmente a resposta: Não,
mília a insistir com outro para que comesse e a receber inv‎
iavelmente a resposta: Não, muito obrigado, estou satisfeit
va ao pai se não queria cerveja e oferecia-se amavelmente p‎
a lha ir comprar; se ele não respondia, dava a entender que
o queria cerveja e oferecia-se amavelmente para lha ir compr‎
; se ele não respondia, dava a entender que podia pedir à
entender que podia pedir à porteira que fosse buscá-la, p‎
a que ele não se sentisse em dívida, mas nessa altura o pa
ra o pai retorquia com um rotundo: Não! e ficava o assunto ‎
rumado. Logo no primeiro dia, o pai explicara a situação f
icava o assunto arrumado. Logo no primeiro dia, o pai explic‎
a a situação financeira e as perspectivas da família a mÃ
mãe e a irmã. De quando em quando, erguia-se da cadeira p‎
a ir buscar qualquer recibo ou apontamento a um pequeno cofr
rmã. De quando em quando, erguia-se da cadeira para ir busc‎
qualquer recibo ou apontamento a um pequeno cofre que tinha
ou apontamento a um pequeno cofre que tinha conseguido salv‎
do colapso financeiro em que mergulhara cinco anos atrás.
tinha conseguido salvar do colapso financeiro em que mergulh‎
a cinco anos atrás. Ouviam-no abrir a complicada fechadura
is que Gregor teve desde o início do cativeiro. Sempre julg‎
a que o pai tinha perdido tudo, ou, pelo menos, o pai nunca
ada em contrário e é evidente que Gregor nunca lho pergunt‎
a diretamente. Na altura em que a ruína tinha desabado sobr
i, o único desejo de Gregor era fazer todos os possíveis p‎
a que a família se esquecesse com a maior rapidez de tal ca
quecesse com a maior rapidez de tal catástrofe, que mergulh‎
a todos no mais completo desespero. Assim, começara a traba
e mergulhara todos no mais completo desespero. Assim, começ‎
a a trabalhar com invulgar ardor e, quase de um dia para out
todos no mais completo desespero. Assim, começara a trabalh‎
com invulgar ardor e, quase de um dia para outro, passou de
completo desespero. Assim, começara a trabalhar com invulg‎
ardor e, quase de um dia para outro, passou de simples empr
mpleto desespero. Assim, começara a trabalhar com invulgar ‎
dor e, quase de um dia para outro, passou de simples emprega
omeçara a trabalhar com invulgar ardor e, quase de um dia p‎
a outro, passou de simples empregado de escritório a caixei
viajante, com oportunidades conseguiu entre melhores de ganh‎
bem, êxito esse que depressa se converteu em metal sonante
época feliz, que nunca viria a ser igualada, embora mais t‎
de Gregor ganhasse o suficiente para sustentar inteiramente
r igualada, embora mais tarde Gregor ganhasse o suficiente p‎
a sustentar inteiramente a casa. Tinham-se, pura e simplesme
embora mais tarde Gregor ganhasse o suficiente para sustent‎
inteiramente a casa. Tinham-se, pura e simplesmente, habitu
idade, alimentando a secreta esperança de poder mandá-la p‎
a o Conservatório no ano seguinte, apesar das grandes despe
poder mandá-la para o Conservatório no ano seguinte, apes‎
das grandes despesas que isso acarretaria, às quais de qua
rio no ano seguinte, apesar das grandes despesas que isso ac‎
retaria, às quais de qualquer maneira haveria de fazer face
o ano seguinte, apesar das grandes despesas que isso acarret‎
ia, às quais de qualquer maneira haveria de fazer face, já
o sonho irrealizável; quanto aos pais, procuravam até evit‎
essas inocentes referências à questão. Gregor tomara a f
evitar essas inocentes referências à questão. Gregor tom‎
a a firme decisão de levar a idéia avante e tencionava anu
erências à questão. Gregor tomara a firme decisão de lev‎
a idéia avante e tencionava anunciar solenemente o acontec
firme decisão de levar a idéia avante e tencionava anunci‎
solenemente o acontecimento no dia de Natal. Essas eram as
§o obrigava-o a interrompê-la, limitando-se então a encost‎
a cabeça à porta, mas imediatamente obrigado a endireitar
ar a cabeça à porta, mas imediatamente obrigado a endireit‎
-se de novo, pois até o leve ruído que fazia ao mexer a ca
ia ao mexer a cabeça era audível na sala ao lado e fazia p‎
ar todas as conversas. Que estará ele a fazer agora, pergun
ao mexer a cabeça era audível na sala ao lado e fazia par‎
todas as conversas. Que estará ele a fazer agora, pergunto
el na sala ao lado e fazia parar todas as conversas. Que est‎
á ele a fazer agora, perguntou o pai decorridos alguns inst
ntou o pai decorridos alguns instantes, virando-se decerto p‎
a a porta; só então ressuscitava gradualmente a conversa a
or um lado, devido ao acontecimento de há muito não se enc‎
regar de tais assuntos; por outro, graças à circunstância
lado, devido ao acontecimento de há muito não se encarreg‎
de tais assuntos; por outro, graças à circunstância de a
até aumentado ligeiramente, pois, entretanto, ninguém toc‎
a nos dividendos. Além disso, nem todo o dinheiro dos orden
todo o dinheiro dos ordenados mensais de Gregor - de que gu‎
dava para si apenas uma pequena parte - tinha sido gasto, o
dinheiro dos ordenados mensais de Gregor - de que guardava p‎
a si apenas uma pequena parte - tinha sido gasto, o que orig
ais de Gregor - de que guardava para si apenas uma pequena p‎
te - tinha sido gasto, o que originara economias que constit
si apenas uma pequena parte - tinha sido gasto, o que origin‎
a economias que constituíam um pequeno capital. Do outro la
e previsão. A verdade é que, com aquele dinheiro suplement‎
, podia ter pago uma porção maior da dívida do pai ao pat
o pai ao patrão, apressando assim o dia em que poderia deix‎
o emprego, mas sem dúvida o pai fizera muito melhor assim.
prego, mas sem dúvida o pai fizera muito melhor assim. Apes‎
de tudo, aquele capital não era de modo nenhum suficiente
de tudo, aquele capital não era de modo nenhum suficiente p‎
a que a família vivesse dos juros. Talvez o pudessem fazer
muito. Era, pura e simplesmente, uma quantia que urgia deix‎
de parte para qualquer emergência. Quanto ao dinheiro para
Era, pura e simplesmente, uma quantia que urgia deixar de p‎
te para qualquer emergência. Quanto ao dinheiro para fazer
pura e simplesmente, uma quantia que urgia deixar de parte p‎
a qualquer emergência. Quanto ao dinheiro para fazer face Ã
xar de parte para qualquer emergência. Quanto ao dinheiro p‎
a fazer face às despesas normais, havia que ganhá-lo. o pa
não trabalhava havia cinco anos, pelo que não era de esper‎
que fizesse grande coisa. Ao longo desses cinco anos, os pr
de trabalho, ainda que mal sucedido, tinha engordado e torn‎
a-se um tanto lento. Quanto à velha mãe, como poderia ganh
a-se um tanto lento. Quanto à velha mãe, como poderia ganh‎
a vida com aquela asma, que até o simples andar agravava,
oderia ganhar a vida com aquela asma, que até o simples and‎
agravava, obrigando-a muitas vezes a deixar-se cair num sof
é o simples andar agravava, obrigando-a muitas vezes a deix‎
-se cair num sofá, a arquejar junto de uma janela aberta? E
ava, obrigando-a muitas vezes a deixar-se cair num sofá, a ‎
quejar junto de uma janela aberta? E seria então justo enca
brigando-a muitas vezes a deixar-se cair num sofá, a arquej‎
junto de uma janela aberta? E seria então justo encarregar
rquejar junto de uma janela aberta? E seria então justo enc‎
regar do sustento da casa a irmã, ainda uma criança com os
ar junto de uma janela aberta? E seria então justo encarreg‎
do sustento da casa a irmã, ainda uma criança com os seus
el e se resumia a vestir-se bem, dormir bastante tempo, ajud‎
a cuidar da casa, ir de vez em quando a diversões modestas
esumia a vestir-se bem, dormir bastante tempo, ajudar a cuid‎
da casa, ir de vez em quando a diversões modestas e, sobre
ir de vez em quando a diversões modestas e, sobretudo, toc‎
violino? A principio, sempre que ouvia menções à necessi
principio, sempre que ouvia menções à necessidade de ganh‎
dinheiro, Gregor afastava-se da porta e deixava-se cair no
bro de vergonha e desespero. Muitas vezes ali se deixava est‎
durante toda a noite, sem dormir a esfregar-se no couro, du
i se deixava estar durante toda a noite, sem dormir a esfreg‎
-se no couro, durante horas a fio. Quando não, reunia a cor
nte horas a fio. Quando não, reunia a coragem necessária p‎
a se entregar ao violento esforço de empurrar uma cadeira d
io. Quando não, reunia a coragem necessária para se entreg‎
ao violento esforço de empurrar uma cadeira de braços par
necessária para se entregar ao violento esforço de empurr‎
uma cadeira de braços para junto da janela, trepava para o
ar ao violento esforço de empurrar uma cadeira de braços p‎
a junto da janela, trepava para o peitoril e, arrimando-se Ã
urrar uma cadeira de braços para junto da janela, trepava p‎
a o peitoril e, arrimando-se à cadeira, encostava-se às vi
de braços para junto da janela, trepava para o peitoril e, ‎
rimando-se à cadeira, encostava-se às vidraças, certament
por ter sempre à frente dos olhos, ficava agora bastante p‎
a além do seu alcance visual e, se não soubesse que vivia
da, de qualquer maneira, uma rua de cidade, bem poderia julg‎
que a janela dava para um terreno deserto onde o cinzento d
a, uma rua de cidade, bem poderia julgar que a janela dava p‎
a um terreno deserto onde o cinzento do céu e da terra se f
£ só precisou ver duas vezes a cadeira junto da janela: a p‎
tir de então, sempre que acabava de arrumar o quarto, torna
junto da janela: a partir de então, sempre que acabava de ‎
rumar o quarto, tornava a colocar a cadeira no mesmo, sítio
o da janela: a partir de então, sempre que acabava de arrum‎
o quarto, tornava a colocar a cadeira no mesmo, sítio e at
nela: a partir de então, sempre que acabava de arrumar o qu‎
to, tornava a colocar a cadeira no mesmo, sítio e até deix
ão, sempre que acabava de arrumar o quarto, tornava a coloc‎
a cadeira no mesmo, sítio e até deixava as portadas inter
rtadas interiores da janela abertas. Se ao menos pudesse fal‎
com ela e agradecer-lhe tudo o que fazia por ele, suportari
lar com ela e agradecer-lhe tudo o que fazia por ele, suport‎
ia melhor os seus cuidados; mas naquelas condições, sentia
ais lucidamente da situação. Bastava a maneira de ela entr‎
para o angustiar. Mal penetrava no quarto, corria para a ja
lucidamente da situação. Bastava a maneira de ela entrar p‎
a o angustiar. Mal penetrava no quarto, corria para a janela
a situação. Bastava a maneira de ela entrar para o angusti‎
. Mal penetrava no quarto, corria para a janela, sem sequer
maneira de ela entrar para o angustiar. Mal penetrava no qu‎
to, corria para a janela, sem sequer dar-se ao trabalho de f
a entrar para o angustiar. Mal penetrava no quarto, corria p‎
a a janela, sem sequer dar-se ao trabalho de fechar a porta
Mal penetrava no quarto, corria para a janela, sem sequer d‎
-se ao trabalho de fechar a porta atrás de si, apesar do cu
corria para a janela, sem sequer dar-se ao trabalho de fech‎
a porta atrás de si, apesar do cuidado que costumam ter em
quer dar-se ao trabalho de fechar a porta atrás de si, apes‎
do cuidado que costumam ter em ocultar aos outros a visão
ta atrás de si, apesar do cuidado que costumam ter em ocult‎
aos outros a visão de Gregor, e, como se estivesse pontos
ros a visão de Gregor, e, como se estivesse pontos de sufoc‎
, abria precipitadamente a janela e ali ficava a apanhar ar
ufocar, abria precipitadamente a janela e ali ficava a apanh‎
ar durante um minuto, por mais frio que fizesse, respirando
car, abria precipitadamente a janela e ali ficava a apanhar ‎
durante um minuto, por mais frio que fizesse, respirando pr
Gregor com a sua ruidosa precipitação, que o fazia refugi‎
-se, a tremer, debaixo do sofá, durante todo o tempo, cient
urante todo o tempo, ciente de que a irmã certamente o poup‎
ia a tal incômodo se lhe fosse possível permanecer na sua
amorfose de Gregor, quando já não havia por certo motivo p‎
a assustar-se com o seu aspecto, apareceu ligeiramente mais
e Gregor, quando já não havia por certo motivo para assust‎
-se com o seu aspecto, apareceu ligeiramente mais cedo do qu
avia por certo motivo para assustar-se com o seu aspecto, ap‎
eceu ligeiramente mais cedo do que era habitual e deu com el
eu com ele a ver à janela, imóvel, numa posição em que p‎
ecia um espectro. Gregor não se surpreenderia se ela não e
ela enquanto ele ali estivesse, mas ela não só evitou entr‎
como deu um salto para trás, diria que alarmada, e bateu c
stivesse, mas ela não só evitou entrar como deu um salto p‎
a trás, diria que alarmada, e bateu com a porta em retirada
só evitou entrar como deu um salto para trás, diria que al‎
mada, e bateu com a porta em retirada. Um estranho que obser
a porta em retirada. Um estranho que observasse a cena julg‎
ia com certeza que Gregor a esperava para lhe morder. É cla
servasse a cena julgaria com certeza que Gregor a esperava p‎
a lhe morder. É claro que imediatamente se escondeu debaixo
ria com certeza que Gregor a esperava para lhe morder. É cl‎
o que imediatamente se escondeu debaixo do sofá, mas ela sÃ
deu debaixo do sofá, mas ela só voltou ao meio-dia com um ‎
bastante mais perturbado do que era vulgar. Este acontecime
meio-dia com um ar bastante mais perturbado do que era vulg‎
. Este acontecimento revelou a Gregor a repulsa que o seu as
aspecto provocava ainda à irmã e o esforço que devia cust‎
-lhe não desatar a correr mal via a pequena porção do seu
ainda à irmã e o esforço que devia custar-lhe não desat‎
a correr mal via a pequena porção do seu corpo que aparec
atar a correr mal via a pequena porção do seu corpo que ap‎
ecia sob o sofá. Nestas condições, decidiu um dia poupá-
ras de trabalho, pôs um lençol pelas costas e dirigiu-se p‎
a o sofá, dispondo-o de modo a ocultar-lhe totalmente o cor
costas e dirigiu-se para o sofá, dispondo-o de modo a ocult‎
-lhe totalmente o corpo, mesmo que a irmã se baixasse para
ltar-lhe totalmente o corpo, mesmo que a irmã se baixasse p‎
a espreitar. Se ela achasse desnecessário o lençol, decert
talmente o corpo, mesmo que a irmã se baixasse para espreit‎
. Se ela achasse desnecessário o lençol, decerto o tiraria
itar. Se ela achasse desnecessário o lençol, decerto o tir‎
ia do sofá, visto ser evidente que aquela forma de ocultaç
a forma de ocultação e confinamento em nada contribuíam p‎
a o conforto de Gregor; neste instante, ela deixou o lençol
tava e ele teve mesmo a impressão de surpreender-lhe um olh‎
de gratidão, ao levantar cuidadosamente uma ponta do lenç
pressão de surpreender-lhe um olhar de gratidão, ao levant‎
cuidadosamente uma ponta do lençol para ver qual a reaçã
gratidão, ao levantar cuidadosamente uma ponta do lençol p‎
a ver qual a reação da irmã àquela nova disposição. Du
ias, os pais não conseguiram reunir a coragem necessária p‎
a entrarem no quarto de Gregor, que freqüentemente os ouvia
pais não conseguiram reunir a coragem necessária para entr‎
em no quarto de Gregor, que freqüentemente os ouvia elogiar
conseguiram reunir a coragem necessária para entrarem no qu‎
to de Gregor, que freqüentemente os ouvia elogiarem a ativi
arem no quarto de Gregor, que freqüentemente os ouvia elogi‎
em a atividade da irmã, que anteriormente costumavam repree
mã, que anteriormente costumavam repreender, por a consider‎
em, até certo ponto, uma lia inútil. Agora, era freqüente
é certo ponto, uma lia inútil. Agora, era freqüente esper‎
em ambos à porta, enquanto a irmã procedia à limpeza do q
m ambos à porta, enquanto a irmã procedia à limpeza do qu‎
to, perguntando-lhe logo que saía como corriam as coisas lÃ
oisas lá dentro, o que tinha Gregor comido, como se comport‎
a desta vez e se porventura não melhorara um pouco. A mãe,
do, como se comportara desta vez e se porventura não melhor‎
a um pouco. A mãe, essa, começou relativamente cedo a pret
amente cedo a pretender visitá-lo, mas o pai e a irmã tent‎
am logo dissuadi-la, contrapondo argumentos que Gregor escut
mas o pai e a irmã tentaram logo dissuadi-la, contrapondo ‎
gumentos que Gregor escutava atentamente, e que ela aceitou
r escutava atentamente, e que ela aceitou totalmente. Mais t‎
de, só conseguiam removê-la pela forca e, quando ela excla
eguiam removê-la pela forca e, quando ela exclamava, a chor‎
: Deixem-me ir ver o Gregor, o meu pobre filho! Não percebe
e talvez fosse bom que ela lá fosse, não todos os dias, cl‎
o, mas talvez uma vez por semana; no fim de contas, ela havi
o melhor que a irmã, que não passava de uma criança, apes‎
dos esforços que fazia e aos quais talvez se tivesse entre
ia infantil. O desejo que Gregor sentia de ver a mãe não t‎
dou em ser satisfeito. Durante o dia evitava mostrar-se à j
e não tardou em ser satisfeito. Durante o dia evitava mostr‎
-se à janela, por consideração para com os pais, mas os p
nte o dia evitava mostrar-se à janela, por consideração p‎
a com os pais, mas os poucos metros quadrados de chão de qu
oucos metros quadrados de chão de que dispunha não davam p‎
a grandes passeios, nem lhe seria possível passar toda a no
£o davam para grandes passeios, nem lhe seria possível pass‎
toda a noite imóvel; por outro lado, perdia rapidamente to
ado, perdia rapidamente todo e qualquer gosto pela comida. P‎
a se distrair, adquirira o hábito de se arrastar ao longo d
to pela comida. Para se distrair, adquirira o hábito de se ‎
rastar ao longo das paredes e do teto. Gostava particularmen
a comida. Para se distrair, adquirira o hábito de se arrast‎
ao longo das paredes e do teto. Gostava particularmente de
distrair, adquirira o hábito de se arrastar ao longo das p‎
edes e do teto. Gostava particularmente de manter-se suspens
ito de se arrastar ao longo das paredes e do teto. Gostava p‎
ticularmente de manter-se suspenso do teto, coisa muito melh
se arrastar ao longo das paredes e do teto. Gostava particul‎
mente de manter-se suspenso do teto, coisa muito melhor do q
de manter-se suspenso do teto, coisa muito melhor do que est‎
no chão: sua respiração se tornava mais livre, o corpo o
beatificamente absorvido por tal suspensão, chegava a deix‎
-se cair ao chão. Possuindo melhor coordenação dos movime
uma queda daquela altura tinha conseqüências. A irmã not‎
a imediatamente esta nova distração de Gregor, visto que e
ão de Gregor, visto que ele deixava atrás de si, ao desloc‎
-se, marcas da substância pegajosa das extremidades das per
regor, visto que ele deixava atrás de si, ao deslocar-se, m‎
cas da substância pegajosa das extremidades das pernas, e m
das extremidades das pernas, e meteu na cabeça a idéia de ‎
ranjar-lhe a maior porção de espaço livre possível para
tremidades das pernas, e meteu na cabeça a idéia de arranj‎
-lhe a maior porção de espaço livre possível para os pas
e arranjar-lhe a maior porção de espaço livre possível p‎
a os passeios, retirando as peças de mobiliário que consti
do as peças de mobiliário que constituíssem obstáculos p‎
a o irmão, especialmente a cômoda e a secretária. A taref
para o irmão, especialmente a cômoda e a secretária. A t‎
efa era demasiado pesada para si e, se não se atrevia a ped
e a cômoda e a secretária. A tarefa era demasiado pesada p‎
a si e, se não se atrevia a pedir ajuda ao pai, estava fora
uma menina de dezesseis anos que havia tido a coragem de fic‎
após a partida da cozinheira, visto que a moça tinha pedi
e dezesseis anos que havia tido a coragem de ficar após a p‎
tida da cozinheira, visto que a moça tinha pedido o especia
o expressamente a chamavam. Deste modo, só lhe restava apel‎
para a mãe numa altura em que o pai não estivesse em casa
pressamente a chamavam. Deste modo, só lhe restava apelar p‎
a a mãe numa altura em que o pai não estivesse em casa. A
de ávida satisfação, que diminuíram junto à porta do qu‎
to de Gregor. É claro que a irmã entrou primeiro, para ver
o, que diminuíram junto à porta do quarto de Gregor. É cl‎
o que a irmã entrou primeiro, para verificar se estava tudo
do quarto de Gregor. É claro que a irmã entrou primeiro, p‎
a verificar se estava tudo em ordem antes de deixar a mãe e
e Gregor. É claro que a irmã entrou primeiro, para verific‎
se estava tudo em ordem antes de deixar a mãe entrar. Greg
imeiro, para verificar se estava tudo em ordem antes de deix‎
a mãe entrar. Gregor puxou precipitadamente o lençol para
erificar se estava tudo em ordem antes de deixar a mãe entr‎
. Gregor puxou precipitadamente o lençol para baixo e dobro
xar a mãe entrar. Gregor puxou precipitadamente o lençol p‎
a baixo e dobrou-o mais, de maneira a parecer que tinha sido
damente o lençol para baixo e dobrou-o mais, de maneira a p‎
ecer que tinha sido acidentalmente atirado para cima do sofÃ
de maneira a parecer que tinha sido acidentalmente atirado p‎
a cima do sofá. Desta vez não deitou a cabeça de fora par
ara cima do sofá. Desta vez não deitou a cabeça de fora p‎
a espreitar, renunciando ao prazer de ver a mãe pela satisf
sofá. Desta vez não deitou a cabeça de fora para espreit‎
, renunciando ao prazer de ver a mãe pela satisfação de e
o-a pela mão. Gregor ouvia agora as duas mulheres a esforç‎
em-se por deslocar a pesada cômoda e a irmã a chamar a si
gor ouvia agora as duas mulheres a esforçarem-se por desloc‎
a pesada cômoda e a irmã a chamar a si a maior parte do t
sforçarem-se por deslocar a pesada cômoda e a irmã a cham‎
a si a maior parte do trabalho, sem dar ouvidos às admoest
deslocar a pesada cômoda e a irmã a chamar a si a maior p‎
te do trabalho, sem dar ouvidos às admoestações da mãe,
oda e a irmã a chamar a si a maior parte do trabalho, sem d‎
ouvidos às admoestações da mãe, receosa de que a filha
masiados. A manobra foi demorada. Passado, pelo menos, um qu‎
to de hora de tentativas, a mãe objetou que o melhor seria
e hora de tentativas, a mãe objetou que o melhor seria deix‎
a cômoda onde estava, em primeiro lugar, porque era pesada
o melhor seria deixar a cômoda onde estava, em primeiro lug‎
, porque era pesada de mais e nunca conseguiriam deslocá-la
locá-la antes da chegada do pai e, se ficasse no meio do qu‎
to, como estava, só dificultaria os movimentos de Gregor; e
i e, se ficasse no meio do quarto, como estava, só dificult‎
ia os movimentos de Gregor; em segundo lugar, nem sequer hav
va, só dificultaria os movimentos de Gregor; em segundo lug‎
, nem sequer havia a certeza de que a remoção da mobília
m serviço. Tinha a impressão do contrário; a visão das p‎
edes nuas deprimia-a, e era natural que sucedesse o mesmo a
© verdade - disse em voz baixa, aliás pouco mais que murmur‎
a, durante todo o tempo, como se quisesse evitar que Gregor,
s que murmurara, durante todo o tempo, como se quisesse evit‎
que Gregor, cuja localização exata desconhecia, lhe recon
namos impiedosamente à sua sorte? Acho que o melhor é deix‎
o quarto exatamente como sempre esteve, para que ele, quand
mpiedosamente à sua sorte? Acho que o melhor é deixar o qu‎
to exatamente como sempre esteve, para que ele, quando volta
o melhor é deixar o quarto exatamente como sempre esteve, p‎
a que ele, quando voltar para nós, encontre tudo na mesma e
rto exatamente como sempre esteve, para que ele, quando volt‎
para nós, encontre tudo na mesma e esqueça com mais facil
exatamente como sempre esteve, para que ele, quando voltar p‎
a nós, encontre tudo na mesma e esqueça com mais facilidad
o teria genuinamente ansiado pela retirada da mobília do qu‎
to. Quereria, efetivamente, que o quarto acolhedor, tão con
rada da mobília do quarto. Quereria, efetivamente, que o qu‎
to acolhedor, tão confortavelm

14. Puta

Aquela mulher outrora fora puta! Mendes de Assis. A PUTA C‎
los Drummond de Andrade (1902-1987) Quero conhecer a puta. A
única. A fornecedora Na rua de baixo. Onde é proibido pass‎
. Onde o ar é vidro ardemdo. E as labaredas torram a língu
ornecedora Na rua de baixo. Onde é proibido passar. Onde o ‎
é vidro ardemdo. E as labaredas torram a língua. De quem
a rua de baixo. Onde é proibido passar. Onde o ar é vidro ‎
demdo. E as labaredas torram a língua. De quem disser:Eu qu
nde é proibido passar. Onde o ar é vidro ardemdo. E as lab‎
edas torram a língua. De quem disser:Eu quero a puta Eu que
em disser:Eu quero a puta Eu quero a puta quero a puta. Ela ‎
reganha dentes De longe. Na mata do cabelo. Se abre toda, ch
. A puta quente. É preciso crescer esta noite inteira sem p‎
ar. De crescer e querer A puta que não sabe O gosto do dese
A puta quente. É preciso crescer esta noite inteira sem par‎
. De crescer e querer A puta que não sabe O gosto do desejo

15. Revoada

r, caminho aqui e ali. Recantando meu amor. Vou contigo cant‎
por aí. Lindo esse teu vôonão ter fim. Vai e vem das ass
e teu vôonão ter fim. Vai e vem das assas azuis soltas no ‎
. Alucinando um eterno sonhador. Ser como um pássaro no ar.
ltas no ar. Alucinando um eterno sonhador. Ser como um páss‎
o no ar. E voar no céu e passear. Num tapete mágico de asa
ar. Alucinando um eterno sonhador. Ser como um pássaro no ‎
. E voar no céu e passear. Num tapete mágico de asas. Pelo
cinando um eterno sonhador. Ser como um pássaro no ar. E vo‎
no céu e passear. Num tapete mágico de asas. Pelo vento l
sonhador. Ser como um pássaro no ar. E voar no céu e passe‎
. Num tapete mágico de asas. Pelo vento leve e brando. Semp
pete mágico de asas. Pelo vento leve e brando. Sempe a viaj‎
. E pousar nas notas da canção. Viajando à nova estação
co de asas. Pelo vento leve e brando. Sempe a viajar. E pous‎
nas notas da canção. Viajando à nova estação. Pousar s
usar nas notas da canção. Viajando à nova estação. Pous‎
sobre a flor de laranjeira. Ir pelo pomar inteiro. Sempre a
nção. Viajando à nova estação. Pousar sobre a flor de l‎
anjeira. Ir pelo pomar inteiro. Sempre a colorir o ar. Vou l
va estação. Pousar sobre a flor de laranjeira. Ir pelo pom‎
inteiro. Sempre a colorir o ar. Vou lá na bica de àgua do
or de laranjeira. Ir pelo pomar inteiro. Sempre a colorir o ‎
. Vou lá na bica de àgua doce. Da flor de colibrí. Beber
bica de àgua doce. Da flor de colibrí. Beber um gole, mat‎
a sede. E sair por aí. Fazer de conta que é madrugada. E
ede. E sair por aí. Fazer de conta que é madrugada. E sonh‎
com voçe. Colher estrelas do céu da boca. Para enfeitar v
gada. E sonhar com voçe. Colher estrelas do céu da boca. P‎
a enfeitar voçe meu amor. O vento é leve, me leva mais. JÃ
nhar com voçe. Colher estrelas do céu da boca. Para enfeit‎
voçe meu amor. O vento é leve, me leva mais. Já vou bem
ue ficou. Uma andorinha me contou. Qua além das flores do j‎
dim. O sol brilhou num toque de clarim. Clareia clara toda a
ua além das flores do jardim. O sol brilhou num toque de cl‎
im. Clareia clara toda a escuridão. E venha ver que a luz d
das flores do jardim. O sol brilhou num toque de clarim. Cl‎
eia clara toda a escuridão. E venha ver que a luz do nosso
res do jardim. O sol brilhou num toque de clarim. Clareia cl‎
a toda a escuridão. E venha ver que a luz do nosso olhar. A
clara toda a escuridão. E venha ver que a luz do nosso olh‎
. Aponta a ponte para o coração. Clareia as cores da imens
dão. E venha ver que a luz do nosso olhar. Aponta a ponte p‎
a o coração. Clareia as cores da imensidão.
ue a luz do nosso olhar. Aponta a ponte para o coração. Cl‎
eia as cores da imensidão.

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