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Exemplos de

Al

212 resultados encontrados


1. Polissílaba

fabeto-al-fa-be-to casamento-ca-sa-men-to intensidade-in-ten
Alfabeto-‎
-fa-be-to casamento-ca-sa-men-to intensidade-in-ten-si-da-de

2. Inferno

er, faze-o com o próprio poder que tens, pois não há trab‎
ho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seo
) (*"Seol", "Xeol" ou "Cheol", IBB, BJ, BMD; "a sepultura", ‎
, So; "inferno", Dy; "região dos mortos", MC.)

3. Patíbulo

"Ele subiu com c‎
ma ao patíbulo, resoluto e valente", disse o conselheiro de
"Ele subiu com calma ao patíbulo, resoluto e v‎
ente", disse o conselheiro de Segurança Nacional, Muafaq al
esoluto e valente", disse o conselheiro de Segurança Nacion‎
, Muafaq al-Rubai, que testemunhou a execução.
alente", disse o conselheiro de Segurança Nacional, Muafaq ‎
-Rubai, que testemunhou a execução.

4. Etimologia

* O numer‎
quatro provém de *kwetwores (proto-indo-europeu), que deu
os quatro elementos dos exércitos na época: elefantes, cav‎
aria, carruagens (ou barcos) e infantaria, os quais eram as
) schatrayan -> schatrayn -> shadrayn / shadran -> (árabe) ‎
xedrech -> alxedrez -> aljedrez (espanhol) e xadrez (portug
> schatrayn -> shadrayn / shadran -> (árabe) al xedrech -> ‎
xedrez -> aljedrez (espanhol) e xadrez (português). No orie
-> shadrayn / shadran -> (árabe) al xedrech -> alxedrez -> ‎
jedrez (espanhol) e xadrez (português). No oriente se torno
e (xiangi -> xongi) Shogi (Japão). O estudo da origem das p‎
avras pode, contudo, levar a armadilhas e a falácias etimol
origem das palavras pode, contudo, levar a armadilhas e a f‎
ácias etimológicas. Um exemplo, bastante discutido, é o d
ias etimológicas. Um exemplo, bastante discutido, é o da p‎
avra cadáver que, segundo alguns autores, teria origem na i
, bastante discutido, é o da palavra cadáver que, segundo ‎
guns autores, teria origem na inscrição latina "Caro Data
deste género. Hoje é defendido pelos etimologistas que a p‎
avra deriva da raiz latina "cado", que significa "caído". A
ltado. Um exemplo de armadilha brasileira é etimologia da p‎
avra forró. Muitos acreditam que tenha vindo de for all, do
da palavra forró. Muitos acreditam que tenha vindo de for ‎
l, do inglês, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os e
vindo de for all, do inglês, durante a Segunda Guerra Mundi‎
, quando os estadunidenses tinham bases no nordeste brasilei
idenses tinham bases no nordeste brasileiro. Entretanto, a p‎
avra é uma simples derivação de forrobodó e já existia


5. Alcova

De origem árabe, ‎
-kobba significa esconderijo (MÉRITO, 1957), local onde se
árabe, al-kobba significa esconderijo (MÉRITO, 1957), loc‎
onde se busca segurança. Também é o quarto da mulher e p
r extensão, o quarto de dormir, onde o território individu‎
ou de um grupo familiar é marcado. No século XIX, alcova
ividual ou de um grupo familiar é marcado. No século XIX, ‎
cova era o quarto dos prazeres, um espaço muitas vezes sem
ão, nem iluminação: o ambiente mais privado da casa. Atu‎
mente, pode-se afirmar que a alcova é um espaço relacionad
nte mais privado da casa. Atualmente, pode-se afirmar que a ‎
cova é um espaço relacionado à territorialidade e ao espa
afirmar que a alcova é um espaço relacionado à territori‎
idade e ao espaço íntimo e pessoal, onde o acesso não é
relacionado à territorialidade e ao espaço íntimo e pesso‎
, onde o acesso não é permitido a qualquer um; ela é impo
aço íntimo e pessoal, onde o acesso não é permitido a qu‎
quer um; ela é importante porque a privacidade é uma neces

6. Belial

As únicas referências a esta p‎
avra são da Biblia sagrada. O termo habraico [beliya'al] é
ta palavra são da Biblia sagrada. O termo habraico [beliya'‎
] é aplicado a idéias, a palavras e a conselhos (De 15:9;
ada. O termo habraico [beliya'al] é aplicado a idéias, a p‎
avras e a conselhos (De 15:9; Sal 101:3; Na 1:11), a circuns
é aplicado a idéias, a palavras e a conselhos (De 15:9; S‎
101:3; Na 1:11), a circunstâncias calamitosas (Sal 41;8),
conselhos (De 15:9; Sal 101:3; Na 1:11), a circunstâncias c‎
amitosas (Sal 41;8), e, mais frequentemente a homens imprest
15:9; Sal 101:3; Na 1:11), a circunstâncias calamitosas (S‎
41;8), e, mais frequentemente a homens imprestáveis da esp
reiniciou a escrita da Bíblia, no primeiro século, ''Beli‎
'' era usado como nome para Satanás. Assim, quando Paulo es
escreveu em 2Coríntios 6:15 na sua série de contrastes par‎
elos: ''Que harmonia há entre Cristo e Belial?'' a conclus
contrastes paralelos: ''Que harmonia há entre Cristo e Beli‎
?'' a conclusão usualmente tirada é que ''Belial'' é Sata
''Que harmonia há entre Cristo e Belial?'' a conclusão usu‎
mente tirada é que ''Belial'' é Satanás. A Pesito Siriaca
sto e Belial?'' a conclusão usualmente tirada é que ''Beli‎
'' é Satanás. A Pesito Siriaca aqui reza ''Satanás''.

7. Deontologia

bem estar, passando longe do tema felicidade." LEOPARDI et ‎
. O Processo de trabalho em saúde - 1999)
onge do tema felicidade." LEOPARDI et al. O Processo de trab‎
ho em saúde - 1999)

8. Eufrates

e Bassora (VIDE) se une ao rio Tigre for- mando o rio Shatt ‎
-Arab, que deságua no Golfo Pérsico.


9. Et al.

ns, 1997:Fullan 1993;Gather Thuler, 1998de: ªHargreaves et ‎
., 1998) .."

10. Algarve

garve provém do árabe ¨al gharb¨, que significa ¨ociden
Algarve provém do árabe ¨‎
gharb¨, que significa ¨ocidente¨.

11. Teológico

ológico Islâmico Sunita, fica em Cairo na Universidade de ‎
Azhar no Egito.

12. Atafona

Atafona provém do árabe:¨‎
tahuna¨.


13. Atalaia

At‎
aia-al: cidade do interior de alagoas a 48 km da capital mac
Atalaia-‎
: cidade do interior de alagoas a 48 km da capital maceió.
Atalaia-al: cidade do interior de ‎
agoas a 48 km da capital maceió.
Atalaia-al: cidade do interior de alagoas a 48 km da capit‎
maceió.

14. Enxovia

Enxovia provém do árabe:¨‎
-djubb¨.

15. Barca

O BARQUINHO (Ron‎
do Bóscoli) Dia de luz, festa de sol E o barquinho a desliz
Deslizando na canção Tudo isso é paz Tudo isso traz Uma c‎
ma de verão E então O barquinho vai E a tardinha cai AUTO
------------------------------------------------ Auto de mor‎
idade composto por Gil Vicente por contemplação da serení
e representado por seu mandado ao poderoso príncipe e mui ‎
to rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome. Começa a de
poderoso príncipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portug‎
deste nome. Começa a declaração e argumento da obra. Pri
que acabamos de espirar, chegamos supitamente a um rio, o qu‎
per força havemos de passar em um de dous batéis que naqu
proa: o do paraíso um anjo, e o do inferno um arrais infern‎
e um companheiro. O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que
infernal e um companheiro. O primeiro intrelocutor é um Fid‎
go que chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido
Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa cadeira de esp‎
das. E começa o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha.
ra de espaldas. E começa o Arrais do Inferno ante que o Fid‎
go venha. DIABO À barca, à barca, houlá! que temos gentil
eito, feito! Bem está! Vai tu muitieramá, e atesa aquele p‎
anco e despeja aquele banco, pera a gente que virá. À barc
eito! DIABO Abaixa aramá esse cu! Faze aquela poja lesta e ‎
ija aquela driça. COMPANHEIRO Oh-oh, caça! Oh-oh, iça, i
Oh, que caravela esta! Põe bandeiras, que é festa. Verga ‎
ta! Âncora a pique! - Ó poderoso dom Anrique, cá vindes v
Anrique, cá vindes vós?... Que cousa é esta?... Vem o Fid‎
go e, chegando ao batel infernal, diz: FIDALGO Esta barca on
cousa é esta?... Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infern‎
, diz: FIDALGO Esta barca onde vai ora, que assi está aperc
ta?... Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal, diz: FID‎
GO Esta barca onde vai ora, que assi está apercebida? DIABO
O Vai pera a ilha perdida, e há-de partir logo ess'ora. FID‎
GO Pera lá vai a senhora? DIABO Senhor, a vosso serviço. F
Pera lá vai a senhora? DIABO Senhor, a vosso serviço. FID‎
GO Parece-me isso cortiço... DIABO Porque a vedes lá de fo
ce-me isso cortiço... DIABO Porque a vedes lá de fora. FID‎
GO Porém, a que terra passais? DIABO Pera o inferno, senhor
rém, a que terra passais? DIABO Pera o inferno, senhor. FID‎
GO Terra é bem sem-sabor. DIABO Quê?... E também cá zomb
é bem sem-sabor. DIABO Quê?... E também cá zombais? FID‎
GO E passageiros achais pera tal habitação? DIABO Vejo-vos
. E também cá zombais? FIDALGO E passageiros achais pera t‎
habitação? DIABO Vejo-vos eu em feição pera ir ao nosso
? DIABO Vejo-vos eu em feição pera ir ao nosso cais... FID‎
GO Parece-te a ti assi!... DIABO Em que esperas ter guarida?
arece-te a ti assi!... DIABO Em que esperas ter guarida? FID‎
GO Que leixo na outra vida quem reze sempre por mi. DIABO Qu
eira! Mandai meter a cadeira, que assi passou vosso pai. FID‎
GO Quê? Quê? Quê? Assi lhe vai?! DIABO Vai ou vem! Embarc
Pois que já a morte passastes, haveis de passar o rio. FID‎
GO Não há aqui outro navio? DIABO Não, senhor, que este f
este fretastes, e primeiro que expirastes me destes logo sin‎
. FIDALGO Que sinal foi esse tal? DIABO Do que vós vos cont
etastes, e primeiro que expirastes me destes logo sinal. FID‎
GO Que sinal foi esse tal? DIABO Do que vós vos contentaste
rimeiro que expirastes me destes logo sinal. FIDALGO Que sin‎
foi esse tal? DIABO Do que vós vos contentastes. FIDALGO A
xpirastes me destes logo sinal. FIDALGO Que sinal foi esse t‎
? DIABO Do que vós vos contentastes. FIDALGO A estoutra bar
sinal foi esse tal? DIABO Do que vós vos contentastes. FID‎
GO A estoutra barca me vou. Hou da barca! Para onde is? Ah,
aviado estou! Cant'a isto é já pior...) Oue jericocins, s‎
vanor! Cuidam cá que são eu grou? ANJO Que quereis? FIDALG
salvanor! Cuidam cá que são eu grou? ANJO Que quereis? FID‎
GO Que me digais, pois parti tão sem aviso, se a barca do P
so é esta em que navegais. ANJO Esta é; que demandais? FID‎
GO Que me leixeis embarcar. Sou fidalgo de solar, é bem que
é; que demandais? FIDALGO Que me leixeis embarcar. Sou fid‎
go de solar, é bem que me recolhais. ANJO Não se embarca t
me recolhais. ANJO Não se embarca tirania neste batel divin‎
. FIDALGO Não sei porque haveis por mal que entre a minha s
lhais. ANJO Não se embarca tirania neste batel divinal. FID‎
GO Não sei porque haveis por mal que entre a minha senhoria
ia neste batel divinal. FIDALGO Não sei porque haveis por m‎
que entre a minha senhoria... ANJO Pera vossa fantesia mui
... ANJO Pera vossa fantesia mui estreita é esta barca. FID‎
GO Pera senhor de tal marca nom há aqui mais cortesia? Venh
antesia mui estreita é esta barca. FIDALGO Pera senhor de t‎
marca nom há aqui mais cortesia? Venha a prancha e atavio!
res! Oh! que maré tão de prata! Um ventozinho que mata e v‎
entes remadores! Diz, cantando: Vós me veniredes a la mano,
do: Vós me veniredes a la mano, a la mano me veniredes. FID‎
GO Ao Inferno, todavia! Inferno há i pera mi? Oh triste! En
is, e, chegando ao nosso cais, todos bem vos serviremos. FID‎
GO Esperar-me-ês vós aqui, tornarei à outra vida ver minh
se quer matar por mi. Dia, Que se quer matar por ti?!... FID‎
GO Isto bem certo o sei eu. DIABO Ó namorado sandeu, o maio
i eu. DIABO Ó namorado sandeu, o maior que nunca vi!... FID‎
GO Como pod'rá isso ser, que m'escrevia mil dias? DIABO Qua
O Quantas mentiras que lias, e tu... morto de prazer!... FID‎
GO Pera que é escarnecer, quem nom havia mais no bem? DIABO
o bem? DIABO Assi vivas tu, amém, como te tinha querer! FID‎
GO Isto quanto ao que eu conheço... DIABO Pois estando tu e
do, se estava ela requebrando com outro de menos preço. FID‎
GO Dá-me licença, te peço, que vá ver minha mulher. DIAB
gritas, foi dar graças infinitas a quem a desassombrou. FID‎
GO Cant'a ela, bem chorou! DIABO Nom há i choro de alegria?
u. FIDALGO Cant'a ela, bem chorou! DIABO Nom há i choro de ‎
egria?.. FIDALGO E as lástimas que dezia? DIABO Sua mãe lh
t'a ela, bem chorou! DIABO Nom há i choro de alegria?.. FID‎
GO E as lástimas que dezia? DIABO Sua mãe lhas ensinou...
ntrai, meu senhor, entrai: Ei la prancha! Ponde o pé... FID‎
GO Entremos, pois que assi é. DIABO Ora, senhor, descansai,
escansai, passeai e suspirai. Em tanto virá mais gente. FID‎
GO Ó barca, como és ardente! Maldito quem em ti vai! Diz o
anto virá mais gente. FIDALGO Ó barca, como és ardente! M‎
dito quem em ti vai! Diz o Diabo ao Moço da cadeira: DIABO
ela! Chegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que barca tão v‎
ente! Vem um Onzeneiro, e pergunta ao Arrais do Inferno, diz
til recear, e que cousas pera mi!... ONZENEIRO Ainda agora f‎
eci, leixa-me buscar batel! DIABO Pesar de Jam Pimentel! Por
. ONZENEIRO Mas pera onde é a passagem? DIABO Pera a infern‎
comarca. ONZENEIRO Dix! Nom vou eu tal barca. Estoutra tem
? DIABO Pera a infernal comarca. ONZENEIRO Dix! Nom vou eu t‎
barca. Estoutra tem avantagem. Vai-se à barca do Anjo, e d
ração. ONZENEIRO Lá me fica, de rondão, minha fazenda e ‎
hea. ANJO Ó onzena, como és fea e filha de maldição! Tor
a fazenda e alhea. ANJO Ó onzena, como és fea e filha de m‎
dição! Torna o Onzeneiro à barca do Inferno e diz: ONZENE
mpre te ajudou. ONZENEIRO Oh! Triste, quem me cegou? DIABO C‎
'te, que cá chorarás. Entrando o Onzeneiro no batel, onde
chorarás. Entrando o Onzeneiro no batel, onde achou o Fid‎
go embarcado, diz tirando o barrete: ONZENEIRO Santa Joana d
embarcado, diz tirando o barrete: ONZENEIRO Santa Joana de V‎
dês! Cá é vossa senhoria? FIDALGO Dá ò demo a cortesia!
ONZENEIRO Santa Joana de Valdês! Cá é vossa senhoria? FID‎
GO Dá ò demo a cortesia! DIABO Ouvis? Falai vós cortês!
ssa senhoria? FIDALGO Dá ò demo a cortesia! DIABO Ouvis? F‎
ai vós cortês! Vós, fidalgo, cuidareis que estais na voss
demo a cortesia! DIABO Ouvis? Falai vós cortês! Vós, fid‎
go, cuidareis que estais na vossa pousada? Dar-vos-ei tanta
Hiu! Barca do cornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, rachador d'‎
verca, huhá! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de carrapato!
sto de carrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, filho da grande ‎
eivosa! Tua mulher é tinhosa e há-de parir um sapo chantad
VO Hou da barca! ANJO Que me queres? PARVO Queres-me passar ‎
ém? ANJO Quem és tu? PARVO Samica alguém. ANJO Tu passar
ARVO Queres-me passar além? ANJO Quem és tu? PARVO Samica ‎
guém. ANJO Tu passarás, se quiseres; porque em todos teus
u passarás, se quiseres; porque em todos teus fazeres per m‎
ícia nom erraste. Tua simpreza t'abaste pera gozar dos praz
ra gozar dos prazeres. Espera entanto per i: veremos se vem ‎
guém, merecedor de tal bem, que deva de entrar aqui. Vem um
Espera entanto per i: veremos se vem alguém, merecedor de t‎
bem, que deva de entrar aqui. Vem um Sapateiro com seu aven
bem, que deva de entrar aqui. Vem um Sapateiro com seu avent‎
e carregado de formas, e chega ao batel infernal, e diz: SA
m seu avental e carregado de formas, e chega ao batel infern‎
, e diz: SAPATEIRO Hou da barca! DIABO Quem vem i? Santo sap
ste excomungado: Nom o quiseste dizer. Esperavas de viver, c‎
aste dous mil enganos... Tu roubaste bem trint'anos o povo c
s que darão? E as horas dos finados? DIABO E os dinheiros m‎
levados, que foi da satisfação? SAPATEIRO Ah! Nom praza
NJO Essa barca que lá está Leva quem rouba de praça. Oh! ‎
mas embaraçadas! SAPATEIRO Ora eu me maravilho haverdes por
FRADE Juro a Deus que nom t'entendo! E este hábito no me v‎
? DIABO Gentil padre mundanal, a Berzebu vos encomendo! FRAD
entendo! E este hábito no me val? DIABO Gentil padre mundan‎
, a Berzebu vos encomendo! FRADE Corpo de Deus consagrado! P
á a sentença! FRADE Pardeus! Essa seria ela! Não vai em t‎
caravela minha senhora Florença. Como? Por ser namorado e
folgar com üa mulher se há um frade de perder, com tanto s‎
mo rezado?!... DIABO Ora estás bem aviado! FRADE Mais está
ontra sus! Um fendente! Ora sus! Esta é a primeira levada. ‎
to! Levantai a espada! Talho largo, e um revés! E logo colh
a sus! Esta é a primeira levada. Alto! Levantai a espada! T‎
ho largo, e um revés! E logo colher os pés, que todo o al
Talho largo, e um revés! E logo colher os pés, que todo o ‎
no é nada! Quando o recolher se tarda o ferir nom é prude
ais de homem denodado. Aqui estou tão bem guardado como a p‎
há n'albarda. Saio com meia espada... Hou lá! Guardai as q
omem denodado. Aqui estou tão bem guardado como a palhá n'‎
barda. Saio com meia espada... Hou lá! Guardai as queixadas
meia espada... Hou lá! Guardai as queixadas! DIABO Oh que v‎
entes levadas! FRADE Ainda isto nom é nada... Demos outra v
quinta verdadeira. - Oh! quantos daqui feria!... Padre que t‎
aprendia no Inferno há-de haver pingos?!... Ah! Nom praza
o, frade? FRADE Senhora, dá-me à vontade que este feito m‎
está. Vamos onde havemos d'ir! Não praza a Deus coa a rib
, enfim, concrudir. DIABO Haveis, padre, de viir. FRADE Agas‎
hai-me lá Florença, e compra-se esta sentença: ordenemos
enemos de partir. Tanto que o Frade foi embarcado, veio üa ‎
coviteira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando à barca i
embarcado, veio üa Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qu‎
chegando à barca infernal, diz desta maneira: BRÍZIDA Hou
eira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando à barca infern‎
, diz desta maneira: BRÍZIDA Hou lá da barca, hou lá! DIA
a já? COMPANHEIRO Diz que nom há-de vir cá sem Joana de V‎
dês. DIABO Entrai vós, e remarês. BRÍZIDA Nom quero eu e
e três arcas de feitiços que nom podem mais levar. Três ‎
mários de mentir, e cinco cofres de enlheos, e alguns furto
ar. Três almários de mentir, e cinco cofres de enlheos, e ‎
guns furtos alheos, assi em jóias de vestir, guarda-roupa d
rios de mentir, e cinco cofres de enlheos, e alguns furtos ‎
heos, assi em jóias de vestir, guarda-roupa d'encobrir, enf
o? BRÍZIDA Lá hei-de ir desta maré. Eu sô üa mártela t‎
!... Açoutes tenho levados e tormentos suportados que ningu
tenho levados e tormentos suportados que ninguém me foi igu‎
. Se fosse ò fogo infernal, lá iria todo o mundo! A estout
uportados que ninguém me foi igual. Se fosse ò fogo infern‎
, lá iria todo o mundo! A estoutra barca, cá fundo, me vou
o mundo! A estoutra barca, cá fundo, me vou, que é mais re‎
. Chegando à Barca da Glória diz ao Anjo: Barqueiro mano,
Santa Úrsula nom converteu tantas cachopas como eu: todas s‎
vas polo meu que nenhüa se perdeu. E prouve Àquele do Céu
que eis me vou? E já há muito que aqui estou, e pareço m‎
cá de fora. DIABO Ora entrai, minha senhora, e sereis bem
nhor meirinho apraz? Senhor meirinho, irei eu? DIABO E o fid‎
go, quem lhe deu... JUDEU O mando, dizês, do batel? Correge
urtaste a chiba cabrão? Parecês-me vós a mim gafanhoto d'‎
meirim chacinado em um seirão. DIABO Judeu, lá te passarã
comia a carne da panela no dia de Nosso Senhor! E aperta o s‎
vador, e mija na caravela! DIABO Sus, sus! Demos à vela! V
me há-de levar! Há 'qui meirinho do mar? DIABO Não há t‎
costumagem. CORREGEDOR Nom entendo esta barcagem, nem hoc n
es tempus, bacharel! Imbarquemini in batel quia Judicastis m‎
itia. CORREGEDOR Sempre ego justitia fecit, e bem por nivel.
ulher levava? CORREGEDOR Isso eu não o tomava eram lá perc‎
ços seus. Nom som pecatus meus, peccavit uxore mea. DIABO E
que o dar quebra os pinedos? Os direitos estão quedos, sed ‎
iquid tradidistis... DIABO Ora entrai, nos negros fados! Ire
dos. Estando o Corregedor nesta prática com o Arrais infern‎
chegou um Procurador, carregado de livros, e diz o Correged
passai-nos neste batel! ANJO Oh! pragas pera papel, pera as ‎
mas odiosos! Como vindes preciosos, sendo filhos da ciência
quinis ubi sunt? Ego latinus macairos. ANJO A justiça divin‎
vos manda vir carregados porque vades embarcados nesse bate
da vir carregados porque vades embarcados nesse batel infern‎
. CORREGEDOR Oh! nom praza a São Marçal! coa ribeira, nem
nesse batel infernal. CORREGEDOR Oh! nom praza a São Març‎
! coa ribeira, nem co rio! Cuidam lá que é desvario haver
, nem co rio! Cuidam lá que é desvario haver cá tamanho m‎
! PROCURADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Parecês-me vós
ario haver cá tamanho mal! PROCURADOR Que ribeira é esta t‎
! PARVO Parecês-me vós a mi como cagado nebri, mandado no
VO Parecês-me vós a mi como cagado nebri, mandado no Sardo‎
. Embarquetis in zambuquis! CORREGEDOR Venha a negra prancha
tornar a tecer e urdir outra meada. BRÍZIDA Dizede, juiz d'‎
çada: vem lá Pêro de Lixboa? Levá-lo-emos à toa e irá
em um homem que morreu Enforcado, e, chegando ao batel dos m‎
-aventurados, disse o Arrais, tanto que chegou: DIABO Venhai
rdião do moesteiro nom tinha tão santa gente como Afonso V‎
ente que é agora carcereiro. DIABO Dava-te consolação iss
ue é agora carcereiro. DIABO Dava-te consolação isso, ou ‎
gum esforço? ENFORCADO Com o baraço no pescoço, mui mal p
u algum esforço? ENFORCADO Com o baraço no pescoço, mui m‎
presta a pregação... E ele leva a devação que há-de to
já feito é o burel. Agora não sei que é isso: não me f‎
ou em ribeira, nem barqueiro, nem barqueira, senão - logo
sei que aqui faço: que é desta glória emproviso? DIABO F‎
ou-te no Purgatório? ENFORCADO Disse que era o Limoeiro, e
ório? ENFORCADO Disse que era o Limoeiro, e ora por ele o s‎
teiro e o pregão vitatório; e que era mui notório que àq
ero-te desenganar: se o que disse tomaras, certo é que te s‎
varas. Não o quiseste tomar... - Alto! Todos a tirar, que e
maras, certo é que te salvaras. Não o quiseste tomar... - ‎
to! Todos a tirar, que está em seco o batel! - Saí vós, F
ue está em seco o batel! - Saí vós, Frei Babriel! Ajudai ‎
i a botar! Vêm Quatro Cavaleiros cantando, os quais trazem
Saí vós, Frei Babriel! Ajudai ali a botar! Vêm Quatro Cav‎
eiros cantando, os quais trazem cada um a Cruz de Cristo, pe
cantando, os quais trazem cada um a Cruz de Cristo, pelo qu‎
Senhor e acrecentamento de Sua santa fé católica morreram
adre Santa Igreja. E a cantiga que assi cantavam, quanto a p‎
avra dela, é a seguinte: CAVALEIROS À barca, à barca segu
que assi cantavam, quanto a palavra dela, é a seguinte: CAV‎
EIROS À barca, à barca segura, barca bem guarnecida, à ba
em guarnecida, à barca, à barca da vida! Senhores que trab‎
hais pola vida transitória, memória , por Deus, memória d
cudos, disse o Arrais da perdição desta maneira: DIABO Cav‎
eiros, vós passais e nom perguntais onde is? 1º CAVALEIRO
O Cavaleiros, vós passais e nom perguntais onde is? 1º CAV‎
EIRO Vós, Satanás, presumis? Atentai com quem falais! 2º
? 1º CAVALEIRO Vós, Satanás, presumis? Atentai com quem f‎
ais! 2º CAVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer conhecê-n
O Vós, Satanás, presumis? Atentai com quem falais! 2º CAV‎
EIRO Vós que nos demandais? Siquer conhecê-nos bem: morrem
s demandais? Siquer conhecê-nos bem: morremos nas Partes d'‎
ém, e não queirais saber mais. DIABO Entrai cá! Que cousa
trai cá! Que cousa é essa? Eu nom posso entender isto! CAV‎
EIROS Quem morre por Jesu Cristo não vai em tal barca como
er isto! CAVALEIROS Quem morre por Jesu Cristo não vai em t‎
barca como essa! Tornaram a prosseguir, cantando, seu camin
rca da Glória, e, tanto que chegam, diz o Anjo: ANJO Ó cav‎
eiros de Deus, a vós estou esperando, que morrestes pelejan
elejando por Cristo, Senhor dos Céus! Sois livres de todo m‎
, mártires da Santa Igreja, que quem morre em tal peleja me
de todo mal, mártires da Santa Igreja, que quem morre em t‎
peleja merece paz eternal. E assi embarcam.
Santa Igreja, que quem morre em tal peleja merece paz etern‎
. E assi embarcam.

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