Bruxeis

26 Definições encontradas.

Classificação morfossintática

Bruxeis é um Verbo, presente do subjuntivo 2a pessoa plural de bruxar;

1. Termo usado para designar as mulheres sábias detentoras de conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente, magia.

2. Mulher a quem se atribui a prática da bruxaria, feiticeira.

3. Termo usado para designar uma mariposa grande e de coloração escura.

É muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as pernas, andando aos saltos. Frequentemente as bruxas são associadas a gatos pretos.
  


Mulher sábia ou mulher mágica seria o significado de Bruxa em Sânscrito, que é uma língua clássica da Índia.

Mulher que mexe com mágia , faz poções mágicas,etc.
  

Amigo, vey, cara, mano, etc.

Eu e meus bruxo vamos dar umas voltas no centro.
Fala ae, bruxo! Beleza?
Vou chamar meus bruxo e nós vamos sair.
  


De acordo com alguns estudiosos, significava conhecimento superior ou sabedoria. O erudito Henry More, formado em Cambridge por volta de 1600, afirmou que a terminologia indicava uma mulher possuidora de capacidade incomum, mas não ilegal.
A expressão eslava para bruxa é vjedma, derivado do verbo "saber". O termo russo para bruxa é zaharku também derivado do verbo znat, ou conhecer. (Apud - livro A Imaginação na Cura de Jeanne Achterberg).

Paracelso, gigante da medicina renascentista e fundador da química moderna, creditava sua compreensão das leis e práticas da saúde às suas conversas com curandeiras.
  

A viatura da polícia, o camburão.

Lá vem a bruxa a toda atrás de nóis, corre zé mané!
  


Antiga crença pagã baseada na adoração de uma deusa tríplice e um deus cornudo da antiguidade.

A palavra Bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção maligna - a magia negra - ou com intenção benigna - a magia branca. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria.

Para os bruxos atuais, contudo, a Bruxaria é o culto à Deusa e ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celta, egípcio, assírio, greco-romano e normando.

São muitos exemplos de prática de bruxaria,dentre os mais conhecidos estão candomblé(frequentemente este termo é usado como significado-genérico mesmo!!! -para definir qualquer coisa relacionada à antiga pratica de feitiços),bruxaria Cerimonial e,mais conhecido,a Wicca.

Esta(poderíamos dizer assim)é uma forma mais moderna de prática de bruxaria,só que mais diferente daquilo que ainda hoje muitos pintam dela.Vela este texto aqui:
"A bruxaria moderna, por outro lado, embora se relacione firmemente com a bruxaria tradicional, surge historicamente com Gerald Gardner, com a criação da Wicca no ano 1950 da Era Comum. Apesar de a bruxaria tradicional, ao longo de seus estimados mais de 20.000 anos de existência, ter vindo absorvendo elementos estranhos a suas raízes ancestrais, sendo uma religião viva e que evolui continuamente, seu eixo fundamental é bastante distinto do da bruxaria moderna, pois Gardner não apenas adotou novos elementos, mas tornou alguns destes em bases fundamentais da Wicca, amalgamando de forma indissolúvel o que teria aprendido como iniciado na bruxaria tradicional com conhecimentos adquiridos junto ao druidismo e conceitos de origem claramente oriental. Agrava-se a confusão entre bruxaria moderna e bruxaria tradicional ao ter se tornado recorrente o uso da expressão "wicca tradicional" para designar aqueles cuja linhagem iniciática remonta a Gerald Gardner."
E olha que ele teve coragem mesmo,mal tinham abolido a última lei que havia contra bruxaria(ainda bem que acabou...).

A bruxaria tem dois princípios básicos em sua filosofia: 1º=o respeito ao livre-arbítrio(que os cristãos classificariam como resultado da tentação com que o demônio tentou Eva)
e 2º= a comunhão com a Natureza.
O primeiro diz o seguinte:nenhum bruxo busca doutrinar outros a seu credo,ou seja,a fé é resultado espontâneo da escolha da pessoa,nunca de outros.Um bruxo que se preza nunca deve usar magia para se beneficiar,prejudicando outra pessoa,cada um com seu desafia a enfrentar,não adianta usar magia para impedir que um castigo aconteça(amenos que seja vindo de uma pessoa má)quando se merece,pois só adiaria o fato,acumulando carma para as próximas encarnações.
O segundo é mais assim:''O verdadeiro bruxo respeita a natureza, e por natureza ele entende absolutamente tudo o que não é feito pelo homem, inclusive os minerais. Quando preserva a natureza, suas preocupações não são a viabilidade da manutenção da vida humana na Terra, o verdadeiro bruxo respeita a natureza simplesmente porque se sente parte dela, porque a ama. Os bruxos não acham que a natureza está à sua disposição. Os homens, os minerais, os vegetais e toda a espécie de animal são apenas colegas de caminhada, nenhum mais ou menos importante que o outro. Ainda assim, matam insetos que lhes incomodam e arrancam mato que cresce nos canteiros de flores sem dramas de consciência. Não são falsos em suas crenças nem românticos idealistas. Acreditam que conflitos fazem parte da natureza.''

Caça às Bruxas:A Caça às Bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final da Idade Média e atinge seu apogeu na Idade Moderna. O mais famoso manual de Caça às Bruxas é o Malleus Maleficarum (Martelo das Feiticeiras), de 1484.

No passado os historiadores consideraram a Caça às Bruxas européia como um ataque de histeria supersticiosa que teria sido forjada e espelhada pela Igreja Católica. Seguindo essa lógica, era "natural" supor que a perseguição teria sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes da Reforma Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes. Nessa visão, embora houvesse ocorrido também julgamentos no começo do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos horrores medievais. Pesquisas recentes derrubaram essa teoria de forma bastante clara e, ironicamente, descobriu-se que o momento mais forte da histeria contra as bruxas ocorreu entre 1550 e 1650, juntamente com o nascimento da celebrada "Idade da Razão".
Na idade média:Virtualmente todas as sociedades anteriores ao período moderno reconheciam o poder das bruxas e, em função disso, formularam leis proibindo que crimes fossem cometidos através de meios mágicos. O período medieval não foi exceção, mas inicialmente não havia ninguém caçando bruxas de forma ativa. Esse contexto relativamente benígno permaneceu sem grandes alterações por séculos.

As posturas tradicionais começaram a mudar perto do fim da Idade Média. Pouco depois de 1300, na Europa Central, começaram a surgir rumores e pânico acerca de conspirações malígnas que estariam tentando destruir os reinos cristãos através de magia e envenenamento. Falava-se de conspirações por parte dos muçulmanos e de associações entre judeus e leprosos ou judeus e bruxas. Depois da enorme devastação decorrente da peste negra (que vitimou 1/3 da população européia entre 1347 e 1350) esses rumores aumentaram e passaram a focar mais em supostas bruxas e "propagadores de praga".

Casos de processo por bruxaria foram aumentando lentamente, mas de forma constante, até que os primeiros julgamentos em massa apareceram no Século XV.
Na idade moderna:Na Idade Moderna
Em 1484 foi lançado o livro Malleus Maleficarum, pelos inquisidores Heinrich Institoris e Jakob Sprenger, que se torna uma espécie de bíblia da caça às bruxas. Com 28 edições esse volumoso manual define as práticas consideradas demoníacas.

Ao surgirem as primeiras ondas da Reforma Protestante o número de julgamentos chega a diminuir por alguns anos. Entretanto, em 1550 a perseguição cresce novamente, dessa vez atingindo níveis alarmantes. Esse é o período mais sanguinário da histeria, que atingiu tanto terras católicas como protestantes e durou de 1550 a 1650. Depois desse período os julgamentos diminuem fortemente e desapareceram completamente em torno de 1700.
Caça às Bruxas - Novas visões históricas
A partir dos anos 70 do Século XX, os historiadores passaram a estudar detalhadamente os registros históricos de julgamentos, ao invés de confiar apenas nos relatos dos casos mais famosos e outras fontes pouco seguras. A nova metodologia trouxe mudanças significativas na compreensão que se tinha deste período. Vejamos algumas das ideias chaves dessa nova visão:

A "Caça às Bruxas" na Europa começou no fim da Idade Média e foi um fenómeno religioso e social da Idade Moderna. A situação assumiu tamanha dimensão, também devido às populações sofrerem frequentemente de maus anos agrícolas e de epidemias, resultando elevada taxa de mortalidade, e dominadas pela superstição e pelo medo. A maior parte das vítimas foram julgadas e executadas entre 1550 e 1650. A quantidade de julgamentos e a proporção entre homens e mulheres condenados poderá variar consideravelmente de um local para o outro. Por outro lado, 3/4 do continente europeu não presenciou nem um julgamento sequer. A maioria das vítimas foram julgadas e executadas por tribunais seculares, sendo os tribunais locais, foram de longe os mais intolerantes e cruéis. Por outro lado, as pessoas julgadas em tribunais religiosos recebiam um melhor tratamento, tinham mais chances de poderem ser inocentadas ou de receber punições mais brandas.

O número total de vítimas ficou provavelmente por volta dos 50 mil, e destes, cerca de 25% foram homens. Mulheres estiveram mais presentes que os homens, e também enquanto denunciantes, e não apenas como vítimas. A maioria das vítimas eram parteiras ou curandeiros; mas a maioria não era bruxa. A grande maioria das vítimas eram da religião cristã, até porque a população pagã na Europa na época da Caça às Bruxas, era muito reduzida.

Estudos recentes vêm apontar que muitas das vítimas da "Caça as Bruxas", bem como de muitos "casos de endemoniados", teriam sido vítimas de uma intoxicação. O agente causador era um fungo denominado Claviceps purpurea, um contaminante comum do centeio e outros cereais. Este fungo biossintetiza uma classe de metabólitos secundários conhecidos como alcalóides do Ergot e, dependendo de suas estruturas químicas, afectavam profundamente o sistema nervoso central. Os camponeses que comeram pão de centeio (o pão das classes mais pobres) contaminado com o fungo, eram envenenados e desenvolveram a doença, actualmente denominada de ergotismo.

Em alguns casos, também verificou-se alegações falsas de prática de "bruxaria" e de estar "possuído pelo demônio", com o fim de se apropriar ilicitamente de bens alheios ou como uma forma de vingança
  

Nome genérico para pessoas que praticam alguma religião pagã (geralmente matriarcal ou, pelo menos, com o lado matriarcal mais desenvolvido do que nas religiões judaico-cristãs), na qual é comum o uso de encantos ou simpatias.

A maioria dos praticantes da Wicca geralmente gostam de ser chamados de bruxos.
  

É uma forma de adjetivas alguma pessoa chapada, uma pessoa que usou drogas.

bruxo de tanto me drogar.
  

A viatura da polícia, a própria polícia.

EX1. Já vem a bruxa fazendo escândalo com sua sirene infernal, apavorando todos da favela!
EX2. A bruxa pegou vários manos daqui da favela, sem explicar o motivo da prisão!
  

Agir como uma bruxa; fazer atos maquiavélicos

Aquela mulher bruxou de mais com os alunos.
  

Outras informações sobre Bruxeis:

Palavras com 7 Letras
A Palavra Bruxeis pode ser uma gíria/informal/sigla
A Palavra Bruxeis possui 7 Letras
A Palavra Bruxeis possui 3 vogais - u ei
A Palavra Bruxeis possui 4 consoantes - br x s
A Palavra Bruxeis ao contrário: Siexurb
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